segunda-feira, 2 de maio de 2016

Língua afiada...

Pegadinha gramatical


CORREÇÃO GRAMATICAL:  OS PRINCIPAIS RESPONSÁVEIS PELAS DESILUSÕES ORTOGRÁFICO-AMOROSAS


4. Voçê ou Você

Voçê ou você? A diferença é pequena, mas o erro é grande.

Errado: Voçê foi ótimo hoje!

Correto: Você foi ótimo hoje!

Explicação: O uso da cedilha pode causar confusão por ser foneticamente igual ao C, porém, existe uma regra primordial que pode amenizar essa confusão: não se usa cedilha antes das vogais I e E.

5. Para mim ou Para eu

Para mim ou para eu? Veja quando usar o “mim”, o famoso pronome pessoal oblíquo tônico.

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Errado: Veja se tem algum erro para mim corrigir.

Correto: Veja se tem algum erro para eu corrigir.

Explicação: Eu é um pronome pessoal reto, devendo ser utilizado quando assume a função de sujeito. Assim, para eu deve ser usado sempre que se referir ao sujeito da frase e for seguido de um verbo no infinitivo que indique uma ação.

Mim é um pronome pessoal oblíquo tônico, sendo utilizado quando assume a função de objeto indireto, devendo estar sempre precedido por uma preposição. Dessa forma, para mim deve ser usado quando for complemento de um verbo transitivo indireto.

Exemplo: Você trouxe a roupa para mim? / Pensei que esse embrulho tivesse chegado para mim.

6. Menos ou Menas

Menos ou menas? Esse é um dos erros ortográficos e gramatical mais bizarro nessa lista.

Errado: Hoje fiquei menas cansada que ontem.

Correto: Hoje fiquei menos cansada que ontem.

Explicação: Menas é uma palavra que não existe na língua portuguesa. A única forma correta de escrita é menos, e em geral se opõe a mais.

Sempre que nos referirmos a algo ou alguém em menor número, menor quantidade, ou em uma posição inferior, devemos utilizar a palavra menos. É correto dizer: menos vezes, menos vestidos, menos cerveja, menos calorias, a menos.

http://viverdeblog.com/erros-gramaticais/

Interessante...

Comportamento

Você ri diferente quando é seu amigo que conta a piada, diz estudo.

Está cientificamente provado: é fácil perceber quando você dá aquela risada forçada.

Sabe a risada forçada que você deu naquela roda com os amigos dos seus amigos? Pois é, todo mundo percebeu que ela não era sincera. Na verdade, se o pessoal que estava do outro lado do bar conseguisse ter ouvido a cena, até eles perceberiam sua falsidade. Quem afirma isso é uma pesquisa publicada no periódico Procedimentos da Academia Americana de Ciências. De acordo com o estudo, quando é seu amigo que conta a piada, você ri diferente, e todo mundo consegue sacar a diferença entre o riso honesto e o político.

Os pesquisadores gravaram 48 conversas entre estudantes da Universidade da Califórnia e separaram as risadas que surgiram desses encontros. Alguns desses papos eram entre amigos de longa data; outros de pessoas que tinham acabado de se conhecer. Os responsáveis pelo estudo, então, mostraram os risos para 966 ouvintes espalhados ao redor do mundo, e perguntaram se as pessoas gravadas eram amigas ou não. Em 61% das vezes, as respostas foram corretas. Quando se tratava da risada de duas mulheres, o resultado era ainda mais preciso: 80% de acertos.

As mostras de som permitiram aos pesquisadores classificarem algumas características específicas nos risos de pessoas que já tinham alguma amizade. "As risadas entre amigos costumam ser mais rápidas, mais altas, mais compridas e com menos irregularidade na intensidade", afirmou, ao Huffington Post, Greg Bryant - comunicador social da Universidade da Califórnia e responsável pela pesquisa. De acordo com Greg, todos nós já percebemos essas características, só que essa interpretação acontece de forma inconsciente. Basta um segundo de risada para fazermos um juízo.

Os pesquisadores acreditam que essa diferenciação é uma característica primitiva. As risadas, supostamente, seriam uma forma de avaliar o elo entre pessoas. Os homens primitivos usavam ela para descobrir se os que estavam a sua volta eram de fatos aliados, ou poderiam ser traídos em breve. Questão de sobrevivência. "Em espécies altamente cooperativas, como a nossa, é importante que os indivíduos identifiquem corretamente as alianças sociais", afirmou Greg. "Se as risadas realmente ajudam pessoas a perceber isso, ela teve um papel na comunicação social, levando a interação cooperativas", explica.

Se você ainda não acredita, dá para tentar fazer o teste. Abaixo você tem, respectivamente uma risada entre desconhecidas, e outra entre amigas. Dá para sentir a diferença?

História...


Terror Revolucionário na França

Terror Revolucionário na França

O rei Luís XVI perdeu a cabeça na guilhotina

A Revolução Francesa marcou profundamente o mundo ocidental, a tal ponto que é considerado o evento inaugurador da Idade Contemporânea. Ficaram marcadas também as práticas políticas realizadas durante a Revolução, como as ações legislativas, e o terror revolucionário. Mas o que foi o terror revolucionário?

A origem do nome remete às ações efetuadas pelo governo comandado pelos jacobinos entre setembro de 1793 e julho de 1794. O nome terror foi dado pelos adversários dos jacobinos, pois geralmente eram eles os alvos das ações, que consistiam principalmente na execução na guilhotina, onde os condenados perdiam a cabeça, literalmente.

A morte do jornalista, médico e escritor Jean-Paul Marat o Amigo do Povo, próximo aos sans-culottes , em julho de 1793, por Charlote Corday, ligado aos girondinos, foi o que desencadeou as ações da fase do terror da Revolução Francesa.

Em 21 de Janeiro de 1793, o rei Luís XVI já havia sido guilhotinado. Mas a subida de Maximilien François Marie Isidore de Robespierre no lugar de Georges Danton, em setembro de 1793, transformou a execução dos opositores em uma prática corriqueira, após as acusações de ações contrarrevolucionárias. Bastava quase sempre que houvesse a acusação de ações contra o governo revolucionário para que fosse dada a sentença de execução.

Maria Antonieta, a ex-rainha, foi o símbolo das execuções à direita de Robespierre, que ainda incidiram sobre membros da aristocracia e do clero. Estima-se que aproximadamente 35 mil pessoas foram executadas no período, sendo que 15% eram aristocratas e membros do clero, e os demais seriam membros da burguesia, do campesinato e trabalhadores urbanos.

 
Perseguição e prisões foram comuns com o terror revolucionário na França.

Essa última informação indica que Robespierre passou a condenar inclusive seus antigos apoiadores. Hébert e Danton, destacados líderes jacobinos, foram guilhotinados no início de 1794. O terror contra os opositores acabou isolando Robespierre, que perdeu apoio popular.

Em 27 de julho de 1794 (09 de terminador, segundo o calendário revolucionário), a burguesia voltou a ter o poder na Convenção. Os jacobinos foram destituídos do poder, sendo perseguidos e executados, assim como os sans-culottes. Robespierre foi guilhotinado em abril.

A Convenção Termidoriana, como ficou conhecido o período depois, foi marcada por outro terror, o Terror Branco. Jovens de direita passaram a percorrer as ruas de Paris para intimidar e executar os líderes sans-culottes, além de assaltar os clubes republicanos. Essas situações mostraram que a perseguição política não era um monopólio nem da direita e nem da esquerda.

Viva a sabedoria...

Dogmatismo

FILOSOFIA

Dogmatismo é um termo usado pela filosofia e pela religião. 

Dogmatismo é toda doutrina que afirma a capacidade do homem de atingir a verdade absoluta e indiscutível. Na religião, corresponde ao conjunto de dogmas e na filosofia é o pensamento contrário à corrente do ceticismo que contesta a possibilidade de conhecimento total da verdade. É uma espécie de fundamentalismo intelectual onde expressa verdades que não são sujeitas a revisão ou crítica.

Assim como o realismo, o dogmatismo é a atitude natural do homem face ao mundo onde a percepção de um objeto o leva a crer na existência do mesmo, sem dúvida. O dogmatismo corresponde à atitude de todo aquele que crê que o homem tem meios para atingir a verdade não se confrontando com a dúvida e não problematizando o conhecimento. 

Ao longo da história o desenvolvimento de dogmas e doutrinas tem afetado as tradições, instituições e práticas religiosas. Na antiguidade, o termo dogma de origem grega significava aparência e expressava uma opinião, crença ou algo que parecia ser, mas, já existiam filósofos dogmáticos como Parmênides, Platão e Aristóteles que se recusam a crer nas verdades estabelecidas.

O dogmatismo filosófico pode ser entendido como a possibilidade de conhecer a verdade, a confiança nesse conhecimento e a submissão a essa verdade sem questionamento. No século XVIII, o dogmatismo racionalista prega confiança na razão a fim de se chegar a verdades. 

Em crítica à razão, o filósofo Immanuel Kant faz oposição entre o criticismo, o dogmatismo e o empirismo que se diferencia por reduzir o conhecimento à experiência. Para ele o dogmatismo é toda atitude de conhecimento.



Entendendo...


Objetivos da educação em nossa sociedade

SOCIOLOGIA
Um dos objetivos da educação em nossa sociedade é a construção do sujeito apto para agir de acordo com os preceitos estabelecidos como aceitáveis dentro um contexto social.

A sociologia compreende que toda sociedade é formada por indivíduos que possuem uma gama enorme de “ferramentas” (linguagens, normas, valores etc) que são utilizadas em seus esforços diários em seus diferentes meios e contextos sociais. Essas ferramentas servem para que o indivíduo consiga se guiar e navegar pelo mar de informações e significados diferentes com os quais entra em contato a todo momento.

É interessante pensar que realizamos constantemente um complicado malabarismo com as possíveis interpretações de nossas experiências e ainda levamos em conta a forma como o outro, aquele com o qual interagimos, receberá as diferentes mensagens que enviamos por via de nossas inúmeras formas de comunicação.

Não apenas isso! Ainda sabemos como nos portar, quais palavras utilizar em um momento ou em outro, qual camisa posso usar no trabalho e qual uso em casa, se devo parar na faixa de pedestre ou se ainda posso jogar lixo no chão. Sabemos, como dizemos por aí, que “ninguém nasce sabendo”, então de onde tiramos todas essas habilidades?

Educação e Sociedade

Todo o aparato que possuímos não está diretamente atrelado à nossa constituição biológica. Muito embora essa exerça influência, não nascemos sabendo uma língua ou o que a luz vermelha de um sinal de trânsito significa. Essas são habilidades adquiridas através dos muitos processos de educação pelos quais passamos no decorrer de nossas vidas. O processo educacional é uma das várias maneiras de uma sociedade manter sua estrutura e seu fundamento. O indivíduo que a integra deve entendê-la e, para isso, deve possuir os meios para tanto.

A educação que integra o centro do processo de nossa formação social é determinada pelas regras, normas morais, éticas, costumes e língua, comuns aos demais integrantes que anteriormente receberam esse mesmo conjunto de aparatos para que pudessem se guiar por sua realidade.

Dois importantes autores da sociologia, Pierre Bourdieu e Jean Claude Passeron, dedicaram-se a estudar as instituições e as diferentes formas da educação em sociedade. Esses autores observam que a educação é uma instituição de reprodução social, ou seja, a educação serve para passar adiante as formas normalizadas de uma construção social. Para simplificar, a educação é o órgão do sistema de uma sociedade responsável por manter a constante reinstauração da ordem estabelecida.

Devemos nos lembrar que ao falarmos de instituições educadoras não estamos nos referindo apenas à escola, é importante entendermos que o processo educacional não começa e não ocorre apenas na escola. Como lembram Bourdieu e Passeron, a primeira instituição educadora é a nossa família e é dela que herdamos parte de nossas “ferramentas sociais”. Apenas mais tardiamente, salvo as óbvias exceções, é que seremos introduzidos ao mundo da escola.

A educação e o indivíduo

Apesar de termos muito em comum graças aos processos educacionais, ainda somos indivíduos diferentes quão é correto presumir que nascemos sabendo de tudo, mas também não é correto presumir que o processo de formação do indivíduo na educação é algo completamente passivo. Nossa individualidade toma parte de nossa formação, uma vez que não nos tornamos pessoas com a mesma forma de pensar, não tomamos sempre as mesmas decisões e não temos exatamente as mesmas concepções de certo e de errado. A situação econômica, as tradições herdadas e as diferenças de oportunidades diferenciam nossa forma de enxergar e interpretar eventos, de tal forma que mesmo dividindo o mesmo espaço social nos tornamos essencialmente diferentes. Grande parte de nossa formação como indivíduos está sujeita a nossas experiências de vida e as interpretações que tiramos delas.

É exatamente por isso que a educação escolar deve ser flexível e inclusiva diante das diferenças que todos nós temos. A convivência harmônica dos indivíduos diferentes deve ser sempre o objetivo último de nosso processo educacional.

http://brasilescola.uol.com.br/sociologia/objetivos-educacao.htm

Cultura...



Pesquisa revela hábitos culturais dos brasileiros

Cinema e teatro são as opções de lazer com maiores aumentos de frequência em oito anos.

A Pesquisa Nacional sobre Hábitos Culturais, realizada em dezembro de 2015 pela Fecomércio RJ, em parceria com a Ipsos, mostra que apesar de uma parcela dos brasileiros não realizar nenhum programa de lazer cultural (47%, contra 53% que realizaram pelo menos um programa no ano), nos últimos oito anos, cresceu em 100% o número de pessoas que disseram ter ido ao cinema (35%) e ao teatro (12%). Em 2007, primeiro ano do levantamento, os programas tinham a adesão de 17% e 6% da população, respectivamente.

Nesses oito anos a parcela de brasileiros que realizou pelo menos um programa cultural aumentou 10 pontos percentuais:  de 43% para 53%. Cresceu também o quanto o brasileiro considera justo pagar por programas culturais: R$ 37 em um show musical, R$ 34 em um livro, R$ 30 em uma peça teatral e R$ 16 em cinema, valores acima dos apurados no ano anterior por conta da percepção do consumidor em relação ao avanço médio dos preços na economia inflação.

Entre os brasileiros que não fizeram nenhum programa cultural nos momentos de lazer, assistir TV foi a principal atividade citada (77%), seguida por frequentar igreja ou algum outro centro religioso (24%), almoçar com amigos ou parentes (21%), ouvir música (15%) e ir a barzinhos (12%).

Entre os motivos para o não consumo de bens culturais, a razão mais mencionada foi a falta de hábito. A leitura (88%) é o programa cultural para o qual a falta de hábito é mais frequente, seguida por espetáculo de dança (69%), museu e exposição de arte (67% cada), cinema e show de música (65% cada) e teatro (63%) considerando que todos os percentuais incidem sobre a base de brasileiros que não realizaram nenhuma das atividades listadas pela pesquisa.

A pesquisa foi realizada pela Fecomércio RJ/Ipsos entre os dias 2 e 14 de dezembro e contou com a opinião de 1.200 consumidores em 72 municípios brasileiros.


Curiosidade...


A ausência do zero no sistema de numeração dos romanos

Os números criados pelos romanos foram relacionados a letras, diferente de outros povos que criaram símbolos na representação numérica de algarismos. Os números romanos utilizavam as letras I, V, X, L, C, D, M na representação dos seguintes valores: 1, 5, 10, 50, 100, 500, 1000 respectivamente.

O interessante desse sistema de numeração é a ausência de uma letra relacionada ao número zero. Mas ao criar esse sistema de numeração, os romanos não estavam interessados na realização de cálculos. Eles simplesmente queriam números representativos para a determinação de quantidades, como contar objetos, animais, armas e etc. A representação numérica adotada pelos romanos foi durante muitos séculos a mais utilizada por toda a Europa.

Com o desenvolvimento da expansão comercial, a utilização de cálculos matemáticos tornou-se uma questão primordial. Foi nesse momento que os números romanos foram questionados em razão da ausência do zero e da representação de valores por letras. Essas características principais do sistema de numeração dos romanos dificultavam o desenvolvimento de técnicas matemáticas eficazes. Alguns estudiosos romanos tentaram relacionar o sistema numérico com a utilização do ábaco, mas os meios operantes requisitavam conhecimentos complexos.

O algarismo zero, ausente no sistema de numeração dos romanos, fora descoberto pelo povo hindu, bem como um novo sistema de numeração semelhante ao utilizado atualmente. Esse sistema consistia em uma base decimal (dez algarismos) que ordenados entre si formavam e representavam qualquer número.

O sistema criado pelos hindus fora divulgado por toda a Europa pelos árabes, passando a ser conhecido como sistema de numeração indo-arábico. Esses números contribuíram de forma incessante na modernização dos cálculos matemáticos, em razão de sua praticidade simbólica e representação de quantidades.

Atualmente, os números romanos são utilizados na representação de nomes de papas e reis, de séculos, nomes de ruas, marcações de relógios, capítulos de livros etc.

Mais uma etapa superada...