segunda-feira, 28 de março de 2016

História...






Unesco e a cultura

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – Unesco – foi criada em 1945, no mesmo contexto e em conjunto à Organização das Nações Unidas (ONU). Seu objetivo, enquanto entidade de caráter global, é “garantir a paz por meio da cooperação intelectual entre as nações”. O idealizador e primeiro presidente da Unesco foi o biólogo Julian Huxley, irmão do escritor Aldouls Huxley.

O contexto da criação da Unesco, isto é, o fim da II Guerra Mundial, exigia uma nova forma de mediação entre as potências que emergiam da guerra e os países que haviam sido arruinados pelo conflito.


Uma das estratégias pensadas para essa mediação foi o entrelaçamento intelectual entre as mais diversas nações para que problemas de ordem cultural ou científica não resultassem mais em conflitos militares, tal como aconteceu na Segunda Guerra Mundial.

Uns dos traços mais marcantes do nazismo, antes e durante a Segunda Guerra, foram o racismo e a política de superioridade cultural da raça ariana.


Para debelar qualquer retorno a essa nefasta ideologia, a Unesco passou a organizar, ainda na década de 1940, vários congressos com pesquisadores do mundo inteiro para demonstrar que o conceito de raça era mais complexo do que pensavam os racistas das décadas anteriores e que cada nação possuía uma riqueza cultural que estava intimamente associada à interação entre as etnias (ou raças), e não em sua segregação.

Um simpósio sobre o conceito de democracia também foi organizado em 1949 pela Unesco. O objetivo era repensar esse conceito a partir da experiência catastrófica dos regimes totalitários, como o nazismo, o fascismo e o stalinismo, que também reivindicaram para si o status de “democracia” enquanto vigoraram.

Outros assuntos, como a educação voltada para a cidadania, a erradicação do analfabetismo, a posição contra os preconceitos de raça, cor, gênero ou cultura, são capitaneados pela Unesco e levados à discussão em todos os países que a ela estão integrados – mais de 190, no total – através de políticas educacionais e projetos político-pedagógicos.


Desde então, o empreendimento dessa entidade internacional tem se voltado para essas questões e gerado discussões que sempre se refletem em ações práticas de alcance global.

Viva a sabedoria...




A concepção de felicidade na Ética aristotélica.

Filosofia
                         
A palavra ethos é de etimologia grega e significa comportamento, ação, atividade. É dela que deriva a palavra ética.

A ética é, portanto, o estudo do comportamento, das ações, das escolhas e dos valores humanos. Mas no nosso cotidiano ocorre de percebermos que há uma série de modelos de “éticas” diferentes que postulam modos de vida e de ação, por vezes excludentes.

Qual é o melhor tipo de vida (se é que há um)? O que é a felicidade? É melhor ser feliz ou fazer o bem ou o que é certo?

Perguntas como essas são feitas em todas as épocas da história humana. E desde a antiguidade clássica dos gregos, já havia muitos modelos de respostas para elas. Uma delas é a fornecida pelo filósofo Aristóteles, famoso por sua Metafísica. Vamos nos aprofundar um pouquinho mais no que ele tem a nos dizer.

No livro “Ética a Nicômaco”, Aristóteles consagrou a tão famosa ética do meio-termo. Em meio a um período de efervescência cultural, o prazer e o estudo se confrontam para disputar o lugar de melhor meio de vida. No entanto, a sobriedade de nosso filósofo o fez optar por um caminho que condene ambos os extremos, sendo, pois, os causadores dos excessos e dos vícios.

A metrética (medida) que usa o estagirita (Aristóteles era chamado assim por ter nascido em Estagira) procurava o caminho do meio entre vícios e virtudes, a fim de equilibrar a conduta do homem com o seu desenvolvimento material e espiritual.

Assim, entendido que a especificidade do homem é a de ser um animal racional, a felicidade só poderia se relacionar com o total desenvolvimento dessa capacidade. A felicidade é o estado de espírito a que aspira o homem e para isso é necessário tanto bens materiais como espirituais.

Aristóteles herda o conceito de virtude ou excelência dos antecessores, Sócrates e Platão, para os quais um homem deve ser senhor de si, isto é, ter autocontrole (autarquia). Trata-se do modo de pensar que promove o homem como senhor e mestre dos seus desejos e não escravos destes.

O homem bom e virtuoso é aquele que alia inteligência e força, que utiliza adequadamente sua riqueza para aperfeiçoar seu intelecto. Não é dado às pessoas simples nem inocentes, tampouco aos bravos, porém tolos. A excelência é obtida através da repetição do comportamento, isto é, do exercício habitual do caráter que se forma desde a infância.

Segundo Aristóteles, as qualidades do caráter podem ser dispostas de modo que identifiquemos os extremos e a justa medida. Por exemplo, entre a covardia e a audácia está a coragem; entre a belicosidade e a bajulação está a amizade; entre a indolência e a ganância está a ambição e etc.

É interessante notar a consciência do filósofo ao elaborar a teoria do meio-termo. Conforme ele, aquele que for inconsciente de um dos extremos, sempre acusará o outro de vício. Por exemplo, na política, o liberal é chamado de conservador e radical por aqueles que são radicais e conservadores. Isso porque os extremistas não enxergam o meio-termo.

Portanto, seguindo o famoso lema grego “Nada em excesso”, Aristóteles formula a ética da virtude baseada na busca pela felicidade, mas felicidade humana, feita de bens materiais, riquezas que ajudam o homem a se desenvolver e não se tornar mesquinho, bem como bens espirituais, como a ação (política) e a contemplação (a filosofia e a metafísica).

Cultura...


As Pessoas não Sabem o que Querem Antes de lhe mostrarmos

A minha paixão tem sido construir uma empresa duradoura onde as pessoas se sintam motivadas para grandes produtos.

Tudo o mais era secundário.

Claro que era bom ter lucros, pois só assim era possível fazer grandes produtos. Mas o principal fator de motivação eram os produtos, não o lucro.

Sculley deslocou estas prioridades para o objetivo de fazer dinheiro.

Trata-se de uma diferença subtil, mas que acaba por fazer toda a diferença: as pessoas que contratamos, quem é promovido, os assuntos que discutimos nas reuniões.

Algumas pessoas dizem: “Deem aos clientes o que eles querem.” Mas essa não é a minha abordagem. A nossa missão consiste em antecipar aquilo que eles vão querer.

Penso que o Henri Ford teria dito uma vez que se perguntasse aos clientes aquilo que eles queriam, a resposta teria sido: “Um cavalo mais rápido!".

As pessoas não sabem o que querem antes de lhe mostrarmos. É por isso que não confio nos estudos de mercado. A nossa missão consiste em ler as coisas antes de elas terem sido escritas.

Steve Jobs

Entendendo...


Etiqueta

Sociologia
       
A etiqueta é um conjunto de regras de comportamento que especificam como devemos nos comportar socialmente.
A etiqueta trata de regras e normas que estabelecem o comportamento socialmente aceito em diferentes ocasiões, baseando-se no trato de formalidades em momentos cerimoniais ou na convivência comum.

A prática da etiqueta tem origem no século XVI, em um contexto europeu em que a sociedade de cortes estava em seu ápice, principalmente na França, na Alemanha, na Itália e na Inglaterra.

A história da etiqueta está relacionada ao processo civilizatório ao qual se refere Nobert Elias em seu livro intitulado “O processo civilizador”, em que Elias traça uma linha histórica dos diferentes processos que se deram no decorrer da história europeia em que surge a ideia de civilidade ou a busca pelo sujeito civilizado e o afastamento do que se considerava como barbárie.

No livro, Elias atribui a Erasmo de Rotterdam a autoria do significado da ideia de civilidade, que foi primeiro tratada no livro “Da civilidade em crianças”, que abordava os modos de comportamento a serem passados na educação infantil.

É no contexto histórico do Renascimento que Éramos de Rotterdam escreve seu manual de ensinamento de boas maneiras. Os valores humanistas estavam ligados à alta corte e àqueles que possuíam meios de ter maior instrução.

Rapidamente os ensinamentos de Éramos se alastraram entre os membros das cortes europeias que se dedicavam em diferenciar seu próprio comportamento dos da plebe. A etiqueta passava a ser um indicador de status social atribuída à nobreza e à corte.

Nesse sentido, a etiqueta e a busca pelo ideal de civilidade são características das mudanças pelas quais passavam a sociedade europeia, que saía da idade média para a modernidade.

A busca pela civilidade, ou o processo civilizador, é visto por Norbert Elias como um ponto de quebra entre dois momentos sociais distintos. É, no entanto, importante ressaltar que Elias o faz sem atribuir juízos de valores entre a ideia de “civilidade” como forma superior de uma educação.

Ele a trata de forma analítica, vendo o processo civilizador como característica sintomática de um momento de mudança social. Para exemplificar, Elias no faz pensar em como nos sentiríamos se de uma hora para outra fôssemos transportados para o período da idade média, em que muitos dos costumes, que tem origem neste período de exaltação à civilidade, que temos hoje não existiam.

A etiqueta é ainda hoje vista socialmente como sinal de boa educação e possui carga de status social, que é atribuída tanto àquele que não a tem quanto àquele que a possui.

Curiosidade...



A Eficácia do Riso

Curiosidades



Piada...




Como dar um primeiro beijo


Uma menina de sete anos admitiu, calmamente para seus pais, que Joãozinho havia lhe dado um beijo depois da aula.


- E como aconteceu isso? - perguntou a mãe assustada.


- Não foi fácil, - admitiu a pequena garotinha - mas três meninas me ajudaram a segurá-lo.




Devanear...

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Mais uma etapa superada...