quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

História...


Che Guevara
Ernesto Che Guevara ficou conhecido como uma das mais importantes figuras da história em todo o século XX. Nascido na Argentina, na cidade de Rosário, em 1928, Che Guevara era uma criança cercada por vários cuidados, já que sofria de graves problemas respiratórios que comprometiam seriamente a sua saúde. No entanto, isso não impediu que ele seguisse seus estudos e chegasse a cursar medicina na universidade.

Após tornar-se médico, especializando-se no estudo das doenças alérgicas, deixou a sua profissão de lado para viver envolvido em diversas lutas políticas. Para muitos que estudaram sua vida, uma longa viagem de 10 mil quilômetros por vários lugares da América Latina teria sido decisiva para que escolhesse a política e abandonasse a medicina. Em seu diário, onde anotava as impressões da longa viagem, costumava reclamar da miséria e das desigualdades que marcavam todo o continente americano.

No ano de 1955, Che Guevara decidiu enfrentar as desigualdades políticas que assolavam a América Latina se envolvendo com grupos armados – também conhecido como guerrilhas – que buscavam depor governos que fossem autoritários e que não se preocupavam com as desigualdades sociais. No ano de 1959 alcançou seu maior êxito ao conseguir derrubar o governo de Fulgêncio Batista, que na época presidia Cuba, um dos países mais miseráveis de toda América Central. Na condição de líder da chamada Revolução Cubana, acabou ocupando diferentes cargos políticos do novo governo que se formava naquele país.

Mesmo vencendo em Cuba, Che não acreditava que sua missão política estava concluída ou que ele deveria se focar apenas nos problemas cubanos. No ano de 1961, foi convidado pelo presidente brasileiro Jânio Quadros para receber uma homenagem pelo êxito da Revolução Cubana. Pouco depois, decidiu então participar de outro grupo de guerrilha no Congo Belga, país situado na África, onde não teve o mesmo sucesso.

No ano de 1967 foi para a Bolívia, nação situada na América do Sul, onde tentou derrubar o governo local em favor de seus ideais de origem socialista em comunista. Dessa vez, a atuação da guerrilha acabou sendo sufocada pela ação de militares bolivianos e norte-americanos. Visto como um líder que ameaçava a estabilidade dos governos de orientação capitalista, Che Guevara foi preso e sumariamente executado pelos seus inimigos.

Atualmente, mesmo que muitos não acreditem que as transformações políticas devam ser feitas por meio de ações armadas, a trajetória de Che Guevara foi por muito tempo venerada como símbolo de rebeldia e idealismo. De qualquer forma, sua disposição em pegar em armas em favor da concretização de ideais se mostra como um reflexo das disputas políticas que marcaram o século XX. No século XXI, a participação política ainda é uma questão importante para todo mundo e é bem melhor que ela não aconteça pelo uso das armas.
http://www.escolakids.com/che-guevara.htm

Viva a sabedoria...

Protágoras de Abdera (Sofista)

Protágoras nasceu em Abdera, cerca de 480 a.C. Foi o primeiro que se intitulou sofista e mestre de virtude. Ensinou durante 40 anos por todas as cidades da Grécia. Esteve repetidas vezes em Atenas, onde teve grande êxito, sobretudo entre os jovens, sendo honrado e procurado por Péricles e Eurípedes. Acusado de ateísmo, teve de fugir de Atenas, onde foi processado e condenado por impiedade, e a sua obra sobre os deuses foi queimada na praça pública. Refugiou-se então na Sicília, onde morreu com setenta anos (410 a.C.).
Dos princípios de Heraclito e das variações da sensação, conforme as disposições subjectivas de cada um, inferiu Protágoras a relatividade do conhecimento. Daí que o postulado fundamental do ensino sofístico possa ser traduzido pelo famoso princípio: «o homem é a medida de todas as coisas, das coisas que são enquanto são, das coisas que não são enquanto não são». Este princípio significava que de cada homem, individualmente considerado, dependem as coisas, não na sua realidade física, mas na forma como por si são conhecidas.
Subjectivismo, relativismo e sensualismo são as notas características do seu sistema de cepticismo parcial. Platão deu o nome de «Protágoras» a um dos seus diálogos, e o de «Górgias» (outro sofista) a um outro.
A obra principal de Protágoras, Raciocínios Demolidores», era também referida com o título Sobre a Verdade ou Sobre o Ser. Atribui-se-lhe também uma obra Sobre os Deuses. Da sua produção literária restam poucos fragmentos.

Cultura viva...


Op-art
Op-art é um movimento artístico que tem por objetivo dar movimento às pinturas, Victor Vasarely foi o pioneiro entre os artistas no aprimoramento dessa arte.
A op-art é produzida através da combinação de figuras geométricas especialmente em preto e branco, essas combinações dão ao espectador a impressão de que a imagem na tela está em movimento.
Quando o observador troca de posição, a peça em op-art dá a ele a impressão de que a obra sofre transformações. Essa arte encontra-se em constante transformação. Foi por volta da década de 60 que surgiram pesquisas relacionadas a essas sensações ópticas nas telas. A primeira exposição de op-art foi realizada em 1965 e recebeu o nome de "The Responsive Eye." Os principais artistas da op-art são: Alexander Calder e Victor Vasarely.
http://www.brasilescola.com/artes/a-opart.htm

Entendendo...


Ctrl C Ctrl V, o plágio escolar

Ctrl C Ctrl V

A falta de planejamento escolar é um dos fatores que favorecem o plágio
A internet disponibiliza milhares de publicações, textos, artigos, livros, trabalhos acadêmicos dos mais variados temas, tornando esta ferramenta a maior fonte de pesquisa acessível. A internet vem se tornando o meio mais rápido de obtenção de informações e de aprendizagem.
A pesquisa, de modo geral, é em sua essência uma coleta de informações que visa produzir resultados de novas informações e novos conhecimentos a partir da análise, desconstrução e reconstrução desses mesmos conhecimentos.
Com a expansão do acesso e uso da internet, que em termos gerais tende a ser benéfica, há aqueles estudantes que utilizam dos trabalhos, artigos e textos encontrados na web não para se orientarem ou tomarem ciência do conteúdo de determinado tema exposto em sala de aula, mas utilizam do expediente do plágio para copiar textos ou excertos de documentos que são impressos e entregues ao professor como sendo de sua autoria.
É perceptível o aumento de queixas de professores, principalmente do ensino médio e superior, sobre pesquisas escolares copiadas na íntegra ou parcialmente, passando a ideia de que a internet vem reforçar uma cultura de copiar e colar que até então era feita de forma rudimentar. O que de fato ocorre é que os trabalhos copiados eletronicamente são, de forma geral, bem mais ricos em termos de informação, conteúdo e imagens, com um custo relativamente menor.
Conforme sustentam alguns estudiosos do assunto, as pesquisas escolares apresentadas como simples cópias de textos têm origem em uma série de fatores ligados diretamente à atuação do professor, dentre as quais destacamos:
- Falta de planejamento pedagógico do professor
- Maior clareza dos procedimentos para executar uma pesquisa
- Maior disposição dos professores em orientar os alunos para uma produção analítica e crítica do trabalho escolar
- A pesquisa escolar é um processo, onde o aluno precisa ser assistido, orientado, apoiado e não apenas avaliado depois de finalizado o trabalho.
Sendo assim, a origem do problema da metodologia de copiar e colar empregada pelos alunos não está em uma “falha de caráter dos alunos”, na sua “preguiça de ler e resumir” ou na “facilidade com que se pode copiar e colar textos inteiros ou excertos e imagens da Internet”, mas sim na incapacidade do professor de propor, apoiar, acompanhar e participar com o aluno de pesquisas onde a cópia pura e simples não atenda aos requisitos previamente definidos na tarefa.
O certo é que nesse processo, o aluno é a pessoa mais prejudicada pelo plágio, pois acaba perdendo não só o direito de aprender o conteúdo do tema, mas também da forma utilizada para produzir tal conhecimento.
A questão do plágio escolar é um problema que deve ser enfrentado, pois os alunos estão utilizando desse expediente fraudulento cada vez mais cedo e a punição é branda, chegando ao máximo a ter seu trabalho escolar anulado e não havendo qualquer outro tipo de pena mais severa para intimidar essa prática que vem sendo muito disseminada.
O plágio vai contra a ética e a moral, e o único perdedor nessa história é o aluno, que deixa de aprender ao ter esse tipo de atitude. É certo que a educação pública brasileira vai “mal das pernas”, mas não é possível aceitar a desonestidade. Claro que há limitações para a construção de qualquer trabalho escolar/científico, desde o mais simples, e, a priori, os alunos são capazes de contribuir com o seu conhecimento. Todavia, para desempenho de tal função é preciso que os estudantes sigam normas, e os textos de outros autores pode e deve servir de base para a construção do trabalho, o que não deve acontecer são copias dos textos e trabalhos.
http://www.brasilescola.com/sociologia/ctrl-c-ctrl-v-plagio-escolar.htm

Curioso...

Danos Morais
Toda pessoa colocada em situação de afronta à moral poderá exigir na Justiça, indenização pelos danos morais.
Uma situação é caracterizada como dano moral quando ocorre a violação ou ofensa à moral, honra, privacidade, intimidade, imagem e nome do indivíduo. Diferentemente do dano material, que está relacionado a valores financeiros, o dano moral está ligado a lesões de ordem moral.

O dano moral se originou antes mesmo do Direito Romano, tendo no Código de Hamurabi seus primeiros indícios. De fato, a Lei na antiga Mesopotâmia já disciplinava algumas situações em que o dano de natureza moral poderia ser reparado pecuniariamente.

Sendo assim, toda pessoa colocada em situação de afronta à sua moral poderá exigir na Justiça, indenização pelos danos morais causados. O dano moral não deve ser confundido com aborrecimento. Em seu dia-a-dia o homem está sujeito a uma série de acontecimentos que podem enfadá-lo, porém nem tudo é caracterizado como dano de natureza moral. Dano moral é uma dor subjetiva que causa desequilíbrio emocional e psicológico no indivíduo, interferindo de forma intensa em seu bem-estar.

Não há provas relativas ao dano moral, mas sim, prova do fato que gerou a dor. A reparação de um dano moral não tem preço. Uma indenização nesse caso, não serve para reparar a dor da vítima, visto que isso é impossível, mas sim, para amenizar essa dor. Em outras palavras, o ofensor deve reparar o que for necessário para assim proporcionar as formas de retirar o ofendido do estado melancólico a que fora levado, não sendo possível reparar o estado de melancolia em si.

Piada...


- Joãozinho, mostre no mapa onde fica a América.
O menino aponta o dedo para o continente americano.
- Muito bem! Agora você, Juquinha. Quem descobriu a América?
- Ora, professora, foi o Joãozinho!

Devanear...


Oceano - Antero de Quental

Junto do mar, que erguia gravemente
À trágica voz rouca, enquanto o vento
Passava como o voo do pensamento
Que busca e hesita, inquieto e intermitente,
Junto do mar sentei-me tristemente,
Olhando o céu pesado e nevoento,
E interroguei, cismando, esse lamento
Que saía das coisas, vagamente...
Que inquieto desejo vos tortura,
Seres elementares, força obscura?
Em volta de que ideia gravitais?
Mas na imensa extensão, onde se esconde
O Inconsciente imortal, só me responde
Um bramido, um queixume, e nada mais...
http://www.aindamelhor.com/poesia/poesias12-antero-quental.php

Mais uma etapa superada...