segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Atentado contra a sociedade ordeira...


Somos todos Santiago
O rojão que matou o cinegrafista Santiago Andrade atingiu cada um de nós. É preciso dar um “basta!” à escalada da intolerância e da violência nas manifestações de rua

Jornalistas são os olhos, ouvidos e vozes de uma nação. Olhos, ouvidos e vozes que trabalham para todos. É por meio dos olhos das câmeras que vemos o que acontece em locais distantes. Por meio dos ouvidos dos microfones que escutamos o que os outros têm a nos dizer. Por meio das vozes que narram as histórias que tentamos entender o mundo, compreender nosso tempo, alcançar um conhecimento modesto sobre o pouco que cabe a cada um de nós saber nesta vida. Sem olhos, sem ouvidos, sem vozes, restam apenas ignorância, escuridão, silêncio.

Qualquer ataque à imprensa é um ataque a esses olhos, ouvidos e vozes. Quem ataca a imprensa ataca olhos, ouvidos e vozes que trabalham para si próprio, que estendem sua própria visão, sua própria audição e sua própria voz. Quem ataca a imprensa não quer apenas cegar o outro – quer também ficar cego. Não quer apenas ensurdecer o outro – quer também ficar surdo. Não quer apenas calar o outro – quer também ficar mudo. 

Ser os olhos de todos nós era o trabalho do jornalista e cinegrafista Santiago Andrade, da Rede Bandeirantes de Televisão. Santiago foi atingido com um rojão na cabeça, enquanto trabalhava na cobertura de protestos contra o reajuste da tarifa de ônibus, no Rio de Janeiro na quinta-feira, dia 6 de fevereiro. Sua morte na última segunda-feira, dia 10, fez dele a primeira vítima a morrer num conflito provocado pela espiral de manifestações que tomaram o país desde as jornadas de junho do ano passado, quando milhões de brasileiros foram às ruas protestar inicialmente contra reajustes nas tarifas de ônibus, depois contra carências de toda sorte.
 A PRIMEIRA VÍTIMA O momento em que  o rojão atinge  o cinegrafista Santiago Andrade. A escalada  da violência nas manifestações fez  seu primeiro cadáver (Foto: Agência O Globo)
A PRIMEIRA VÍTIMA 

O momento em que  o rojão atinge  o cinegrafista Santiago Andrade. A escalada da violência nas manifestações fez  seu primeiro cadáver.

Desde então, as manifestações minguaram em participação e passaram a ser monopolizadas por grupos de ativistas violentos – entre os quais praticantes da tática anarquista conhecida como black bloc. 

Eles transformaram em meta o vandalismo contra governo, polícia, imprensa, bancos, estabelecimentos comerciais, monumentos – e tudo aquilo que possa estar associado às instituições democráticas. Não é uma atitude desprovida de racionalidade, como lembra o cientista político Fernando Luís Schüler, em artigo na edição de ÉPOCA desta semana. Trata-se de uma ideologia antiga e tosca, inaceitável num Estado democrático de direito. Ela procura justificar a violência como reação à “violência do Estado” e inspira a ação dos ativistas, recrutados entre jovens com amplo acesso à internet, formação intelectual de menos – e irresponsabilidade de mais.
http://epoca.globo.com/tempo/noticia/2014/02/somos-todos-bsantiagob.html

Abuso na caruda...

Preços nas alturas por toda a cidade fazem surgir o ‘Verão da farofa’

Um balanço dos preços abusivos de produtos triviais no rio, das explicações de quem os vende e de como o carioca dribla esta alta

RIO - O caju não é mais o amigo de outrora. O brasileiríssimo fruto com dez centímetros de pura suculência está custando R$ 5 — a unidade.

— É que o caju vem de avião lá do Piauí. Além do frete ser caro, trata-se de uma fruta delicada, correndo-se o risco de parte do lote ser perdida na viagem — justifica-se Osvaldo Rodrigues Meira, diante de uma freguesa de pé em frente à sua barraca, na Cobal do Leblon.

Mas não é só pelos R$ 5. Além de frutas tropicais, outros itens da “cesta básica” carioca — definida nesta reportagem como um conjunto de produtos triviais consumidos no dia a dia, que podem ser encontrados em diferentes lugares da cidade — andam custando pequenas fortunas. É o tipo de coisa que não dá nem para botar a culpa na alta do dólar: água de coco a R$ 7, sorvete de casquinha a R$ 11, frango de padaria a R$ 29, Havaianas a R$ 38,80, biquíni a R$ 460.

‘Não somos um bando de ranzinzas’, diz criadora de página do $urreal no Facebook

Revoltados com preços altos no Rio, internautas criam moeda $urreal, com imagem de Salvador Dalí

No verão marcado pelos surreais misto quente de R$ 20 (em cartaz no cardápio de uma barraca nas areias de Ipanema), pirão de R$ 50 (à venda em Guaratiba) e omelete de R$ 99 (do menu de um restaurante na orla de Copacabana), a Revista O GLOBO saiu à caça de preços de itens de “primeira necessidade” e das justificativas de quem os vende. Sobrou para a Copa do Mundo que se aproxima, para a vista privilegiada, para o Choque de Ordem da prefeitura.

É que a partir deste fim de semana, comerciantes oportunistas vão precisar se explicar para os 80 fiscais da operação “Consumidor, essa praia é sua”, realizada pelo Procon Carioca em parceria com a Secretaria de Ordem Pública, que vão percorrer as areias do Flamengo ao Recreio justamente para frear a escalada de preços. É a primeira iniciativa da Frente Municipal de Combate às Práticas Abusivas, criada pelo prefeito Eduardo Paes na última quarta-feira.

— O barraqueiro que vende um misto quente a R$ 20 vai ser notificado e terá cinco dias para se justificar. Se a resposta não for convincente, poderá ser multado ou até perder a licença para trabalhar na praia. Os comerciantes precisam voltar para a realidade — avisa Solange Amaral, secretária de Defesa do Consumidor e coordenadora do Procon Carioca.

Enquanto o Procon não vem... Osvaldo, que vende cajus piauienses na Cobal do Leblon, planeja aumentar o preço da caixa com três unidades de R$ 15 para R$ 20 na temporada pré-carnaval. Na feira da Praça General Osório, em Ipanema, uma caixa igualzinha era vendida a R$ 10, terça-feira passada. Chorando, chegava-se a R$ 8. Nas prateleiras do Hortifruti, a mesma embalagem sai a R$ 12,99.

— A fonte está rareando, e o pessoal adora comprar caju para fazer caipirinha nesta época do ano. A minha freguesia não reclama do preço. É aquela história: quem tem dinheiro compra, quem não tem, conta história — desdenha Osvaldo.

Para o economista Luís Carlos Ewald, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o consumidor é o grande responsável pela alta de preços na cidade.

— Se o feirante botar a caixa de caju a R$ 15 e ninguém comprar, ele vai ter que baixar. Mas as pessoas são perdulárias — lamenta Ewald. — Qualquer coisa, por mais simples que seja, tem que ter um preço justo. Os donos dos estabelecimentos vão justificar os valores pelo IPTU? Pode ser, mas se não há venda não há dinheiro para pagar impostos. É uma cadeia. O problema é o abuso dos comerciantes somado ao corpo mole dos consumidores.

No calor da estação, o sorvete vale ouro. Na La Basque, no Leblon, uma bola, na casquinha ou no copinho, custa R$ 11. É o mesmo preço da porção de 90 gramas da novíssima gelateria Momo — que utiliza pistache do Bronte, leite de coco da Tailândia e tapioca de Belém no preparo dos gelados —, e mais caro do que na Mil Frutas (R$ 10) e na Sorvete Brasil (R$ 9).

Para o economista Gustavo Franco, professor da PUC-Rio, a cidade está vivendo uma típica inflação de verão:

— Preços de produtos sazonais, como coco, mate e chinelo de dedo, costumam aumentar no verão e diminuir no inverno. Mas, como a cidade está vivendo um verão espetacular, os preços subiram ainda mais. A água de coco deve estar um absurdo...

Um absurdo entre R$ 5, nas barracas da orla de Copacabana e da Barra, e R$ 7, em Ipanema.
— Há 20 anos, quando foi introduzida a URV (a Unidade Real de Valor), um dos primeiros produtos convertidos foi o coco. Custava R$ 1 porque arredondamos para cima — lembra o autor do livro “O Plano Real e outros ensaios”.
O barraqueiro Leandro Raggio, que trabalha num dos metros quadrados de areia mais disputados da orla, no Leblon (olha ele aí de novo...), explica por que cobra R$ 6 pelo coco:

— Após o início do Choque de Ordem, vários fornecedores debandaram. Tínhamos uns cinco de coco, mas, agora, só nos resta um. Resultado: ano passado pagávamos R$ 0,70 pela unidade que, atualmente, custa R$ 2,80.
Outro clássico carioca, o frango de padaria anda salgado além da conta. Na Rio Lisboa, no Leblon, uma peça de 1,2kg custa R$ 20. No Farinha Pura, no Humaitá, R$ 24,90, o quilo. Diretora executiva do estabelecimento, Lícia Vidigal enumera os “diferenciais” do Farinha Pura:

— Os frangos são assados em modernos fornos que utilizam uma injeção de vapor que os torna mais macios, nutritivos e saborosos. Antes desse processo, eles são marinados no vinho branco seco pelo período de quatro horas.

Itens essenciais no enxoval praiano de toda mulher, o biquíni e o chinelo estão com preços que estimulam o naturismo. Enquanto na areia as roupas de banho são vendidas por ambulantes por R$ 50, em média, nas lojas de grife um duas peças pode custar até nove vezes mais. Na Vix, por exemplo, começam em R$ 320 e vão até R$ 398. Na Lenny, o mais caro sai a R$ 460.

— O modelo tem calça hotpant, que além de ser todo duplo leva uma faixa enorme. Nossos biquínis estão com preços compatíveis ao mercado. O de lacinho, por exemplo, não sofre alteração há três anos — explica a estilista Lenny Niemeyer.

No mercado AAA, paga-se ainda pelo design e pela marca. Mas e a sandália de borracha? Não dá nem para botar na conta do luxo. Nas prateleiras do Mundial, um par de Havaianas com estampa de bolinhas está custando R$ 38,80, conforme denunciou um usuário do Facebook na página colaborativa Rio $urreal. Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa do supermercado alegou que o responsável pela compra do produto está de férias e que ninguém mais poderia explicar o fato. Nas lojas das Havaianas, o mesmo modelo sai por R$ 29,90.

Por outro lado, o supermercado ainda é o melhor lugar para abastecer o isopor a caminho do mar. A mesma garrafa de Stella Artois, de 275ml, que é vendida a R$ 2,49 nas gôndolas do Mundial, custa R$ 13 no Azul Marinho, bar e restaurante com mesas no calçadão do Arpoador.

— Paga-se pela localização: o cliente do Azul Marinho toma a cerveja geladinha com o barulho das ondas — justifica Marcos Farias, gerente da casa. — Não há dinheiro que pague essa vista.

Levando-se em conta que a vista é gratuita... A comerciária Jeane Ursulino, de 56 anos, não pagou ingresso para assistir ao espetáculo do pôr do sol acomodada sobre sua canga nas areias do Arpoador, em frente ao Azul Marinho, sexta-feira retrasada. Estimulada pelas correntes de boicote aos preços abusivos compartilhadas em sua timeline no Facebook, Jeane convocou três amigas, comprou duas dúzias de cerveja, um pacote de amendoim e um punhado de gelo.

— Gastamos R$ 17 por pessoa para tomar umas cinco cervejas, cada. Já tinha ido ao Arpoador em vários outros fins de tarde, mas foi a primeira vez que fiz a farofa completa! — diverte-se.

A poucos metros dali, outros grupos brindavam ao pôr do sol com bebidas acomodadas em baldes, bolsas térmicas, isopores. A mudança de hábito é geral: o carioca está usando o seu famoso jeitinho para driblar os preços e fazer deste o Verão da Farofa.

Em muitos casos, a farofa é chique. A designer Analu Reis, de 32 anos, e a empresária Thays Castro, de 45 anos, costumam levar garrafas de vinho branco e nuts para piqueniques na areia. Carregam tudo em bolsas térmicas. Para completar, têm sempre uma caixa de som para acoplar no iPhone.

— É economia com glamour — diverte-se Analu, que prefere comprar uma garrafa de vinho de R$ 18 no Zona Sul a desembolsar R$ 20 por quatro latinhas de cerveja. — O vinho vale muito mais, e cerveja ainda dá barriga.

A chef Karen Couto entrou na onda do isoporzinho em busca de uma praia mais saudável. Para dar uma estilizada na “farofa detox”, ela vestiu o isopor velho de guerra com plástico verde. No cardápio, tirinhas de cenoura e pepino com molho de iogurte sem lactose e tomatinhos cereja com torradas sem glúten. Para beber, chá termogênico à base de ervas. O farnel custou R$ 15.

— É uma questão de qualidade de vida. Na Europa, as pessoas fazem piquenique em praias, parques, praças — compara Karen.

Em terras cariocas, aos poucos, a moda está dando o ar de sua graça também fora da praia: o entorno da Lagoa Rodrigo de Freitas e a Praça São Salvador, em Laranjeiras, já abrigam adeptos do gastar menos é mais.

O responsável pela glamurização do isopor é o VJ Guigga Tomaz, de 28 anos. Indignado pela alta do preço da cerveja em seu bar de estimação, ele fez um desabafo no Facebook que virou o evento Beber no Isoporzinho. Desde então, já ocorreram mais de cinco edições em distintas praças cariocas, além de ter inspirado versões em Belo Horizonte, Salvador e Manaus.
— É o resgate, por necessidade, de um símbolo da minha infância — diz.

Duas semanas atrás, o Beber no Isoporzinho ocupou o Largo dos Leões, no Humaitá. Foram mais de 80 pessoas. Entre elas, chamava a atenção o grupo de adultos acompanhado pelo menino Mateus Lima, de 8 anos, que levou uma bolsa térmica com picolés e uma garrafa de H2O.

— Temos que protestar, se não a latinha de cerveja vai custar R$ 17 na Copa — disse o garoto, com apoio da mãe.

Ali do lado, a rodinha do advogado Rafael Zavos, de 37 anos, compartilhava coxinhas com os vizinhos de isopor.

— Estamos lançando a bandejinha — anunciou Rafael, gaiato. — Como estamos na Zona Sul, chamam o que estamos fazendo de movimento de vanguarda. Mas, na verdade, somos todos farofeiros, com muito orgulho.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/precos-nas-alturas-por-toda-cidade-fazem-surgir-verao-da-farofa-11595571#ixzz2tZpOkchB 
© 1996 - 2014. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização. 
http://oglobo.globo.com/rio/precos-nas-alturas-por-toda-cidade-fazem-surgir-verao-da-farofa-11595571

Dicas para as retardadas...

Conheça cinco atitudes que toda mulher deve evitar ao ficar noiva

Depois do estágio da euforia, vem a tensão. 

Não deixe nenhum dos dois atingi-la durante os preparativos.

O momento do noivado é marcante na vida de qualquer mulher, mas nem por isso a noiva precisa se descabelar, incomodar os outros ou parar a vida, durante preparação do "grande dia". Algumas mulheres investem tanto na organização do casamento que acabam se importando apenas com a própria cerimônia e, desta forma, afastam amigos e até o próprio noivo. A seguir, veja como não agir após o pedido e tenha um noivado sem estresse:

Exposição nas redes sociais

Quando se está feliz, a vontade é realmente de compartilhar o sentimento com todos. Mas comece lembrando que esse é o seu sonho e não o dos seus amigos e você não precisa compartilhar cada passo da organização do casamento nas redes sociais. "Talvez nem todo mundo acompanhe o seu ritmo de postagem e essa grande quantidade de conteúdo a respeito do casamento pode ser cansativa para seus amigos, além de estragar surpresas do grande dia", comenta Adriana Bicudo, sócia da assessoria Biscuit Eventos. Por isso, evite fazer das redes sociais um verdadeiro diário da organização do seu casamento. Ninguém merece!

Não surte

É comum que a noiva se desespere com qualquer microproblema que surge. "O estresse provoca alterações no humor da noiva e ela acaba ficando um pouco mais sensível e criteriosa. Qualquer pretexto vira um grande problema", alerta Samara Costa, consultora de eventos e sócia da papelaria S-Cards. Problemas sempre existirão, mas é sempre bom usar o bom senso e não se irritar mais do que o normal. Afinal, você não vai querer ficar com fama de "noivazilla".

Não exclua o noivo dos preparativos

Geralmente, a pessoa mais empolgada com o casamento já tem o evento todo desenhado na imaginação. Mas nem por isso é preciso excluir o parceiro dos preparativos. Afinal, o momento também é da outra pessoa. "Envolva-o em algumas decisões, como escolha das bebidas e do DJ. Dessa forma, ele sentirá que também faz parte do momento", aconselha Adriana Bicudo. E mais: você ainda se sentirá mais tranquila ao saber que ele está ao seu lado nas decisões.

Não centralize as responsabilidades

Principalmente se você for organizar o casamento sem a ajuda de uma assessoria. "A noiva que quiser fazer tudo por conta própria acabará estressada e cansada. Puxar para si todas as tarefas não é uma boa ideia", conta Adriana. A dica é delegar funções. Há sempre familiares e amigas para ajudar, inclusive com aquelas pequenas tarefas, do tipo embrulhar lembrancinhas, escrever cartões de agradecimento e afins. O momento ficará até mais divertido.

Não pare sua vida

Mesmo com a organização do casamento, a vida não para. "Não deixe de se divertir e de divertir seu parceiro. Momentos de diversão entre os dois devem ser mantidos para a saúde do relacionamento. Mas nada de sair e ficar falando só do casamento, ok? Esteja disponível para ouvir o que ele tem a dizer, como ele se sente e suas ansiedades", aconselha Adriana. Muitas noivas também se escondem dos amigos na época do casamento, já que a lista de convidados sempre é um item restrito e muitos conhecidos acabam se "oferecendo" para a festa. "Mas a noiva não deve ter vergonha de não chamar todos os amigos. O casamento é um momento único e nem sempre é possível convidar todas as pessoas. A festa é sua e você tem o direito de convidar quem quiser", afirma Samara. 
Leia mais em: http://zip.net/btmsvG
http://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/entretenimento/2014/02/17/conheca-cinco-atitudes-que-toda-mulher-deve-evitar-ao-ficar-noiva.htm

Estudos inconclusivos e polêmicos...

Jogos violentos deixam jovens mais imaturos, diz pesquisa

Analisando 100 adolescentes de 13 a 14 anos, cientistas canadenses constataram que a superexposição diminui sentimento de solidariedade com o próximo

Jogos "violentos" são aqueles em que os jogadores matam, mutilam ou decepam a cabeça de outros personagens.

Jogar videogames violentos por longos períodos pode prejudicar a "maturidade moral" dos jovens, revelou uma nova pesquisa.

Analisando o comportamento de 100 adolescentes de 13 a 14 anos, cientistas canadenses constataram que a superexposição a esse tipo de jogo diminuiu o sentimento de solidariedade deles com o próximo.

Mais da metade dos jovens que participou da pesquisa jogava videogame todo dia. A preferência era por jogos mais violentos.

Uma das conclusões foi de que os adolescentes estariam perdendo o senso do que é "certo e errado".

O estudo observou o comportamento de estudantes de sete escolas em Ontário, no leste do Canadá. O objetivo era entender o tipo de jogos que eles jogavam, o tempo gasto em cada jogo e a influência do videogame em suas atitudes.


Falta de solidariedade

Os cientistas descobriram que o videogame era o lazer preferido por essa faixa etária, que dedicava entre uma a três horas diárias à atividade.

Jogos "violentos" são aqueles em que os jogadores matam, mutilam ou decepam a cabeça de outros personagens.

O estudo destaca, contudo, que muitos adolescentes podem jogar esse tipo de jogo e não desenvolver nenhuma mudança de comportamento.

Entretanto, os problemas são notados naqueles que passam mais de três horas por dia em frente à tela da TV ou do computador, jogando continuamente os jogos violentos sem qualquer outra interação com o mundo real.

As mesmas evidências não foram encontradas em jogos não violentos, corroborando a tese dos pesquisadores.

'Certo e errado'

Segundo o estudo, o hábito acaba atrasando a evolução psicológica dos adolescentes, uma vez que sentimentos como solidariedade, confiança e preocupação com o próximo não são totalmente desenvolvidos.

"Passar muito tempo dentro do mundo virtual da violência pode impedir que esses jovens se envolvam em experiências sociais positivas na vida real, além de desenvolverem uma senso do que é certo ou errado", afirma um trecho da pesquisa.

Os pesquisadores recomendam aos pais dos aficionados por jogos violentos que tentem inseri-los em ambientes em que eles possam observar as necessidades de outras pessoas, como trabalho voluntário, por exemplo.
Analisando 100 adolescentes de 13 a 14 anos, cientistas canadenses constataram que a superexposição diminui sentimento de solidariedade com o próximo

Jogos "violentos" são aqueles em que os jogadores matam, mutilam ou decepam a cabeça de outros personagens.

Jogar videogames violentos por longos períodos pode prejudicar a "maturidade moral" dos jovens, revelou uma nova pesquisa.

Analisando o comportamento de 100 adolescentes de 13 a 14 anos, cientistas canadenses constataram que a superexposição a esse tipo de jogo diminuiu o sentimento de solidariedade deles com o próximo.

Mais da metade dos jovens que participou da pesquisa jogava videogame todo dia. A preferência era por jogos mais violentos.

Uma das conclusões foi de que os adolescentes estariam perdendo o senso do que é "certo e errado".

O estudo observou o comportamento de estudantes de sete escolas em Ontário, no leste do Canadá. O objetivo era entender o tipo de jogos que eles jogavam, o tempo gasto em cada jogo e a influência do videogame em suas atitudes.


Falta de solidariedade

Os cientistas descobriram que o videogame era o lazer preferido por essa faixa etária, que dedicava entre uma a três horas diárias à atividade.

Jogos "violentos" são aqueles em que os jogadores matam, mutilam ou decepam a cabeça de outros personagens.

O estudo destaca, contudo, que muitos adolescentes podem jogar esse tipo de jogo e não desenvolver nenhuma mudança de comportamento.

Entretanto, os problemas são notados naqueles que passam mais de três horas por dia em frente à tela da TV ou do computador, jogando continuamente os jogos violentos sem qualquer outra interação com o mundo real.

As mesmas evidências não foram encontradas em jogos não violentos, corroborando a tese dos pesquisadores.

'Certo e errado'

Segundo o estudo, o hábito acaba atrasando a evolução psicológica dos adolescentes, uma vez que sentimentos como solidariedade, confiança e preocupação com o próximo não são totalmente desenvolvidos.

"Passar muito tempo dentro do mundo virtual da violência pode impedir que esses jovens se envolvam em experiências sociais positivas na vida real, além de desenvolverem uma senso do que é certo ou errado", afirma um trecho da pesquisa.

Os pesquisadores recomendam aos pais dos aficionados por jogos violentos que tentem inseri-los em ambientes em que eles possam observar as necessidades de outras pessoas, como trabalho voluntário, por exemplo.
http://jovem.ig.com.br/2014-02-16/jogos-violentos-deixam-jovens-mais-imaturos-diz-pesquisa.html

O que fazer?

Como lidar com o que estou sentindo após a traição?

No terceiro artigo sobre como superar uma infidelidade, Luiz Alberto Hanns sugere formas de lidar com alguns dos sentimentos mais comuns de quem é traído: raiva, medo, depressão

No primeiro artigo falamos sobre os motivos que levam a um caso extraconjugal. No segundo, sobre a indignação moral de quem foi traído. Hoje abordaremos os sentimentos contraditórios de tristeza, raiva, medo depois de uma traição.

Tristeza, raiva, medo: como lidar com cada um dos sentimentos que costumam aparecer após uma traição?

A maioria dos cônjuges traídos passa por uma espiral de emoções intensas que podem mantê-los paralisados, confusos ou levá-los a atitudes impulsivas, das quais podem se arrepender. Se for seu caso, pergunte-se se você está tomada pela depressão e paralisada, ou cheia de fúria e só que punir o parceiro, ou se tem tanto medo de ficar só que quer superar de qualquer modo o que se passou. Ou os três sentimentos? Em algum momento você precisará lidar com eles para ter chance de superar o episódio, separando-se ou resgatando a relação.

Fúria e vingança

Juliana passou meses oscilando entre o desejo de punir o parceiro e o de preservar a relação. Tratava-o mal, acordava de madrugada furiosa e o xingava (e às vezes o esmurrava). Achava que tinha direito a descarregar sua raiva e “limpar as mágoas”. Queria mostrar-lhe o mal que lhe fez, fazê-lo sentir dor. De início serviu para aliviá-la, mas quando ficou claro que isto estava se prolongando além do razoável, entendeu que tinha chegado a hora de deixar de lado o desabafo e a vingança e tentar entender o que queria: reconciliar-se ou separar-se?

Não fique atolada em destruir o parceiro, a amante dele ou em infernizar a vida de todos. Raiva não se descarrega: ela se retroalimenta em espiral. Não fique presa nela. Se não conseguir sair disto, procure ajuda.

Empatar o jogo

Outra reação comum de quem foi traída é o desejo de também ter um caso. Se isso for usado para “empatar” o jogo ou para punir o parceiro, pode até aliviá-la, mas poderá também impedir a reconciliação.

O fato de seu parceiro ter tido um caso e você também ter “o direito a” não significa que as coisas sejam simétricas. Por mais que se sinta culpado, existe a possibilidade de ele não aguentar que você tenha um caso por vingança ou para restabelecer uma relação de igualdade. O contexto dele pode ser diferente do seu. Examine com calma o que se passa com você e se quer mesmo ter um caso.

Nem eu gosto de mim

Para Sérgio, descobrir o caso de Rita com Carlos foi devastador. É doloroso imaginar que há outra pessoa mais desejável para seu cônjuge do que você. Ele ficava dia e noite repassando em detalhes como Rita desejou e se entregou a outra pessoa sem se lembrar dele. E ele já tinha vivido traições de namoradas anteriores.

Sérgio padecia de falta de autoestima (“Não sou interessante”, “Não sou desejável”). Também lhe faltava autonomia psíquica (“Não posso ficar só”, “Não tenho alegria suficiente de viver nem interesses próprios, tampouco conseguirei amar outra pessoa”). Se este for seu caso, procure um psicólogo, pois só após avançar nessas questões pessoais você poderá tomar decisões adequadas. Mais do que a traição, seu problema é lidar com sua baixa autoestima.

Para Mariana foi bem mais fácil lidar com a traição do marido Paulo. Tendo alguma autoestima, interesses próprios e uma família e amigos que a apoiavam, foi mais fácil entender que não somos o tempo todo o centro do mundo do outro, mesmo que sejamos muito amados. Compreendeu que Paulo se voltou por um tempo a outra pessoa, mas entendia que era com ela, Mariana, que ele queria ficar.

Suas maiores dúvidas eram se a relação valia a pena (ela sabia que tinham algumas importantes incompatibilidades no temperamento e nas afinidades). Não tomada pela fúria, tristeza ou medo, ela pôde decidir se gostava de Paulo e se era viável tentarem um novo pacto de fidelidade. Até hoje estão juntos.

Sentir tesão pelo cônjuge infiel é normal?

Nem sempre as emoções negativas prevalecem depois da revelação de um caso. Algumas pessoas, como Mariana, passaram a sentir um paradoxal aumento no desejo e carinho pelo parceiro. Mesmo Glaucia, nos piores momentos com seu cruel marido Walter, sentia algum tesão e se condenava por isso. No caso dela, o tesão era alimentado pelo medo de perder o marido e ficar só. Como dizia Freud, não há dor que não esteja relacionada com prazer e vice-versa. Não se condene se sentir tesão no ápice da raiva ou da tristeza.

Não exponha publicamente nem a você, nem ao parceiro

Penélope, por um mal-entendido, achou que tivesse sido traída por Ricardo — e não se conteve. Espalhou o suposto caso para toda a família, e, por vingança, para “mostrar a verdadeira cara de Ricardo”, para o círculo de amigos. No final, entendeu que tinha se equivocado e teve muito trabalho para desfazer a confusão que armara.


Edu Cesar
O terapeuta Luiz Alberto Hanns tira dúvidas sobre a vida a dois

Evite espalhar pelos quatro cantos sua história. Seus parentes próximos e amigos podem se posicionar contra seu parceiro e, mais tarde, se houver uma reconciliação entre vocês, a vida social e familiar ficaria prejudicada para sempre.

Mas ainda que você tenha revisto seu moralismo e repassado seus sentimentos, quais as possibilidades de você e seu parceiro superarem essa história? No próximo artigo abordarei algumas das fases pelas quais passam muitos dos casais que conseguiram superar a traição.

A maioria percorre as fases abaixo:

1. Arrependimento;

2. Desforra;

3. Processo de explicações e esclarecimentos;

4. Indenização;

5. Perdão;

6. Reasseguramento;

7. Repactuar todo relacionamento.

Mas este é um tema para o próximo artigo.

http://delas.ig.com.br/colunistas/vida-a-dois/2014-02-14/como-lidar-com-o-que-estou-sentindo-apos-a-traicao.html

Mais uma etapa superada...