sábado, 9 de novembro de 2013

La-la-la-la-la-la-lá...

Bebês aprendem melodias antes de nascer, mostra experimento
Os bebês do experimento reagiram mais às melodias a que haviam sido expostos durante a gestação.
Um novo estudo sugere que os bebês conseguem aprender melodias ao escutá-las do útero e depois reconhecê-las ao nascer.
Para o estudo, publicado na semana passada na revista PLOS One, pesquisadores finlandeses dividiram 24 gestantes em dois grupos. As gestantes do grupo de bebês aprendizes reproduziram um CD com a canção de ninar "Twinkle Twinkle Little Star" ('Brilha, brilha estrelinha') executada por 1 minuto, que os fetos ouviram em média 170 vezes antes de nascer. O grupo de controle não escutou música alguma.

Em seguida, os cientistas realizaram eletroencefalogramas nos recém-nascidos logo após o nascimento e 4 meses depois, enquanto eles ouviam a canção original e  uma versão em que diversas notas foram alteradas.

O grupo de aprendizes reagiu de forma mais intensa à melodia que o grupo controle e a diferença continuava evidente 4 meses depois. Além disso, a abrangência da reação à melodia modificada teve correlação com o número de vezes em que os bebês foram expostos à melodia original dentro útero.

Eino Partanen, principal autor do estudo e pesquisador da Universidade de Helsinki, aconselhou os pais a não darem importância demasiada à descoberta. "Os bebês podem ficar relaxados e calmos ao ouvir melodias antes de nascer", afirmou. "No entanto, não há evidências de que isso fará com que ingressem na Harvard."

Sem dindim, sem comidim...

Mais de 400 merendeiras de escolas estaduais estão em greve por salário
Trabalhadoras são terceirizadas e atuam em escolas públicas da Bahia.
Parte das escolas reduziu o horário das aulas por conta da paralisação.
Mais de 400 merendeiras que trabalham em escolas públicas do estado estão em greve por causa do atraso no pagamento dos salários. São funcionárias da empresa Líder, terceirizada contratada pelo governo. Sem merenda, o horário das aulas foi reduzido.
Na Escola Cesare Casali, no bairro Pirajá, as aulas estão mantidas, mas os 1.100 alunos estão sem alimentação. Segundo os estudantes, há mais de três semanas as merendeiras pararam as atividades. Sem merenda, os alunos são liberados mais cedo. "A gente fica prejudicado porque não temos as aulas todas", afirma Luís Henrique, de 13 anos.
Também por causa da falta de merendeiras, na Escola Nogueira Passos, bairro da Pituba, onde estudam 800 jovens, as aulas também têm terminado antes do horário normal, que seria 11h50. As aulas na unidade começam às 7h30 e os alunos começaram a deixar o local às 9h30. "Na segunda [4], a escola teve que reduzir o tempo de aula, de 50 minutos passou para 30, porque as merendeiras não estão recebendo salário", diz um dos estudantes.
Nesta sexta-feira (8), a direção da escola distribuiu para os alunos um aviso que informa que, mesmo sem merenda, a partir da próxima segunda-feira (11) as aulas voltam ao horário normal.
De acordo com o sindicato da categoria, as merendeiras que pararam são contratadas por uma das quatro empresas que prestam serviço ao estado. Cerca de 450 trabalhadoras estão com os salários atrasados. "A orientação é que elas continuem em casa até regularizar a situação", diz Ana Angélica, do Sindicato das Merendeiras.
A assessoria da Secretaria de Educação do Estado não informou quantas escolas estaduais estão prejudicadas pela greve de merendeiras. Sobre o problema com a Líder, a Secretaria de Educação disse que deve cancelar o contrato e que todos os direitos das merendeiras vão ser cumpridos. Além disso, acrescenta que está garantida a permanência delas na nova empresa que vai ser contratada pelo governo.

Enigma com sinais de barbárie...

Joaquim, de 3 anos, sumiu misteriosamente de dentro da casa da mãe (Foto: Divulgação/Arquivo Pessoal)
Promotor descarta possibilidade de encontrar menino Joaquim vivo
MP e Polícia Civil vão rastrear ligações da família em busca de novas pistas.
Novo pedido de prisão da mãe e do padrasto depende de mais provas.
Joaquim, de 3 anos, sumiu misteriosamente de dentro da casa da mãe.
O promotor de Justiça Marcus Túlio Nicolino afirmou, na tarde desta sexta-feira (8), que o Ministério Público e a Polícia Civil descartam a possibilidade de encontrar o menino Joaquim Ponte Marques, de 3 anos, com vida. Joaquim está desaparecido desde a madrugada da última terça-feira (5). Nesta sexta, Nicolino se reuniu com o delegado Paulo Henrique Martins de Castro, responsável pelo caso, para avaliar a possibilidade de entrar com um novo pedido de prisão temporária do padrasto de Joaquim, Guilherme Longo, e da mãe, Natália Ponte, já que a primeira tentativa foi negada pela Justiça.
Segundo Nicolino, os próximos passos das investigações consistem em levantar o histórico de Joaquim na escola e fazer o rastreamento de ligações feitas pelo casal suspeito e pelos familiares mais próximos de Joaquim. "Vamos averiguar como essa criança se comportava na escola, como ela se referia ao relacionamento com o padrasto e com a mãe. Em relação às ligações, o objetivo é identificar se houve alguma ligação naquela madrugada. Vamos partir desse ponto para ver com quem essas pessoas mantiveram contato para poder avançar nas investigações", explicou.
Em entrevista ao G1 nesta sexta, a assessora de direção da escola onde Joaquim estuda afirmou que os profissionais envolvidos na educação dele nunca notaram nada de errado no comportamento do menino. “Nunca observamos nada de anormal. A relação dele com a mãe e o padrasto era muito tranquila”, disse Ivete Morandini. Antes do sumiço, segundo a assessora, Joaquim havia deixado de frequentar as aulas há uma semana por causa do tratamento contra o diabetes.
O promotor admitiu que um novo pedido de prisão temporária do casal depende de novas evidências que possam ser somadas às investigações. "Já concordamos que é preciso novos elementos para renovar esse pedido de prisão temporária. Só iremos renovar com novos elementos de investigação. É nesse sentido que polícia e MP estão trabalhando", disse.
Já o delegado disse que uma nova testemunha apontada nesta sexta-feira pode ajudar a polícia a elucidar o caso. “Surgiu uma pessoa que pode ter ouvido alguns comentários. Estamos tentando identificá-la e localizar seu endereço para que ela preste depoimento. Assim, a gente pode concretizar mais uma linha de investigação e ver os próximos passos das diligências. Essa pessoa não tem ligação com a família, mas ela tem algumas informações que nos interessam”, disse Castro.
Guilherme Longo diz que relação com enteado era de pai e filho.
O MP e a polícia, no entanto, começam a acreditar na hipótese de encontrar o menino sem vida. "Com o passar do tempo, nós acreditamos que essa criança não esteja mais viva, e agora existe todo um trabalho no sentido de encontrar o corpo", concluiu Nicolino.
O caso
Joaquim Ponte Marques, de 3 anos, desapareceu na madrugada de terça-feira, de dentro da casa onde mora com a mãe e com o padrasto no bairro Jardim Independência. Em depoimento à polícia, Natália afirmou que notou a ausência do filho pela manhã, ao procurá-lo no quarto, por volta de 7h, para aplicar uma dose de insulina, já que o menino é diabético.
Ainda segundo a mãe, as janelas da casa têm grades, o portão estava trancado, mas a porta da sala estava aberta. Natália afirmou que o atual marido é usuário de drogas e que teria sido ele o último a ter contato com o garoto, ao colocá-lo para dormir, por volta de meia-noite.
Longo, que admitiu ser dependente químico, contou que nas últimas semanas teve uma recaída e que chegou a sair de casa na madrugada em que Joaquim desapareceu para ir atrás de drogas. Ele disse que deixou a porta aberta ao sair, mas que voltou rápido porque não encontrou o que procurava. “Quando voltei, cheguei em casa e fui dormir. Esqueci a porta aberta. Nesse período eu não fui no quarto do Joaquim. Fui direto para a minha cama", afirmou.
Pai de Joaquim pede que população ajude com informações sobre o paradeiro.
O padrasto, que teve a prisão temporária pedida junto com a mãe pelo delegado, negou que a dependência pudesse oferecer riscos ao menino e às outras pessoas com quem convive. "Isso [vício] nunca fez eu mudar meu comportamento com as pessoas que eu amo. Algumas vezes eu já até entreguei coisas minhas, mas eu nunca machuquei ninguém. Eu sou incapaz de fazer isso. O Joaquim, principalmente, eu amava esse menino", disse.
O tio de Joaquim, Flávio Paes, que desde terça-feira acompanha os trabalhos da polícia ao lado do irmão Arthur em Ribeirão Pretox, afirmou que o casal trata o desaparecimento com descaso. “Eu acho muito estranho eles dizerem que estão preocupados, mas não aparecerem por aqui [na delegacia]. Eles só vêm aqui porque a polícia manda. A gente não dorme e eles estão em casa descansando”, afirmou ao G1.
A polícia analisa imagens de um vídeo gravado em frente à casa da família, pistas obtidas com a ajuda de um cão farejador, e aguarda os laudos da perícia para concluir a investigação.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Ânimo... Faltam dois dias!

 

Só rindo...


Quadro grave..


Depressão é 2ª maior causa global de 

invalidez, diz estudo


A depressão é a segunda causa mais comum de invalidez em todo o mundo, atrás somente de dores nas costas, segundo um estudo recém-publicado.
O estudo, publicado na revista científica PLOS Medicine, comparou a depressão clínica com mais de outras 200 doenças e lesões apontadas como causas de invalidez.
Segundo os autores da pesquisa, a doença deve ser tratada como uma prioridade de saúde pública global.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, globalmente apenas uma pequena proporção dos pacientes com depressão tem acesso a tratamento.
Apesar de ser globalmente classificada como segunda principal causa de invalidez, a depressão tem um impacto variado dependendo do país e da região.
A incidência de depressão é maior em países como Afeganistão, Rússia e Turquia e menor em locais como Austrália, China, México, Japão e Grã-Bretanha.
O Brasil, assim como os demais países da América do Sul, são classificados como nações de incidência média de depressão, assim como países como Estados Unidos, Índia, a maior parte da Europa e da África.

'Mais atenção'

"A depressão é um grande problema e nós definitivamente precisamos prestar mais atenção a isso do que estamos prestando agora", disse à BBC a coordenadora do estudo, Alize Ferrari, da Escola de Saúde Populacional da Universidade de Queensland, na Austrália.
"Ainda há mais trabalho a fazer em termos de conscientização sobre a doença e também em descobrir formas de tratá-la com sucesso", disse.
"O peso da doença é diferente entre os países. Ele costuma ser maior em países de renda média ou baixas e menor em países de alta renda", observou.
Segundo ela, as autoridades já fizeram um grande esforço para conscientizar sobre a doença, mas "ainda há muito estigma associado à saúde mental".
"O que uma pessoa reconhece como causa de invalidez pode ser diferente de outra pessoa e pode ser diferente entre os países também. Há muitas implicações culturais e interpretações envolvidas, o que torna mais importante aumentar a conscientização sobre o tamanho do problema e também os sinais de como detectar isso", diz.
Os dados - do ano 2010 - seguem os padrões de outros estudos semelhantes realizados em 1990 e em 2000 sobre depressão em todo o mundo.

A chapa vai esquentar...

Concentração de gases de efeito estufa bate recorde em 2012

Atualizado em  6 de novembro, 2013 - 12:49 (Brasília) 14:49 GMT
Aquecimento global | Crédito: AFP
Concentração de gases de efeito estufa cresceram a ritmo mais rápido no ano passado
A concentração de gases de efeito estufa na atmosfera, responsáveis pelo aquecimento global, registraram um nível recorde em 2012.
De acordo com a Organização Meteorológica Mundial (OMM), os níveis de gás carbônico (CO2) atmosférico cresceram a um ritmo mais rápido no ano passado do que a média de aumento verificada na última década.
As concentrações de metano e de óxido nítrico também bateram os recordes registrados anteriormente.
Graças ao dióxido de carbono e a outros gases, a OMM diz que o efeito do aquecimento global sobre o clima aumentou em um terço desde 1990.
O boletim anual da organização mede somente a concentração dos gases de efeito estufa na atmosfera e não contabiliza as emissões no solo.
O dióxido de carbono, ou CO2, é o mais importante desses gases, mas apenas metade do que é emitido pelas atividades humanas permanece na atmosfera. O restante é absorvido por plantas, árvores, solo e oceanos.
Desde o começo da era industrial, em 1750, os níveis médios globais de CO2 na atmosfera aumentaram 141%.
Segundo a OMM, a concentração de dióxido de carbono na atmosfera chegou a 393,1 partes por milhão (ppm) em 2012, um aumento de 2,2 ppm em relação a 2011.
A taxa foi maior do que a média de aumento anual de 2,02 ppm na última década.
"As análises evidenciam mais uma vez como gases de efeito estufa emitidos por atividades humanas vêm perturbando o equilíbrio natural de nossa atmosfera e são uma importante contribuição para as alterações climáticas", afirmou o secretário-geral da OMM, Michel Jarraud.
Enquanto a medição diária de dióxido de carbono na atmosfera ultrapassou a marca simbólica de 400 ppm em maio deste ano, segundo a OMM, a concentração anual média de CO2 global vai atravessar esse patamar em 2015 ou 2016.

Metano e óxido nitroso

Os níveis de metano também alcançaram índices recordes em 2012, de 1.819 partes por bilhão.
As concentrações vêm aumentando desde 2007, depois de um período em que a taxa parecia caminhar para a estabilização.
O relatório da OMM diz que ainda não é possível atribuir com certeza o aumento de metano a atividades humanas, como criação de gado e aterros sanitários, ou a fontes naturais como pântanos.
A entidade acredita que o aumento das emissões tem sua origem nos trópicos e nas latitudes médias do hemisfério norte, e não do Ártico, onde metano gerado pelo derretimento do permafrost (solo gelado encontrado na região) e hidratos vêm causando preocupação há tempos.
Emissões de óxido nitroso também têm crescido. Em 2012, a concentração atmosférica chegou a 325,1 partes por bilhão, 120% acima dos níveis pré-industriais.

Mais uma etapa superada...