segunda-feira, 18 de abril de 2016
Refletindo...
O medíocre discute pessoas.
O comum discute fatos.
O sábio discute ideias.
(Provérbio
Chinês)
http://pensador.uol.com.br/autor/proverbio_chines/2/
Língua afiada...
Pegadinha gramatical
CORREÇÃO GRAMATICAL: OS
PRINCIPAIS RESPONSÁVEIS PELAS DESILUSÕES ORTOGRÁFICO-AMOROSAS
A
Língua Portuguesa é complexa, isso é inegável. São muitas regras (e exceções)
para decorar, muitos tempos verbais para conjugar e assim por diante.
Mas
alguns erros são gravíssimos e assustam por demonstrarem total desconhecimento
do idioma (algo que usamos “apenas” todos os dias).
Selecionamos
o Top 10 de erros gramaticais mais comuns. Eles estão nas redes sociais e,
pasmem, em ambientes corporativos e acadêmicos também.
Confira
cada um e preste atenção para não prejudicar sua reputação cometendo esses
deslizes, seja na vida pessoal ou profissional.
Afinal,
a qualidade do texto diz muito sobre a cultura geral de uma pessoa.
1. Mais ou Mas
Mais ou
mas é uma dúvida bem comum e que muitas pessoas insistem em errar na hora de
escrever certo.
Errado:
Quero acordar cedo, mais durmo tarde todos os dias.
Correto: Quero acordar cedo, mas durmo tarde todos os dias.
Explicação:
Mas, sem i, é uma palavra usada principalmente como conjunção adversativa e
possui o mesmo valor que porém, contudo e todavia. Transmite uma ideia de
oposição ou limitação, como no exemplo acima.
Mais,
com i, é uma palavra usada principalmente como advérbio de intensidade,
transmitindo uma noção de quantidade ou intensidade maiores, ou como conjunção
aditiva, transmitindo uma noção de adição e acréscimo. Tem sentido oposto a
menos.
Exemplos:
Aquele vinho é o mais caro do mercado. / Cinco mais três são oito.
2. Porques
Porque
ou Por que
Porque
ou por que. Junto ou separado? Veja a resposta correta abaixo.
Errado:
Não a encontrei ontem por que fui malhar em horário diferente.
Correto: Não a encontrei ontem porque fui malhar em horário
diferente.
Explicação:
Porque, junto e sem acento, é uma conjunção e serve para ligar duas ideias,
duas orações. É usado quando a segunda parte apresenta uma explicação ou causa
em relação à primeira.
Já a
forma por que, separado e sem acento, é um advérbio interrogativo de causa e é
usada quando pedimos por uma causa ou motivo, não necessariamente em uma frase
que termine com ponto de interrogação.
Dica:
Se tiver dúvida, substitua o por que da frase por “para que”, “pelo qual”,
“pela qual”, “pelos quais”, “pelas quais” ou inclua a palavra “razão” logo
depois.
Exemplo:
Este é o caminho por que (pelo qual) passamos. / Não sei por que (razão) ele
desistiu de tudo.
Porquê ou Por quê
Porque
ou por que. E agora com o acento? É junto ou separado? Veja a resposta correta
abaixo.
Errado:
Ela se demitiu, não sei porquê.
Correto: Ela se demitiu, não sei por quê. / Ela se demitiu, não
sei o porquê.
Explicação:
Porquê, junto e com acento, substitui as palavras razão, causa ou motivo. É um
substantivo e, como tal, tem plural e pode vir acompanhado por artigos,
pronomes e adjetivos. A palavra geralmente é antecedida de artigo “o” ou “um”.
Use a
expressão por quê, separado e com acento, quando ela estiver no fim da frase,
seja pergunta ou não.
Exemplos:
Não aprovaram a proposta e não sabemos por quê. / Não temos o resultado da
concorrência. Por quê?
3. Agente ou A gente
Agente
ou a gente? O serviço secreto não é o mesmo que nós. :)
Errado:
Agente vai almoçar no restaurante da esquina hoje.
Correto: A gente vai almoçar no restaurante da esquina hoje.
Explicação:
A gente é uma locução que equivale à palavra nós e deve ser conjugada na
terceira pessoa do singular, como na frase acima.
Agente
é um substantivo comum e se refere à profissão de alguém. É aquele que age, que
exerce alguma ação.
Exemplo:
James Bond é o agente secreto fictício do serviço de espionagem britânico.
/Concurso oferece vagas para agente da polícia federal.
Interessante...
Viciados se importam menos com outras pessoas
Estudo
achou uma correlação entre abuso de substâncias e a incapacidade de julgar os
sentimentos alheios
Jovens
com dependência de álcool e outras substâncias tendem mais a colocar outras
pessoas em risco: fazem mais sexo sem camisinha e dirigem mais vezes
intoxicados.
Pode parecer só falta de responsabilidade induzida por se estar...
(qual seria a palavra?) doidão, mas há um lado mais sombrio nisso: esses jovens
com algum tipo de vício são muito menos propensos a se dedicarem a trabalhos
voluntários, ajudar aos outros.
Esses
são os achados no estudo da psicóloga Maria Pagano, da Case Western Reserve
University (Cleveland, EUA). Ela estudou o comportamento de 585 jovens
secundaristas, classificando-os segundo seus hábitos com álcool e outras drogas
e medindo essas três variáveis: dirigir bêbado (a idade para a habilitação nos
EUA é 16 anos), fazer sexo desprotegido e se interessar por trabalho
voluntário.
Pagano achou, entre outras coisas, uma correlação 100% maior em
jovens que abusavam de drogas ou álcool em fazer sexo desprotegido - mesmo
quando eles sabiam que tinham doenças sexualmente transmissíveis - que com
aqueles que não usavam.
Viciados,
em outras palavras, não dão muita bola para os outros nem entendem como seu
problema afeta seus entes queridos. O que explica como a doença pode destruir
suas vidas sociais e também como é difícil convencê-los a se tratarem.
"O
viciado é como um tornado passando pela vida dos outros", afirma Pagano.
"Mesmo quando estão se recuperando, há poucos indícios que eles entendem
como suas ações impactam aqueles em sua volta. Isso é parte de sua
doença."
Importante:
nada disto pretende criminalizar os viciados, que também sofrem com a própria
doença. Segundo Pagani, esse fator da insensibilidade é apenas algo que deve
ser levado em consideração ao se planejar tratamentos.
Ela pretende descobrir
formas para diminuir essa parte do problema. Uma de suas apostas é justamente o
trabalho voluntário, ressensibilizar o paciente aos problemas dos outros.
História...
Suástica
e nazismo Bandeira da Alemanha nazista, com a suástica ao centro
O
principal símbolo pelo qual o nazismo ficou conhecido foi a suástica, também
conhecida como cruz gamada ou cruz grega de braços iguais. Entretanto, existem
inúmeros vestígios de que há milhares de anos antes de os nazistas adotarem a
suástica como símbolo, ela era utilizada por outros povos.
A
palavra suástica é derivada do sânscrito, uma língua indiana. Sua grafia em
sânscrito seria esta: sva sti ka. Seu
significado seria “boa sorte”. Entretanto, a suástica foi e é utilizada como
símbolo religioso por diversos povos, como celtas, etruscos, gregos, troianos e
até maias. Não há uma explicação sobre o motivo de tantos povos de locais tão
distintos utilizarem o mesmo símbolo.
Mesmo o
desenho da suástica não segue um padrão único, sendo representado tanto com as
pontas dos braços indicando um sentido horário quanto um sentido anti-horário.
Em alguns casos, a suástica não é representada com linhas retas, aparecendo em
formatos com mais curvas.
Imagem
de Buda, com a suástica ao centro do peito
O fato
de os braços da cruz apontar para a direita ou esquerda dá a noção de um
movimento de rotação em torno de um centro, que permanece sempre imóvel. Além
disso, essa noção de movimento pode indicar ciclos ou mesmo um caminho do
progresso, como uma ação contínua, com a sociedade sendo regenerada nesse
movimento. No caso do nazismo, o povo alemão giraria em torno de Hitler, o
líder que representou o centro do suposto movimento de progresso desse povo.
Mas na
Alemanha não foram apenas os nazistas a utilizarem a suástica como símbolo.
Durante o processo de unificação alemã, que resultou no chamado II Reich, a
suástica simbolizava a unidade nacional no novo Estado. Possivelmente esse foi
um dos motivos que levaram o poeta alemão Guido List a propor a suástica como
símbolo do partido nazista.
Outro
motivo estaria ligado às descobertas arqueológicas do alemão Heinrich
Schliemann. Em escavações na região onde poderia ter existido a cidade de
Troia, Schliemann encontrou artefatos com a suástica semelhantes a outros que
ele próprio havia encontrado às margens do rio Oder, na Alemanha. As
descobertas teriam sugerido ao arqueólogo uma ligação entre os povos da Grécia
Antiga e os povos germânicos, garantindo uma ancestralidade clássica aos
alemães.
Apesar
dos diversos significados, foi a máquina de propaganda nazista que conferiu à
suástica a ligação constante com o nazismo, como é feita atualmente. Cabe a nós
pesquisar as origens do símbolo e perceber que existem outros significados.
Viva a sabedoria...
A CONCILIAÇÃO ENTRE FÉ E RAZÃO PARA FÍLON DE ALEXANDRIA
FILOSOFIA
Fílon
de Alexandria aproxima a filosofia grega do judaísmo a partir da conciliação
entre fé e razão que influenciará a filosofia cristã.
As bases da filosofia cristã
A
difusão do cristianismo, a partir do século I, é o pano de fundo para discussão
entre fé e razão que mobilizou muitos filósofos a partir de então. Temos que
considerar dois fatores que nos ajudam a entender esse processo:
1)
Universalidade do cristianismo. A religião cristã, diferente de outras
expressões religiosas, tinha o propósito de se tornar universal. Enquanto as
religiões costumavam se referir a um povo e a uma cultura, o cristianismo
queria converter todos os povos. Esse propósito tem sua expressão nas pregações
de Paulo, como podemos notar em Gálatas 3, 28: “Desse modo não existe diferença
entre judeus e não judeus, entre escravos e pessoas livres, entre homens e
mulheres: todos vocês são um só por estarem unidos com Cristo Jesus. ”
2)
Cosmopolitismo de Alexandria. É em Alexandria, no século I a.C., que
encontramos uma aproximação entre o judaísmo e a cultura grega que dará origem
a uma filosofia cristã. Romanos, egípcios, judeus e gregos conviviam com
tolerância religiosa.
Fílon de Alexandria
É
Alexandria que nasceu Fílon, conhecido como “Fílon, o judeu”, que faz uma
primeira aproximação entre a filosofia grega e o judaísmo. Tudo o que se sabe
sobre sua vida é aquilo que foi trazido pela obra do historiador Josefo. Embora
não saibamos muito sobre sua vida, além de que era possivelmente integrante de
uma rica família judaica, a obra de Fílon, cerca de quarenta tratados,
trouxeram uma grande contribuição para o pensamento dos cristãos posteriores.
1)
Aproximação entre judaísmo e filosofia grega
Em seus
comentários sobre o Pentateuco (os cinco livros iniciais do Antigo Testamento),
há uma tentativa de aproximação entre judaísmo e filosofia grega a partir de
uma influência que ele considera, mas nunca comprovada por documentos
históricos, ter sido exercida pelo Antigo Testamento e pela tradição mosaica
sobre os filósofos. Ele não via distinção entre as preocupações filosóficas com
o ser e a physis da Revelação cultivada pela tradição judaica.
O
historiador Werner Jaeger salienta que não era o objetivo de Fílon converter os
gregos da importância da tradição mosaica. Ele se dirigia aos judeus mostrando
a importância do pensamento filosófico. Vejamos:
“Para
nós, Fílon de Alexandria é, evidentemente, o protótipo do filósofo judeu que
absorveu toda a tradição grega e se serve do seu rico vocabulário conceptual e
dos seus meios literários para provar o seu ponto de vista, não aos gregos, mas
aos seus próprios compatriotas judeus. Isso é importante, visto que demonstra
que toda a compreensão, mesmo entre gente não-grega, precisava do meio
intelectual do pensamento grego e das suas categorias”( JAEGER, 1991, p.
47-48).
Fé e Razão
Percebemos,
a partir desse fragmento, que para Fílon já havia um esboço da tentativa de
conciliar fé e razão. Para ele, a Teologia era superior à filosofia, mas a
filosofia era indispensável para que não se interpretasse as escrituras de
forma literal. A respeito da Bíblia, ele recorre à noção de alegoria: para
Fílon, as Escrituras teriam um sentido literal e um sentido oculto.
Os personagens
e situações que são compreendidos por uma leitura mais superficial escondem
significados filosóficos em vários níveis. Para estar apto para essa leitura
alegórica das Escrituras, a filosofia era indispensável. Por isso, Fílon
considera os filósofos como inferiores aos profetas: para ele, a filosofia não
consegue alcançar a perfeição de Moisés e, assim, não optava por uma filosofia
em detrimento da outra, pois todas as doutrinas tendiam à imperfeição.
Ele
diz:
“Como
as ciências sobre as quais se baseia a cultura geral contribuem para o
aprendizado da filosofia, assim também a filosofia contribui para a aquisição
da sapiência. De fato, a filosofia é o esforço para alcançar a sapiência, e a
sapiência é a ciência das coisas divinas e humanas e das causas destas.
Portanto, como a cultura geral é serva da filosofia, assim também a filosofia é
serva da sapiência” (FILON, De congressu eruditionis gratia. Apud. REALE. G.,
História da Filosofia Grega e Romana, p. 232).
Logos de Deus
Podemos
perceber que, para Fílon, há uma distinção entre a atividade de filosofar e a
“sapiência”, noção que talvez ele tenha desenvolvido a partir de Aristóteles. A
sabedoria, para ele, procede do Logos Divino. O Logos, um princípio a partir do
qual Deus opera no mundo, pode ser entendido como:
* Uma
realidade incorpórea;
*Tem um
aspecto imanente, pois o mundo sensível é criado a partir dele;
* Pode
ser entendido como tendo a função de reunir os poderes de Deus, inúmeras
expressões da sua atividade;
*
Também pode ser entendido como a fonte dos poderes ilimitados de Deus; (Fílon
cita dois: O poder criativo e o poder régio);
* Tem o
sentido de “Palavra de Deus”, no sentido criador que aparece no Evangelho de
João. Nesse sentido, foi apropriado pelos primeiros cristãos como uma
prefiguração de Cristo, ou seja, Cristo seria o Logos de Deus;
* Tem
um sentido ético como “Palavra de Deus que guia para o bem”;
* Por
fim, ele entende o Logos como um cosmo inteligível que Deus cria em sua mente
para, a partir dela, criar a matéria, ou seja, o mundo físico. Nesse sentido,
ele concilia a noção de “mundo das ideias” de Platão ao pensamento religioso:
aquilo que Platão se referiu como “ideias”, para Filon correspondia a
pensamentos de Deus.
Antropologia de Fílon
Novamente,
em sua concepção de humano, Fílon concilia o pensamento platônico ao pensamento
religioso: se para Platão havia a distinção entre corpo, Fílon acrescenta uma
terceira dimensão ao humano, a dimensão espiritual.
A alma
humana corresponderia ao intelecto, material, terreno e corruptível. A alma
humana não era imortal nessa concepção, como era Platão. Imortal é o Espírito
(pneuma), conferido por Deus e que representa, portanto, o vínculo entre o
humano e o divino. A partir dessa divisão, compreende-se que a vida humana
teria três possibilidades: uma dimensão física/animal, referente ao corpo; uma
dimensão racional, referente à capacidade de pensar da alma-intelecto; uma
dimensão espiritual, referente à possibilidade de a alma humana viver segundo o
Espírito.
Com
essa terceira dimensão, a Espiritual, Fílon introduz a moral como parte da
filosofia e da religião. A vida feliz, para ele, pode ser pensada a partir da
figura de Abraão durante seu exílio: a ideia da realização humana está
vinculada a uma espécie de “itinerário para Deus”, ideia que será desenvolvida
por Santo Agostinho. O homem precisa, nesse sentido, transcender a si mesmo
para se dedicar a Deus, fonte de tudo o que possui.
Cultura...
Seis hábitos culturais estranhos para os brasileiros
Se você
está pensando em fazer um mochilão de volta ao mundo, conheça alguns costumes
excêntricos de países como Tailândia, Austrália e Irã.
Colocar
o pé na estrada e a mochila nas costas é sempre uma ótima maneira para conhecer
outras culturas que são tão diferentes da nossa (brasileira) – e igualmente
incríveis. Talvez seja por isso que viajar é uma das experiências mais
enriquecedoras que alguém pode ter na vida.
A oportunidade de conviver com o
diferente, o desconhecido, é desafiadora e, ao mesmo tempo, maravilhosa. Mas,
em algumas situações e lugares, as diferenças culturais são tão grandes que
podem causar alguns constrangimentos.
Para facilitar a vida como cidadão do mundo, a UPTIME International preparou um guia
cultural para você não passar vergonha em países com costumes bem estranhos
para os brasileiros.
Tailândia
Ao
realizar uma refeição nunca coloque o garfo na boca. Sim, é isso mesmo! Você
sempre receberá um garfo e uma colher (nada de facas, a comida já vem cortada)
e, seguindo os costumes locais, o instrumento é usado para colocar o alimento
na colher e levá-lo a boca.
Países
árabes
Em
países árabes a mão esquerda é considerada impura, usada apenas para a higiene
pessoal. Por isso, grande parte da população tem o hábito de comer com a mão
direita.
China
Não se
assuste quando você for fazer alguma refeição ao lado de um chinês. Eles são
extremamente barulhentos, leia-se, arrotam à mesa. Mas isso não é falta de
educação para eles, é apenas uma forma de demonstrar que a comida estava boa.
Rússia
Apaixonados
por vodka que são, os russos acham estranho quando um convidado não toma a
bebida em um gole só. Para eles, é falta de educação voltar com um copo de
bebida cheio depois de um brinde.
Irã
O povo
iraniano é muito conhecido pela gentileza, e ela tem um nome: taarof. Por
isso, em alguns estabelecimentos é considerado educado para o lojista recusar o
pagamento de um cliente. Mas o cliente, naturalmente, não deve sair sem
pagar.
Austrália
Os
australianos amam andar descalços. Então, se você estiver na Austrália, não se
espante se encontrar uma pessoa sem sapato no shopping ou nas ruas.
Entendendo...
ADOÇÃO NO BRASIL
A
adoção no Brasil está regulamentada pelo Estatuto da Criança e do Adolescente,
no qual é vista como uma medida protetiva da criança abandonada.
Os
abrigos infantis estão cheios de contos trágicos, pois recebem muitas crianças
e adolescentes que foram vítimas dos mais variados casos de violência e
abandono. Em 2015, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) contabilizou que mais
de 5,6 mil crianças e adolescentes estão à espera de uma nova família nos lares
adotivos em todo o país. Para resolver essa questão, os juízes das Varas da
Infância e da Juventude contam com o Cadastro Nacional de Adoção (CNA).
Segundo
os dados do CNA, existem mais de 33 mil famílias cadastradas na fila de adoção.
Mas se o número de pessoas que desejam adotar é quase seis vezes superior ao
número de crianças e adolescentes esperando por uma nova família (5,6 mil), por
que o número de crianças nos abrigos de acolhimento não para de crescer?
♦
Entraves da adoção: as exigências das famílias
A
resposta para essa questão está nas exigências que as famílias possuem acerca
das características da criança que desejam adotar. A grande maioria dos pais
que aguardam nas filas do CNA exige que a criança seja recém-nascida, saudável
e de pele clara. Todavia, ainda segundo o CNA, apenas 6% das crianças aptas a
serem adotadas têm menos de um ano de idade. Enquanto isso, 87,42% são crianças
com 5 anos ou mais de idade, faixa etária aceita por apenas 11% dos pais que
procuram a adoção. O resultado é que algumas famílias esperam por anos até que
suas exigências sejam atendidas.
O fato
é que a adoção, desde a Constituição de 1988, passou a ser considerada uma
medida protetiva aos interesses e ao bem-estar da criança. Isso quer dizer que
ela está além dos desejos ou das exigências dos adultos que se dispõem a
adotar. Trata-se de um processo em que prevalece a preservação de direitos como
a educação, proteção contra maus-tratos e abusos, entre outros. Os pontos
principais considerados pelos juízes que tratam dos casos de adoção são a
garantia de oportunidade de pleno desenvolvimento físico, psicológico e social.
♦
Estatuto da Criança e do Adolescente
Entre
os avanços para solucionar os problemas que vitimizam crianças e adolescentes,
a criação do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n.º 8.069/90) foi um dos
mais importantes. Nesse estatuto, estão dispostas as leis que regimentam a
adoção em nosso país. Entre as várias determinações, estão:
♦ A
adoção é medida excepcional e irrevogável, à qual se deve recorrer apenas
quando esgotados os recursos de manutenção da criança ou adolescente na família
natural ou extensa (…)
♦ A
adoção atribui a condição de filho ao adotado, com os mesmos direitos e
deveres, inclusive sucessórios, desligando-o de qualquer vínculo com pais e
parentes, salvo os impedimentos matrimoniais.
♦ Podem
adotar os maiores de 18 (dezoito) anos, independentemente do estado civil.
♦ os
ascendentes (avós, bisavós) não podem adotar seus descendentes; irmãos também
não podem;
♦ a
adoção depende da concordância, perante o juiz e o promotor de justiça, dos
pais biológicos, salvo quando forem desconhecidos ou destituídos do pátrio
poder (muitas vezes se cumula, no mesmo processo, o pedido de adoção com o de
destituição do pátrio poder dos pais biológicos. Nesse caso, deve-se comprovar
que eles não zelaram pelos direitos da criança ou adolescente envolvido, de
acordo com a lei);
♦
tratando-se de adolescente (maior de doze anos), a adoção depende de seu
consentimento expresso;
♦ antes
da sentença de adoção, a lei exige que se cumpra um estágio de convivência
entre a criança ou adolescente e os adotantes, por um prazo fixado pelo juiz, o
qual pode ser dispensado se a criança tiver menos de um ano de idade ou já
estiver na companhia dos adotantes por tempo suficiente.
♦
Adoção por casais homoafetivos
Outra
importante discussão que ainda se desenrola atualmente é a de garantir o
direito de adoção para casais homoafetivos. Embora, em 2015, ainda não haja
legislação que trate do tema, o direito de adoção foi concedido a alguns
casais. Nesses casos, os juízes basearam-se no princípio da busca da salvaguarda
dos interesses das crianças, isto é, nos casos em que as avaliações realizadas
pela assistência social recomendaram a adoção.
Curiosidade...
BEBIDAS ENERGÉTICAS
Bebidas
energéticas, geralmente, possuem em sua composição, além de carboidratos:
-
Taurina: é um aminoácido que participa de funções fisiológicas importantes,
como a excreção rápida de produtos tóxicos no organismo. Não se conhece bem os
efeitos de seu consumo sobre nossa saúde em longo prazo.
-
Glucoronolactona: é um carboidrato que possui função desintoxicante e auxilia
na metabolização de substâncias.
-
Cafeína: acelera a cognição, diminuindo a fadiga e aumentando o estado de
vigília.
-
Inositol: esse isômero da glicose previne o acúmulo de gordura no fígado e
melhora a comunicação cerebral, a memória e a inteligência.
-
Vitaminas: as principais encontradas nos energéticos são a niacina, B6, B12,
riboflavina e ácido pantotênico. Sua presença está relacionada à reposição das
doses recomendadas.
A união
desses componentes resulta em uma bebida agradável ao paladar e que proporciona
energia e ausência de sono para diversas atividades: desde horas extras de
estudo à maior disposição para curtir uma festa.
Uma única latinha é capaz de
garantir esses efeitos por até três horas, dependendo do organismo da pessoa.
Assim, não é difícil compreender o porquê de seu consumo, entre 2006 e 2010,
ter aumentado mais de 300%, segundo a Associação Brasileira das Indústrias de
Refrigerantes e Bebidas Não Alcoólicas (ABIR).
Apesar
desses efeitos, os energéticos devem ser consumidos esporadicamente e com
moderação, já que mascaram a fadiga do indivíduo, provocam insônia e podem
aumentar significantemente a frequência cardíaca.
Além disso, níveis muito
elevados de cafeína podem desencadear em crises epilépticas, derrame cerebral e
até mesmo morte. A bebida também é capaz de acelerar a perda de cálcio e
magnésio pelo organismo, resultando em câimbras e, em longo prazo, osteoporose;
e tem alto poder de provocar dependência, o que pode vir a ser um problema
significativo.
Ingeridas
ou misturadas juntamente com bebidas alcoólicas, essas bebidas podem provocar a
desidratação, já que a cafeína e o álcool são substâncias diuréticas.
Essa
mistura também pode intensificar os efeitos do álcool, mas mascarando seu
estado de embriaguez, já que a pessoa se sente bem menos sonolenta do que
usualmente aconteceria. Isso permite com que a pessoa não tenha dificuldade em
beber muito além da conta, criando uma maior tendência a comportamentos de risco.
Considerando
o exposto, fica a dica: nunca consuma mais de duas latinhas de energético em um
mesmo dia e evite misturar essa bebida com as alcoólicas.
Caso o faça, defina
anteriormente, e de forma sensata, a quantidade máxima dessas substâncias que
irá tomar, e cumpra esse compromisso, ingerindo bastante água nos intervalos.
Nesta situação, não dirija!
Mulheres
grávidas jamais devem usar energéticos, já que tal ato pode provocar aborto
espontâneo ou nascimento de bebê de baixo peso.
Curiosidade:
As bebidas
energéticas não cumprem o mesmo objetivo que as bebidas esportivas, também
chamadas de isotônicos. Estas bebidas à base de água, sais minerais e
carboidratos têm a função de repor líquidos, eletrólitos e carboidratos que
costumam ser perdidos, principalmente, através do suor, durante atividades
físicas intensas, como corridas competitivas.
Piada...
Joãozinho e a bicicleta usada
Joãozinho comprou uma bicicleta
usada, bem acabadinha.
No outro dia roubaram a bicicleta.
Ele desesperado foi procurar e não
conseguiu encontrar. Chorando muito sentou na calçada da igreja onde acontecia
o velório de uma velhinha.
O padre pensando que ele estava
chorando por causa da velha falou:
- Não chore filho, ela já estava
muito velha.
Joãozinho responde inconformado:
- Padre, mas a roda de traz estava
boazinha e ela aguentava muito pau ainda.
Piadas: http://www.piadas.com.br/
Assinar:
Postagens (Atom)
-
Carol Celico disse que perdoaria infidelidade de Kaká e que a ‘culpa’ da traição seria dela Caroline Celico, esposa do craque Kaká...
-
Conselhos de medicina se dividem sobre primeiros registros para estrangeiros Depois de o Rio Grande do Sul liberar as 19 primeiras lic...
-
A Ausência do Zero no Sistema de Numeração dos Romanos Os números criados pelos romanos foram relacionados a letras, diferente de out...