domingo, 20 de outubro de 2013

História...

CURIOSIDADES SOBRE ROMA
Doze Césares
Quem foram os doze homens que levaram o Império Romano ao apogeu, com o passar dos séculos? Abaixo estão listados os governantes que controlaram grande parte do mundo antigo durante um largo período.

 Caio Júlio César
 o busto de Caio Júlio César.


Caio Júlio César

Otávio César Augusto

Tibério Nero César

Caio César Calígula

Tibério Cláudio Druso

Nero Cláudio César

Sérvio Suplício Galba

Marco Sálvio Óton

Aulo Vitélio

Tito Flávio Vespasiano

Tito Vespasiano Augusto

Tito Flávio Dominicano
Nascer em Roma
Ser bebê em Roma não era nada fácil! Talvez fosse a etapa da vida mais difícil a vencer. O todo-poderoso pai da família era quem primeiro determinava o destino do recém-nascido: viver ou morrer?

Ao nascer, o bebê era colocado no chão. Se o pai reconhecesse o filho como seu, ele o tomava nos braços e o levantava para todo mundo ver. Isso queria dizer  que o bebe estava  salvo. Caso ficasse no chão, era abandonado ou morto. Isso significava que ele tinha algum defeito físico ou então que não podia ser educado pelos pais (quando eram muito pobres). Mas nem tudo estava perdido, pois a criança poderia ser educada por alguém menos pobre da família ou ser “aproveitada” por um mercador de escravos.

Os bebês em Roma eram tratados de forma muito severa e estranha.

Logo no primeiro mês, para que ficasse durinha, a criança era enfaixada dos pés ao pescoço (pernas e braços ficavam presos); no segundo mês, apenas o braço direito era liberado, só assim ela não viraria canhota. Diariamente o bebê recebia  um banho de água fria para não ficar mole. Em seguida, recebia uma massagem no rosto e no corpo.

Aos três anos,  a criança era separada de sua ama-de-leite (mulher que amamenta). Dissemos criança, mas, na verdade, nem isso ela era considerada. Só depois de de aprender a falar, comer e andar é que poderia ser considerada como tal. Recebia então um coração (podia ser uma bola), em ouro ou em coro, que era pendurado em seu pescoço. Dentro dele, uma espécie de figa ou amuleto, para afastar os maus espíritos.
Rômulo e Remo
 


Estátua da loba capitolina. Segundo a lenda sobre a fundação de Roma, o animal teria amamentado os gêmeos Rômulo e Remo.
O mito da fundação de Roma tem como protagonistas os gêmeos Rômulo e Remo. Abandonados em um cesto nas águas do Rio Tibre, eles foram salvos por uma loba, que os amamentou e os viu crescer. Adulto, Rômulo matou Remo e, em seguida, fundou Roma oito séculos antes de Cristo. A lenda de Rômulo e Remo voltou a ser assunto com o anúncio de que arqueólogos encontraram a gruta na qual os irmãos foram aleitados pela loba, de acordo com a crença dos antigos romanos. Ela foi localizada a 16 metros de profundidade, debaixo das ruínas do palácio do imperador Otávio Augusto, numa das encostas do Palatino, uma das sete colinas de Roma. Autores clássicos, como os gregos Dionísio de Halicarnasso e Plutarco, relatam que os primeiros romanos a transformaram num templo. A gruta tornou-se palco de um ritual chamado Lupercália. Todo fevereiro, animais eram sacrificados em homenagem a Luperco – uma divindade associada ao Pã grego – e dois jovens do patriciado eram ungidos com sangue e leite de cabra. Acreditava-se que esse ritual garantia colheita farta e ajudava as mulheres a arranjar marido e a ter filhos. A tradição manteve-se até o século V, quando foi banida pela Igreja Católica.


Os textos de Dionísio e Plutarco, que apontavam estar a gruta situada próximo ao Palatino, levaram o arqueólogo italiano Rodolfo Lanciani a deduzir, no começo do século XX, que ela deveria estar sob as ruínas do palácio construído por Otávio Augusto, o primeiro imperador romano. Mas foi apenas há dois anos que os arqueólogos passaram a explorar o local com sondas subterrâneas. Em julho, um dos aparelhos detectou um espaço vazio, a 16 metros de profundidade. Era uma câmara circular, com 7 metros de altura e 6,5 de diâmetro, coberta por uma cúpula. Uma filmadora controlada a distância revelou os deslumbrantes mosaicos que cobrem o teto e as paredes, feitos de mármore e conchas. Estudos indicam que essa é mesmo a gruta reverenciada pelos antigos romanos como o local onde vivia a loba que salvou Rômulo e Remo.


Os subterrâneos de Roma continuam a ser fonte de grandes  e belas  surpresas.

http://www.sohistoria.com.br/curiosidades/roma/

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Mais uma etapa superada...