quarta-feira, 16 de maio de 2012

Você come?


Regra dos 3 segundos é válida para a comida que cai no chão

Se a comida caiu no chão e você pegou em até 3 segundos, pode comer sem medo. Cientistas da Universidade Metropolitana de Manchester comprovaram que a história de que "se não mata, engorda", faz mesmo sentido.
Eles testaram cinco tipos de alimentos (pão com geleia, macarrão cozido, presunto, um biscoito e frutas secas) e pegaram os alimentos do chão em intervalos de 3, 5 e 10 segundos, conforme conta essa reportagem do jornal inglês Daily Mail.
Após o estudo, os alimentos foram examinados para determinar se havia ou não bactérias prejudiciais. Alimentos com alto teor de sal ou açúcar são mais seguros: poucas bactérias conseguem sobreviver nesse meio. Já as massas e as frutas secas tinham indícios da bactéria Klebsiella em apenas 3 segundos no chão.
Essa bactéria pode causar várias doenças, como pneumonia, infecções urinárias e até septicemia. Já os biscoitos também são seguros por conter pouca água. Segundo o estudo, brinquedos infantis também mostraram baixo teor de bactérias.

De noite deve ser fantástico, porém com o sol...


Hotel oferece acomodações em bolhas confortáveis
Este incrível hotel na França oferece acomodações em bolhas Pode até parecer extravagante, mas é também uma oportunidade de ficar em acomodações em bolhas individuais e confortáveis no meio de uma bela floresta. A criação é do designer Pierre Stephane, para o hotel Attrap’Rêves, na França.

Acomodações contam até com hidromassagem (Foto: Inhabitat)A instalação em formato de bolha transparente e opaca fica na floresta de Bouches-du-Rhone e foi desenvolvida pela empresa Attrap’Revês. Buscou-se criar um tipo de ambiente de aventura ao melhor estilo camping confortável para seus hóspedes.

As acomodações em bolhas praticamente não causam impacto ao meio ambiente e têm apenas13 metros de diâmetro, sendo super fáceis de arrumar. As estruturas são confortáveis, a comida é boa e algumas oferecem até jacuzzi. Serviço de primeira entre um ambiente totalmente natural.

Comprar sem pensar; pagar com bolso vazio...


Inadimplência do consumidor dispara para 23,7% em abril

Em relação a março, houve alta de 4,8%, a maior variação mensal para abril em dez anos, segundo dados da Serasa Experian

O nível de inadimplência dos consumidores brasileiros aumentou em 23,7% em abril na comparação com o mesmo mês em 2011, puxado pelas dívidas não bancárias, informou nesta quarta-feira a Serasa Experian.
Já em relação a março, houve alta de 4,8%, a maior variação mensal para abril desde 2002. Nos quatro primeiros meses de 2012, enquanto isso, o indicador acumula expansão de 19,6%.
"O aumento da inadimplência do consumidor mostra que as dificuldades de honrar as despesas de início de ano, aliadas ao endividamento crescente, se estenderam para além do mês de março, considerado o mais crítico do ano", afirmaram os economistas da Serasa, em nota.
O resultado em abril foi marcado por aumento de 8,8% nas dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços) ante março. Na sequência ficaram as dívidas com bancos, que cresceram 4,3%.
Em contrapartida, os títulos protestados e os cheques sem fundos ajudaram a conter o avanço do índice, com quedas mensais de 13,7% e 7,4%, respectivamente.
Em termos de valor das dívidas, as não bancárias também responderam pelo maior aumento nos quatro primeiros meses do ano, de 23,8%, para a média de R$ 386,70.

Cada casal possui roteiro próprio..


"Acho que não sei fazer sexo"

As transas dos outros parecem muito mais animadas que a sua? Calma, que a realidade pode não ser bem assim...

Acho que eu não sei fazer sexo direito. Quando vou ao motel assisto filmes pornô e tenho a impressão que é tudo mais intenso e até mais gostoso. Já tentei reproduzir algumas coisas dos filmes com meu marido mas não foi muito legal. Minhas amigas dizem que o sexo na casa delas é sensacional. Com meu marido é gostoso, mas sempre acho que não é tão bom quanto os outros dizem que é. Será que eu não sei fazer direito? O que estou fazendo de errado?
Não se paute pelo que acontece nos filmes ou na vida dos outros: para um bom sexo é preciso que o casal se curta
Os filmes pornôs ajudam o casal na criatividade, favorecendo a intimidade, desinibição, estimulando fantasias e o apetite sexual. É um forte estímulo erótico, mas não atende a todos os gostos.
Eles devem ser usados apenas como um recurso e não como um manual de como fazer sexo. Tudo é representado: as caras, gestos, gemidos e o próprio prazer que é editado após cortes e retomadas de cenas. Um dos seus objetivos é dar a ideia do que é uma ótima performance sexual a partir do desempenho dos artistas.
Durante o rala e rola dos casais, o sexo real acontece sem roteiro, texto e ensaio. É ali naquele momento que as emoções, sensações, habilidades e dificuldades aparecem. Tudo é verdadeiro, às vezes frustrante, outras vezes surpreendente e muito prazeroso.
Cara leitora, tentativas para imitar e sentir as mesmas emoções podem impedi-la de ter um maior envolvimento, espontaneidade ou diminuir o tesão. Por vezes, pode ser monótono e sem graça na medida em que tenta reproduzir algumas cenas.
Por outro lado, as experiências contadas pelas amigas são com certeza aumentadas por suas fantasias por isso parecem ser melhores.
Para se fazer um bom sexo é preciso que o casal se curta, sinta tesão um pelo outro e esteja na mesma sintonia erótica.
Use suas fantasias, ouse para apimentar e aumentar o prazer. A mistura de surpresa e sedução são ótimos ingredientes para dar um colorido à vida sexual.
O sexo não é, não pode ser vivido como um filme pornô que tem um script para que tudo fique sob controle.
No sexo real podemos inventar, rir, chorar, brincar e gritar de prazer, tudo isso é que faz ser intenso. Para tanto, precisamos ser nós mesmos, estarmos por inteiro, com nosso jeitinho de ser, seduzir, encantar e dar prazer um ao outro.

http://delas.ig.com.br/colunistas/prazeresexo/acho-que-nao-sei-fazer-sexo/c1597763395196.html

Inadimplência do consumidor dispara para 23,7% em abril

terça-feira, 15 de maio de 2012

Só rindo...







Viva a sabedoria...



 
A PESTE Aristóteles, filósofo grego.
"A partir desse momento, pode-se dizer que a peste se tornou um problema comum a todos nós. Até então, apesar da surpresa e da inquietação trazidas por esses acontecimentos singulares, cada um de nossos concidadãos continuara suas ocupações conforme pudera, no seu lugar habitual. E, sem dúvida, isso devia continuar. No entanto, uma vez fechadas as portas, deu-se conta de que estavam todos, até o próprio narrador, metidos no mesmo barco e que era necessário ajeitar-se. Assim é, por exemplo, que, a partir das primeiras semanas, um sentimento tão individual quanto o da separação de um ente querido se tornou, subitamente, o de todo um povo e, juntamente com o medo, o principal sofrimento desse longo tempo de exílio.
Na verdade, uma das consequências mais importantes do fechamento das portas foi a súbita separação em que foram colocados seres que para isso não estavam preparados. Mães e filhos, esposos, amantes que tinham julgado proceder, alguns dias antes, a uma separação temporária, que se tinham beijado na plataforma da nossa estação, com duas ou três recomendações, certos de se reverem dentro de alguns dias ou algumas semanas, mergulhados na estúpida confiança humana, momentaneamente distraídos de suas ocupações habituais por essa partida, viram-se, de repente, irremediavelmente afastados, impedidos de se encontrarem ou de se comunicarem. Sim, porque as portas tinham sido fechadas algumas horas antes de ser publicado o decreto do prefeito e, naturalmente, era impossível levar em conta os casos particulares. Pode dizer-se que essa invasão brutal da doença teve, como primeiro efeito, o de obrigar nossos concidadãos a agir como se não tivessem sentimentos individuais. Nas primeiras horas do dia em que o decreto entrou em vigor, a prefeitura foi invadida por uma multidão de requerentes que, ao telefone ou junto aos funcionários, expunham situações igualmente interessantes e, ao mesmo tempo, igualmente impossíveis de examinar. A bem da verdade, foram necessários vários dias para que nos déssemos conta de que nos encontrávamos numa situação sem compromissos e que as palavras ?transigir?, ?favor?, ?exceção? já não tinham sentido.
Até mesmo a leve satisfação de escrever nos foi recusada. Por um lado, com efeito, a cidade já não estava ligada ao resto do país pelos meios de comunicação habituais e, por outro, um novo decreto proibiu a troca de qualquer correspondência, a fim de evitar que as cartas pudessem transformar-se em veículos de infecção. A princípio, alguns privilegiados puderam chegar às portas da cidade e entender-se com sentinelas dos postos de guarda que concordaram em facilitar a passagem de mensagens para o exterior. Isso era ainda nos primeiros dias da epidemia, em que os guardas achavam natural ceder a sentimentos de compaixão. No entanto, ao fim de algum tempo, quando os próprios guardas se convenceram realmente da gravidade da situação, recusaram-se a assumir responsabilidades cuja extensão não podiam prever. As comunicações telefónicas interurbanas, autorizadas a princípio, provocaram tal congestionamento nas cabines públicas e nas linhas, ;ue foram totalmente suspensas durante alguns dias e, depois, estritamente limitadas aos chamados casos urgentes, como morte, nascimento e casamento. Os telegramas tornaram-se, então, nosso único recurso. Seres ligados pela inteligência, pelo coração e pela carne ficaram reduzidos a procurar os sinais dessa comunhão antiga nas maiúsculas de um telegrama de dez palavras. E como, na realidade, as fórmulas que se podem utilizar num telegrama se esgotam depressa, longas vidas em comum ou paixões dolorosas resumiram-se rapidamente numa troca periódica de fórmulas feitas como ?Estou bem. Penso em ti. Saudades?.
Alguns, contudo, obstinavam-se em escrever e, sem trégua, para se corresponder com o exterior, imaginavam estratagemas que acabavam sempre por se revelar ilusórios. Mesmo quando alguns dos meios que tínhamos imaginado obtinham êxito, ficávamos sem sabê-lo, por não recebermos qualquer resposta. Durante semanas ficamos, então, reduzidos a recomeçar sempre a mesma carta, a copiar as mesmas informações e os mesmos apelos, se bem que, depois de um certo tempo, as palavras de sangue, ditadas pelo coração, perdiam o seu sentido. Então, nós as copiávamos maquinalmente, tentando, por meio dessas frases mortais, dar sinais de nossa vida difícil. E, finalmente, a esse monólogo estéril e teimoso, a essa conversa árida com uma parede, o apelo convencional do telegrama parecia-nos preferível.
Aliás, alguns dias depois, quando se tornou evidente que ninguém conseguiria sair da cidade, alguém teve a ideia de perguntar se o regresso dos que haviam partido antes da epidemia podia ser autorizado. Depois de alguns dias de reflexão, a prefeitura respondeu afirmativamente. Mas logo estabeleceu que os repatriados não poderiam, em caso algum, voltar a sair da cidade e que, se eram livres para vir, não o seriam para tornar a partir. Algumas famílias, poucas aliás, não levaram a situação a sério e, sobrepondo a qualquer prudência o desejo de rever os parentes, convidaram estes últimos a aproveitar a ocasião. No entanto, os prisioneiros da peste logo compreenderam o perigo a que expunham os parentes e resignaram-se a sofrer a separação. No momento mais grave da doença, só se viu um caso em que os sentimentos humanos foram mais fortes que o medo de uma morte torturada. Ao contrário do que se poderia esperar, não eram dois amantes, que o amor atirava um para o outro, acima do sofrimento. Tratava-se apenas do velho Dr. Gastei e de sua mulher, casados há tantos anos. Alguns dias antes da epidemia, Mme Gastei dirigira-se a uma cidade vizinha. Não eram sequer um desses casais que oferecem ao mundo o exemplo de uma felicidade invejável, e o narrador está em condições de dizer que, segundo todas as probabilidades, esses esposos, até então, não tinham a certeza de estarem satisfeitos com a sua união. Mas essa separação brutal e prolongada os capacitara a afirmar que não conseguiam viver afastados um do outro e que, diante dessa verdade subitamente revelada, a peste era coisa sem importância".

Albert Camus nasceu na Argélia, então colônia francesa, em 1913.Em 1923, Camus entrou para o liceu e depois para a Universidade da Argélia.

Devanear...



SONETO 148
Ó, vida! Que olhos o amor me deu
Que não correspondem ao que vejo?
Ou, se for verdade, o que houve com meu julgamento,
Que censura mal o que corretamente veem?
Se for justo o que meus falsos olhos vislumbram,
O que é o mundo se dissermos que ele não o é?
E se não for, então, o amor bem prova
Seu olhar não ser tão verdadeiro: não,
Como é possível? Ah, como pode o Amor ver bem,
Se está tão ocupado em mirar e prantear?
Não há surpresa, assim, que meus olhos vejam mal;
O próprio sol não vê senão quando o dia está claro.
Ah, astuto amor! Cegas-me com tuas lágrimas,
Para que meus bons olhos não vejam tuas iníquas falhas.

Mais uma etapa superada...