segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Opção adequada para quem passa por dificuldade derradeira...

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Paciente com ELA ganha na Justiça direito de não passar por cirurgia
Falta do procedimento pode levar à morte e paciente está 'ciente', diz juiz.
Paciente tem Esclerose Múltipla Amiotrófica (ELA) e está paralisado.
A Justiça do Ceará garantiu a um paciente com Esclerose Múltipla Amiotrófica (ELA) o direito de não realizar cirurgia indicada pela equipe médica do Hospital Geral Waldemar de Alcântara, de Fortaleza, onde ele está internado. A decisão, tomada durante o plantão judiciário do sábado (8), é do juiz Cláudio de Paula Pessoa, titular da 2ª Vara de Recuperação de Empresas e Falências de Fortaleza.
Arte esclerose (ELA).

Arte esclerose (ELA) (Foto: g1)

O juiz afirmou que o paciente “está ciente de todas as consequências que podem advir caso não seja submetido ao procedimento cirúrgico, vale dizer, a morte, e assume inteira responsabilidade por essa decisão”, que é corroborada pela mãe.
De acordo com o processo, o paciente está totalmente paralisado, comunicando-se apenas com o piscar de olhos. Devido a uma grave distensão abdominal causada por retenção de líquido, o hospital considera que é necessária a realização de cirurgia laparatomia exploratória. Se não for operado, o quadro do homem pode piorar e provocar a morte.

Como a mãe do paciente não autorizou a cirurgia, o Hospital Waldemar Alcântara entrou, em 8 de outubro, com pedido urgente no Fórum Clóvis Beviláqua, em Fortaleza, pedindo a autorização para fazer os procedimentos cirúrgicos necessários, independente de autorização da mãe.  Ao negar o pedido no mesmo dia, o juiz destacou que “não se mostra aceitável a atitude da equipe médica, em desconsiderar a vontade do paciente e de seus familiares”.


O juiz Cláudio de Paula Pessoa, acompanhado por oficial de Justiça, se dirigiu até a enfermaria onde o paciente está internado para averiguar a situação. Na decisão, ele afirmou que foi possível observar que a mãe “tem um cuidado muito especial com seu filho, dedicando-se, com exclusividade, aos tratamentos do mesmo”, e que o agravamento da doença “não afeta, de um modo geral, a consciência do paciente, nem tão pouco a sua capacidade de se auto determinar”.

Disse, ainda, que a cirurgia solicitada pelo hospital “em nada evitará o óbito do paciente, por se tratar de doença sem cura até o presente momento. Nessa fase da doença, submeter o paciente a uma intervenção cirúrgica, poderia sim, antecipar a sua morte, pela fragilidade em que se encontra seu organismo”.
ELA
Doença degenerativa irreversível e de caráter progressivo, a ELA afeta os neurônios responsáveis pelos movimentos do corpo e causa a perda do controle muscular. Apesar da paralisação total dos movimentos, o raciocínio intelectual, a visão, audição, paladar, olfato e tato não são afetados pela doença.
A doença compromete os neurônios do cérebro e da medula, responsáveis pelos movimentos do corpo. Os músculos atrofiam. E em um ano, o doente já pode estar completamente paralisado.  A doença pode levar à morte por danos à respiração.

domingo, 16 de outubro de 2016

Até a próxima...

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Interessante...

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Bebidas geladas acabam com arrependimentos
Bateu aquela vergonha que chega a arder? Pegue um refri na geladeira que passa.

Não é só coisa da sua cabeça: existe uma área toda da ciência que se dedica a entender como nossas emoções refletem sensações corporais, a chamada "cognição incorporada". Ser rejeitado, por exemplo, não deixa só seu coração gelado, mas gera sensação de frio no corpo todo.

E nem precisa ir muito longe: quem fica muito corado sabe que o corpo não deixa disfarçar a vergonha que a mente está sentindo. Foi investigando essas relações que os pesquisadores da Western University, no Canadá, descobriram que dá para diminuir a sensação de vergonha e arrependimento tomando uma bebida gelada.

No estudo, eles pediram para que 157 pessoas se lembrassem de um momento do qual se arrependessem profundamente. Depois de escrever sobre essa lembrança ruim, eles deveriam descrever suas emoções - humilhação, vergonha e culpa eram as mais frequentes. Depois dessa etapa, os participantes tinham a chance de escolher entre 10 opções de bebida. Metade delas era gelada, a outra, quente. Quando mais constrangidos estavam os participantes, mais eles tinham a tendência de escolher drinks frios.

A teoria dos pesquisadores é que sentimentos como vergonha, culpa e arrependimento fazem a nossa sensação de calor aumentar. Para testar essa ideia, eles colocaram outras 57 pessoas em uma sala. Depois de refletir sobre remorsos passados, eles tinham que chutar a temperatura da sala (que estava entre 20°C e 20,5°C). Os envergonhados chegaram a chutar 23,8°C, quatro graus acima do real.

Depois de concluir que remorso dá calor e vontade de beber aquela Coca gelada, os pesquisadores fizeram ainda um terceiro teste. Os participantes receberam uma grana para investir em duas empresas farmacêuticas e acompanhar as ações da "bolsa". Uma delas estava programada para ir muito bem e a outra muito mal.

Só que depois de ver o resultado, todos os participantes assistiram a um comercial de TV. Uma das opções era o anúncio de uma viagem para o Caribe, outra para o Alasca. Os participantes que jogaram dinheiro fora, mas assistiram ao comercial congelado do Alasca sentiram menos arrependimento, culpa e vergonha do que aqueles que viram o Caribe depois de errar no investimento.

A pesquisa foi publicada em um periódico de psicologia do consumidor, então a ideia é usar a descoberta para fazer você comprar mais. Por isso fique atento: se você sentir o ar condicionado mais potente em uma loja cara, é capaz de ser uma tentativa de te estimular a esbanjar sem culpa.

Mais uma etapa superada...