segunda-feira, 28 de julho de 2014

Quadrilha de desordeiros...

Dentro da lei
TEMA EM DISCUSSÃO: A prisão de black blocs

As grandes manifestações de junho do ano passado foram um recado da sociedade ao poder público e, particularmente, a determinados setores da classe política identificados com a corrupção, os desmandos e toda uma série de comportamentos incompatíveis com o que se espera daqueles a quem se delega a missão da representação. Foram protestos legítimos, avalizados por uma Constituição que assegura a liberdade de expressão. Mas, quando saíram — por força da ação de uma minoria ultrarradical — do terreno da expressão pacífica de descontentamento para a seara da violência, as passeatas, que sintomaticamente refluíram, perderam a representatividade e a legitimidade. Ficaram restritas a condenáveis ações de vandalismo.

Desde então, grupos minúsculos, sem expressão no jogo da democracia brasileira, têm tentado a todo custo se manter nas ruas, sob os mais diversos pretextos. Pela visibilidade do evento, era previsível que a Copa do Mundo seria o mote para nova série de investidas dessas minorias incompatíveis com o estado democrático de direito, o que de fato ocorreu.

Graves em si, pelas demostrações de selvageria, os violentos protestos dos black blocs já haviam ultrapassado os limites constitucionais quando, em fevereiro, um rojão disparado por dois militantes matou o cinegrafista Santiago Andrade. E estavam prestes a radicalizar mais ainda, sabe-se lá até que ponto, quando, no desdobramento de investigações policiais, descobriu-se que tais grupos preparavam uma série de atentados durante o Mundial. Na véspera do jogo final, a Justiça, preventivamente, decretou a prisão de envolvidos nos sinistros planos.

A Justiça agiu rigorosamente dentro do protocolo constitucional, para preservar a sociedade do risco de ser atingida por um surto de violência. Todo o rito foi seguido até que se tenha decidido pela prisão dos suspeitos: as investigações, inclusive com gravações de diálogos incriminadores amparadas por autorização judicial, ampararam um inquérito policial, peça essencial para o Ministério Público pedir a detenção dos militantes, aceita pelo juiz responsável. Tudo em obediência aos ritos da Justiça — inclusive a decisão do desembargador que mandou soltar os presos.

A democracia permite até que se conspire contra o regime, mas nela há pesos e contrapesos, anticorpos que precisam ser acionados para salvaguardar a sociedade e o próprio regime. Os presos, acusados de estarem envolvidos em ações preparatória de terrorismo, ultrapassaram a fronteira do que a Constituição aceita como direito à manifestação.

A História recente oferece exemplos, em todo o mundo, de países que, democráticos, tiveram de agir duramente para repelir ações de violência política (as Brigadas Vermelhas na Itália, o grupo Baader-Meinhoff na Alemanha, o ETA na Espanha etc.). Todos foram combatidos com os instrumentos da lei. Derrotados, fortaleceu-se o estado de direito. É o que se espera que o Brasil siga, combatendo com rigor as tentativas de emparedamento das instituições pela violência.

Guerra santa...

Conselho de Segurança da ONU solicita cessar-fogo imediato na faixa de Gaza

Membros do Conselho de Segurança da ONU se reúnem na sede da entidade, em Nova York, para discutir um cessar-fogo imediato e inegociável entre Hamas e Israel, para a faixa de Gaza.

Com mais de 1.000 pessoas mortas no conflito entre Israel e Hamas, o Conselho de Segurança da ONU pediu "um cessar-fogo humanitário imediato e incondicional" na guerra de Gaza entre Israel e o Hamas. O pedido foi feito após reunião de emergência reunida na sede da entidade, em Nova York, na madrugada desta segunda-feira (28), e foi criticado tanto por israelenses quanto por palestinos.

O cessar-fogo permitiria a entrega de "ajuda urgente", diz a declaração, lida pelo presidente rotativo do Conselho, o embaixador de Ruanda, Eugene- Richard Gasana. O texto acordado por unanimidade insta Israel e o Hamas "a aceitar e implementar integralmente o cessar-fogo humanitário no período do Eid al-Fitr" – feriado que marca o fim do Ramadã, o mês sagrado do islamismo.

28.jul.2014 - Moradores do bairro residencial de Shejaiya, na Cidade de Gaza, reúnem pertences entre escombros de edifícios destruídos neste domingo (27), por bombardeios e ataques com tanques israelenses. O movimento islâmico Hamas disparou mais foguetes contra Israel, motivando uma solicitação da ONU por um cessar-fogo imediato e inegociável entre o grupo e Israel Marco Longari/AFP.

Segundo a rede norte-americana CNN, O conselho de 15 países também proclamou seu apoio a "uma paz abrangente baseada na visão de uma região onde dois Estados democráticos, Israel e Palestina, vivem lado a lado em paz com fronteiras seguras e reconhecidas como previsto na resolução do Conselho de Segurança 1850 (de 2008)".

O representante palestino na ONU, Riyad Mansour, disse que o comunicado não fez avanços e que era necessária uma resolução formal exigindo a retirada das forças israelenses de Gaza. "Eles deveriam ter adotado uma resolução há mais tempo, condenando esta agressão e pedindo que esta agressão pare imediatamente", disse.

O representante de Israel na ONU, Ron Prosor, qualificou o comunicado de tendencioso, por deixar de mencionar o lançamento de foguetes por militantes palestinos contra o território israelense. "Milagrosamente, o texto não menciona o Hamas", protestou Prosor.

A chamada para um cessar-fogo veio depois que Hamas e Israel voltaram a novas agressões, depois de um cessar-fogo temporário falhar. O governo israelense acusou o Hamas de não ter respeitado a trégua solicitada pelo próprio grupo islâmico.

Mais de mil mortos, entre eles 218 crianças.

Após a trégua de 12 horas do sábado (26), centenas de corpos que estavam sob escombros em Gaza foram recolhidos, o que aumentou o número de mortes palestinas para mais de mil, segundo a ONU e autoridades locais.

A Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) estima que ao menos 218 crianças foram mortas no confronto entre militares israelenses e radicais do Hamas. Desse total, dois terços delas teriam idade inferior a 12 anos.Do lado israelense, 43 soldados e três civis foram mortos em 20 dias de conflito.

"Parem matança"

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, condenou o ataque feito na última quinta-feira (24) ao abrigo da entidade na faixa de Gaza. Entre as vítimas estavam mulheres, crianças e funcionários da ONU.

O local, uma escola da UNWRA (Agência de Assistência aos Refugiados Palestinos) em Beit Hanoun, era usado por dezenas de pessoas como refúgio dos últimos confrontos na região entre Israel e o Hamas.

"Estou horrorizado com as notícias de um ataque a uma escola de UNRWA, em Gaza do norte, onde centenas de pessoas haviam se refugiado", afirmou Ban em comunicado no dia do ocorrido. "O ataque destaca a necessidade imperativa de parar a matança –e pará-la agora", disse Ban, acrescentando que Israel precisa respeitar regras humanitárias internacionais. Entre elas está a inviolabilidade das integridade das instalações da ONU e de seus funcionários. (Com agências internacionais)

Entenda a ofensiva de Israel em Gaza

Como o novo conflito começou?
A tensão aumentou drasticamente após o sequestro de 3 jovens israelenses na Cisjordânia, em junho. Israel então fez missão de busca que prendeu 420 palestinos e matou 6 inocentes. Após 18 dias, os corpos dos jovens foram achados. Vários grupos jihadistas assumiram o crime. Mas Israel culpa o Hamas, que não se posicionou. Depois, um palestino de 16 anos foi morto em Jerusalém por judeus radicais

Em qual contexto político o crime aconteceu?
As relações entre os governos israelense e palestino já estavam tensas desde que, em abril, Hamas e Fatah anunciaram governo de unidade nas regiões autônomas palestinas. O presidente palestino, Mahmoud Abbas, disse que o novo governo reconhece os acordos de paz assinados, mas Israel acha que Abbas não pode fechar acordo com Israel e, ao mesmo tempo, com o Hamas, que quer a destruição de Israel

Por que a área do conflito é polêmica?
Os jovens israelenses eram de assentamentos em território palestino da Cisjordânia considerados ilegais pela ONU por violar o artigo 49 da Quarta Convenção de Genebra, de 1949, que proíbe a transferência violenta de população civil para outro Estado. Israel discorda dessa interpretação e alegando que a área nunca teria sido parte de um Estado soberano e que o acordo não se aplica ali

Por que a ONU fala em "emergência humanitária"?
A ofensiva de Israel está cada vez mais sangrenta. Em poucas semanas, mais de mil palestinos foram mortos nos ataques em Gaza, inclusive dezenas de idosos e crianças. Cerca de 53 mil soldados israelenses agem em uma pequena faixa de terra de 362 km2, ondem vivem meio à extrema pobreza 1,8 milhão de palestinos. A ONU diz que mais de 3/4 das vítimas são civis e já são mais de 80 mil desabrigados.

Sonho realizado...

O menino fica realizado ao sobrevoar sua família
Menino com doença terminal realiza sonho e voa como Super-Homem

Aos 3 anos de idade, o menino Luke Campbell, de Heswall, Reino Unido, conseguiu realizar seu maior sonho: voar como o Super-Homem. De traje azul e vermelho como o personagem, o menino fica extasiado ao “sobrevoar” sua família, amarrado a um equipamento especial. Infelizmente, Luke só pôde experimentar a sensação de estar na pele de um herói por um motivo triste: o menino sofre de uma doença cardíaca terminal e não tem mais muito tempo de vida.

Sem saber da sua condição, o Super-Luke gargalha e se diverte enquanto é erguido em uma sala por um sistema de cordas. O voo foi produzido pela Fundação Make a Wish do Reino Unido, que realiza sonhos de crianças e adolescentes com problemas de saúde. Um vídeo que mostra a diversão do menino já teve mais de 30 mil visualizações no Youtube.

O menino fica realizado ao sobrevoar sua família

Segundo a fundação, Luke nasceu com Tetralogia de Fallot, uma doença cardíaca congênita. “Infelizmente, seu coração entrou em falência e os médicos não sabem ao certo quanto tempo ele ainda tem de vida”, explica a descrição do vídeo. “Ele sempre foi chamado de Super-Luke e costuma se imaginar voando. 

Quando perguntamos qual era seu pedido, ele escolheu voar como o Super-Homem”, conclui a descrição.


Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/mundo/menino-com-doenca-terminal-realiza-sonho-voa-como-super-homem-12787461.html#ixzz34FkAucyT

domingo, 1 de junho de 2014

Vamos em frente...

 

Só rindo...



















Refletindo...

“Quanto mais longa a explicação, maior a mentira.”
(Provérbio Chinês)


Língua afiada...




PEGADINHA GRAMATICAL

A função dos pronomes oblíquos como complementação verbal

Ao falarmos sobre pronomes, remetemo-nos à ideia de um termo que acompanha ou substitui o nome (substantivo), perceba:

Aquela obra é importantíssima para nossa pesquisa

Eu vi os meninos ontem, encontrei-os saindo do shopping.

Notamos que o pronome “aquela” acompanha o substantivo “obra”, e que “os” substitui o termo “meninos”.

Dentre as subclassificações dos pronomes destacamos: demonstrativos, possessivos, de tratamento, adjetivos, substantivos, interrogativos, relativos, pessoais do caso reto e do caso oblíquo.

Em se tratando dos pronomes do caso oblíquo, estes dividem-se em átonos e tônicos.

Vejamos, pois, esses pronomes, tendo em vista a respectiva relação que estabelecem com os pessoais:

Eu – me, mim, comigo
Tu – te, ti, contigo
Ele – o, a, lhe, se, si, consigo
Nós – nos, conosco
Vós - vos, convosco
Eles - os, as, lhes, se, si, consigo

Para compreendermos melhor sobre o referido assunto, é essencial que façamos a diferença entre artigo e pronome oblíquo. Note:

A aluna é esforçada, pois a vi estudando na biblioteca.

Enfatizando o assunto sobre complementação verbal, analisemos o pronome oblíquo referente à segunda oração:

Esse, por sua vez, refere-se a alguém, ou seja, à menina. No caso, ele funciona como complemento do verbo “ver”.

E quando falamos em complementação verbal, referimo-nos a objeto direto e objeto indireto.

Desta forma, o pronome oblíquo “a” tem a função sintática de objeto direto.

Já nesta oração, analise:

Eu entreguei-lhe o convite de casamento.

Ora, quando entregamos algo, geralmente é para uma determinada pessoa. Por isso, caso fôssemos desdobrar a oração, ficaria:

Eu entreguei o convite de casamento para ele (ela).

Notadamente, há a presença da preposição, e por assim dizer, estamos diante de um objeto indireto.

Mais uma etapa superada...