sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Revolução no ensino de química...

A tabela interativa criada por Keith Enevoldsen mostra para que serve cada elemento químico

A tabela periódica que mostra para que serve cada elemento

A tabela interativa criada por Keith Enevoldsen mostra para que serve cada elemento químico.

Quem nunca teve que estudar, nos tempos de escola, a notória tabela periódica com dezenas de elementos químicos ordenados por números atômicos?

Mas afinal, qual é a relação entre aquelas colunas de símbolos e números e o mundo que nos cerca? E indo além dos elementos mais conhecidos, como carbono e cálcio, para que servem outros, como o rutênio ou o rubídio?

As respostas para todas essas perguntas estão numa versão interativa da tabela periódica, que mostra pelo menos uma utilidade para cada elemento. A ideia é do desenhista americano Keith Enevoldsen, de Seattle.

Na tabela interativa, pode-se aprender que o elemento túlio é essencial nas cirurgias a laser, que o estrôncio é usado nos fogos de artifício e o amerício, nos detectores de fumaça.

"Fiz a tabela que eu gostaria de ter quando era criança", disse Enevoldsen à BBC.

Do hidrogênio até...

A tabela periódica tradicional ordena os elementos químicos por número atômico (número de prótons), configuração dos elétrons e propriedades químicas.

A tabela periódica tradicional não tem uma aparência atraente para crianças.

Elementos que têm um comportamento químico semelhante ficam na mesma coluna.

A primeira versão da tabela periódica foi criada pelo químico e físico russo Dmitri Mendeleiev em 1869, e foi revolucionária ao prever as propriedades de elementos que ainda não tinham sido descobertos.

O primeiro elemento é o hidrogênio e o último é o de número 118, o ununóctio, que recentemente passou a ser chamado de oganessono, em homenagem ao físico nuclear russo Yuri Oganessian.

A União Internacional de Química Pura e Aplicada (Iupac, na sigla em inglês) validou os elementos sintetizados mais recentemente em dezembro do ano passado.

'Para mim e meus filhos'

Mas como o americano Enevoldsen teve a ideia de fazer uma tabela com ilustrações modernas?

Além das ilustrações, a tabela interativa abre janelas detalhando cada elemento.

"Nasci em 1956. Quando era criança, gostava das tabelas periódicas com figuras, mas elas nunca tinham boas imagens de todos os elementos", conta o desenhista.

Ele também foi inspirado por um escritor e bioquímico americano nascido na Rússia: Isaac Asimov, considerado um dos mestres da ficção científica.

"Também li um livro de Isaac Asimov, chamado Building Blocks of the Universe (algo como "Blocos de construção do Universo", em tradução livre), que tinha relatos maravilhosos sobre a história e os usos dos elementos. Gostava de saber, por exemplo, que os químicos que mexiam com telúrio acabavam com mau hálito e boca seca."

Você sabia que o escândio é usado no alumínio das bicicletas?

Jovens com celulares

Já o tântalo é usado nos celulares e é extraído principalmente do mineral tantalita; o Brasil é um dos grandes produtores.

Foi assim que Enevoldsen resolveu criar o que sempre sonhara desde os tempos da escola: uma tabela periódica com imagens divertidas e importantes dos elementos químicos listados até o número 98.

"Queria que toda a tabela fosse colorida, com um desenho limpo, que não fosse cheia dos números dos pesos atômicos que, para as crianças, não servem para muita coisa."

Trem de alta velocidade

O nióbio é usado em trens ultramodernos, como este no Japão.

Os fogos de artifício contêm o elemento químico estrôncio.

A tabela é interativa, como pede um mundo conectado por computadores. Assim, ao colocar o cursor sobre cada elemento, o quadradinho correspondente aparece ampliado em um quadrado maior na parte superior da tabela.

"Fiz a tabela para mim e meus filhos, e a coloquei na internet para que outras pessoas desfrutassem dela. Muitos estudantes, professores e pais dizem que ficaram encantados."

O trabalho do desenhista pode ser acessado neste site. Ainda não há uma versão em português.

Elementos 'amigos'

"Quero que as crianças saibam que aprender os elementos químicos pode ser divertido", diz Enevoldsen.

As ilustrações coloridas servem para chamar a atenção das crianças, que podem procurar mais informações em cada quadradinho que vai surgindo na tela.

"Espero que, graças a essa tabela, as crianças queiram conhecer os elementos como se estivessem conhecendo um novo amigo", afirma o desenhista americano.

"E quero que as ilustrações e palavras facilitem lembrar das informações."

"Na próxima vez que virem a palavra estrôncio, por exemplo, vão poder dizer: Ahhh, estrôncio é o que usam nos fogos de artifício..."

Mudança radical...

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Agressões em casa, discriminação e risco de morte: os dramas das 'refugiadas' trans brasileiras

Sofia (nome fictício) aguarda uma decisão do Departamento de Imigração dos Estados Unidos em relação ao seu pedido de asilo feito em março deste ano. O processo traz detalhes sobre sua vida como mulher trans e sobre a perseguição a transexuais no Brasil.

Entre 2008 e 2016, segundo dados compilados pela Transgender Europe, uma organização com sede na Europa, foram registrados 900 assassinatos de pessoas trans no Brasil, quase metade de um total global de 2.016 reportados no mundo inteiro.

Com apenas 2,8% da população mundial, o Brasil responde por 46,7% dos homicídios registrados de pessoas trans em todo o mundo.

Se o pedido for acatado, Sofia pode ser mais uma entre o crescente número de pessoas que conseguem asilo nos Estados Unidos por perseguições em seus países de origem por conta da discriminação de gênero.

Não há dados oficiais sobre o fenômeno, mas a Immigration Equality, organização nos EUA que dá apoio ao público LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais) em pedidos de asilo, trabalha hoje com 570 casos, o dobro do registrado em 2013.

"Pedimos várias vezes ao governo para acompanhar o número de solicitações de asilo feitas pela comunidade LGBT, mas ele não o faz, então, realmente só sabemos quantas pessoas nos pedem ajuda", diz Jackie Yodashkin, diretora de Comunicação da Immigration Equality.

Mudança

Segundo os advogados especialistas em direitos LGBT, a migração de brasileiras transexuais para o exterior passou por uma mudança nas últimas décadas.

"Até os anos 1990, muitas travestis e transexuais iam para a Europa para se prostituir e isso acaba gerando uma associação preconceituosa porque sempre ligamos transexualidade à prostituição", disse à BBC Brasil Henrique Rabello de Carvalho, advogado e membro da Comissão de Direitos LGBTI (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Intersexuais) da OAB.

"Há um fundamento histórico e social nisso por conta do preconceito que enfrentam no mercado de trabalho e também da violência e bullying que sofrem na escola, o que as levam para a prostituição, o mercado que absorve essa população", explica. No entanto, nos últimos anos, a situação começou a mudar. 

"Eu acredito que esse movimento de pessoas trans indo para fora sempre existiu, mas até meados dos anos 2000 era mais ligado à prostituição e nos últimos anos tem sido mais pela busca de sair do país para ter uma vida mais segura", disse à BBC Brasil Thales Coimbra, advogado especializado em direitos LGBT.

Parada LGBT de 2016 em São Paulo teve como tema a Lei de Identidade de Gênero.

Coimbra já prestou consultoria a mais de 50 pessoas trans, tanto em seu escritório em São Paulo quanto na assessoria gratuita da USP para mudança de nome e sexo em documentos, e, segundo ele, os relatos de agressão são muito parecidos.

"Desde a infância é uma narrativa de sofrimento muito comum, quase um script: hostilidades dentro de casa, de agressões verbais a espancamento para elas se tornarem alguém que não são, bullying na escola, piadas e xingamentos, proibição de usar o banheiro do gênero que se identificam, omissão da escola. O resultado é o esperado: abandono escolar", diz.

"A maioria das trans que hoje tem 20, 30 anos enfrentou essa narrativa de sair da escola, abandonar a casa dos pais ou serem expulsas e ir para a rua. Sobram quais oportunidades? Prostituição ou salão de cabeleireiro, estereótipos marcados", acrescenta Coimbra.

Maus tratos em casa e prostituição

A história de Sofia segue esse script. Ela nasceu em uma família com poucos recursos em uma cidade no interior de São Paulo. Quando pequena, via seu pai agredir fisicamente seu irmão mais velho, que também é trans, denominado menina na hora do nascimento.

Sofia conta que desde os seis anos de idade demonstrava se identificar como menina, e não menino: brincava de boneca, queria andar com meninas e não gostava de jogar futebol. Seu pai, que bebia muito, a chamava de "viadinho" e brigava com a mãe por ela defender Sofia e o irmão. Sofia relatou que, em uma dessas brigas, a mãe teve uma parada cardíaca e morreu. Ela tinha apenas 10 anos de idade.

O irmão mais velho saiu de casa para valer e a vida de Sofia ficou mais difícil, com agressões físicas e maus tratos constantes.

Quando tinha 16 anos, o pai morreu em decorrência de uma falência no fígado e Sofia tentou buscar emprego em sua pequena cidade natal. Ela conta que foi rejeitada em todas as tentativas - acabou indo morar em uma casa onde pagava o aluguel através da prostituição. "Foi o único meio que achei de viver minha vida pelo preconceito de ninguém dar trabalho", disse à BBC Brasil.

O que há de real por trás do mito dos Illuminati?

Não apenas a violência como também a impunidade, impulsionaram a decisão de Sofia de pedir asilo nos EUA. Ela diz ter decidido ir embora depois de passar por uma série de humilhações por parte de policiais. "No Brasil, a gente morre e ninguém faz nada, somos uma a menos. Já tive casos de ter que reportar alguma coisa e o policial dar uma risadinha cínica e dizer que só vamos perder tempo", conta.

Ela pediu ajuda a um homem com quem estava se relacionando havia algum tempo e ele pagou por um curso de inglês de seis meses, visto, passagem e acomodação nos Estados Unidos.

Está desde 2014 em Nova York e espera ter seu asilo concedido em até dois anos. "Eu me sentia aterrorizada, saía para me divertir ou trabalhar e não sabia se ia voltar. Via minhas amigas sendo espancadas, tinha que correr de pessoas que queriam me bater por motivo nenhum. Já nem conseguia sair de casa de tanto medo. Aqui eu não vejo ninguém rindo de mim ou tentando me agredir por ser quem eu sou", diz.

O pedido de asilo de Sofia foi realizado através da Immigration Equality, que já ajudou outras trans brasileiras antes, segundo o diretor da ONG, Aaron Morris. Ele disse que até hoje todos os casos assessorados pela organização tiveram êxito. 

"Temos uma boa taxa de sucesso porque a lei funciona a nosso favor. Nosso maior problema é o acúmulo, não temos juízes e advogados o suficiente. O tempo de espera aqui se tornou insuportável para muitos, que precisam esperar dois ou três anos para ter uma resposta", disse Morris à BBC Brasil.

As medidas do governo

Alex, mulher trans hoje trabalha com turismo na região do Algarve, no sul de Portugal.

A Secretaria Especial de Direitos Humanos, ligada ao Ministério da Justiça e Cidadania, disse trabalhar com medidas preventivas e repressivas para combater a violência contra a população LGBT.

"A secretaria dá visibilidade à violência e, à luz desse diagnóstico, busca respostas com políticas públicas adequadas", disse à BBC Brasil Flávia Piovesan, secretária especial de Direitos Humanos.

Entre as medidas citadas pela secretária estão o Disque 100 - ouvidoria nacional que atende denúncias de violações de direitos humanos pelo telefone -, o projeto de premiação de boas práticas de direitos humanos no sistema judiciário e o apoio à PEC 117/15, que desvincula perícia criminal das estruturas das polícias com o objetivo de coibir o abuso policial.

De acordo com o último relatório do Disque 100, relativo a 2015, houve um aumento de 94% de denúncias de violações contra a comunidade LGBT entre 2014 e 2015, um salto de 1.024 para 1.983 ligações. Piovesan reitera, porém, que há diferentes interpretações para o número: não se sabe se as denúncias ou os casos de violência aumentaram. Mais da metade das denúncias, ou 53%, são casos de discriminação, 25% de violência psicológica, 11% de agressões físicas e 2% outros.

Sem amparo legal

Apesar de alguns avanços na área legal, como o caso de Neon Cunha, a primeira mulher trans a conseguir mudar nome e gênero em seus documentos sem precisar de atestado médico, atualmente, a nível nacional não há uma lei garantindo a transexuais o direito de mudar seus registros oficiais. 

Segundo Coimbra, há apenas leis a nível estadual ou municipal que permitem a mudança de documentos ou que criminalizem a transfobia (discriminação contra transexuais), mas menos da metade dos Estados brasileiros contam com uma legislação do tipo.

Geralmente, exige-se um diagnóstico de transtorno de identidade de gênero (como a Medicina entende a transexualidade, que é a não identificação com o gênero atribuído a alguém na hora do nascimento), algo que pode mudar com o precedente estabelecido por Cunha em outubro passado.

"Temos três formas de trabalhar com diversidade sexual no Direito: reconhecimento, proteção e criminalização. O Brasil hoje nem reconhece nem protege, mas não criminaliza, como alguns países da Ásia", diz Carvalho.

"A transexualidade ainda é vista pela Organização Mundial de Saúde como uma patologia e, sendo assim, a pessoa é vista como alguém que precisa de cuidados, não de direitos", acrescentou.

Transexual, um sinônimo de transgênero ou trans, é uma pessoa que não se identifica com o gênero determinado a ela no nascimento. Por exemplo, foi chamado de "menino" e na verdade se identifica como mulher.

Fuga e casamento

Não há muitas organizações como a Immigration Equality no mundo e muitas pessoas trans saem do Brasil através de outros métodos. Alex, por exemplo, apaixonou-se e casou com um homem português, conquistando o direito de morar em Portugal oito anos atrás.

"Meu pai me batia, a única pessoa que me acolhia era a minha mãe. O resto era perseguição, violência, piadas de todos os tipos vindo de desconhecidos, parentes, amigos. Eu saí do Brasil para sobreviver e para ter alguma paz", disse à BBC Brasil.

Alex, 36 anos, nasceu em uma família humilde na periferia de Curitiba. Seu pai, que trabalhava como mecânico, não a aceitava, mas ela contou com a proteção da mãe, que nunca a deixou se prostituir e trabalhou para sustentar a filha.

A proteção da mãe não chegava às ruas, porém, onde ela foi perseguida e agredida por ser trans. "Já corri e me escondi em farmácia, pedi para entrar em loja batendo na porta dizendo 'pelo amor de Deus me deixa entrar que estão querendo me matar'", lembra.

Em uma ocasião, porém, ela não conseguiu fugir. Estava bebendo vinho com uma amiga no centro de Curitiba quando dois homens se aproximaram para conversar. No meio do papo, um deles inesperadamente deu um soco no rosto de Alex, que desmaiou na hora. Acordou no hospital horas depois, com o nariz quadrado e as roupas cobertas de sangue. Passou seis meses sem sair de casa com depressão e síndrome do pânico.

"Conheço gente que levou facada pelas costas por estar fazendo programa, tenho amigas que estão se prostituindo e passam carros jogando pedra, urina, latas de cerveja...Ou batem mesmo, são massacradas em todos os sentidos, estupradas. É um horror e é cotidianamente. Você fica marcada, eu entrei em depressão porque eu tinha medo de apanhar na rua", conta.

A situação de Alex mudou quando conheceu através do Orkut um homem português que a achou bonita e a convidou para viajar pela América Latina. Depois de três anos de namoro, Alex se mudou para Portugal com ele, mas teve que abdicar da nacionalidade brasileira porque, na época, o processo de retificação de nome e gênero demoraria muito tempo e ela precisava da cidadania portuguesa para se manter no país. Vive até hoje com seu marido alugando casas para turistas na região do Algarve.

Alex, mulher trans

"Tenho amigas que estão se prostituindo e passam carros jogando pedra", conta Alex

Direitos e transexualidade

A falta de acesso a direitos básicos como ter um documento de acordo com seu gênero, proteção da lei e direito de ir e vir livremente sem sofrer agressões verbais foi o que fez a artista Negroma a deixar o país, segundo ela. "Eu não tenho como viver meu gênero de forma livre e me assumir como trans se eu continuar lidando com isso de uma forma opressora no sexo, no convívio social, profissional, artístico", disse à BBC Brasil.

Negroma foi abandonada pela mãe ainda pequena. Seu pai a assumiu quando ela tinha 3 anos, mas, quando completou 15, ele a espancou e expulsou de casa ao descobrir que o "filho" era gay.

"Em menos de 10 minutos, eu passei de um jovem que vivia numa família de início de classe média a ser um morador de rua", lembra. Depois de morar algumas semanas na rua, Negroma encontrou abrigo em um salão de beleza onde passou a trabalhar.

"Se existe um refugiado, é porque existe essa violência", diz Negroma.

Quando completou 18 anos, foi cursar Artes Cênicas na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis, uma oportunidade que lhe abriu portas para explorar sua identidade de gênero mais a fundo através do teatro. Apresentou suas performances de música e dança pelo Brasil e, em 2014, foi contemplada com um prêmio do Ministério da Cultura, que financiou a realização de um projeto artístico em Berlim.

'Não penso em voltar'

Lá ela conheceu Sanni, outra mulher trans brasileira que foi à Alemanha em busca de uma liberdade maior de gênero. Natural de Olinda, filha de uma mãe lésbica e introduzida à cena gay de Pernambuco desde pequena, ainda assim, Sanni não conseguia achar o seu lugar no Brasil.

"A minha ignorância era tanta que antes de sair do Brasil eu não conseguia nem me conceber como mulher", diz Sanni.

"A minha ignorância era tanta que antes de sair do Brasil eu não conseguia nem me conceber como mulher. Eu achava que ou eu nascia mulher ou seria uma travesti que ia sempre morrer na praia e ser motivo de piada para todo mundo", conta.

Há dez anos, Sanni se casou com um alemão e conseguiu sua cidadania. Depois de três anos na Alemanha, iniciou o processo de transição de gênero com terapia hormonal e cirurgia para redesignação sexual.

Aos 28 anos, ela trabalha hoje como música, DJ e modelo em Berlim, muitas vezes tocando projetos sobre sua identidade como mulher trans brasileira e imigrante. Mas não pensa em voltar.

"Eu vejo a possibilidade de morar como cidadã no Brasil como uma redução da minha pessoa, sei que eu seria sempre estigmatizada, que algumas pessoas não conseguiriam ver além disso", diz.

Privilégio

É o mesmo motivo que fez Negroma retornar à capital alemã para ficar. Um ano depois de terminar seu projeto, voltou ao Brasil e em dez horas diz ter sofrido cinco agressões, desde olhares de reprovação até xingamentos.

"Existe uma migração dentro do Brasil, de mudar de comunidade", diz Negroma.

"Desde que saí do aeroporto, várias coisas aconteceram na minha cara, como xingamentos, a forma como a pessoa te trata, como identifica sua presença no espaço, coisas que aqui não acontecem por gênero, mas por causa da minha raça. No Brasil, eu sei que é porque eu sou uma criatura 'anormal' àquele espaço", diz.

No entanto, Negroma reconhece que seu "refúgio" - ela não pediu refúgio à Alemanha oficialmente, mas considera sua mudança uma espécie de fuga - é também um privilégio.

"Existe uma migração dentro do Brasil, de mudar de comunidade. O que mais me preocupa é quando o refugiado não consegue sair da sua comunidade ou do país, quando ele não consegue ser um refugiado. Se existe um refugiado, é porque existe essa violência", afirma.

Pó milionário...

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Maior facção do Rio fatura R$ 1 milhão por semana redistribuindo cocaína a partir da Maré

O Complexo da Maré: novo entreposto do tráfico

Das fronteiras do país para o Complexo da Maré, na Zona Norte, e dali para todo o estado. Investigações da Delegacia de Combate às Drogas (DCOD) apontam que as comunidades Nova Holanda e Parque União transformaram-se no principal entreposto de distribuição de cocaína da maior facção criminosa do Rio. A estimativa é que a operação renda cerca de R$ 1 milhão à quadrilha por semana.

Um quilo de pasta base, antes de entrar no Brasil, é comprado por cerca de R$ 14 mil. Depois de “trabalhado” — o processo de misturar a droga a várias substâncias, feito na própria Maré, em refinarias improvisadas —, são preenchidos até 6.400 pinos, vendidos a R$ 10 cada, rendendo R$ 64 mil. O lucro é de mais de 350%.

Da Nova Holanda e do Parque União, pelas vias expressas no entorno, a cocaína segue para diversas comunidades da capital, da Baixada Fluminense, de São Gonçalo e até do interior. O controle do fluxo e dos pagamentos é minucioso, como mostram anotações de contabilidade apreendidas pela DCOD no último dia 11, durante incursão na Maré. Na ocasião, a especializada estourou uma das refinarias utilizadas pelos traficantes.

Além de centro de redistribuição de drogas, a Maré virou, também, um reduto para bandidos que buscam refúgio. Foi assim com Nicolas Pereira de Jesus, o Fat Family, morto em setembro, que passou uma temporada na Maré após ser resgatado de um hospital. Numa operação para tentar capturar o criminoso, a polícia trocou tiros por oito horas. No último dia 11, mais uma vez diante do poderio bélico do bando, foram quatro.

Alemão e Chapadão

No passado, os principais entrepostos da facção já foram o Alemão e, mais recentemente, o Chapadão. O primeiro teve a operação prejudicada após a instalação da UPP. O segundo, do mesmo modo, perdeu parte da relevância em virtude das constantes incursões policiais.

300 mil pinos

A refinaria encontrada pela DCOD no início do mês fica em um beco próximo à Rua Teixeira Ribeiro, na Nova Holanda. No local, foram apreendidos 30 quilos de maconha, 500 frascos de lança-perfume e 780 sacolés de cocaína, além de 300 mil pinos ainda vazios que seriam usados para embalar a droga.

Adrenalina

Na refinaria, havia ainda centenas de ampolas de adrenalina, que potencializam os efeitos da cocaína. Também é comum misturar a droga a fermento, entre outras substâncias.


Viva a esquerda caviar...

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Fidel Castro, ex-presidente de Cuba, morre aos 90 anos

Anúncio foi feito pelo irmão Raul; país declarou 9 dias de luto oficial.

Líder da Revolução Cubana foi figura internacional polêmica por décadas.

O ex-presidente de Cuba, Fidel Castro, morreu à 1h29 (hora de Brasília) deste sábado (26), aos 90 anos, na capital Havana. A informação foi divulgada pelo irmão Raul Castro em pronunciamento na TV estatal cubana.

"Com profunda dor compareço para informar ao nosso povo, aos amigos da nossa América e do mundo que hoje, 25 de novembro do 2016, às 22h29, faleceu o comandante da Revolução Cubana, Fidel Castro Ruz", disse Raúl Castro.

"Em cumprimento da vontade expressa do companheiro Fidel, seus restos serão cremados nas primeiras horas" deste sábado, prosseguiu o irmão.

Na segunda e na terça, a população da capital cubana poderá render homenagens a Fidel no Memorial Martí. Na própria terça, as cinzas de Fidel partem para a caravana de quatro dias pelo país. No dia 4 de dezembro, a cerimônia para enterrar as cinzas no cemitério Santa Ifigênia, em Santiago de Cuba, começa às 7h, pela hora local.

Figura controversa

Visto como um grande líder revolucionário por uns, e como ditador implacável por outros, Fidel foi saindo de cena progressivamente ao longo da última década, morando em lugar não divulgado e fazendo aparições esporádicas nos últimos anos.

As últimas imagens de Fidel Castro são do dia 15, quando recebeu em sua residência o presidente do Vietnã, Tran Dai Quang. Antes, ele foi visto em um ato público foi no dia 13 de agosto, na comemoração de seu 90º aniversário. A festa reuniu mais de 100 mil pessoas. Na época, Fidel apresentou um semblante frágil, vestido com um moletom branco e acompanhado pelo seu irmão Raúl e o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.

Despedida

Em abril, durante o XVII Congresso do Partido Comunista de Cuba, Fidel reapareceu e fez um discurso que soou como uma despedida, onde reafirmou a força das ideias dos comunistas.

"A hora de todo mundo vai chegar, mas ficarão as ideias dos comunistas cubanos, como prova de que neste planeta se trabalha com fervor e dignidade, é possível produzir os bens materiais e culturais que os seres humanos necessitam, e devemos lutar sem descanso para isso", afirmou Fidel Castro na ocasião.

Desde que ficou doente, em julho de 2006, e cedeu o poder ao seu irmão Raúl Castro, o líder cubano se dedicou a escrever artigos, assim como livros sobre sua luta na Sierra Maestra e a receber personalidades internacionais em sua residência, no oeste de Havana.

Doença e saída do poder

Na noite de 31 de julho de 2006, Fidel Castro surpreendeu Cuba e o mundo com o anúncio de que cedia o poder ao irmão Raúl, em caráter provisório, depois de sofrer hemorragias. Foi a primeira vez que saiu do poder.

Sem revelar qual doença o afetava, Fidel admitiu que esteve à beira da morte. Perdeu quase 20 quilos nos primeiros 34 dias de crise, passou por várias cirurgias e dependeu por muitos meses de cateteres.

Em dezembro de 2007, o comandante cubano já havia expressado em uma mensagem escrita que não estava aferrado ao poder, nem obstruiria a passagem das novas gerações, mas em janeiro foi eleito deputado e ficou tecnicamente habilitado para uma reeleição – o que não ocorreu.

Desde março de 2007, já afastado do cenário público, sendo visto apenas em vídeos e fotos, Fidel Castro se dedicava a escrever artigos para a imprensa sob o título de "Reflexões do Comandante-em-Chefe".

Fidel deixou o poder definitivamente em fevereiro de 2008. Em um texto publicado no jornal estatal “Granma”, ele anunciou sua renúncia.

Fidel Castro foi um dos personagens da política internacional durante mais de seis décadas. 

Trajetória

Fidel nasceu em 13 de agosto de 1926, na província de Holguín, sul de Cuba, e foi batizado durante a infância de Fidel Hipólito. Sua mãe trabalhava para a mulher de seu pai, o bem-sucedido latifundiário espanhol Ángel Castro.

Apenas quando Fidel era adolescente seu pai se separou da primeira mulher e assumiu a família com a mãe de Fidel, Lina Ruz Gonzalez, com quem teve outros cinco filhos. Nesta época, Fidel foi assumido oficialmente pelo pai e recebeu o nome de Fidel Alejandro Castro Ruz.

Apesar de não ter sido registrado pelo pai na infância, Fidel cresceu estudando em escolas particulares e em meio a um ambiente de riqueza bastante diferente da pobreza do povo cubano.

Bastante inteligente, o jovem era mais interessado nos esportes do que nos estudos. Mesmo assim, o líder cubano iniciou seus estudos na Universidade de Havana em 1945, onde conheceu o nacionalismo político cubano, o anti-imperalismo e o socialismo, e se formou em direito em 1950.

Em 1948, Fidel viajou para a República Dominicana em uma expedição para tentar derrubar o ditador Rafael Trujillo, que foi fracassada.

Ao voltar para a faculdade, ele se juntou ao Partido Ortodoxo, fundado para acabar com a corrupção no país.

Casamentos

No mesmo ano, Fidel se casou com Mirta Diaz Balart, de uma rica família cubana. Eles tiveram apenas um filho, Fidelito. O casamento com Mirta acabou em 1955. Durante a união, ele teve um relacionamento com Naty Revuelta, com quem teve uma filha, Alina Fernández-Revuelta. Em 1993, ela fugiu da ilha se fazendo passar por uma turista espanhola. Alina pediu asilo nos Estados Unidos e passou a fazer fortes críticas ao pai.

Com sua segunda mulher, Dalia Soto del Valle, Fidel teve outros cinco filhos homens cujos nomes começam com a letra "A": Alexis, Alexander, Alejandro, Antonio e Ángel.

Além da filha Alina, uma das irmãs de Fidel, Juanita Castro, também se mudou para os EUA, no início da década de 1960.

A amizade entre Castro e Chávez era antiga.

Revolução

Durante o casamento com Mirta Diaz, Fidel teve contato com as famílias ricas de Cuba, e se candidatou a um posto no parlamento. Entretanto, o golpe do general Fulgêncio Batista derrubou o governo da época e cancelou as eleições.

Junto com outros membros do Partido Ortodoxo, Fidel organizou uma insurreição. Em 26 de julho de 1953, cerca de 150 pessoas atacaram o quartel de Moncada, em Santiago de Cuba, em uma tentativa de derrubar Batista. O ataque falhou e Fidel foi capturado. Após julgamento, ele foi condenado a 15 anos de prisão. Entretanto, o incidente o tornou famoso no país.

Em 1955, Fidel foi anistiado, e fundou o movimento 26 de Julho, de oposição ao governo. Nessa época, ele se encontrou pela primeira vez com o revolucionário Ernesto ‘Che’ Guevara e se exilou no México.

Em 1957, junto com Guevara e mais 79 expedicionários, chegou a Cuba a bordo de um navio e tentou derrubar o presidente, mas foi surpreendido pelo Exército e derrotado. Fidel, seu irmão Raúl e Che conseguiram escapar e se refugiaram na Sierra Maestra, onde travaram combates com o governo.

Em 30 e 31 de dezembro de 1958, as vitórias revolucionárias assustaram Batista, que fugiu de Cuba e foi para a República Dominicana. Aos 32 anos, Fidel conseguiu o controle do país.

Reforma para o comunismo

Um novo governo foi criado, e Fidel assumiu como primeiro-ministro em 1959, após a renúncia de Jose Miro Cardona. Nesta época, foram iniciadas as relações com a então União Soviética.

O líder passou então a sua reforma para o comunismo. Em 1960, Fidel nacionalizou a indústria açucareira de Cuba, sem pagar indenizações. Três anos depois ele estatizaria as fazendas, ampliando a reforma agrária.

Em 1961, o governo proclamou seu status socialista. Houve uma fuga em massa dos ricos do país para Miami, nos Estados Unidos, que rompem as relações diplomáticas com Cuba.

Fidel com Che Guevara em 1960.

Crise com os EUA

Em abril, Castro formalizou Cuba como um estado socialista. No dia seguinte, cerca de 1,3 mil exilados cubanos apoiados pela CIA atacaram a ilha pela Baía dos Porcos, em uma tentativa de derrubar o governo.

O ataque foi um fracasso – centenas de pessoas foram mortas e quase mil capturadas. Os EUA negaram seu envolvimento, mas revelaram que os exilados foram treinados pela CIA. Décadas depois, o país confirmou que a ação vinha sendo planejada desde 1959.

O incidente fez Castro consolidar seu poder. Em maio do mesmo ano, ele anunciou o fim das eleições democráticas no país e denunciou o imperialismo americano. Che Guevara assumiu o Ministério da Indústria.

Em 1962, os EUA ordenaram o bloqueio econômico total à ilha, isolando o regime, uma política que se seguiu até a atualidade.

Fidel passou a intensificar sua relação com a União Soviética, aceitando financiamento e ajudas militares. Em outubro de 1962, o país concebeu a ideia de implantar misseis nucleares em Cuba, gerando uma crise com os EUA e quase uma guerra nuclear.

Dias depois, o premiê soviético concordou em remover os mísseis com o comprometimento americano de não invadir Cuba. Castro foi deixado de lado nas negociações.

Camilo Cienfuegos era um dos colaboradores mais próximos de Castro.

Governo

Em 1965, Che deixa o país para expandir a revolução. Dois anos depois, ele foi assassinado na Bolívia, deixando Fidel como único rosto da revolução.

Ainda em 1965, Fidel se posicionou como líder do Partido Comunista cubano. Pouco a pouco, ele começou uma campanha para apoiar a luta armada contra o imperialismo na América Latina e na África.

Apesar do comprometimento dos EUA de não invadir a ilha, houve ataques de outras formas, como o bloqueio econômico e centenas de tentativas de assassinato contra Fidel ao longo dos anos. Fidel chegou a dizer que se escapar de tentativas de assassinato fosse um esporte olímpico, ele teria ganhado medalhas de ouro.

Durante seu governo, Fidel investiu na educação – foram criadas cerca de 10 mil novas escolas, e a alfabetização atingiu 98% da população. Os cubanos têm um sistema de saúde universal, que reduziu a mortalidade infantil para 11 a cada mil nascidos vivos.

Execuções e prisões

Entretanto, as liberdades civis foram confiscadas. Sindicatos perderam o direito de realizar greves, jornais independentes foram fechados e instituições religiosas perseguidas. Castro removeu seus opositores com execuções e prisões, além do exílio forçado.

Centenas de milhares de cubanos fugiram do país ao longo das décadas, muitos seguindo para a Flórida, bastante próxima da costa da ilha. A maior saída ocorreu em 1980, quando o governo anunciou a autorização de saída, e 125 mil pessoas deixaram Cuba – 15 mil delas se jogaram ao mar amarradas e canoas, pneus e botes.

Em 1986, instituições de defesa dos direitos humanos realizaram em Paris o “Tribunal de Cuba”, onde ex-prisioneiros da ditadura deram seu testemunho. Entidades calculam que cerca de 12 mil pessoas morreram nas mãos do governo.

Em 1989, com a queda do muro de Berlin, a União Soviética retira seus 7 mil militares da ilha e acaba com a ajuda comercial à Cuba.

Em 1996, Cuba bombardeia dois aviões civis pilotados por exilados cubanos em Miami, retomando as tensões com os EUA. No ano seguinte, Fidel apontou seu irmão, Raúl, como seu sucessor.

Em 2002, os EUA criam uma prisão para suspeitos de terrorismo em uma base militar Guantánamo, no território cubano. O então presidente George W. Bush inclui o país na lista dos que apoiam o terrorismo.

O ex-presidente de Cuba, Fidel Castro (centro), participa de festa de gala celebrando seu aniversário de 90 anos, acompanhado de seu irmão, Raúl (ao fundo) e do presidente da Velezuela, Nicolas Maduro (direita), no teatro Karl Marx em Havana.

Segredos

Desde que caiu doente e entregou o poder provisoriamente a Raúl, Fidel deixou claro que sua doença era um assunto delicado e não um assunto de domínio público.

"Devido aos planos do império (EUA), meu estado de saúde se converte em um segredo de Estado a respeito do qual não se pode ficar constantemente divulgando informações", afirmou.

Os segredos em torno do ex-dirigente são guardados com tanto afinco que não se conhecia nem mesmo o local onde Fidel se recuperava.

Conta-se que, durante anos, Fidel jamais dormiu duas noites no mesmo lugar.

Ele circulava por Cuba em uma caravana com três carros Mercedes Benz pretos idênticos, e a presença dele nas cúpulas realizadas no exterior nunca está 100% confirmada antes de sua chegada.

Até a ideologia comunista dele foi objeto de mistério nos primeiros anos da revolução.

Diferentemente de outros líderes mundiais, a vida privada de Fidel não comparece aos jornais.

O único dos filhos dele que ocupou um cargo público é Fidel Castro Diaz-Balart, o "Fidelito", um engenheiro nuclear que trabalhou como assessor científico do Conselho de Estado.

Fidel nunca abandonou suas ideias sobre estratégia militar. Em 1953, quando organizou o ataque contra o quartel Moncada, em Santiago de Cuba, sua primeira e desastrosa ação militar, quase todos os seus companheiros só ficaram sabendo do objetivo da investida no último minuto.

Sem controle...


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Sete sonhos estranhos e os significados

Todos nós sonhamos, mesmo que muitas vezes não consigamos nos lembrar dos sonhos. Todas as noites parte do nosso ciclo de sono envolve sonhar, enquanto nossos cérebros processam o que aconteceu ao longo do dia.


Todos nós temos sonhos estranhos uma vez ou outra – e nos perguntamos o que eles significam.

Independentemente dos sonhos serem algo mais profundo ou simples conexões elétricas aleatórias feitas pelo cérebro enquanto processa e compartimentaliza informações, não há dúvidas de que seus possíveis significados são fascinantes.

Perguntamos ao psicólogo e especialista em sonhos Ian Wallace, trabalhando com o time4sleep, quais sonhos as pessoas costumam ter e o que eles realmente significam.

Sonho Estranho #1 – Encontro com celebridades

Neste sonho você se surpreende quando sua celebridade favorita aparece e começa a conversar alegremente com você, como se vocês fossem bons amigos.

Significado: As celebridades simbolizam o talento e também representam o poder de tomar suas próprias decisões livremente. A qualidade pessoal que o atraiu à celebridade em questão é um aspecto da sua personalidade que você está começando a reconhecer em si mesmo. A ação que você pode tirar deste sonho é passar a se comportar mais como uma celebridade, mostrando abertamente as suas habilidades em vez de escondê-las. Ao reconhecer os seus próprios talentos você irá confiar mais em si mesmo e se tornará mais famoso por suas capacidades.

Sonho Estranho #2 – Encontrar um quarto sem uso

Neste sonho você nota uma porta na sua casa e tem certeza de que ela não estava lá antes. Quando você abre a porta, percebe que está em um quarto do qual havia se esquecido completamente.

Significado: Encontrar um quarto sem uso na sua casa indica que você está se abrindo para a possibilidade de mergulhar numa nova boa oportunidade em seu dia a dia. O quarto geralmente se mostra como algo familiar, já que simboliza um aspecto das suas habilidades que você gostava muito de expressar no passado. A razão pela qual o quarto foi esquecido é o fato de você ter acreditado que tinha que fechar a porta para esta parte da sua vida e seguir em frente sem ela. A ação que você pode tirar deste sonho é a de se abrir novamente para os seus talentos esquecidos, aproveitando assim todas as possibilidades que eles têm a oferecer.

Sonho Estranho #3 – Retorno de um ex-amante

Neste sonho você se surpreende ao notar que está em um encontro apaixonado com um ex-amante. Embora você esteja feliz por estar com ele novamente, também se sente culpado.

Significado: Quando você sonha que está em uma situação íntima com um ex-amante, eventos do seu dia a dia atual estão trazendo à tona memórias das características que você costuma associar ao seu ex. Em vez de ser simplesmente a realização de um desejo, você está usando seu ex para simbolizar que estas características estão se tornando aparentes na sua vida novamente. Um ex-amante geralmente surge num sonho para alertá-lo sobre a possibilidade de repetir padrões de relacionamentos antigos com o seu parceiro atual. A ação que você pode tirar deste sonho é ser autoconfiante e abandonar comportamentos antigos que não servem mais para você, para que possa verdadeiramente estar com seu parceiro escolhido.

Sonho Estranho #4 – Visitar a casa em que você morou na infância

Neste sonho você percebe que está visitando a casa onde morou na infância, mesmo que a tenha deixado há muitos anos. Você pode sentir que está procurando algo que esqueceu por lá.

Significado: Sonhar com uma visita à casa onde você viveu durante a infância indica que você está revisitando algumas das influências fundamentais que ajudaram a formar sua identidade. Embora você tenha evoluído de forma bem-sucedida a partir de muitas destas experiências que formaram a sua base no seu dia a dia, podem haver outros aspectos dos seus talentos que você não teve a chance de desenvolver tão profundamente.

Quando você está procurando algo na sua antiga casa, geralmente está tentando se reconectar com estas qualidades para que possa desenvolvê-las agora. A ação que você pode tirar deste sonho é reconhecer aspectos do seu potencial nos quais você gostaria de continuar evoluindo, tendo a autoconfiança para dar os passos necessários.

Sonho Estranho #5 – Ser abduzido por alienígenas

Sonhar com uma abdução alienígena geralmente começa com uma repentina percepção de que as pessoas normais ao seu redor, na verdade, são formas de vida alienígenas convincentemente disfarçadas de seres humanos.

Significado: Quando você sonha que foi abduzido por alienígenas isso sugere que você está experimentando algumas situações incomuns em seu dia a dia que podem parecer muito estranhas para você. Ser abduzido indica que você não tem um controle real sobre a situação, e sente que está sendo forçado a seguir as vontades de outras pessoas.

Isso pode acontecer quando você passa a fazer parte de um círculo social novo ou muda de emprego, e o novo ambiente parece um mundo completamente diferente daquele com o qual você estava acostumado. A ação que você pode tirar deste sonho é usar esta oportunidade para aprender novas habilidades e descobrir mais sobre você mesmo.

Sonho Estranho #6 – Animal selvagem no jardim

Neste sonho você está no seu jardim quando um animal selvagem começa a persegui-lo. Mesmo que você consiga chegar à segurança da sua casa, o animal continua tentando persegui-lo dentro dela.

Significado: Sonhar que há um animal selvagem no seu jardim indica que você está pensando em como controlar seus impulsos instintivos na sua vida. Sua casa simboliza você, e o jardim simboliza os amigos próximos e relacionamentos que cultiva em seu círculo social. O animal selvagem reflete a parte impulsiva e instintiva que você tem e costuma tentar conter em ambientes sociais.

Você pode estar preocupado por não conseguir controlar completamente estes instintos, e isso pode levar a algumas situações embaraçosas para você. A ação que você pode tirar deste sonho é se tornar mais familiarizado com os seus instintos. Isso irá ajudar a sua vida social a florescer de forma saudável.

Sonho Estranho #7 – Estar vestido com as roupas erradas

Neste sonho você está em um espaço público e percebe que está usando as roupas erradas. Partes do seu traje podem até parecer normais, mas as outras são completamente inapropriadas.

Significado: Quando você sonha que está usando as roupas erradas em uma situação pública, isso sugere que você está refletindo a forma como seus comportamentos são percebidos pelas outras pessoas no seu dia a dia. Suas roupas simbolizam a imagem de si mesmo que você escolhe apresentar aos que estão ao seu redor.

Sentir que você está usando as roupas erradas indica que talvez haja uma incompatibilidade entre quem você sente que realmente é e quem você está tentando aparentar ser. A ação que você pode tirar deste sonho é simplesmente mostrar a sua individualidade em vez de tentar se adequar às expectativas dos outros.

Mais uma etapa superada...