ALENCAR – MACHADO DE ASSIS Hão de anos volver,
- não como as neves De alheios climas,
de geladas cores; Hão de os anos
volver, mas como as flores, Sobre o teu nome,
vívidos e leves...
Tu, cearense musa,
que os amores Meigos e tristes,
rústicos e breves, Da indiana
escreveste,-ora os escreves No volume dos
pátrios esplendores.
E ao tornar este
sol, que te há levado, Já não acha a
tristeza. Extinto é o dia Da nossa dor, do
nosso amargo espanto.
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