quarta-feira, 4 de julho de 2012

Curioso...


Por que, na matemática, o símbolo de infinito é um oito deitado?
O símbolo que indica o número infinito foi proposto por John Wallis em 1655 em seu tratado Des Sectionibus Conicis. Nele, o autor declarou: ?Isto pois denota o número infinito?. Seu formato, um oito deitado, é inspirado na antiga notação romana do 1000.

Qual a força do homem medida em HP ou CV?
Existem diferentes medidas que podem ser utilizados para representar a capacidade física de uma pessoa. Se ela empurra uma mesa, por exemplo, a força que faz será medida em newtons. Se conseguir arrastar esta mesa, estará realizando um trabalho medido em jaules. Dependendo da rapidez com que desloca a mesa (trabalho por unidade de tempo), a pessoa permitirá que se meça sua potência, esta sim dada em cavalo-vapor (CV).

Qual a massa de uma gota de água?
"Uma gota d’água pesa 0,03 gramas", afirma o professor de Química do segundo grau Luiz Roque, supondo que o volume da referida gota seja 0,03 mililitros.

Qual a origem dos símbolos utilizados em computação?
No livro A Casa da Mãe Joana, Reinaldo Pimenta explica que estes símbolos surgiram durante a Idade Média. Naquele tempo, os livros eram escritos à mão, pelos chamados copistas. Os sinais e abreviaturas simplificavam a grafia das palavras e economizavam tinta e papel. Foi assim que o termo latino et se transformou em &. Hoje ele é como "e comercial". O arroba (@)era utilizado inicialmente para substituir a preposição latina ad, que entre outras coisas significava "em casa de". Na Inglaterra, o símbolo aparecia com freqüência para definir os preços de mercadorias ("10 @ L3" queria dizer "10 unidades ao preço de 3 libras cada"). No século XIX, quando mercadorias com esta marcação chegavam a portos espanhóis, os estrangeiros as associaram ao desenho de uma unidade de peso chamada arroba. Daí sua denominação.

Qual é a origem da foto em que Albert Einstein está mostrando a língua?
Muitas são as versões sobre a foto. A mais plausível — e que consta, inclusive, no site com os arquivos do físico desenvolvido pela Universidade de Jerusalém — é a de que ela foi tirada em 14 de março de 1951, no seu 72º aniversário. Não se sabe quem é o fotógrafo mas ele trabalhava para a agência United Press International (UPI). Ao pedir ao físico que sorrisse, este, em resposta, mostrou a língua.

Quantos quilos de luz caem no planeta Terra por dia?
O astrônomo Ednilson de Oliveira explica que a luz é formada por fótons, que os estudiosos acreditam não ter massa. A ciência ainda não conseguiu interpretar todos os aspectos relacionados à luz, mas, pelo menos por enquanto, acredita-se que não seja possível pesá-la. Em relação à luminosidade que o Sol manda para a Terra, é possível medi-la em erg (unidade de medida de energia). São ao todo 3,82x1033 erg/s.

Quem inventou a matemática?
De acordo com o professor Odilon Otávio Luciano, do Instituto de Matemática da USP, não é possível atribuir a invenção da matemática a um único estudioso. "O que podemos dizer é que a tradição grega (de Pitágoras, Tales de Mileto e outros) deu início ao conceito matemático atual, que visa encontrar princípios simples capazes de explicar conceitos complexos", afirma. Mesmo assim, não se pode ignorar a influência que estes nomes receberam de outros indivíduos e culturas, como a egípcia.

Como se calcula o QI de alguém?
O Quociente Intelectual, ou QI, é a razão (divisão) da idade mental pela idade cronológica multiplicada por 100. A idade cronológica é a que está no nosso RG, e aumenta a cada ano. Já a idade mental é calculada de acordo com a habilidade de cada criança, já que normalmente é nessa faixa etária que se mede o QI. Os testes aplicados têm muitas variedades e níveis de tarefas, através das quais todas as funções intelectuais importantes podem ser avaliadas. Por exemplo, se alguém resolver os problemas que a média das crianças de 9 anos consegue resolver, terá a idade mental de uma criança de 9 anos, sem importar sua idade cronológica. Se, de fato, a pessoa tiver 9 anos, seu QI será igual a 100 ( 9/9 X 100= 100). Agora, se a criança tiver 6 anos, significa que seu QI é alto ( 150), e que ela é muito adiantada para sua idade cronológica. Já se ela tiver 12 anos, terá um QI de 75, considerado baixo. Cerca de 50% das crianças apresentam QI entre 90 e 100. Apenas uma em cada duzentas tem um número superior a 140 ou menor que 60.

Como surgiu a vacina?
No século XVIII a varíola era uma doença ainda incurável, que deixava o corpo dos pacientes coberto com bolhas. Foi um médico inglês chamado Edward Jenner quem observou que as mulheres que ordenhavam vacas tinham essas feridas apenas nas mãos, mas não no resto do corpo. Sabendo da existência da varíola no gado, Edward pegou o líquido do ferimento de um dos animais e aplicou sobre um corte no antebraço de adultos e crianças. Após algum tempo, ele colocou o vírus humano nessas pessoas e constatou que nenhuma delas contraiu varíola. O médico percebeu que a varíola bovina havia de alguma forma protegido seus pacientes da varíola humana e chamou sua descoberta de “vacínia”.

Qual a diferença entre uma pilha comum e uma alcalina?
As pilhas podem ser consideradas mini-usinas que geram energia elétrica através de transformações químicas. Isto quer dizer que ocorrem reações entre os elementos da pilha, que variam de acordo com o seu tipo. As alcalinas contêm só zinco e manganês, enquanto as comuns apresentam também o carvão em sua composição. As embalagens vêm com instruções de uso mas, normalmente, os aparelhos que precisam de muita energia rapidamente (máquinas fotográficas com flash ou discmans) devem ser carregados com pilhas alcalinas.

http://www.guiadoscuriosos.com.br/perguntas/152/4/ciencias.html

Piada...


Corno no Tribunal
Um homem vai ao tribunal acusado da morte de sua esposa. O juiz fala:
- O senhor está diante desta corte para responder a acusação de assassinato de sua esposa. O que o senhor tem a dizer em sua defesa?
- Bem meritíssimo, eu voltei pra casa um pouco mais cedo que des costume e encontrei minha mulher na cama com o meu melhor amigo. Daí, eu não resisti e matei minha mulher.  Isso é tudo que eu tenho a dizer...
- Mas não tem nada sobre  seu melhor amigo no processo verbal. O senhor poderia dizer o que aconteceu com ele?
- Bem, meritíssimo, eu apontei o dedo pra ele e disse: Rex, cachorrro feioso! Cacorro feioso!!!

Devanear...


ALENCAR – MACHADO DE ASSIS
Hão de anos volver, - não como as neves 
De alheios climas, de geladas cores; 
Hão de os anos volver, mas como as flores, 
Sobre o teu nome, vívidos e leves... 

Tu, cearense musa, que os amores 
Meigos e tristes, rústicos e breves, 
Da indiana escreveste,-ora os escreves 
No volume dos pátrios esplendores. 

E ao tornar este sol, que te há levado, 
Já não acha a tristeza. Extinto é o dia 
Da nossa dor, do nosso amargo espanto. 

Porque o tempo implacável e pausado, 
Que o homem consumiu na terra fria, 
Não consumiu o engenho, a flor, o encanto... 
http://www.sonetos.com.br/sonetos.php?n=1389

Exemplo de vida...


Stephen Hawking: “Não importa quanto a vida possa ser ruim, sempre existe algo que você pode fazer, e triunfar”

No debate sobre a morte digna, o físico defende a poderosa vontade de viver

Não posso dizer que ter a doença foi uma sorte, mas hoje sou mais feliz que antes do diagnóstico"
STEPHEN HAWKING, FÍSICO CUJOS MOVIMENTOS DO CORPO SÃO LIMITADOS POR UMA DOENÇA DEGENERATIVA HÁ CINCO DÉCADAS
Quando era um estudante de 21 anos, Stephen Hawking descobriu que sofria de esclerose lateral amiotrófica, doença degenerativa que mata as células nervosas responsáveis pelo controle da musculatura. Na previsão dos médicos, ele teria alguns meses de vida, nos quais assistiria o corpo fugir progressivamente de seu controle. Contra fortes evidências, apostou na vida – e se tornou protagonista de uma história fantástica. Aos 70 anos, já se casou duas vezes, teve três filhos e três netos, experimentou a gravidade zero num voo sub-orbital, acrescentou dados novos à teoria da relatividade de Einstein e popularizou a ciência ao escrever livros como Uma breve história do tempo (1988) e O universo numa casca de noz (2001). “Não posso dizer que a doença foi uma sorte, mas hoje sou mais feliz do que era antes do diagnóstico”, afirma, em entrevista a ÉPOCA.
ÉPOCA - O senhor de considera uma pessoa de sorte, apesar de sua condição física. Por quê?
Stephen Hawking –
 Eu não tenho muita coisa boa para dizer da minha doença, mas ela me ensinou a não ter pena de mim mesmo e a seguir em frente com o que eu ainda pudesse fazer. Estou mais feliz hoje do que quando era saudável. Tenho a sorte de trabalhar com Física teórica, uma das poucas áreas em que a minha deficiência não atrapalha muito.
ÉPOCA - O senhor acha que viveu até hoje uma vida boa? Por quê?
Hawking –
 Quando minha doença foi diagnosticada, nem eu nem meus médicos esperavam que eu viveria mais 45 anos. Acho que meu trabalho científico me ajudou a seguir adiante. Na primeira hora, eu fiquei deprimido. Mas a doença avançou mais devagar do que eu esperava. Comecei a aproveitar a vida sem olhar para trás. Minha doença raramente atrapalhou meu trabalho. Isso porque tive sorte de encontrar a Física teórica, uma profissão em que minha doença quase não atrapalha. Faço meu trabalho dentro da minha cabeça. Na maioria das profissões, teria sido muito difícil.
ÉPOCA – Depois do diagnóstico, o senhor pensou em abandonar a própria vida?
Hawking –
 Eu acho que as pessoas têm o direito de encerrar a própria vida, se quiserem. Mas eu acho que seria um grande erro. Não importa quanto a vida possa ser ruim, sempre existe algo que você pode fazer, e triunfar. Enquanto há vida, há esperança.
ÉPOCA – O senhor teme a morte? Por quê?
Hawking –
 Medo de morrer eu não sinto, se é essa a pergunta, mas também não tenho pressa. Tem muita coisa que eu quero fazer antes. 
ÉPOCA – O que o senhor ainda espera da vida?
Hawking – 
Todos nós vivemos com a perspectiva de morrer no fim. Comigo é exatamente igual, a diferença é que eu esperava a morte bem mais cedo. Mais ainda estou aqui. Antes de morrer, espero nos ajudar a entender o universo. 
http://revistaepoca.globo.com/vida/noticia/2012/06/stephen-hawking-nao-importa-quanto-vida-possa-ser-ruim-sempre-existe-algo-que-voce-pode-fazer-e-triunfar.html

Vai nesta?


Mãe de Pai Bruno revela que ele era evangélico e cantava no coral da igreja

Para resolver as causas impossíveis e urgentes de seus clientes, Pai Bruno de Pombagira evocava o demônio. “Vou te provar que o diabo existe”, prometia, num de seus anúncios. Assim Edmar Santos de Araújo, de 23 anos, apresentou-se para o mundo nos últimos 18 meses. Nos 21 anos anteriores, porém, ele encarnou para a família — e, principalmente, para a mãe — um garoto evangélico que chegou a integrar o coral da Igreja Batista de Miguel Couto, em Nova Iguaçu.
— Deus me deu como filho Edmar, que era um doce de menino, e não Pai Bruno — emociona-se Dona Jussiara, de 53 anos.
Arrasada com a prisão do filho, no último dia 13, por ter extorquido dinheiro de um cliente, diz que é tudo obra do diabo — palavra com a qual seu filho ganhava a vida, mas que a evangélica se recusa a pronunciar. O “inimigo”, ela explica, se apossou de Edmar em 2010, quando ele, incentivado por amigos, passou a frequentar “centros de macumba”.
Os próprios parentes têm dificuldade para explicar como um jovem que sempre leu a Bíblia, e cresceu frequentando a Igreja, incorporou um adorador do diabo. Adepto da nova religião, acabou se afastando da mãe e dos irmãos, Jucimar e Luvimar, de 32 e 30 anos.


Leia mais: 
http://extra.globo.com/casos-de-policia/mae-de-pai-bruno-revela-que-ele-era-evangelico-cantava-no-coral-da-igreja-5299650.html#ixzz1yfEY5RIW

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Só rindo...








Viva a sabedoria...


O PERSONALISMO, Emmanuel Mounier - "LIBERDADE COM CONDIÇÕES”

A liberdade tem muitos apaniguados. Os liberais consideram-se seus defensores acreditados. Mas os marxistas, contra quem combatem, pretendem preparar, em oposição àqueles, o verdadeiro para lá das suas caricaturas. Existencialistas e cristãos colocam-na também no centro das suas perspectivas, embora a sua concepção não coincida, nem coincida com nenhuma das outras duas. Porquê tanta confusão? Porque cada vez que a isolamos da estrutura total da pessoa, exilamos a liberdade para alguma aberração.

A liberdade não é uma coisa. ? Se não existe liberdade, quem somos nós? Joguetes em pleno universo. É esta a razão de nossas angústias. Para as apaziguar queríamos surpreender a liberdade em flagrante delito, tocá-la como se toca num objecto, pelo menos prová-la como se prova um teorema; assentar definitivamente em que há liberdade no mundo. Mas em vão. A liberdade é afirmação da pessoa, vive-se, não se vê. no mundo objectivo senão coisas dadas e situações que se cumprem. Por isso, porque não podemos instalar nele a liberdade, procuramo-la nas suas formas negativas; uma ausência de causa, uma lacuna no determinismo. Mas, que posso eu fazer com lacunas? E é assim que nunca chegamos a descobrir, não diremos na natureza, mas ao seu nível, mais do que duas formas mal definidas de liberdade.

Uma é uma liberdade de indiferença: liberdade de nada ser, de nada desejar, de nada fazer; não só indeterminismo com indeterminação total. Alguns liberais e outros espíritos anarquizantes, vêem sob este prisma a liberdade de pensamento e a de acção. Mas o homem nunca conhecerá este estado de equilíbrio:fazendo-lhe acreditar que ele é possível, iludem-se suas opções reais, ou então arrastamo-lo definitivamente para o gosto mortal da indiferença.

A outra é que aquela que mendigamos ao indeterminismo físico. Fez-se um grande alarde com as novas perspectivas que a física moderna veio abrir, quis-se obrigá-la a . Era uma idéia totalmente errada de liberdade. 

A liberdade do homem não é o duma adição universal. Uma liberdade que mais não fosse do que irregularidade do universo, que poderia provar que não se reduziria a simples deficiência dos nossos conhecimentos, ou então deformação sistemática da natureza ou do homem? Que valor tem para mim esse defeito? O indeterminismo dos físicos modernos mais não faz do que desarmar as pretensões positivistas. A liberdade não se ganha contra os determinismos naturais, conquista-se por cima deles, mas com eles".

Trecho extraído da obra de Mounier, Emmanuel. O Personalismo. 

Mais uma etapa superada...