segunda-feira, 28 de abril de 2014

Viva a sabedoria...

Pitagorismo

Pitágoras

“A finalidade da vida é libertar a alma do corpo”. Essa afirmação, um tanto estranha aos olhares modernos, é a herança da cultura órfica na Grécia antiga que teve acabamento com Pitágoras de Samos. Deste, muito pouco sabemos, senão indiretamente por seus discípulos autointitulados pitagóricos.

O tipo de “vida pitagórica” é pautado por uma ascese que, ao invés de se entregar a rituais catárticos de purificação, preferia encontrar no estudo dos números e de sua aplicação o modo reto de se libertar. A teoria da reencarnação das almas e a metempsicose são os pontos chaves da crença no aperfeiçoamento ou evolução da alma. As sucessivas reencarnações se dão em virtude da expiação das faltas cometidas pelo desregramento de vidas anteriores. Daí a necessidade de se purificar através da disciplina e do estudo.

As seitas pitagóricas privilegiavam um estilo de vida em comum, tanto no que tange às propriedades quanto às ações coletivas. As refeições eram feitas em comum e a amizade era a virtude mais elogiada, já que, juntos, os homens poderiam evoluir pelo saber. Estas sociedades são as conhecidas sociedades secretas de mistérios, criadas primeiramente na cidade de Crotona, ainda na Grécia clássica, e depois difundidas pela Europa através do gnosticismo, adentrando no cristianismo e chegando até nós sob o nome de maçonaria. Vejamos um pouco sobre sua história:

A primeira comunidade pitagórica (instituída depois da morte de Pitágoras) é, segundo a tradição esotérica ocidental, a comunidade dos Essênios. Surgiu como uma sociedade secreta na Palestina e logo se espalhou pelo mundo hebreu. Os pitagóricos dedicavam-se aos estudos da Gnose (ou conhecimento, sabedoria) e do Ocultismo, desenvolvendo-os como forma de terapia e filantropia. Acredita-se que o próprio Jesus, o Cristo, tenha sido iniciado nos mistérios dessa sociedade secreta que possuía uma organização hierárquica bastante rígida.

A segunda sociedade secreta foi o Monastério de Sião, criado por Maria Madalena, discípula de Jesus. Por ter havido uma dissidência entre esta e Pedro, apóstolo, ela fugiu para o atual sul da França juntamente com os gnósticos. Contudo, foram severamente atacados pela Igreja durante a história (as Cruzadas, principalmente) porque os católicos temiam que eles possuíssem verdades que destronariam a Igreja de seu poderio ideológico (veja o filme baseado no livro “O código da Vinci” de Dan Brown).

Uma terceira sociedade secreta foi a dos Templários, cavaleiros do Monastério de Sião, que obrigavam seus membros a seguir uma rígida hierarquia, com votos de pobreza, castidade e obediência.

Por fim, temos a maçonaria, que é até hoje a mais influente em todo o mundo. Nela ainda são perpetuados o conhecimento da numerologia, a compreensão dos significados dos números para entender a realidade humana e cósmica, bem como a prática gnóstica da iniciação nos mistérios para libertação da alma.

Estas, portanto, são as origens, os modos e os desdobramentos históricos do que chamamos de pitagorismo.

Cultura...

Pesquisador identifica influência do teatro na obra de Machado de Assis

Para autor, a presença da peça de Shakespeare é fundamental na obra do bruxo do Cosme Velho

Antes de ser romancista (e de se transformar em um dos maiores nomes da literatura em língua portuguesa), Machado de Assis (1839-1908) desejava ser dramaturgo. Ainda jovem, chegou a escrever sete peças, mas foi o veredicto do jornalista Quintino Bocaiuva quem o convenceu a adotar a ficção: "Bocaiuva lhe disse que suas peças eram mais para serem lidas que encenadas, pois eram mais cheias de ideias que de dramas", observa o escritor e pesquisador José Luiz Passos, autor de Romance com Pessoas, obra que ganha nova versão, agora pela Alfaguara, e que se consolida como uma das principais análises contemporâneas sobre a escrita machadiana.

Passos mostra como, em seus romances e contos, Machado utilizou o julgamento moral como um detalhe decisivo na construção dos personagens, tornando-os únicos naquele momento da literatura brasileira (segunda metade do século 19). É nesse ponto que entra a paixão pelo teatro - e mais decisivamente as peças de Shakespeare - como modelo para sua "sondagem da vida interior e do engano moral".

Vencedor do Prêmio Portugal Telecom do ano passado com o romance O Sonâmbulo Amador, o pernambucano José Luiz Passos constata que Machado tinha grande interesse pela vida interior dos personagens. "É a pedra de toque da sua literatura. E essa vida é formada pelos valores morais que o sujeito tem dele próprio."

O pesquisador passou longos meses na Academia Brasileira de Letras, folheando os livros que pertenceram à biblioteca de Machado. "Levantei a marginália dele, ou seja, o que anotou, sublinhou, tentando descobrir o que lhe interessava e como isso teria influenciado sua ficção", conta Passos, que notou Shakespeare como uma referência constante. 

"Talvez, com exceção da Bíblia, ele seja o autor individualmente mais citado por Machado: há cerca de 230 referências diretas a quase 20 peças do bardo - desde 1858, quando publica seu primeiro poema, Ofélia, referência a Hamlet, até 1908, quando cita Shakespeare em Memorial de Aires, algumas vezes com ironia, como quando compara o drama de Romeu e Julieta com o de Cibélia."

Passos notou ainda que, nos momentos centrais dos romances machadianos, em que o protagonista se avalia, ou entra em crise, Shakespeare é invocado. "Com isso, tentei criar uma relação entre a fascinação pelo bardo com a mecânica de criação dos próprios personagens."


Em sua pesquisa sobre a importância de Shakespeare na obra de Machado de Assis, José Luiz Passos fez importantes descobertas. Percebeu, por exemplo, que o autor brasileiro se refere a Otelo ao menos 30 vezes em sua obra. "Ele tenta reescrever Otelo em vários contos, flerta com isso em Ressurreição, no qual cita Iago, até atingir o auge em Dom Casmurro", observa ele, lembrando de uma obra clássica dos anos 1960, O Otelo Brasileiro de Machado de Assis (Ateliê), em que a americana Helen Caldwell traça um perfeito paralelo entre Otelo e Dom Casmurro, a ponto de se fazer pensar que Capitu, assim como Desdêmona, é inocente na traição.

Em seu livro Romance com Pessoas, cuja primeira edição saiu em 2007, José Luiz Passos torna precisa ainda a afirmação de Machado ser o grande nome da literatura brasileira no final do século 19, época dominada por escritores românticos, como José de Alencar, e naturalistas, como Aluízio de Azevedo. "Entre esses, Machado cria o que digo ser uma terceira via."

Na época, aponta o pesquisador, havia dois modelos que dominavam o mundo da ficção. Um era o de Alencar, marcado por relações arquetípicas e valores ideais, como a virtude, a pureza, a vilania. "Os personagens eram marcados por valores absolutos, que determinavam traços de personalidade ou qualidades associados a valores sociais", conta. "Havia também a fórmula naturalista, em que os personagens são resultantes de determinações muito maiores, e incontroláveis, de origem climática, racial, etc."

E eis que Machado cria uma terceira via para o romance, uma outra maneira de observar, em que predomina uma descrição mais robusta do universo interior dos personagens, oferecendo-lhes uma psicologia plenamente individualizada.

"E como Machado faz isso? Optando por uma espécie de anacronismo deliberado e buscando na literatura do Renascimento (Cervantes, Shakespeare, Dante e Camões) determinadas maneiras de falar sobre valores humanos que pertencem à vida moral, ao mergulho do eu, ao terreno da dúvida, à avaliação do indivíduo, e à capacidade de fingir", analisa.

"Com isso, adensa os personagens fazendo com que tenham uma relação complexa com o tempo, ou seja, que eles percebam que mudaram entre o começo e o fim da história."

Gênio ou crápula. Exemplos não faltam. Em Iaiá Garcia, a protagonista se educa observando as outras pessoas dissimularem. "Ela começa como uma adolescente ingênua e chata e termina como uma mulher segura e informada pela desconfiança. Já Brás Cubas reconta a própria história de uma forma que, se o leitor confiar, descobre um gênio, mas, se desconfiar, encontra um crápula. O que esses personagens diferem dos alencarianos e naturalistas é um dinamismo moral, uma invenção machadiana para as letras brasileiras. Ele cria uma variante fundamental para a narrativa nacional que vai resultar no realismo psicológico."

Na conversa que teve com o Estado, Passos revelou particular interesse pelas obras finais de Machado, Esaú e Jacó (1905) e, sobretudo, Memorial de Aires (1908). "Eles espantam o leitor, pois não têm a pirotecnia verbal e conceitual de Brás Cubas, nem o pathos trágico de Dom Casmurro, ou mesmo aquela alegria humana e às vezes farsesca de Quincas Borba. São romances muito sutis, pertencentes à fase simbolista de Machado."

Futuro. Um dos planos do pesquisador é escrever sobre a relação de Machado com Henry James, sobretudo nas semelhanças entre Memorial de Aires e Os Embaixadores. "Aires é um personagem dentro do romance, pois se trata de um diário, mas a visão de mundo do narrador onisciente em terceira pessoa se cola de tal maneira à consciência de Aires que ela é uma perspectiva dele. É fascinante e é uma técnica literária também utilizada por James, em seu livro", observa. "Ainda pretendo escrever sobre essa conexão entre a última obra de Machado com Henry James."

Entendendo...

Teoria Crítica - Primeira geração: Abordagem marxista e multidisciplinar

A chamada Teoria Crítica surge em 1924, no âmbito da sociologia alemã, com a formação da Escola de Frankfurt e do Instituto de Pesquisas Sociais, sediados na Universidade de Frankfurt am Main, Alemanha.

A primeira geração de cientistas sociais que integrou a Escola de Frankfurt foi composta por um grupo de intelectuais alemães de esquerda, entre os quais figuram: Walter Benjamin, Theodor Adorno, Max Horkheimer e Herbert Marcuse.

Em seu aspecto geral, pode-se afirmar que a Teoria Crítica está baseada numa interpretação ou abordagem materialista - de caráter marxista e multidisciplinar (porque agrega contribuições de várias ciências: sociologia, filosofia, psicologia social e psicanálise) - da sociedade industrial e dos fenômenos sociais contemporâneos. A chamada Revista de Pesquisa Social foi a principal publicação da Escola de Frankfurt.

Contexto histórico

Os programas de pesquisas teóricas e empíricas associados à Teoria Crítica passaram por significativas mudanças no decorrer das décadas, em razão da alternância de intelectuais no cargo de diretor do Instituto de Pesquisas Sociais - e também devido ao contexto histórico mais amplo, tanto da Alemanha como da realidade mundial.

A Escola de Frankfurt, contudo - e, por conseguinte, a Teoria Crítica -, conseguiram se institucionalizar apenas no final da década de 1940, justamente após o fim da Segunda Guerra Mundial.

O processo tardio de institucionalização da Teoria Crítica se deve ao advento do regime nazista na Alemanha, com a ascensão de Adolf Hitler ao poder. A maioria dos membros da Escola de Frankfurt era formada por judeus, e as perseguições políticas na Alemanha dividiram o grupo e forçaram a transferência do Instituto de Pesquisas Sociais para Genebra (Suíça), Paris (França) e, depois, Estados Unidos.

A dispersão da primeira geração de cientistas sociais da Escola de Frankfurt dificultou a unidade e a regularidade da produção teórica e da realização de pesquisas consistentes. Por conta disso, uma das características da Teoria Crítica é sua fragmentação numa série de estudos, muitos deles contraditórios e antagônicos.

Ciência e política

A primeira geração de cientistas sociais pertencentes à Escola de Frankfurt desejava que todo conhecimento social produzido no âmbito do Instituto de Pesquisas Sociais transbordasse para fora do círculo acadêmico, de modo que pudesse ser utilizado para produzir intervenções práticas na sociedade, com o objetivo de provocar mudanças ou transformações sociais.

A vertente intervencionista da Escola de Frankfurt, aliada à abordagem marxista - e, portanto, eminentemente crítica e autocrítica da sociedade contemporânea, em seus mais variados aspectos -, difere e se distancia significativamente da sociologia americana que estava sendo desenvolvida, na época, pela Escola de Chicago.

Curiosidade...

Por que sentimos sono depois de comer?

A manifestação do sono após o almoço

Após as refeições o organismo sofre algumas alterações que nos dá a sensação de falsa hibernação. Essa sensação ocorre quando o alimento chega ao estômago, pois nesse momento concentra maior quantidade do fluxo sanguíneo corpóreo nessa região com a finalidade de facilitar o seu processo.

A concentração do fluxo sanguíneo na região do estômago (que se estende até o intestino) faz com que o cérebro fique menos oxigenado e o sistema nervoso menos irrigado. Também acontece a interrupção do estado de alerta cerebral. Essa interrupção acontece por causa do açúcar presente nos alimentos que faz com que as células nervosas, que nos deixam alertas, parem de liberar os sinais necessários para tal estado. Dessa forma, o açúcar faz com que as células nervosas enviem ao cérebro o estado de saciedade que promove o ciclo descrito acima e consequentemente o sono.

Por causa dos efeitos promovidos pelo açúcar é que se recomenda diminuir a ingestão de alimentos ricos em glicose nas refeições, principalmente no almoço quando ainda se tem algo para fazer, para que os sinais de alerta das células nervosas não sejam interrompidos.

Piada...

Dois amigos conversam sobre as maravilhas do Oriente. Um deles diz: Quando completei 25 anos de casado, levei minha mulher ao Japão. Não diga? E o que pensa fazer quando completarem 50? Volto lá para buscá-la.

Devanear...

Leia um trecho erótico do livro "Segredo Compartilhado"

L. Marie Adeline irá deixá-la morrendo de vontade de correr para uma livraria para saber o final dessa história

Subi e aterrissei em um balcão laminado entre uma geladeira pequena e um fogãozinho, com seu torso magro preso entre as minhas pernas. Ele tirou minha camiseta. A seguir agarrou meus tênis pelos calcanhares, puxando um e depois o outro, e os atirou por cima dos ombros. Depois que meu jeans foi arrancado, fiquei de sutiã preto de renda e calcinha. Isso não foi planejado. Dei sorte com as escolhas.

 "P***, você é gostosa", ele sussurrou, liberando um dos meus mamilos, que endureceram instantaneamente em sua boca fria.

"Eu lhe disse para ficar calado." Voltei a me recostar nos armários de metal. Faria isso para me recuperar de Will, seria assim que afastaria as imagens dele e de Tracina da minha mente. Criaria novas lembranças, com novos homens, para recordar quando precisasse de alívio ou relaxar. A começar com esta.

Na penumbra, olhando por cima do ombro dele, percebi que era um quarto masculino: uma bandeira britânica servia como cortina, uma televisão portátil de modelo antigo estava encarapitada em uma arca diante de uma cama de casal com gavetas embaixo. Era arrumado, mas tinha um ar de coisa de segunda mão, temporária. Ninguém ficaria muito tempo aqui, principalmente uma moça.

Quando colocou meu outro mamilo na boca e o lambia lentamente de um lado para o outro,passei os dedos por seu cabelo e retirei-lhe a camiseta, o que revelou sua pele macia, surpreendentemente sem tatuagens. As mãos dele agora agarravam minhas coxas, afastando-as um pouco mais. Sentia as palmas das mãos quentes entre minhas pernas e ficava molhada com a maneira como as juntas de seus dedos me provocavam percorrendo meu sexo.

"Aaah, você está molhada", ele murmurou, mordendo meu lábio inferior enquanto afastava o elástico da calcinha. Excitado, me beijou de novo, agora movimentando o dedo freneticamente, o que me deixava ainda mais úmida. Minhas mãos agora desabotoavam seu jeans, abrindo um, dois, três botões, e abaixavam a frente da calça.

"Ah, meu Deus!", murmurei, segurando firme o pênis endurecido que latejava na minha mão. "Para mim?" Não posso acreditar que disse isso, mas me senti muito bem. Ele se sentiu muito bem. Eu o masturbei, deixando-o ainda mais duro. (...) Ele gemeu ao me levantar do armário e me carregar com facilidade para a área do living,jogandome na cama. O pênis ereto aparecia por cima da calça aberta. Minhas mãos calcularam corretamente: ele era mesmo abençoado, correspondendo ao clichê de um astro do rock, e pela expressão satisfeita em seu rosto ele sabia disso. Enquanto descia a calça até tirála, fiquei deitada de sutiã e calcinha, me sentindo tão sexy, tão safada, tão bem. Observeio tropeçar na cueca.

"Ah, veja só", ele disse, ao se encostar ao meu lado na cama e falar como um detetive da TV britânica. "O que temos aqui? Acho que temos a prova de que há uma garota bem safadinha na minha cama. Vamos ver o que há por baixo desse sutiã e dessa calcinha, vamos?" Deslizou uma das mãos por baixo de minhas costas para se livrar do sutiã, tirouo e jogouo por cima dos ombros. Ele caiu num canto, sobre uma guitarra; parecia uma naturezamorta que poderia se chamar Sexo com um músico. Quando as mãos dele deslizaram na parte da frente de minha calcinha, arqueei o corpo pressionando levemente minhas pernas contra seus dedos, para dificultar seus movimentos e forçálo a se empenhar, divertindo‑‑me com a provocação. Impaciente, ele pegou uma faixa e amarroua em volta de um dos meus tornozelos.

"Assim está melhor." Foi para o pé da cama e ergueu um dos meus pés descalços até sua boca. Aquela boca - a tal que cantava, sussurrava e gemia. Seus lábios fizeram cócegas em todos os meus dedinhos, antes de envolver completamente o dedão, e senti uma aflição gostosa percorrer minhas pernas. Então ele alcançou a mesinha ao lado, abriu a gaveta de cima, pegou uma camisinha e a colocou.

"Abra as pernas, Cassie", ele disse.

"Diga por favor", eu o provoquei ao alongar meus braços acima da cabeça e fechar os joelhos. Congelei a cena na minha cabeça. Click. Um ano atrás isso seria impensável. Algo que só acontecia a outras mulheres. Apesar disso ali estava eu, procurando, dando e conquistando prazer. Ele deslizou as mãos entre as minhas coxas, abrindoas devagar, e eu fiquei deitada ali, estendida e resplandecente, excitada com a expressão determinada em seu rosto. Das duas uma: ou três meses sem sexo me deixaram apertada ou o tamanho dele era excepcional, porque, apesar de estar muito lubrificada, a primeira investida dele me rasgou com o melhor tipo de dor que se possa imaginar. Minhas coxas apertaram com força seu quadril magro.

Minha mão agarrou seu antebraço retesado. Ah, siiim, eu disse ofegante, e ele me penetrou outra vez, agora com mais força.

"Estou te machucando?", ele perguntou, carinhosamente.

"Está, mas é tão bom."

"Isso é bom", Mark murmurou, saboreando as penetrações profundas, que se tornaram mais rápidas enquanto eu o apertava com a minha musculatura interna, até que tivesse me penetrado completamente.

"Ah, você é tão apertadinha."

Eu o via me penetrar mais rápido e mais forte. Sim. Posso gozar assim! pensei, erguendo mais os joelhos, e o senti atingir o limite mais profundo. Então ele parou. Não! E retirou o pênis, deixandome faminta, ofegante. Quase gritei: Não pare! - até que percebi que ele não tinha intenção de interromper nada. Senti sua língua nadando no meu umbigo, liberando outra onda de prazer que me fez ficar molhada novamente. Ao empurrar meus joelhos para cima e afastálos, ele me abriu ainda mais; pressionava meus joelhos levantados para os lados e me segurava por baixo, seu rosto me explorando; ele beijou as partes internas de minhas coxas e me mordiscou avidamente até encontrar o clitóris pequeno e rijo - agora totalmente intumescido -, lambendo e metendo o nariz nele. (...)

"Aah, mais", suspirei. Isso é para você. Permita. Segurei um punhado de seus cabelos, enquanto ele agarrava minha bunda com uma das mãos e pressionava o polegar dentro de mim, a língua traçando círculos enlouquecidos, tudo ao mesmo tempo.

"Gosta disso?", ele murmurou entre lambidas intermitentes. "Gosta?" Não podia aguentar. Não podia. Cedi a um orgasmo tão intenso que gritei bem alto enquanto seus dedos entravam e a língua continuava a circular e a me excitar entre os meus gritos. Ai Deus, ai Deus, ah Deus, estou gozando! Uma das minhas mãos agarrava a cabeceira da cama, e com a outra eu segurava seus cabelos. Me encurvava e arquejava quando aquilo disparou dentro de mim e atingiu os quatro membros. Meus olhos se fecharam com força para suportar a intensidade de tudo, antes que por fim e cruelmente cessasse.

Ele avançou devagar pelo meu corpo enfraquecido, beijando minha barriga, esfregando os lábios úmidos nos bicos dos meus seios, depois se enfiando dentro de mim outra vez; ele estava muito duro, incrivelmente duro. Mal pude recobrar o fôlego quando nossos corpos se encontraram de novo, minhas mãos agarrando seu quadril. Meus joelhos o abraçavam apertado, a fricção me deixava tonta. Meu prazer aumentou novamente. Que diabos? E então gozei outra vez, como um trovão, jogando minha cabeça para trás.

Esqueçam de mim...

Desvendando os introvertidos

Quem se contenta em definir uma pessoa introvertida como apenas “tímida”, está enganado. Mesmo os extrovertidos podem ser tímidos e isso não define introversão. Compreender como um introvertido se sente é uma maneira eficaz de aprender a lidar com esse tipo de pessoa, ou até mesmo se identificar e descobrir que há um introvertido dentro de você.

O introvertido também gosta de sair e estar com os amigos, mas quando se vê rodeado de muitas pessoas ele se desgasta e perde sua energia facilmente. Ele não é do tipo que curte fazer networking e também não acha improdutivo ficar sem fazer nada por um período. Acredite, ele precisa desse tempo sozinho.

Para saber mais sobre esse tipo de personalidade, veja abaixo dicas de como eles se sentem e o que está por trás de um caráter tão reservado.

1. Solidão? Não, obrigado, só preciso ficar sozinho.
Só porque o introvertido prefere ficar sozinho, isso não significa que ele é uma pessoa solitária. Ele gosta de aproveitar as coisas no seu próprio tempo – e não ficar pensando em quão peculiar os outros devem achar seu comportamento.

2. Eles são mais detalhistas do que você imagina
Segundo pesquisa da revista suíça Frontiers, extrovertidos e introvertidos diferem muito na maneira com que seus cérebros processam experiências gratificantes. Enquanto extrovertidos preferem a gratificação imediata e se concentram mais no rosto das pessoas, introvertidos se sentem oprimidos ao receberem muitos estímulos e se atentam mais aos detalhes, o que reflete no aumento da atividade cerebral durante o processamento de informação visual.


3. Pra que falar se não há nada a dizer?
Sim, eles preferem ficar com a boca fechada a falar qualquer abobrinha só para quebrar o gelo. Para o introvertido, o silêncio é uma dádiva e não falar muito, também. E não, ele não é anti-social, não está triste, não é depressivo e nem vai se matar. Muitas vezes ele evita iniciar uma conversa porque acredita que não terá assunto a partir de determinado momento.

Quando se trata de conversa fiada, por exemplo, o indivíduo introvertido passa longe e não é por mal: seu desempenho é terrível e o diálogo pode soar mecânico e decorado. No entanto, se o assunto for de seu interesse, aí quem sabe ele consiga desencadear um bom papo.

4. Será que estou incomodando?
Por vezes os introvertidos acham que estão atrapalhando os outros. Talvez porque se sintam facilmente entediados numa conversa longa (e fútil) ou porque não se encaixam no estereótipo “amigo exigente”. Então, a tendência é achar que estão incomodando, quando na realidade não estão. Eles se esquecem que nem todos são introvertidos como eles. Essa preocupação pode fazê-los parecer extremamente tímidos, embora tudo o que eles querem evitar é atrapalhar ou bancar o chato.


5. Há um monólogo constante dentro de si
Introvertidos não são do tipo que expressam suas emoções vocalmente, porém, isso não quer dizer que não sejam expressivos e não tenham sentimentos. Na realidade, eles são bastante expressivos e sensíveis, porém em seus pensamentos.

De acordo com a Dr. Olsen Laney, autora do livro “A Vantagem do Introvertido” (The Introvert Advantage, em inglês), a maioria dos introvertidos sente necessidade de pensar primeiro e depois falar. Talvez por isso quando pegos desprevenidos, suas conversas podem soar estranhas e mecânicas. O ponto positivo desse comportamento é o fato de serem cautelosos com o que falam em vez de saírem dizendo qualquer coisa por aí.

6. Eles preferem escrever a falar
Geralmente pessoas mais introvertidas tem certa vocação pra escrita. Faz todo sentido, jpois se eles pensam mais do que falam o tempo todo fica difícil guardar tudo isso pra si. A escrita é a forma que encontram para soltar esses pensamentos todos que ficam presos em suas mentes. Além disso, os introvertidos se sentem mais criativos quando têm tempo pra ficar a sós com seus pensamentos.

Mais uma etapa superada...