quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Sempre à disposição...

Gente submissa
Quem apaga a própria personalidade comete alguma espécie escandalosa de suicídio
Falávamos, eu e o amigo, de uma mulher que ambos conhecemos. Moderna, inteligente, bonita. Disponível, além de tudo. Pergunto por que ele nunca tentou namorá-la. “Ao conviver com ela, perdi o interesse”, ele responde. “Toda vez que namora, ela vira uma sombra obediente do sujeito com quem está. Parece que não tem personalidade própria. Para mim, perdeu a graça.”

Suponho que vocês conhecem gente assim, submissa. Acontece com homens e mulheres. A pessoa passa a vida esperando por gente que mande nela. Quando um alguém aparece, (e pode ser qualquer um), ela se anula, se submete e se torna, para quem a conheceu, mais ou menos irreconhecível. Quer dizer: é a mesmíssima pessoa, mas dá impressão de ter pendurado suas opiniões e sentimentos num cabide. Apaixonada – ou apaixonado - age como bichinho obediente e temeroso. O mais importante passa a ser a aprovação do Fulano ou a Sicrana.

Homens legais não gostam desse tipo de alma apagada. Suponho que mulheres também não. Alguma deferência aos desejos e às ansiedades do parceiro está na conta (seria estranho, aliás, estar com alguém e portar-se como se os sentimentos da pessoa não importassem). Mas quem deleta a sua personalidade em nome do outro comete alguma espécie escandalosa de suicídio. No longo prazo, o resultado é broxante. Nada mais inevitável do que enjoar de gente sem luz própria, que está no mundo apenas para nos servir. Exceto, talvez, no universo peculiar do sexo.
Outro dia, li um texto feminino que descrevia, minuciosamente, os prazeres da submissão sexual. Não era sadomasoquismo. Parecia uma moça normal, contando como lhe dava prazer curvar-se aos desejos do parceiro, portar-se como gueixa, ser usada pelo seu homem. Não havia violência, apenas irrestrita e libidinosa devoção. Mesmo não sendo minha praia, achei tocante. Talvez nesse caso, se o parceiro curtir a mesma viagem, a submissão não seja enjoativa. Até o contrário.

Mas sexo, apesar das ilusões conservadoras, não tem a ver com caráter. A mesma moça que rasteja por prazer pode ser um mulherão altivo e resoluto fora do quarto. Na intimidade vicejam fantasias frequentemente opostas ao que se é no dia-a-dia: a personalidade dominante encontra prazer em ser submissa; a tímida explode de excitação ao assumir o comando do sexo. Ou tudo ao contrário e misturado. Lá no fundo, onde se engendra o desejo, somos criaturas cheias de mistério.

Na vida em pé e vestida, haverá quem prefira uma pessoa servil para servir-se, mas assumo que sejam as exceções. Relacionamentos costumam ser melhor com duas personalidades envolvidas. É pelo menos mais rico. As diferenças de tom e de andamento nos divertem. As discrepâncias de estilo, de idade, de renda, de gosto e cultura formam uma colcha de retalhos sob a qual dormimos enlaçados e nus. Nós e nossos sonhos separados. Nós e nossas lindas personalidades fraturadas. Duas pessoas que se tornam uma apenas no mais fugaz e elusivo dos momentos. Não parece muito, mas é tudo que temos.

Magoou...

 
Saber ouvir críticas é essencial para crescer profissionalmente
Mesmo que a pessoa que te critica não tenha tato, evite revidar sem antes refletir sobre o que foi dito.
Ninguém gosta de ter seus defeitos apontados. Por mais que uma crítica seja realista, pontual e útil, muitas vezes, provoca desgosto, decepção e revolta. Para algumas pessoas, o efeito é tão devastador que, em vez de a qualidade do trabalho melhorar, acaba ficando ainda mais comprometida. No entanto, quem busca encarar a crítica positivamente ou como um desafio a ser superado tem mais chances de evoluir profissionalmente.

A resistência em enfrentar uma crítica, segundo a psicóloga organizacional Izabel Failde, está ligada à dificuldade de constatar que não somos "deuses". "É sinal de que mesmo os profissionais mais perfeccionistas, equilibrados e controlados cometem falhas e demonstram fragilidades", explica.

Para Hely Zavataro, docente de Psicologia Organizacional e do Trabalho do curso de Psicologia da Unip (Universidade Paulista), outra explicação é que nos preocupamos em manter uma imagem positiva para nós mesmos e para os outros, com receio do que vão pensar a nosso respeito. "E também resistimos ao que nos parece novo, como o fato de termos que desenvolver algum outro comportamento diferente do que já estamos acostumados".

A crítica também costuma doer quando a pessoa entende que aquilo que ela fez –ou deixou de fazer– está fora dos padrões ou em desacordo com o ponto de vista do outro. Para Elmano Nigri, presidente da Arquitetura Humana, empresa especializada em gerenciamento estratégico de pessoas, ouvir uma observação desfavorável incomoda sempre. "Não existe essa história de 'vou fazer uma crítica construtiva'. É quem a recebe que vai determinar se ela pode ser ou não construtiva", afirma.

Realidade cotidiana dos miseráveis...

Janete, de 48 anos, disse ter agredido prefeito após pedir atendimento para sua mãe com câncer (Foto: Weber Sian/Jornal A Cidade)
Sem vaga para a mãe com câncer, mulher dá tapa na cara de prefeito
Mulher diz ter sido ofendida após pedir atendimento em Dumont (SP).
Idosa teve internação negada após 12 horas de espera, alega filha.
Janete, de 48 anos, disse ter agredido prefeito após pedir atendimento para sua mãe com câncer.
Janete disse ter agredido prefeito após pedir atendimento para a mãe.
Uma mulher agrediu, com um tapa na cara, o prefeito de Dumont (SP), Adelino da Silva Carneiro (PSD), na tarde de terça-feira (31), alegando ter sido ofendida pelo chefe do Executivo por reivindicar melhor atendimento para a mãe com câncer. Janete Dutra, de 48 anos, afirma que Maria de Lourdes Oloco Camargo, de 78 anos, ficou por mais de 12 horas sem receber atendimento e que foi tratada com descaso. Em nota, a Prefeitura informou que a agressão ao prefeito não teve justificativa e que o atendimento foi oferecido à paciente. Segundo a Polícia Civil, a mulher e o prefeito registraram boletim de ocorrência e ainda serão ouvidos.
Janete relata que foi até a Prefeitura na terça-feira depois que o caso de sua mãe, com câncer de laringe há três anos e problemas pulmonares há quatro anos, foi encarado, segundo ela, com descaso pela unidade mista de saúde da cidade. Ao cobrar melhor atendimento, ela alega ter sido recebida com ofensas pelo prefeito. “Ele me atendeu na varanda da Prefeitura. Depois da conversa, eu já estava indo embora quando ele me chamou de vagabunda. Perguntei: 'o que você falou?'. Ele disse de novo: 'vagabunda!'. Aí eu dei um tapa na cara dele. Ele ameaçou vir pra cima de mim, armou o braço, mas umas pessoas que estavam trabalhando lá seguraram e o trancaram lá dentro”, diz Janete, que após o ocorrido registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil contra o chefe do Executivo por agressão verbal.
A moradora afirma que procurou falar com o prefeito como última tentativa de conseguir internação para sua mãe com câncer na unidade mista de saúde de Dumont. De acordo com ela, a busca começou no sábado (26), quando Maria de Lourdes teria ficado 12 horas esperando até ter o atendimento negado porque seu estado de saúde foi considerado terminal. “Minha mãe não acordava, expelia uma secreção muito forte. Ela precisava de atendimento. (...) Fui perguntar como funcionava para conseguir uma vaga em um dos leitos e me disseram que minha mãe não foi internada porque ela não aguentaria até segunda-feira (28).”
No início desta semana, Janete conta que, por um apelo da família, a secretária de Saúde, Crisley Roberta Alves, e um médico visitaram sua mãe em casa, mas, mais uma vez, trataram o caso como sem solução e não ofereceram nenhuma assistência. “Eles chegaram na minha casa e o médico agachou ao lado da minha mãe e perguntou se ela estava acordada. Depois começou a dizer que ela estava cansada, que estava muito doente e que ela iria descansar em breve do outro lado, que algo muito bonito esperava por ela. Depois que ele soube que ela luta contra o câncer há três anos, me deu os parabéns e disse que ela tinha superado as expectativas. Depois, deu as costas e foi embora”, afirma Janete.
A filha alega que pediu ajuda à secretária, mas esta teria a aconselhado a não dar mais soro, nem levá-la ao hospital, pois não havia mais o que fazer. “Minha mãe está em uma situação irreversível. Eu sei disso, os atendimentos que fazemos são paliativos. O que quero é amenizar a dor e seu sofrimento. (...) Hoje minha mãe deu resposta muito boa, abrindo o olho, conseguiu se sentar. Queria que vissem como minha mãe melhorou."
Prefeitura
Em nota, a assessoria de imprensa da Prefeitura de Dumont informou que o atendimento à paciente Maria de Lourdes foi realizado normalmente e que Adelino da Silva Carneiro foi agredido sem justificativa. A administração municipal  alega que, em nenhum momento, o prefeito tentou revidar a agressão. A Prefeitura informou ainda que “tomará as medidas cabíveis contra a agressora”.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Vamos em frente...

Só rindo...






Refletir...

“Atenção ao que pensas, está na raiz do que fazes.”
Provérbio Chinês

http://pensador.uol.com.br/autor/proverbio_chines/6/

Língua afiada...

PEGADINHA GRAMATICAL
Advérbios interrogativos
Os advérbios interrogativos, em termos de aplicabilidade, são utilizados em interrogações diretas e indiretas.

Os advérbios interrogativos são utilizados em interrogações diretas e indiretas.


Falar sobre os advérbios significa dar ênfase a uma das classes gramaticais que compõe todas aquelas dez prescritas pela gramática. No que diz respeito à função que ele desempenha, cumpre dizer que, teoricamente, modifica a circunstância expressa pelo verbo, podendo tal circunstância ser de modo, lugar, intensidade, afirmação, negação, entre outras peculiaridades. Vejamos, pois, dois exemplos para que melhor se ajustem os referidos conceitos:

Patrícia chegou ontem.
                                  

                Verbo      Advérbio de tempo

Eles se cumprimentaram carinhosamente. 
                                                            
                 Verbo                    Advérbio de modo

Outro aspecto que também pode ser atribuído à classe em questão diz respeito ao fato de não haver possibilidade de flexão, aspecto esse que torna o advérbio uma classe concebida como invariável.

Pontuados então tais pormenores, partamos agora para o estudo de mais uma das particularidades que também se inserem no estudo em questão, uma vez que entre elas estão os advérbios interrogativos. Eles, tomados no sentido estrito da palavra, são empregados em interrogações diretas e interrogações indiretas. Dadas essas razões, eis a necessidade de conhecê-los de forma particular:

* Onde – confere, sem sombra de dúvidas, uma ideia de lugar:

Onde se localiza a biblioteca do colégio? – forma direta

Gostaria de saber onde se localiza a biblioteca do colégio. – forma indireta.

* Como – expressa uma ideia de modo:

Como está se sentindo depois das novas mudanças que aqui se operaram? – forma direta

Desejo saber como está se sentindo depois das novas mudanças que se operaram. – forma indireta

* Quando – confere, portanto, uma ideia de tempo:

Quando chegarão as encomendas dos últimos clientes?  - modo direto

Preciso saber quando chegarão as encomendas dos últimos clientes.  – modo indireto

* Por que – expressa uma ideia relacionada à causa:

Por que não compareceu à reunião? – forma direta

Gostaria de saber por que você não compareceu à reunião. – forma indireta.

Mais uma etapa superada...