domingo, 20 de outubro de 2013

Refletir...

“Por causa de um prego perdeu a ferradura; por causa da ferradura perdeu o cavalo; por causa do cavalo perdeu a mensagem; por causa da mensagem perdeu a guerra (Adagio Chinês) #Imagine como um detalhe pode fazer uma diferença enorme!”
Provérbio Chinês

Língua afiada...

PEGADINHA GRAMATICAL
Locuções adjetivas – um olhar criterioso

As locuções adjetivas, entre outras funções, conferem aprimoramento ao discurso.

Atentemo-nos, primeiramente, ao exemplo subsequente:

Ao sucumbir dos singelos traços matinais, Aurélia percebeu que da fresta de uma janela adentravam os primeiros raios solares, algo tão imperceptível mediante a conturbação citadina e a correria do dia a dia.

Prosseguindo a análise, voltemos agora nosso olhar aos termos que se encontram em destaque. Constatamos que estes, além de representarem algumas locuções adjetivas, ainda conferiram realce e beleza à mensagem, fazendo com que a estética do discurso se tornasse ainda mais plausível. Ora, possivelmente, caso trocássemos tais termos por “da manhã”, “do sol”, “da cidade”, não obteríamos tal resultado.


O fato é que quando aprendemos as classes gramaticais, bem como os demais assuntos relacionados à gramática, muitas vezes não nos damos conta de sua real importância. Apenas, numa atitude um tanto quanto automática, usamo-las na estruturação de nosso pensamento e, consequentemente, na materialização de nossos discursos.


Assim sendo, torna-se interessante aguçarmos nossa percepção para este fato, não concebendo as locuções adjetivas como “apenas” duas palavras empregadas no valor de um só adjetivo. Sua utilidade, portanto, ultrapassa tal concepção, uma vez que confere um autêntico aprimoramento do texto, dada a possibilidade de variação vocabular, demonstrando, assim, um evidente enriquecimento lexical.


Recordemos, pois, alguns exemplos. Alguns de origem erudita, outros de uso mais cotidiano:

de abdômen – abdominal
de chumbo – plúmbeo
de nuca – occipital
de fogo – ígneo
de marfim – ebúrneo, ebóreo
de memória – mnemônico
de lobo – lupino
de cabelo – capilar
de Carlos magno – carolíngio
de cidade – citadino
de cinza – cinéreo
de garganta – gutural

E assim por diante...
http://www.brasilescola.com/gramatica/locucoes-adjetivas-um-olhar-criterioso.htm

História...

CURIOSIDADES SOBRE ROMA
Doze Césares
Quem foram os doze homens que levaram o Império Romano ao apogeu, com o passar dos séculos? Abaixo estão listados os governantes que controlaram grande parte do mundo antigo durante um largo período.

 Caio Júlio César
 o busto de Caio Júlio César.


Caio Júlio César

Otávio César Augusto

Tibério Nero César

Caio César Calígula

Tibério Cláudio Druso

Nero Cláudio César

Sérvio Suplício Galba

Marco Sálvio Óton

Aulo Vitélio

Tito Flávio Vespasiano

Tito Vespasiano Augusto

Tito Flávio Dominicano
Nascer em Roma
Ser bebê em Roma não era nada fácil! Talvez fosse a etapa da vida mais difícil a vencer. O todo-poderoso pai da família era quem primeiro determinava o destino do recém-nascido: viver ou morrer?

Ao nascer, o bebê era colocado no chão. Se o pai reconhecesse o filho como seu, ele o tomava nos braços e o levantava para todo mundo ver. Isso queria dizer  que o bebe estava  salvo. Caso ficasse no chão, era abandonado ou morto. Isso significava que ele tinha algum defeito físico ou então que não podia ser educado pelos pais (quando eram muito pobres). Mas nem tudo estava perdido, pois a criança poderia ser educada por alguém menos pobre da família ou ser “aproveitada” por um mercador de escravos.

Os bebês em Roma eram tratados de forma muito severa e estranha.

Logo no primeiro mês, para que ficasse durinha, a criança era enfaixada dos pés ao pescoço (pernas e braços ficavam presos); no segundo mês, apenas o braço direito era liberado, só assim ela não viraria canhota. Diariamente o bebê recebia  um banho de água fria para não ficar mole. Em seguida, recebia uma massagem no rosto e no corpo.

Aos três anos,  a criança era separada de sua ama-de-leite (mulher que amamenta). Dissemos criança, mas, na verdade, nem isso ela era considerada. Só depois de de aprender a falar, comer e andar é que poderia ser considerada como tal. Recebia então um coração (podia ser uma bola), em ouro ou em coro, que era pendurado em seu pescoço. Dentro dele, uma espécie de figa ou amuleto, para afastar os maus espíritos.
Rômulo e Remo
 


Estátua da loba capitolina. Segundo a lenda sobre a fundação de Roma, o animal teria amamentado os gêmeos Rômulo e Remo.
O mito da fundação de Roma tem como protagonistas os gêmeos Rômulo e Remo. Abandonados em um cesto nas águas do Rio Tibre, eles foram salvos por uma loba, que os amamentou e os viu crescer. Adulto, Rômulo matou Remo e, em seguida, fundou Roma oito séculos antes de Cristo. A lenda de Rômulo e Remo voltou a ser assunto com o anúncio de que arqueólogos encontraram a gruta na qual os irmãos foram aleitados pela loba, de acordo com a crença dos antigos romanos. Ela foi localizada a 16 metros de profundidade, debaixo das ruínas do palácio do imperador Otávio Augusto, numa das encostas do Palatino, uma das sete colinas de Roma. Autores clássicos, como os gregos Dionísio de Halicarnasso e Plutarco, relatam que os primeiros romanos a transformaram num templo. A gruta tornou-se palco de um ritual chamado Lupercália. Todo fevereiro, animais eram sacrificados em homenagem a Luperco – uma divindade associada ao Pã grego – e dois jovens do patriciado eram ungidos com sangue e leite de cabra. Acreditava-se que esse ritual garantia colheita farta e ajudava as mulheres a arranjar marido e a ter filhos. A tradição manteve-se até o século V, quando foi banida pela Igreja Católica.


Os textos de Dionísio e Plutarco, que apontavam estar a gruta situada próximo ao Palatino, levaram o arqueólogo italiano Rodolfo Lanciani a deduzir, no começo do século XX, que ela deveria estar sob as ruínas do palácio construído por Otávio Augusto, o primeiro imperador romano. Mas foi apenas há dois anos que os arqueólogos passaram a explorar o local com sondas subterrâneas. Em julho, um dos aparelhos detectou um espaço vazio, a 16 metros de profundidade. Era uma câmara circular, com 7 metros de altura e 6,5 de diâmetro, coberta por uma cúpula. Uma filmadora controlada a distância revelou os deslumbrantes mosaicos que cobrem o teto e as paredes, feitos de mármore e conchas. Estudos indicam que essa é mesmo a gruta reverenciada pelos antigos romanos como o local onde vivia a loba que salvou Rômulo e Remo.


Os subterrâneos de Roma continuam a ser fonte de grandes  e belas  surpresas.

http://www.sohistoria.com.br/curiosidades/roma/

Viva a sabedoria...

O ceticismo radical e a destruição da possibilidade de ciência em Hume
  
Para David Hume, todos os conteúdos da mente não percepções.

De acordo com David Hume, todos os conteúdos da mente são percepções. A própria noção de Mente é indistinta de alguma percepção. Estas dividem-se em dois tipos:

- Impressões: são percepções originárias vinculadas às sensações e, por isso, com um grau maior de intensidade. É o vivido e significa sentir (sensação / externa e sentimento / interno – ambas referem-se ao presente).

- Ideias: são imagens “desbotadas” ou enfraquecidas que reproduzem as sensações com um grau menor de intensidade, ou seja, são cópias das impressões. Ideia significa pensar (memória / passado e imaginação / futuro).

Significa dizer que todas as ideias simples provêm de suas impressões correspondentes, não existindo ideias inatas. Além disso, em Locke ainda se percebia a constatação de uma espécie de materialismo, em que a mente nada mais era do que o conjunto de sensações dos objetos. Em Hume, o sujeito está tão encerrado em suas representações particulares, que nem mesmo a afirmação da matéria fora do homem é possível. Vejamos como isso ocorre.

A memória para Hume está presa às impressões e até por isso têm uma certa intensidade. Sentir o perfume de uma rosa é muito mais intenso do que lembrar dessa experiência. Ainda assim diminuída, a intensidade se faz presente. A memória constitui-se de um todo homogeneizado da sensação, estando, por isso, submetida à ordem e à forma da afecção primeira.

Já a imaginação caracteriza-se pela noção de liberdade. Essa noção permite ao homem compor e decompor, ampliar ou diminuir, copiar e colar, etc., as qualidades das impressões. Dessa forma, a imaginação não está presa, vinculada às impressões primitivas, embora dependa destas para existir. Logo, pode criar o que quiser fazendo montagem de imagens, inventando seres a partir das ideias primeiras, independente se existem ou não.

Compreendam o quanto há de inversão de método com relação aos antigos: estes julgavam seus efeitos pela causa, isto é, retrocediam até à causa primeira para explicar o efeito. Com Hume, parte-se dos efeitos para descrever e limitar o fenômeno. Mas assim, cada fenômeno torna-se um evento tão independente que não haveria como ligá-los por uma espécie de causalidade. 
Percebam que as ideias complexas de substância, qualidade e causa e efeito não derivam da experiência, portanto não existem enquanto tais! Logo, o que nos faz julgar a relação de causa e efeito entre coisas que acreditamos existir é o mero HÁBITO. 
Não podemos afirmar a existência dos seres reais (substância) nem mesmo garantir a causalidade entre eles. A ciência está, pois, destruída e a razão destronada de seu reino. A possibilidade da comunicação e do entendimento entre sujeitos particulares (intersubjetividade) se faz pela convenção. O conhecimento é impossível de forma universal.
http://www.brasilescola.com/filosofia/o-ceticismo-radical-destruicao-possibilidade-ciencia.htm

Arte...

Pop
O Pop surgiu nos Estados Unidos na década de 50. O estilo musical é marcado pela conservação da estrutura formal da música: “verso – estribilho – verso”, executada de modo sensível e melódico, normalmente assimilado por um grande público. Ainda são características dos cantores Pop o hábito de fazer cenários de shows extravagantes, muita dança e inúmeros outros artifícios.

Anos 50

A história do Pop se inicia um pouco antes, na década de 30, pois foi nesse período que surgiram estilos que influenciariam mais tarde o desenvolvimento do gênero, como o Blues e o Country. De fato, os cantores mais famosos da década de 50 foram Bing Crosby, Frank Sinatra, Dean Martin e indiretamente, Elvis Presley.

Anos 60

Com a evolução do estilo musical, cantores como Bob Dylan, Carole King, Neil Diamond, ídolos dos adolescentes da época, surgiram nesse período. Além disso, algumas músicas do The Beatles também tiveram sua faceta Pop.

Anos 70

No cenário da música dos anos 70 surgiram os estilismos country dos Eagles, o rock-influenced pop de Rod Stewart, Steely Dan, Fleetwood Mac. e ABBA, além dos novos sons vindos da Disco e dos Bee Gees, e o piano-based Pop de Billy Joel e Elton John.

Anos 80

O Pop dos anos 80 pode ser resumido em dois fenômenos: Michael Jackson, já que seu álbum Thriller se tornou o mais vendido de todos os tempos (104,5 milhões de cópias até 2006); e Madonna com seu Dance Pop. Michael e Madonna fizeram tanto sucesso que são considerados “rei” e “rainha” do Pop, respectivamente.

Anos 90

Os anos 90 foram marcados pelas boy bands e girl groups (grupos de 5 a 6 garotos ou garotas vocalistas dançantes que se revezavam no solo vocal). Alguns exemplos de bandas assim que estouraram na época são Spices Girls e Backstreet Boys. Ainda nesse período, podemos citar o surgimento das pop princesses, como Mandy Moore, Britney Spears, Beyoncé, Jessica Simpson e Christina Aguilera, e os fenômenos do Pop latino Ricky Martin, Jennifer Lopez, Shakira e Enrique Iglesias.

Cenário atual

Percebe-se uma tendência das cantoras “princesas do Pop” como Britney Spears e Christina Aguilera, que até então tinham uma temática mais romântica, a seguir o mesmo estilo de Madonna, com músicas de temática sensual.

Surge também novas estrelas como Avril Lavigne, Hilary Duff e Lindsay Lohan. Não podemos esquecer de ressaltar o fenômeno “college Pop” (grupo de cantores vestidos de estudantes adolescentes) que desencadeou o fenômeno mexicano RBD, em 2004, e mais recentemente o outro fenômeno da Disney, High School Musical.

Entendendo...

Relacionamento Virtual
A interação proporcionada pela internet sem dúvida é importante para o relacionamento social, no entanto, este relacionamento às vezes pode passar dos limites.

O exemplo de um relacionamento das salas de bate-papo, muitas pessoas buscam neste recurso conhecer pessoas novas que possam vir a fazer parte do seu grupo de amigos ou até mesmo um relacionamento amoroso.

Mas o que ocorre é que estas salas não lhe proporcionam forma alguma de proteção, e sim ao contrário ela te expõem muito mais. Você nunca sabe quem está conversando com você do outro lado, pode ser uma pessoa de boa índole, ou um maníaco.

Os cuidados que as pessoas devem tomar nestes relacionamentos virtuais são; nunca passar dados com os quais a outra pessoa consiga te encontrar, nunca marque encontro (se marcar, vá pra um lugar onde tem um grande fluxo de pessoas, e nunca encontre alguém da internet sozinha leve uma pessoa com você), preste atenção na forma do seu amigo virtual de se expressar, etc.

Devem-se tomar todas as cautelas possíveis para que não venha a se tornar um pesadelo em sua vida a internet. No mundo virtual podemos fazer tudo o que quisermos fazer, porém devemos criar limitações, pois talvez haja informações demais para serem acessadas de forma desorganizada.

Curiosidade...

Origem da Chapinha
A chapinha disciplina os cabelos rebeldes.
O que anda fazendo a cabeça da mulherada é a moda dos cabelos lisos, mas para conseguir esse feito precisam aderir ao uso da chapinha, também conhecida como “piastra”.

Engana-se quem pensa que essa moda é atual, essa mania existe há tempos.
Antigamente, para conseguir o efeito liso, as mulheres pegavam a cabeleira crespa e passavam banha de porco, sebo e óleo de peixe. Já no século 18, a tática era outra, lavava-se os cabelos com éter e ácido sulfúrico diluído em água. Com o passar do tempo as técnicas foram evoluindo, tanto que, no século 19, as melenas eram domadas com a ação do calor, com toalhas molhadas em água fervente e barras de ferro aquecidas em carvão. Já no século 20 descobriu-se que a temperatura de 100ºC faz com que o hidrogênio presente nos fios de cabelo evapore, deixando-os com o aspecto liso. A partir desse princípio diversas invenções foram surgindo, uma mais inusitada e com maior precisão do que a outra.

O protótipo da atual chapinha foi criado pelo engenheiro norte-americano Isaak K. Shero, chamando sua criação de flat iron. Mas a moda de alisar os cabelos com esse tipo de equipamento só fez a cabeça da mulherada após 20 anos, em Paris, com o primeiro modelador de cabelos. Segundo alguns pesquisadores, esse aparelho tinha a aparência de uma pinça gigante e era aquecido no fogareiro, as mulheres testavam a temperatura até alcançar uma que proporcionasse o efeito liso.

As chapinhas elétricas surgiram na década de 80, e essa invenção logo virou febre entre as mulheres que possuíam certo poder aquisitivo. Atualmente, a conhecida chapinha tornou-se acessível a todas as classes sociais, tendo preços e qualidades diferentes, as mais cobiçadas são as de cerâmica e de infravermelho, pois proporcionam um efeito mais duradouro e mais natural. O efeito da chapinha é totalmente reversível, basta expor o cabelo à umidade que ele volta ao natural. Devem-se tomar algumas precauções quanto ao uso de chapinhas, pois a utilização excessiva desse recurso prejudica os cabelos, enfraquecendo-os.

Mais uma etapa superada...