terça-feira, 5 de julho de 2016

Convivendo com as desigualdades...

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Os tolerantes de araque

Estava pensando aqui, o gesto de denunciar a intolerância no mundo é tão comum hoje em dia quanto esvaziar a bexiga numa festa open bar. O sujeito todo consciente e pimpão sobe num banquinho e joga a real na testa da gente, gritando na nossa cara sobre a falta de diversidade, de pluralidade, em determinado meio. De onde vem esse pessoal? Eles falam de diversidade a sério? Eles praticam de verdade a tal tolerância?

Digo, é difícil acreditar. Considere, por exemplo, essas mesas de debate do momento. Elas impressionam principalmente pela capacidade de reunir pessoas com ideias muito parecidas, com um vocabulário todo próprio; são microcosmos sociais com suas regras e dinâmicas próprias, piadas internas, etc. Como vem falar de diversidade quando se mantém fechado nesses mundinhos, onde nenhuma luz de fora pode entrar?

As mesas de debate do momento são um caso curioso. A internet também. De vez em quando até acontece de bater de frente com alguém de fora da bolha algorítmica, é verdade, mas daí é só chiadeira, gritaria e relinchos. Neguinho cultiva na internet um ecossistema tão limitado que, claro, fica de cara com a vasta diversidade de opiniões, crenças e ideologias políticas do lado de fora. A indignação causada por essa descoberta e o desprezo em simplesmente pensar na existência de alguém que defende o exato oposto o deixa incapaz, durante algumas horas, de voltar a si.

Convenhamos, a gente sabe que a maioria da internet é uns bichos intolerantes e nada mais, com seus dedos gordos e rápidos bloqueando meio mundo que discorda deles. Todo mundo sabe disso, eles sabem disso, todos estão cansados de saber. E nenhum problema até aí. Cada um anda com quem quiser, ué. Mas depois não vem querer subir no banquinho para reclamar de falta de diversidade, né? Depois não vem insinuar intolerância na fuça dos outros.

Ainda me surpreende esse tipo de descaramento. Ainda me arregalam os olhos o papo de tolerância vindo de gente que sai bloqueando meio mundo que discorda de suas opiniões.

Eu tenho interesse considerável pelo tema, por isso me incomoda um pouco a redefinição que anda dando a essas palavras do momento. O povo todo falando de pluralidade, diversidade, estou-aberto-ao-diálogo e os comentários intolerantes lá se desmontando na nossa frente, é isso que eu estou querendo dizer.

Vendo coisas assim, me espanto de verdade com a sofisticação que se desenvolve tão descaradamente em volta desses termos desgastados, esvaziados de sentido. Diversidade, pluralidade, tolerância, termos absurdamente vazios hoje em dia; democracia, debate, diálogo, tudo termo vazio. Palavras-chave vazias se interligando para chegar ao nada e defender coisa nenhuma.


Alerta às comidinhas gostosas...



Cinco sinais de que você pode ter intolerância alimentar

Você está no meio de uma semana normal de trabalho, e de repente começa a se sentir meio mal. Você não parece estar com gripe, nem tampouco estressada.

Mas - com certeza - isso não pode ser uma intolerância alimentar, pode? Porque isso só acontece com “os outros”, certo?

Infelizmente, não. Aqui estão os principais sintomas que podem indicar que você tem uma intolerância alimentar.

Fadiga e letargia

Seria de esperar que qualquer alimento relacionado com algum problema de saúde afetasse primeiro seu estômago, mas nem sempre é o caso. A intolerância a alimentos específicos, presentes em sua dieta, pode afetar seus níveis de energia.

Constipação

Beber muita água não resolveu o problema, e tampouco moderar seu consumo excessivo de flocos de cereais. Então, se você ainda tem dificuldade para ir ao banheiro, dia após dia, o problema pode ser algo que você está comendo.

Inchaço e cólicas estomacais


O desconforto do inchaço e das cólicas costuma ser muito subestimado — e muito incapacitante.

Diarreia

A diarreia é o mais inoportuno dos sintomas relacionados com a digestão e é comum em pessoas intolerantes à lactose. Geralmente ela vem acompanhada de dores abdominais — então pode ser que seu médico mande você dizer adeus ao iogurte.

Todos os sintomas mencionados acima costumam aparecer algum tempo depois de comer

Ao contrário das alergias alimentares, que são muito mais comuns em crianças, você vai sentir os efeitos da intolerância alimentar algum tempo depois de ingerir o alimento agressor. Portanto, quando apresentar algum desses sintomas, tente se lembrar do que você comeu durante as primeiras horas desse dia.


quarta-feira, 29 de junho de 2016

Até a próxima...

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Vamos em frente...

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Só rindo...

EVARISTO-MEUS-DEUS



MORBIDAMC



TI-AMO

GO-AWAY



2030-JUN

Refletindo...


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“As más companhias são como um mercado de peixe; acabamos por nos acostumar ao mau cheiro.”


(Provérbio Chinês)

Língua afiada...



Pegadinha gramatical

Erros Gramaticais comuns na Língua Portuguesa - Parte II

1. Emprego de MAU / MAL

· Mau: é o contrário de bom (adjetivo) e acompanha ou se refere a um substantivo.

Ex. O lobo-mau comeu a vovozinha.

· Mal: é o contrário de bem (advérbio) e refere-se a um verbo.


Ex. Passei mal no colégio.

2. Emprego de ONDE / AONDE

· Onde: aparece em verbos estáticos ou dinâmicos que pedem preposição em.

Ex. Onde ficou o menino? (Quem fica, fica “em” algum lugar)

Onde andavam as crianças? (Quem anda, anda “em” algum lugar)

· Aonde: emprega-se exclusivamente em verbos de movimento que pedem preposição “a”. Note-se que a própria palavra já começa com “a”.

Ex. Aonde foram os meninos? (Quem vai, vai “a” algum lugar)

Aonde chegaram os meninos? (Quem chega, chega “a” algum lugar)

Ob. Por onde passearam? / De onde vieram? / Para onde foram?

Neste caso, nunca use “aonde”, pois antes de “onde” já tem uma preposição.

3. Emprego de A PAR / AO PAR

· A par: é usada no sentido de

a) “estar ciente”, “sabedor de”: Não estamos a par do problema.

b) “ao lado de”, “paralelamente”: A casa está completamente deteriorada. A par disso tudo, ainda têm muitos impostos a pagar.

· Ao par: tem sentido de “ao câmbio, ao preço, ao valor, à troca”. Termo habitualmente empregado na linguagem comercial.

Ex. O dólar não está nem de longe ao par do real.

4. Emprego de AFIM DE/ AFIM/ A FIM DE/ A FIM DE QUE

· Afim de - usado no sentido de:

a) “parente” – função de adjetivo: José é afim de Paulo.

b) “próximo” – função de adjetivo: O Ceará é um Estado afim da Paraíba.

· Afim – usado no sentido de:

a) “parentes, familiares” – função de substantivo: Meus afins moram em São Paulo.

b) “correlatas, semelhantes” – função de adjetivo: Geografia e História são áreas afins.

· A fim de – usado no sentido de:

a) “finalidade” – locução prepositiva e pode ser substituída por “para”: Mário estuda a fim de passar no teste.

Ob. Na linguagem coloquial, esta expressão vem sendo usada em situações como “Marcos está a fim de Ana”, assumindo o sentido de “estar predisposto a namorar”.

· A fim de que: usado no sentido de finalidade e pode ser substituído por “para que”, inserindo uma oração adverbial final.

Ex. Os meninos treinam a fim de que vençam o campeonato.

5. Emprego de HÁ/ A/ À

· Há é usado com sentido de:

a) verbo fazer: Há dias não o vejo.

b) Indica tempo decorrido: Há dez minutos espero pelo ônibus.

c) Sentido de existir: Há crianças no pátio.

· A: é preposição ou artigo. Se vier antes de um substantivo, é artigo. Depois de um verbo, é preposição.

Ex. Moro a dois quilômetros de Fortaleza (preposição).

A cidade de Juazeiro do Norte está cheia de romeiros (artigo).

· À: é a junção da preposição “a” + artigo “a”.

Ex. Fui à cidade. (Fui “a algum lugar” – a cidade: palavra feminina)

6. Emprego de À-TOA/ À TOA

· À-toa: é uma locução adjetiva, refere-se a um substantivo e significa ”sem qualificação”, “inútil”.

Ex. Ele é um menino à-toa.

· À toa: é uma locução adverbial de modo, refere-se a um verbo e significa “sem rumo, ao acaso”.

Ex. Ele anda à toa na vida.

7. Emprego de SENÃO/ SE NÃO

· Senão é usado equivalendo a:

d) do contrário: Saia daí, senão vai se molhar.

e) a não ser: Não faz outra coisa senão reclamar.

f) mas sim: Não tive a intenção de exigir, senão pedir.

· Se não: equivale a “caso não”.


Ex. Esperarei mais um pouco. Se não vier, vou embora.

http://www.infoescola.com/portugues/erros-gramaticais-comuns-na-lingua-portuguesa-parte-ii/

Mais uma etapa superada...