PEGADINHA GRAMATICAL
A função dos pronomes oblíquos como complementação
verbal
Ao falarmos sobre pronomes, remetemo-nos à ideia de
um termo que acompanha ou substitui o nome (substantivo), perceba:
Aquela obra é importantíssima para nossa pesquisa
Eu vi os meninos ontem, encontrei-os saindo do
shopping.
Notamos que o pronome “aquela” acompanha o
substantivo “obra”, e que “os” substitui o termo “meninos”.
Dentre as subclassificações dos pronomes
destacamos: demonstrativos, possessivos, de tratamento, adjetivos,
substantivos, interrogativos, relativos, pessoais do caso reto e do caso
oblíquo.
Em se tratando dos pronomes do caso oblíquo, estes
dividem-se em átonos e tônicos.
Vejamos, pois, esses pronomes, tendo em vista a
respectiva relação que estabelecem com os pessoais:
Eu – me, mim, comigo
Tu – te, ti, contigo
Ele – o, a, lhe, se, si, consigo
Nós – nos, conosco
Vós - vos, convosco
Eles - os, as, lhes, se, si, consigo
Para compreendermos melhor sobre o referido
assunto, é essencial que façamos a diferença entre artigo e pronome oblíquo.
Note:
A aluna é esforçada, pois a vi estudando na
biblioteca.
Enfatizando o assunto sobre complementação verbal,
analisemos o pronome oblíquo referente à segunda oração:
Esse, por sua vez, refere-se a alguém, ou seja, à
menina. No caso, ele funciona como complemento do verbo “ver”.
E quando falamos em complementação verbal,
referimo-nos a objeto direto e objeto indireto.
Desta forma, o pronome oblíquo “a” tem a função
sintática de objeto direto.
Já nesta oração, analise:
Eu entreguei-lhe o convite de casamento.
Ora, quando entregamos algo, geralmente é para uma
determinada pessoa. Por isso, caso fôssemos desdobrar a oração, ficaria:
Eu entreguei o convite de casamento para ele (ela).
Notadamente, há a presença da preposição, e por
assim dizer, estamos diante de um objeto indireto.
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