CURIOSIDADES SOBRE ROMA
Doze Césares
Quem foram os doze homens que levaram o Império Romano ao
apogeu, com o passar dos séculos? Abaixo estão listados os governantes que
controlaram grande parte do mundo antigo durante um largo período.
o busto de Caio Júlio César.
Caio Júlio César
Otávio César Augusto
Tibério Nero César
Caio César Calígula
Tibério Cláudio Druso
Nero Cláudio César
Sérvio Suplício Galba
Marco Sálvio Óton
Aulo Vitélio
Tito Flávio Vespasiano
Tito Vespasiano Augusto
Tito Flávio Dominicano
Nascer em Roma
Ser bebê em Roma não era nada fácil! Talvez fosse a etapa da
vida mais difícil a vencer. O todo-poderoso pai da família era quem primeiro
determinava o destino do recém-nascido: viver ou morrer?
Ao nascer, o bebê era colocado no chão. Se o pai reconhecesse o
filho como seu, ele o tomava nos braços e o levantava para todo mundo ver. Isso
queria dizer que o bebe estava salvo. Caso ficasse no chão, era abandonado
ou morto. Isso significava que ele tinha algum defeito físico ou então que não
podia ser educado pelos pais (quando eram muito pobres). Mas nem tudo estava
perdido, pois a criança poderia ser educada por alguém menos pobre da família
ou ser “aproveitada” por um mercador de escravos.
Os bebês em Roma eram tratados de forma muito severa e estranha.
Logo no primeiro mês, para que ficasse durinha, a criança era
enfaixada dos pés ao pescoço (pernas e braços ficavam presos); no segundo mês,
apenas o braço direito era liberado, só assim ela não viraria canhota.
Diariamente o bebê recebia um banho de
água fria para não ficar mole. Em seguida, recebia uma massagem no rosto e no
corpo.
Aos três anos, a criança
era separada de sua ama-de-leite (mulher que amamenta). Dissemos criança, mas,
na verdade, nem isso ela era considerada. Só depois de de aprender a falar,
comer e andar é que poderia ser considerada como tal. Recebia então um coração
(podia ser uma bola), em ouro ou em coro, que era pendurado em seu pescoço.
Dentro dele, uma espécie de figa ou amuleto, para afastar os maus espíritos.
Rômulo e Remo
Estátua da loba capitolina. Segundo a lenda sobre a fundação de
Roma, o animal teria amamentado os gêmeos Rômulo e Remo.
O mito da fundação de Roma tem como protagonistas os gêmeos
Rômulo e Remo. Abandonados em um cesto nas águas do Rio Tibre, eles foram
salvos por uma loba, que os amamentou e os viu crescer. Adulto, Rômulo matou
Remo e, em seguida, fundou Roma oito séculos antes de Cristo. A lenda de Rômulo
e Remo voltou a ser assunto com o anúncio de que arqueólogos encontraram a
gruta na qual os irmãos foram aleitados pela loba, de acordo com a crença dos
antigos romanos. Ela foi localizada a 16 metros de profundidade, debaixo das
ruínas do palácio do imperador Otávio Augusto, numa das encostas do Palatino,
uma das sete colinas de Roma. Autores clássicos, como os gregos Dionísio de
Halicarnasso e Plutarco, relatam que os primeiros romanos a transformaram num
templo. A gruta tornou-se palco de um ritual chamado Lupercália. Todo
fevereiro, animais eram sacrificados em homenagem a Luperco – uma divindade
associada ao Pã grego – e dois jovens do patriciado eram ungidos com sangue e
leite de cabra. Acreditava-se que esse ritual garantia colheita farta e ajudava
as mulheres a arranjar marido e a ter filhos. A tradição manteve-se até o
século V, quando foi banida pela Igreja Católica.
Os textos de Dionísio e Plutarco, que apontavam estar a gruta
situada próximo ao Palatino, levaram o arqueólogo italiano Rodolfo Lanciani a
deduzir, no começo do século XX, que ela deveria estar sob as ruínas do palácio
construído por Otávio Augusto, o primeiro imperador romano. Mas foi apenas há
dois anos que os arqueólogos passaram a explorar o local com sondas
subterrâneas. Em julho, um dos aparelhos detectou um espaço vazio, a 16 metros
de profundidade. Era uma câmara circular, com 7 metros de altura e 6,5 de
diâmetro, coberta por uma cúpula. Uma filmadora controlada a distância revelou
os deslumbrantes mosaicos que cobrem o teto e as paredes, feitos de mármore e
conchas. Estudos indicam que essa é mesmo a gruta reverenciada pelos antigos
romanos como o local onde vivia a loba que salvou Rômulo e Remo.
Os subterrâneos de Roma continuam a ser fonte de grandes e belas
surpresas.
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