sexta-feira, 18 de maio de 2012

Divirtam-se...

Só rindo...













Viva a sabedoria...


MICROFÍSICA DO PODER. A CASA DOS LOUCOS
"No fundo da prática científica existe um discurso que diz: nem tudo é verdadeiro; mas em todo lugar e a todo momento existe uma verdade a ser dita e a ser vista, uma verdade talvez adormecida, mas que no entanto está somente à espera de nosso olhar para aparecer, à espera de nossa mão para ser desvelada. A nós cabe achar a boa perspectiva, o ângulo correto, os instrumentos necessários, pois de qualquer maneira ela está presente aqui e em todo lugar. Mas achamos também, e de forma tão profundamente arraigada na nossa civilização, esta idéia que repugna à ciência e à filosofia: que a verdade, como o relâmpago, não nos espera onde temos a paciência de emboscá-la e a habilidade de surpreendê-la, mas que tem instantes propícios, lugares privilegiados, não só para sair da sombra como para realmente se produzir. Se existe uma geografia da verdade, esta é a dos espaços onde reside, e não simplesmente a dos lugares onde nos colocamos para melhor observá-la. Sua cronologia a é a das conjunções que lhe permitem se produzir como um acontecimento, e não a dos momentos que devem ser aproveitados para percebê-la, como por entre duas nuvens. Poderíamos encontrar na história toda uma tecnologia desta verdade: levantamento de suas localizações, calendário de suas ocasiões, saber dos rituais no meio dos quais se produz.
Exemplo desta geografia: Delfos, onde a verdade falava, fato que surpreendia os primeiros filósofos gregos; os lugares de retiro no antigo monarquismo; mais tarde, a cátedra ou do magistério, a assembléia dos fiéis. Exemplo desta cronologia; aquela que achamos de forma elaborada na noção médica de crise, e cuja importância se promulgou até o fim do século XVIII. A crise, tal como era concebida e exercida, é precisamente o momento em que a natureza profunda da doença sobe à superfície e se deixa ver. É o momento em que o processo doentio, por sua própria energia, se desfaz de seus entraves, se liberta de tudo aquilo que impedia de completar-se e, de alguma forma, se decide a ser isto e não aquilo, decide o seu futuro ? favorável ou desfavorável. Movimento em certo sentido autônomo, mas do qual o método pode e deve participar. Este deve reunir em torno dela todas as conjunções que lhe são favoráveis e prepara-la, ou seja, invoca-la e suscita-la. Mas deve também colhê-la como se fosse uma ocasião, nela inserir sua ação terapêutica e combate-la no dia mais propício. Sem dúvida, a crise pode ocorrer sem o médico, mas se este quiser intervir, que seja segundo uma estratégia que se imponha à crise como momento da verdade, pronta a sub-repticiamente conduzir o momento a uma data que seja favorável ao terapeuta. No pensamento e na prática médica, a crise era ao mesmo tempo momento fatal, efeito de um ritual e ocasião estratégica.
Numa ordem inteiramente diversa, a prova judiciária também era uma ocasião de se manipular a produção da verdade. O ordálio que submetia o acusado a uma prova, o duelo no qual se confrontavam acusado e acusador ou seus representantes, não eram uma maneira grosseira e irracional de detectar a verdade e de saber o que realmente tinha acontecido quanto à questão em litígio. Eram uma maneira de decidir de que lado Deus colocava naquele momento o suplemento de sorte ou de força que dava a vitória a um dos adversários. O êxito, se tivesse sido conquistado conforme o regulamento indicava em proveito de quem devia ser feita a liquidação do litígio. E a posição do juiz não era a de um pesquisador tentando descobrir uma verdade oculta e restituí-la na sua forma exata, devia sim organizar a sua produção, autenticar as formas rituais na qual tinha sido suscitada. A verdade era o efeito produzido pela determinação ritual do vencido.
Podemos então supor na nossa civilização e ao longo dos séculos a existência de toda uma tecnologia da verdade que foi pouco a pouco sendo desqualificada, recoberta e expulsa pela prática científica e pelo discurso filosófico. A verdade aí não é aquilo que é, mas aquilo que se dá: acontecimento. Ela não é encontrada, mas sim suscitada: produção em vez de apofântica. Ela não se dá por mediação de instrumento, mas é provocada por rituais, atraída por meio de ardis, apanhada segundo ocasiões: estratégia e não método. Deste acontecimento que assim se produz impressionando aquele que o buscava, a relação ambígua, reversível, que luta belicosamente por controle, dominação e vitória: uma relação de poder".
FOUCAULT, Michel. Microfísica do Poder. 9 ed. Tradução Roberto Machado. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1979, p. 113-114


 

Devanear...


 

SONETOS DE SHAKESPEARE

SONETO 154
O pequeno deus do amor certa vez dormia
Deixando ao lado sua flecha amorosa,
Enquanto várias ninfas, jurando-se sempre castas,
Vieram, pé ante pé, mas, em sua mão virginal,
A mais bela tomou o fogo
Que incendiara legiões de corações verdadeiros;
Assim, a lança do desejo ardente
Dormia desarmada ao lado da mão desta jovem.
A flecha, ela mergulhou em um poço de água fria,
Que se acendeu com o eterno fogo do Amor,
Criando um banho e um bálsamo
Para os enfermos; mas eu, jugo de minha senhora,
Vim para me curar, e isto, assim, eu provo,
O fogo do amor aquece a água, mas a água não esfria o amor.

Curioso...


As doenças podem atingir apenas um dos bebês de uma gravidez de gêmeos?
Segundo a bióloga Mariana Lopes do Santos, é absolutamente aceitável que apenas um entre dois gêmeos desenvolva algum mal. "Mesmo que os gêmeos sejam univitelinos, o fato de eles terem uma mesma constituição genética não significa que eles terão a mesma formação", explica a ela.
É verdade que as impressões digitais se formam quando o bebê toca o útero da mãe?
De acordo com Wilson Carrara, médico especializado em ginecologia e medicina fetal, as impressões digitais são formadas no feto ainda na barriga da mãe, mas nada têm a ver com a maneira como toca o útero. "As digitais podem ser comparadas aos traços do rosto ou a qualquer outra herança física e são determinadas exclusivamente pela formação genética do bebê", explica o especialista. Segundo Carrara, independentemente das atividades que as pessoas realizam durante a vida, por mais que as mãos fiquem calejadas, as impressões jamais se alteram.
Em que situações o bebê chora?
O choro do bebê é uma forma de expressão. A opinião é do médico pediatra Jarbas José Salto Júnior. O bebê se manifesta em qualquer situação de incômodo. "Basta ele não estar satisfeito com algo, que começa a chorar?, explica o médico. Fome, sede, frio, calor e sono fazem o bebê chorar. Os incômodos causados pela urina e fezes em contato com o corpo ou qualquer tipo de dor também provocam o choro do bebê.
Por quanto tempo a mãe precisa acordar durante a noite para alimentar o bebê?
A ideia mais aceita hoje no meio médico é a de que o apetite do bebê deve ser saciado sempre que ele tiver vontade. Nos quatro primeiros meses de vida, sugere-se que a criança seja alimentada apenas com o leite materno. Como ele é de fácil digestão, o intervalo entre "pedidos" costuma ser de apenas três horas. Neste período, a mãe precisa acordar com grande frequência. Os médicos recomendam a amamentação, pelo menos, até os seis meses. Nesta fase, outros alimentos já podem entrar na dieta da criança, reduzindo, ou até eliminando, a necessidade da amamentação noturna.
Por que o bebê chora sem lágrimas? Quando elas começam a aparecer?
As lágrimas, responsáveis pela lavagem e lubrificação dos olhos, só começam a ser produzidas a partir dos dois meses de idade. Antes disso, o bebê realmente chora "a seco". Nesses primeiros 60 dias de vida, o que protege os olhinhos do bebê é o fato de ele passar a maior parte do tempo dormindo.
Por que os bebês regurgitam?
Nos primeiros meses de vida, o aparelho digestivo da criança ainda não está totalmente formado. Embora o estômago funcione perfeitamente, o esfíncter gastroesofágico - uma válvula situada entre o esôfago e o estômago, que normalmente se fecharia após a passagem do alimento - não funciona como num adulto. Por isso é normal a criança regurgitar, deixando o alimento voltar ao esôfago e ser expelido em seguida. Em geral, o aparente incômodo pára de acontecer entre os 6 e os 18 meses de vida.
Quantas fraldas o bebê gasta por dia e por quanto tempo ele usa fraldas?
Segundo o pediatra Jarbas José Salto Junior, os bebês sujam de quatro a seis fraldas por dia e as mães costumam deixá-los com fraldas, tanto durante o dia quanto à noite, até os dois anos. A partir de então, as fraldas diurnas tornam-se dispensáveis e as noturnas continuam sendo utilizadas até por mais um ano. O médico ressalta que o melhor período para "treinar" a retirada da fralda é o verão, evitando o risco de, no inverno, as crianças ficar com o corpo molhado e resfriarem-se em contato com a urina.
Quantos decibéis tem o choro de um bebê?
O choro dos bebês pode ter diferentes intensidades. Isto é determinado pelo desejo, estado de espírito, queixa e até personalidade da criança. Algumas mães dizem ser capazes de identificar o que o bebê pretende expressar apenas pela tonalidade do choro. O choro baixinho, comparável ao resmungar, pode ter menos de 30 decibéis. Já o choro de altura semelhante a uma conversa de adultos está na faixa dos 70. Um choro muito estridente pode superar os 90 decibéis.
Por que as grávidas de primeira viagem enjoam mais? 
Cerca de 70% dos casos de enjôos e vômitos durante a primeira gravidez são de origem psicológica. Os maiores responsáveis por virar o estômago das gestantes de primeira viagem são o medo de ser mãe e de mudanças no relacionamento com o parceiro. Normalmente,  na segunda gestação a segurança aumenta e as náuseas tornam-se menos comuns.

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Nos quatro primeiros meses do ano foram emitidos 6,2 milhões de cheques sem fundos
Cheque sem fundos é um dos principais problemas do comércio, que muitas vezes evita esse meio de pagamento
Relatório divulgado nesta quinta-feira pela Serasa Experian indica que foram devolvidos - entre janeiro e abril deste ano - 6,2 milhões de cheques. Esse número representa, no entanto, apenas 2,05% do total de cheques emitidos no período: 306,7 milhões.
Ainda assim, o porcentual de cheques sem fundos em 2012 é superior ao registrado nos quatro primeiros meses do ano passado. Em 2011, 1,92% dos cheques emitidos não tinham fundos.
Na quarta-feira, a mesma entidade divulgou informações preocupantes sobre a inadimplência no País, que registrou alta de 23,7% em abril deste ano na comparação com o mesmo mês do ano passado. A informação faz parte de relatório divulgado nesta quarta-feira pela Serasa Experian. No fechamento dos quatro primeiros meses do ano, o índice aponta elevação de 19,6%.
http://pme.estadao.com.br/noticias/noticias,nos-quatro-primeiros-meses-do-ano-foram-emitidos-6-2-milhoes-de-cheques-sem-fundos,1792,0.htm

Milagre da multiplicação de imóveis..


Promotoria apura origem dos bens de ex-diretor da Prefeitura de SP

O grupo especial do Ministério Público de SP que investiga lavagem de dinheiro abriu inquérito para apurar a origem dos bens do ex-diretor da prefeitura paulistana Hussain Aref Saab. Conforme o "TV Folha" revelou no domingo, mesmo com renda declarada de R$ 20 mil, ele adquiriu 106 imóveis enquanto esteve à frente do setor responsável em liberação de imóveis.
A informação é da reportagem de Rogério Pagnan e Evandro Spinelli publicada na edição desta quinta-feira da Folha. A Promotoria utilizará na investigação os casos revelados pela Folha de suposta ligação entre imóveis adquiridos pelo servidor e aprovação de processos de responsabilidade do setor ligado a Aref. Ele também é investigado pela Corregedoria-Geral do Município e pela Polícia Civil. Aref pediu demissão no mês passado.
A defesa do ex-diretor diz que todos os bens dele estão declarados aos órgãos competentes e as compras ocorreram de forma lícita. Em depoimento à Corregedoria, porém, o próprio servidor não soube explicar o tamanho o seu patrimônio. Usou a expressão de que estava "meio nebuloso hoje".

Mais uma etapa superada...