segunda-feira, 9 de julho de 2012

Curioso...


De onde vem a expressão "lua-de-mel"?
Há mais de 4 mil anos, os habitantes da Babilônia comemoravam a lua-de-mel durante todo o primeiro mês de casamento. Neste período, o pai da noiva precisava fornecer ao genro uma bebida alcoólica feita a partir da fermentação do mel, o hidromel. Como eles contavam a passagem do tempo por meio do calendário lunar, as comemorações ficaram conhecidas como lua-de-mel.

De onde vem a expressão "outros quinhentos"?
A expressão tem origem na Península Ibérica do século 13. Quando qualquer fidalgo da época que se sentisse lesado por alguma injúria tinha o direito de pedir a condenação do agressor, que, para ser absolvido, teria de pagar 500 soldos (moedas de ouro na Roma antiga). Depois disso, caso cometesse outro insulto, o agressor era obrigado a pagar outros 500 soldos. Daí a expressão.

De onde vem a expressão "tempo é dinheiro"?
O físico Benjamin Franklin (1706-1790) teria chegado a ela depois de ler obras do filósofo grego Teofrasto (372-288 a.C). O pensador grego, a quem é atribuída a autoria de cerca de 200 trabalhos em 500 volumes, teria mencionado a frase: tempo custa muito caro. Isso porque ele escrevia, em média, um livro a cada dois meses.

De onde vem a expressão "novinho em folha"?
De acordo com Flávio Vespasiano Di Giorgi, professor de Lingüística da PUC, a expressão "novinho em folha" surgiu em alusão a livros recém-impressos, que estariam com as folhas limpinhas, sem dobras, riscos ou diferenças na coloração. Eram livros, portanto, "novinhos em folha".

De onde vem a expressão balzaquiana?
O termo "balzaquiana" é aplicado às mulheres que estão na faixa dos 30 anos. Porém, nem todos sabem que a expressão foi cunhada após a publicação de um livro do escritor francês Honoré de Balzac. Em "A Mulher de 30 Anos", o escritor realiza uma análise do destino das jovens na primeira metade do século XIX, em particular dentro do casamento. E faz uma apologia às mulheres de mais idade, que, amadurecidas, podem viver o amor com maior plenitude. É o acontece à heroína da narrativa, Júlia. Ela se casa com um oficial do exército, mas depois descobre que a relação está longe de ser o que imaginava. Vê-se, então, presa a um matrimônio infeliz. Quando se torna uma trintona, porém, a moça consegue encontrar o amor nos braços de Carlos Vandenesse.

De onde vem a frase "um é pouco, dois é bom, três de demais"?
De acordo com o escritor Dionísio da Silva, em "De Onde Vêm as Palavras", esta frase foi popularizada no século XX, em uma canção do compositor brasileiro Heckel Tavares (1896-1969). "Os versos dizem: numa casa de caboclo, um é pouco, dois é bom, três é demais", explica o escritor. Embora a expressão seja relativamente recente, Dionísio afirma que seu sentido já aparecia na Bíblia. Segundo o Velho Testamento, três pessoas formavam um grupo grande demais para discutir assuntos íntimos.

De onde vem a palavra almanaque?
A palavra vem do árabe al-manakh, que era o lugar onde os nômades se reuniam para rezar e contar as experiências de viagens ou notícias de terras distantes. Em português, almanaque refere-se a uma publicação que traz calendário, reportagens de conteúdo variado, como recreação, humor, ciência e literatura.

De onde vem a palavra brincar?
Essa palavra tem origem latina. Vem de vinculum que quer dizer laço, algema, e é derivada do verbo vincire, que significa prender, seduzir, encantar. Vinculum virou brinco e originou o verbo brincar, sinônimo de divertir-se.

O que quer dizer "mayday"?
Foi a americanização da expressão "m’aider in venez m’aider" em francês, "venha me ajudar" - que deu origem à palavra mayday. Hoje, o termo é empregado em todo o mundo, principalmente por aeronaves e navios, para indicar que se está correndo perigo.

O que significa "chorar as pitangas"?
O nome pitanga vem de pyrang, que, em tupi, significa vermelho. Portanto, a expressão se refere a alguém que chorou muito, até o olho ficar vermelho.

Piadas...


A loira e o advogado
Uma loira e um advogado estão sentados lado a lado num voo de São Paulo para Belém.

De repente, o advogado diz:

—Eu aprendi um jogo interessante aqui em São Paulo! Você não quer jogar comigo?

—Não, moço. . . Obrigado. . . Eu só quero dormir mesmo! — E vira pro lado pra tirar uma soneca.

—Por favor! — Insiste o advogado — É um jogo fácil e bastante divertido!

—Como é esse jogo? — Pergunta a loira, contrariada.

—É assim: Eu te faço uma pergunta e se você não souber a resposta me paga cinco reais! Aí depois é a sua vez!

A loira pensou, pensou e disse:

—Não estou interessada! — Virando novamente pra tirar uma soneca.

—Ok, então se você não souber a resposta me paga cinco reais e se eu não souber te pago 500 reais!

—Tá bom, vai! — Finalmente concordou a loira — Faz logo a primeira pergunta!

—Qual a distância exata entre a Terra e a Lua?

A loira não disse nenhuma palavra, abriu a bolsa, pegou cinco reais e entregou ao advogado. Então ela perguntou:

—O que é que sobe a montanha com três pernas e desce com quatro pernas?

O advogado pensou, pensou e pagou os quinhentos reais para a loira.

—Muito obrigada! Foi um prazer jogar com você! — Disse ela, virando-se para tirar a tão desejada soneca.

—Espera aí! — Diz o advogado. — Qual é a resposta da sua pergunta?

Então a loira abriu a bolsa, deu cinco reais ao advogado e voltou a dormir.
http://www.humorbabaca.com/piadas/piadas-de-advogados/a-loira-e-o-advogado

Devanear...


CAMÕES II – MACHADO DE ASSIS

Quando, transposta a lúgubre morada 
Dos castigos, ascende o florentino 
A região onde o clarão divino 
Enche de intensa luz a alma nublada, 

A saudosa Beatriz, a antiga amada, 
A mão lhe estende e guia o peregrino, 
E aquele olhar etéreo e cristalino 
Rompe agora da pálpebra sagrada. 

Tu que também o Purgatório andaste 
Tu que rompeste os círculos do Inferno, 
Camões, se o teu amor fugir deixaste, 

Ora o tens. como um guia alto e superno 
Que a Natércia da vida que choraste 
Chama-se Glória e tem o amor eterno. 

http://www.sonetos.com.br/sonetos.php?n=1391

Mais uma vergonha...


Aberto, ma non troppo

O Senado levou cinco anos para pôr em votação o mais tímido dos três projetos de emenda constitucional apresentados na Casa para instituir o voto aberto no Congresso Nacional - o que retira só as decisões sobre cassação de mandatos parlamentares do rol de assuntos sobre os quais os mandatários se outorgaram o direito de tomar posição em sigilo. Em um único dia, graças a manobras regimentais, a proposta do senador Álvaro Dias, do PSDB paranaense, foi examinada quarta-feira nas duas rodadas com quórum qualificado exigidas para iniciativas de alteração da Carta. O texto passou primeiro por 56 votos a 1 e depois por 55 a 1 - o do senador Lobão Filho, do PMDB maranhense.
Coincidentemente, também na quarta-feira a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou pela unanimidade dos seus 22 membros presentes o parecer que avalizou o processo de cassação do mandato do representante de Goiás Demóstenes Torres (ex-DEM, sem partido), aberto no Conselho de Ética, por quebra de decoro parlamentar. No entanto, dado que o projeto sobre o fim do voto secreto em casos de perda de mandatos legislativos ainda precisa ser apreciado na Câmara dos Deputados, em dois turnos, o destino do parceiro do contraventor Carlinhos Cachoeira ainda será decidido pelo sistema de escrutínio fechado. A votação está marcada para a próxima quarta-feira.
Demóstenes - que, na CCJ, a senadora Marta Suplicy, do PT paulista, considerou portador de "patologia grave" e "pessoa com duas personalidades" - só será privado do mandato se essa for a vontade de pelo menos 41 dos 81 integrantes da Casa. No anonimato do voto secreto, uma parcela eventualmente decisiva dos colegas dos acusados de indecoro poderá poupá-lo da destituição acompanhada da suspensão dos direitos políticos (no caso, até 2027). Por sinal, a proposta do senador Álvaro Dias, afinal aprovada por seus pares, foi uma reação ao escândalo da previsível absolvição, em 2007, do notório Renan Calheiros, representante de Alagoas eleito pelo PMDB.
O Conselho de Ética o condenou depois de ficar comprovado que o lobista de uma empreiteira pagava regularmente uma parte de suas despesas pessoais. Mas, no escurinho do plenário, 40 senadores votaram pela preservação de seu mandato e apenas 35 pela cassação (6 se abstiveram). Em agosto do ano passado, o vexame se repetiu, dessa vez na Câmara. A salvo de eventuais represálias do eleitorado, 265 deputados mantiveram na sua cadeira a representante Jaqueline Roriz, filha do mandachuva da política no Distrito Federal, Joaquim Roriz, flagrada recebendo em dinheiro vivo o que parecia uma propina. Apenas 166 parlamentares julgaram que ela merecia ser cassada.
À parte o fato de que o voto secreto é uma bênção para os políticos exercerem impunemente a sua conivência com os maracuteiros no seu meio, a prerrogativa constitucional não deixa de ter a sua lógica. Presume que o parlamentar deve ser preservado de pressões, constrangimentos e represálias aos quais dificilmente poderia resistir, caso tivesse de se expor em votações sobre vetos presidenciais, indicação de membros dos tribunais superiores e agências reguladoras, além de chefes de representações diplomáticas do País. Em relação às cassações, hipotéticas convicções íntimas sobre a inocência dos réus cederiam ao clamor popular pela sua defenestração.
Mas, assim como, na democracia, a privacidade dos agentes públicos encontra o seu limite natural no interesse coletivo manifestamente procedente, a proteção dos legisladores contra injunções de variada natureza - sobretudo aquelas que se originam dos governos - esbarra em um obstáculo irremovível: o direito do eleitorado de saber, caso a caso e sem exceções, como se comportam os seus representantes. Ou, em português corrente, "senador e deputado que não aguentam pressão têm de voltar para casa", para citar o senador Pedro Taques, do PDT de Mato Grosso. E tem mais: o voto secreto no Congresso pode servir - e não raro há de servir - para preservar ou promover os interesses particulares de seus integrantes.
Voto secreto legítimo só pode ser um - o do eleitor. Um dia, quem sabe, chegaremos lá.

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,aberto-ma-non-troppo-,897420,0.htm

Neuras?


O fantasma da outra

Quem é a outra do seu casamento? Uma amiga de infância do seu marido, primeiro amor do rapaz, com quem ele tem uma intimidade absurda? Uma colega do trabalho, com quem ele troca olhares em tom além do insuportável? Ou simplesmente a Angelina Jolie, por quem ele suspira cada vez que se esbarra com uma revista de celebridades?
Todo relacionamento tem uma ‘outra’, capaz de tirar você do sério. Como seria bom se o namorado viesse com ficha limpa, sem ex, sem vícios, sem manias, sem fantasmas ou fotos de viagens maravilhosas em que o futuro sorria para eles — apesar de nunca ter chegado.
Seria bom, mas em termos: para ter alguém assim, é preciso ter, no máximo, cinco anos de idade e frequentar o Jardim de Infância – e olha que uma amiga minha outro dia ficou passada quando o filho de sete anos terminou o ‘namoro’ com a coleguinha de turma porque ela era “muito pegajosa”. Ah, os homens.
Mas existem outras armadilhas: quantas vezes você não se pega assistindo à televisão sábado à noite ao lado do maridão, quando tudo o que queria era colocar um bom vestido vermelho decotado, um salto altíssimo e dançar até cair numa boate, como fazia quando tinha seus 22 anos?
Você olha para si mesma, de moletom folgadão e cabelo preso, e vê que há muito tempo não dá aquelas boas risadas. Tornou-se finalmente uma esposa, o tipo de mulher conservadora que não sai do prumo e não hesita em disparar quando vê a cena do filme em que uma gostosa se atira para cima do ator: “Piranha”, murmura. E o marido concorda, sob pena de ouvir os piores desaforos.
E quando está preparando o almoço das crianças, que, aliás, você ama de paixão? Será que elas não poderiam sumir de vez em quando, só para você dar uma de louca e passar um dia inteiro na praia, besuntada de óleo até as unhas e ouvindo assovios de garotões?
Depois de um dia exaustivo de trabalho, você se vê numa fila de supermercado quilométrica, escutando o barulho insuportável do tilintar dos carrinhos. Enquanto espera a vez (que não chega nunca), você pensa no preço do arroz ou em como gostaria de largar tudo e sair pelo mundo que nem uma cigana, vivendo de bico de cidade em cidade, arrumando um amor a cada porto?
Você sabe que tudo é apenas uma questão de força de vontade e agora que são elas: a verdadeira ‘outra’, a mais perigosa, não está do lado de fora, mas dentro de você.

http://colunas.revistaepoca.globo.com/brunoastuto/2012/07/08/o-fantasma-da-outra/

 

Mais uma etapa superada...