Delegado e
inspetor rendem ladrão de ônibus no Centro do Rio
Um tiro seguido de perseguição policial assustou os
motoristas que passavam pela Avenida Francisco Bicalho, no Centro do Rio, no
fim da manhã desta sexta-feira. O delegado André Luís Drumond Flores, diretor
do Departamento Geral de Tecnologia da Informação e Telecomunicações (Dgtit), e
o inspetor Cláudio Barcelos, que passavam numa viatura pela via, capturaram
Adenilson Jataraiba Ferreira, acusado de roubar a cobradora do ônibus linha
338/Taquara-Candelária.
Flagrante de prisão de ladrão de ônibus foi registrado na
Avenida Francisco Bicalho.
Drumond percebeu a ação ao ver o motorista e a cobradora,
que desceram do coletivo aos gritos de “pega ladrão”, apontando para o bandido,
num táxi. O delegado e o inspetor desceram da viatura armados para render o
suspeito, que fugiu.
Como não sabiam se o bandido estava armado, os policiais
buscaram abrigo na própria viatura. O delegado, então, deu um tiro para o alto.
O disparo assustou o criminoso, que se rendeu, deitando no chão. Só depois
disso, os policiais se aproximaram e renderam o bandido. Os R$ 50 roubados no
ônibus foram recuperados. A ação foi flagrada pelo fotógrafo Thiago Lontra, do
EXTRA, que registrou o momento em que o inspetor Cláudio Barcelos se aproximou
do criminoso, já rendido.
Na delegacia, Adenilson Jataraiba Ferreira confessou ter
assaltado o ônibus para comprar cocaína.
— O disparo para o alto é procedimento padrão. Ele é dado
em duas situações: para evitar a fuga do criminoso ou para evitar um confronto.
Eu não sabia se ele (o bandido) estava armado. Então, procurei abrigo na
viatura. Aí, quando dei o disparo para o alto, ele deitou no chão — disse o
delegado.
As vítimas e o suspeito foram levados à 17ª DP na viatura
policial. Adenilson, que tem antecedentes criminais por roubo, lesão corporal,
estupro e vias de fato, foi preso em flagrante. Ele disse ter cometido o crime
para sustentar o vício em cocaína.
— Foi uma cena de cinema, rapaz. O policial deu um tiro
para cima e eu me deitei no chão. Se desse o tiro em mim, eu nem estaria aqui
para contar a história — disse Adenilson.
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