domingo, 21 de dezembro de 2014

Entendendo...



Consequências da invenção do dinheiro

Segundo Georg Simmel, a sociedade é produto das interações entre os indivíduos (concebidos como atores sociais). Dentro dessa perspectiva, o conceito de sociedade também muda, pois, na concepção corrente, uma sociedade é uma unidade que está limitada a um determinado território ou localidade.

Mas, para Simmel, uma sociedade toma forma a partir do momento em que os atores sociais criam relações de interdependência ou estabelecem contatos e interações sociais de reciprocidade. Desse modo, as fronteiras e limites de uma sociedade são difusos e extremamente transitórios. Neste ponto, é possível identificar alguma aproximação ou concordância de Simmel com as abordagens sociológicas de Norbert Elias (1897-1990).

Concebendo a sociedade como produto das interações individuais, Simmel formula o conceito de "sociação" para designar mais apropriadamente as formas ou modos pelos quais os atores sociais se relacionam. É importante destacar que as interações sociais e as relações de interdependência não representam, necessariamente, a convergência de interesses entre os atores sociais envolvidos.

Nos estudos microsociológicos, Simmel demonstra que as interações sociais podem prefigurar relações conflitivas, relações de interesse mútuo e relações de subordinação (ou dominação). O conflito, porém, é concebido por Simmel como algo benéfico porque é um momento que sinaliza o desenvolvimento da tomada de consciência individual, que teria uma função positiva para sociedade como um todo, principalmente à medida que o conflito fosse superado, mediante acordos.

Consequências do dinheiro

O ensaio intitulado "A filosofia do dinheiro" ("Philosophie des Geldes") foi publicado no ano de 1900 e é considerado um estudo representativo da perspectiva sociológica adotada por Simmel. Neste estudo, Simmel procurou compreender quais as consequências da invenção, introdução e difusão social desse meio de troca (simbólica).

O dinheiro alterou enormemente as relações sociais, provocando efeitos que convergiram para a individualização (ou individualismo) numa fase da história em que as relações tradicionais ou pré-modernas (que se referem ao período do declínio do modo de produção feudal na Europa) estavam em vias de serem superadas pela emergência do modo de produção capitalista.

A difusão do dinheiro provocou uma série de conflitos na ordem social baseada nos costumes e nas relações pessoais, mas, como demonstra Simmel, o dinheiro era reflexo da transformação das interações sociais tradicionais que estavam se dissipando.

O dinheiro carrega o simbolismo do "impessoal", do "racional" e do "individualismo" e se ajusta à modernidade que estava surgindo no mundo ocidental capitalista. O dinheiro desfez determinados tipos de dependência que se caracterizavam pela pessoalidade, mas criou outros, que se caracterizam pela impessoalidade.

Conforme demonstrou Simmel, a relação de tipo monetária que se tornou predominante na época moderna representa o patamar máximo da individualização humana.


Curiosidade...


Qual é a maior temperatura que o corpo pode aguentar?

A busca pela maior temperatura suportada pelo corpo humano se iniciou no século XVIII, por meio do médico inglês Charles Blagden, e de uma forma não muito comum: Sr. Blagen resolveu entrar num cômodo aquecido a 105°C, tendo conseguido permanecer no local por 15 minutos. Testes mais recentes e menos perigosos foram capazes de descobrir a exata temperatura máxima que podemos suportar: 127ºC por 20 minutos.

Na verdade, o suor é o grande responsável por suportarmos altas temperaturas. Nesse sentido, quando o ar está seco, podemos suportar maiores temperaturas, uma vez que o suor rouba calor do corpo e evapora. Já quando o ar está úmido, qualquer temperatura acima dos 40ºC pode se tornar insuportável, pois o mesmo não encontra condições de evaporar e amenizar a temperatura do corpo.


Piada...



Um eletricista vai até a UTI de um hospital, olha para os pacientes ligados a diversos tipos de aparelhos e diz-lhes: Respirem fundo: vou trocar o fusível.


Devanear...

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Imoral e desonestidade...


Jovem brasileira é a mais infiel do mundo, diz pesquisa

Site de relacionamentos extraconjugais aponta que brasileiras podem ter amantes com pouco tempo de casamento

Site ainda aponta as cidades brasileiras com mais jovens que admitem ser infiéis

Antes que a polêmica seja instaurada, vamos ao que interessa. O site de relacionamento extraconjugal AshleyMadison.com - ou seja, um site dedicado especialmente a pessoas que estão em um relacionamento, mas procuram outros parceiros -, divulgou uma pesquisa nesta quarta-feira (19), onde aponta que as mulheres brasileiras são as mais jovens quando o assunto é infidelidade.

Baseado na idade média das inscritas no serviço, de 26 anos, o diretor geral do site no Brasil, Eduardo Borges, cravou: "Dados recentes representam que as brasileiras já iniciam seus relacionamentos extraconjugais com apenas 1 ou 2 anos de casamento". Segundo ele, a "culpa" da insatisfação das jovens brasileiras pode ser da própria cultura sensual do País, que não suprime o desejo sexual.

Feita com mais de 2.500 mulheres, uma outra pesquisa mostra que 57% delas admitem ter dois ou mais amantes ao mesmo tempo. De acordo com 46%, o desejo de variedade é o principal motivador da traição e 14% se queixam da falta de sexo no casamento.

A pesquisa também faz um "top 5" das cidades que tiveram as mulheres mais jovens entrevistadas, que admitiram ser infiéis. Goiânia e Florianópolis tiveram uma maioria de 25 anos, Belo Horizonte de 26, Salvador de 27 e São Paulo de 28 anos.

http://mulher.terra.com.br/comportamento/jovem-brasileira-e-a-mais-infiel-do-mundo-diz-pesquisa,74cfc1772f9c9410VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html

Desculpas para reconhecer a falência conjugal...



Pais mantêm casamento infeliz pelos filhos, diz pesquisa

A lista também conta com outras desculpas, como ter muito a perder, não ter dinheiro para morar sozinho e interesses financeiros compartilhados

Já se perguntou por que tantas pessoas permanecem em um casamento infeliz? De acordo com uma pesquisa encomendada pelo escritório de advocacia Irwin Mitchell, do Reino Unido, a principal razão é a pessoa achar que tem muito a perder com o divórcio. Na sequência, um em cada quatro casais está junto apenas pelo bem dos filhos, planejando o fim da união quando eles crescerem. Os dados são do jornal Daily Mail.

Entre os principais itens que levam a um relacionamento fracassado estão traições, distanciamento e se tornar apenas amigo do parceiro. O levantamento ouviu 2 mil pais casados.

Confira as 10 principais razões para permanecer casado quando não se está feliz, listadas pelos entrevistados:

1 - Ter muito a perder

2 - Preocupação com o impacto sobre as crianças

3 - Não conseguir se sustentar/morar morando sozinho

4 - Não conseguir arcar com os custos do divórcio

5 - Esperar mais tempo para tomar decisão final

6 - Estigma do divórcio

7 - Dinheiro do parceiro

8 - Preocupação sobre como gerir o contato com as crianças

9 - Preocupação em não encontrar outro parceiro

10 - Casal ter muitos interesses financeiros compartilhados


http://mulher.terra.com.br/comportamento/pais-mantem-casamento-infeliz-pelos-filhos-diz-pesquisa,ec7ae8f5ef35a410VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html

Entre nós...

 


A psicopatia: transtorno antissocial da personalidade

O que leva um indivíduo a cometer um crime sem sentir medo ou compaixão? De acordo com Robert Hare, autoridade mundial em psicologia criminal e professor da Universidade da Colúmbia Britânica (Canadá), a única característica inconfundível de um psicopata é, exatamente, “a falta de emoções, da capacidade de se colocar no lugar de outra pessoa para, pelo menos, imaginar seu sofrimento”.

Hare também acrescenta que um psicopata procura entrar na mente das pessoas e até tenta imaginar o que elas pensam, mas nunca conseguirá chegar a entender como elas se sentem. Demonstrou-se, inclusive, que um psicopata pode chegar a se relacionar social ou intelectualmente, mas sempre encara as pessoas como objetos, isto é, retira do outro os próprios  atributos humanos.

A psicopatia é uma anomalia psíquica, um transtorno antissocial da personalidade no qual, apesar da integridade das funções psíquicas e mentais, a conduta social do indivíduo se encontra patologicamente alterada.

A observação da conduta psicopática indica que, por serem indivíduos relativamente insensíveis à dor física, os psicopatas quase nunca adquirem medos condicionados, como o medo da desaprovação social, da humilhação ou de que restrinjam suas más ações, medos esses que dariam aos indivíduos um senso do bem e do mal.

Traumas infantis são uma das causas possíveis da psicopatia

As características da conduta do psicopata seriam determinadas tanto por fatores fisiológicos como por fatores sociopsicológicos. A conduta psicopática poderia ser causada por traumas infantis que geram conflitos, devido aos quais a criança não pode se identificar com o progenitor do mesmo sexo nem se apropriar de suas normas morais. Os psicólogos comportamentais acreditam que a conduta psicopática resulta do aprendizado.

O psiquiatra norte-americano Hervey M. Cleckley, pioneiro na pesquisa sobre psicopatia, identificou em 1941, em seu reconhecido livro "The Mask of Sanity" (A Máscara da Sanidade), quatro subtipos diferentes de psicopatas:

Psicopatas primários:

Não respondem ao castigo, à apreensão, à tensão e nem à desaprovação. Parecem ser capazes de inibir seus impulsos antissociais quase todo o tempo, não devido à consciência, mas sim porque isso atende ao seu propósito naquele momento. Para eles, as palavras parecem ter significado diferente do que têm para nós. Não têm nenhum projeto de vida e parecem ser incapazes de experimentar qualquer tipo de emoção genuína.

Psicopatas secundários:

São cheios de ousadia, mas inclinados a reagir frente a situações de estresse. Beligerantes e propensos ao sentimento de culpa, os psicopatas desse tipo se expõem a situações mais estressantes do que uma pessoa comum, mas são tão vulneráveis ao estresse como qualquer um de nós. São pessoas ousadas, aventureiras e pouco convencionais, que começaram a estabelecer suas próprias regras desde cedo. São fortemente conduzidos por um desejo de escapar ou de evitar a dor, mas também são incapazes de resistir à tentação. Tanto os psicopatas primários como os secundários estão subdivididos em:

Psicopatas descontrolados:

São os que parecem se aborrecer ou enlouquecer mais facilmente e com mais frequência do que outros subtipos. Seu delírio se assemelhará a um ataque de epilepsia. Em geral também são homens com impulsos sexuais incrivelmente fortes, capazes de façanhas assombrosas com sua energia sexual. Também parecem estar caracterizados por desejos muito fortes, como o vício em drogas, a cleptomania, a pedofilia ou qualquer tipo de indulgência ilícita ou ilegal.

Psicopatas carismáticos:

São mentirosos, encantadores e atraentes. Em geral são dotados de um ou outro talento e o utilizam a seu favor para manipular os outros. São geralmente compradores e possuem uma capacidade quase demoníaca de persuadir os outros a abandonarem tudo o que possuem, inclusive suas vidas. Com frequência, esse subtipo chega a acreditar em suas próprias invenções. São irresistíveis.

Psicopatas apresentam comportamento anormal do cérebro

O psicólogo criminal Robert Hare diz que os psicopatas “não sentem nenhuma angústia pessoal e não têm nenhum problema; o problema quem têm são os outros. Sua capacidade para castigar suas vítimas se baseia em um comportamento anormal do cérebro, que reage de forma completamente diferente do que o de uma pessoa sã”.

Com base na revisão de registros penitenciários e de entrevistas realizadas com criminosos, o dr. Hare concluiu que esse tipo de personalidade pode ser avaliado por meio de uma lista de 20 características ou sintomas:

1- Loquacidade / Encanto superficial.

2- Egocentrismo / Sensação grandiosa de autoestima.

3- Necessidade de estimulação / Tendência ao tédio.

4- Mentira patológica.

5- Direção / Manipulação.

6- Falta de remorso e de sentimento de culpa.

7- Afetos pouco profundos.

8- Insensibilidade / Falta de empatia.

9- Estilo de vida parasitário.

10- Falta de controle comportamental.

11- Conduta sexual promiscua.

12- Problemas precoces de comportamento.

13- Falta de metas realistas a longo prazo.

14- Impulsividade.

15- Irresponsabilidade.

16- Incapacidade de aceitar as responsabilidades pelas próprias ações.

17- Várias relações maritais breves.

18- Delinquência juvenil.

19- Revogação da liberdade condicional.

20- Versatilidade criminal.

Por sua vez, de acordo com um estudo recente realizado pelo professor da Universidade de Cornell, Jeff Hancock, e seus colegas, os psicopatas tendem a escolher palavras bastante concretas quando falam de seus crimes. O relatório foi publicado na revista Legal and Criminological Psychology (Psicologia Legal e Criminal) e revelou que homens psicopatas usavam mais palavras como “porque” ou “portanto”, o que indica que possuem um objetivo claro quando cometem seus crimes.

Além disso, usam duas vezes mais termos relacionados a necessidades físicas como alimentos, sexo e dinheiro. Em seu discurso, incluem apenas palavras que façam referências à família, à religião e a outras necessidades sociais. Também costumam usar mais o tempo passado e falar de forma menos fluida, empregando mais “um” e "uh” do que o resto da população.


http://www.brasil.discovery.uol.com.br/investigacao/a-psicopatia-transtorno-antissocial-da-personalidade/

Mais uma etapa superada...