domingo, 1 de junho de 2014

Língua afiada...




PEGADINHA GRAMATICAL

A função dos pronomes oblíquos como complementação verbal

Ao falarmos sobre pronomes, remetemo-nos à ideia de um termo que acompanha ou substitui o nome (substantivo), perceba:

Aquela obra é importantíssima para nossa pesquisa

Eu vi os meninos ontem, encontrei-os saindo do shopping.

Notamos que o pronome “aquela” acompanha o substantivo “obra”, e que “os” substitui o termo “meninos”.

Dentre as subclassificações dos pronomes destacamos: demonstrativos, possessivos, de tratamento, adjetivos, substantivos, interrogativos, relativos, pessoais do caso reto e do caso oblíquo.

Em se tratando dos pronomes do caso oblíquo, estes dividem-se em átonos e tônicos.

Vejamos, pois, esses pronomes, tendo em vista a respectiva relação que estabelecem com os pessoais:

Eu – me, mim, comigo
Tu – te, ti, contigo
Ele – o, a, lhe, se, si, consigo
Nós – nos, conosco
Vós - vos, convosco
Eles - os, as, lhes, se, si, consigo

Para compreendermos melhor sobre o referido assunto, é essencial que façamos a diferença entre artigo e pronome oblíquo. Note:

A aluna é esforçada, pois a vi estudando na biblioteca.

Enfatizando o assunto sobre complementação verbal, analisemos o pronome oblíquo referente à segunda oração:

Esse, por sua vez, refere-se a alguém, ou seja, à menina. No caso, ele funciona como complemento do verbo “ver”.

E quando falamos em complementação verbal, referimo-nos a objeto direto e objeto indireto.

Desta forma, o pronome oblíquo “a” tem a função sintática de objeto direto.

Já nesta oração, analise:

Eu entreguei-lhe o convite de casamento.

Ora, quando entregamos algo, geralmente é para uma determinada pessoa. Por isso, caso fôssemos desdobrar a oração, ficaria:

Eu entreguei o convite de casamento para ele (ela).

Notadamente, há a presença da preposição, e por assim dizer, estamos diante de um objeto indireto.

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