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Joaquim
de Carvalho
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Joaquim de Carvalho
(Figueira da Foz, 1892 - Coimbra, 1958), ensaísta e professor universitário
da História da Filosofia Moderna, na Faculdade de Letras da Universidade de
Coimbra. Notabilizou-se como historiador da cultura filosófica portuguesa.
Foi influenciado pelo neokantismo da escola de Marburgo e pelo pensamento de
Espinosa. Os estudos deste filósofo estendem-se a trabalhos de historiografia
e da cultura portuguesa, bem como a diversos ensaios de vária índole. Não lhe
é alheio o tema da saudade.
Na sua obra avultam: Leão Hebreu, Filósofo (1918), Para a História do Platonismo no Renascimento (1918), Espinosa Perante a Consciência Portuguesa Contemporânea (1922), Desenvolvimento da Filosofia em Portugal Durante a Idade Média (1927), A Cultura Renascente em Portugal (1929), Oróbio de Castro e o Espinosismo (1935), Descartes e a Cultura Filosófica Portuguesa (1939), Leibniz e a Cultura Portuguesa (1949), Problemática da Saudade (1950), Elementos Constitutivos da Consciência Saudosa (1952), Francisco Sanches, Filósofo (1952). Várias obras sobre estudos da cultura portuguesa. |
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
Viva a sabedoria...
Curioso...
Batom
O batom é um cosmético usado para
colorir e realçar a boca. É apresentado em várias cores, versões com brilho ou
sem brilho, como os cintilantes, opacos, hidratantes ou gloss, a fim de atender
aos mais diversos gostos.
O hábito de colorir os lábios tem raízes no Egito, pigmentos vermelhos já eram aplicados nos lábios em 5000 a.C., potes de óxido de ferro vermelho foram encontrados no interior dos túmulos antigos sumerianos e egípcios.
Mas o que tem nesse cosmético que fascina as mulheres no decorrer de milhares de anos? Além de ser facilmente aplicado e causar impacto, o batom é muito associado ao estímulo da feminilidade, como se fosse colocada em um tubo, acondicionada e codificada em cores.
O lábio rosado sinaliza juventude e capacidade de procriação. Na proporção que as mulheres envelhecem, a tendência dos lábios é ficarem mais finos e perderem um pouco a cor. O batom pode ser compreendido como uma tentativa de se parecer jovem e madura. É considerado o item de maquiagem que nunca sai de moda e mais valoriza a mulher, além de hidratar, proteger e formar uma camada protetora nos lábios contra alergias provocadas por partículas presentes no ar ou nas mãos.
Os batons ultra fixantes são os mais indicados para o dia, pois proporcionam uma textura mais natural. À noite prefira o gloss, com ou sem glíter, para dar um aspecto mais sofisticado, é muito indicado para quem tem lábios finos.
Ao comprar o batom atente para a composição, como, por exemplo, se contém substâncias hidratantes, filtro solar e uma consistência média.
http://www.brasilescola.com/curiosidadesO hábito de colorir os lábios tem raízes no Egito, pigmentos vermelhos já eram aplicados nos lábios em 5000 a.C., potes de óxido de ferro vermelho foram encontrados no interior dos túmulos antigos sumerianos e egípcios.
Mas o que tem nesse cosmético que fascina as mulheres no decorrer de milhares de anos? Além de ser facilmente aplicado e causar impacto, o batom é muito associado ao estímulo da feminilidade, como se fosse colocada em um tubo, acondicionada e codificada em cores.
O lábio rosado sinaliza juventude e capacidade de procriação. Na proporção que as mulheres envelhecem, a tendência dos lábios é ficarem mais finos e perderem um pouco a cor. O batom pode ser compreendido como uma tentativa de se parecer jovem e madura. É considerado o item de maquiagem que nunca sai de moda e mais valoriza a mulher, além de hidratar, proteger e formar uma camada protetora nos lábios contra alergias provocadas por partículas presentes no ar ou nas mãos.
Os batons ultra fixantes são os mais indicados para o dia, pois proporcionam uma textura mais natural. À noite prefira o gloss, com ou sem glíter, para dar um aspecto mais sofisticado, é muito indicado para quem tem lábios finos.
Ao comprar o batom atente para a composição, como, por exemplo, se contém substâncias hidratantes, filtro solar e uma consistência média.
Piada...
Um casal estava preocupado em ter o
melhor detergente para limpeza e o vizinho disse:
- O melhor detergente de limpeza é a bebida.
- Como assim? - perguntou o marido e o vizinho responde:
- A bebida limpa o dinheiro, limpa a fama, limpa o juízo, limpa a beleza, limpa a fortuna, limpa o stress e sobretudo, limpa o tesão.
http://www.piada.com/busca_piadas.php?categoria=08- O melhor detergente de limpeza é a bebida.
- Como assim? - perguntou o marido e o vizinho responde:
- A bebida limpa o dinheiro, limpa a fama, limpa o juízo, limpa a beleza, limpa a fortuna, limpa o stress e sobretudo, limpa o tesão.
Devanear...
Antes
de Amar-te... - Pablo Neruda
Antes de amar-te, amor, nada era meu
Vacilei pelas ruas e as coisas:
Nada contava nem tinha nome:
O mundo era do ar que esperava.
E conheci salões cinzentos,
Túneis habitados pela lua,
Hangares cruéis que se despediam,
Perguntas que insistiam na areia.
Tudo estava vazio, morto e mudo,
Caído, abandonado e decaído,
Tudo era inalienavelmente alheio,
Tudo era dos outros e de ninguém,
Até que tua beleza e tua pobreza
De dádivas encheram o outono.
Antes de amar-te, amor, nada era meu
Vacilei pelas ruas e as coisas:
Nada contava nem tinha nome:
O mundo era do ar que esperava.
E conheci salões cinzentos,
Túneis habitados pela lua,
Hangares cruéis que se despediam,
Perguntas que insistiam na areia.
Tudo estava vazio, morto e mudo,
Caído, abandonado e decaído,
Tudo era inalienavelmente alheio,
Tudo era dos outros e de ninguém,
Até que tua beleza e tua pobreza
De dádivas encheram o outono.
Autoconhecimento...
Sim, é
possível viver feliz sozinho.
Imagine como seria uma vida sem um
parceiro para dividir as alegrias e tristezas do dia a dia. A simples ideia da
solidão pode parecer desesperadora para algumas pessoas ou, como uma fórmula
matemática, significar a solução dos problemas e o combustível para a
felicidade. A fonte do bem estar pessoal e profissional depende exclusivamente
de você.
“As alternativas para ser feliz são incontáveis. Felicidade não está ligada a um relacionamento amoroso”, garante Lourdes Sanches de Oliveira. Aos 77 anos, a Lourdinha, como prefere ser chamada, vive a plenitude de sua felicidade simplesmente sozinha. “Sou apaixonada por viver só, mas não sou solitária, sou independente. Eu mesma sou responsável por meus momentos felizes, mais ninguém.”
A liberdade, conquistada por Lourdinha há 22 anos, a ajudou a compreender que é possível ser feliz sem um companheiro. Ela foi casada durante 23 anos, viveu experiências negativas ao lado do esposo – que era alcoólatra –, mas assegura que não foi o “trauma” que motivou sua opção por viver sozinha, mas a possibilidade de ser dona de si.
Fugir das regras impostas pela sociedade, que condiciona a felicidade das mulheres à relação conjugal bem sucedida, foi a maneira que a aposentada encontrou para testar sua maturidade emocional. “Descobri-me livre (após a morte do marido). Aprendi que ser feliz é viver a minha própria vida fazendo o que eu quero, na hora que eu quero, sem cobranças.”
Por opção, ela não mantém relacionamentos amorosos, prefere focar as energias na descoberta de novas amizades. “Vivi com um companheiro apenas durante um terço da minha vida, mas sou mais feliz sem marido. Não sou só, tenho amigos.”
Desde que o único filho se casou, ela passou a frequentar grupos de terceira idade e se relacionar com pessoas que compartilham histórias de vida parecidas. “São grandes amizades. Frequentamos bailes, cafés, realizamos jantares e muitos passeios. Vou aos encontros que eu quero. Se não quiser, não vou. Ninguém me diz o que devo fazer. O que mais eu preciso? Não há nada melhor.”
Lourdinha escolheu como aproveitar a vida. É alegre, sorridente, positiva e segura. “Não tenho medo de ser feliz e procuro viver bem porque o tempo é curto e não sei quando a vida vai acabar.”
ESTAR SÓ NÃO SIGNIFICA SOLIDÃO
Nada de anormal no comportamento de Lourdinha, que apesar da idade, se recusa a morar com familiares e prefere fazer as tarefas domésticas e a própria comida. O psicólogo Ailton Amélio, especializado em terapia de casais, a classifica como uma pessoa bem resolvida, perfeitamente possível de ser feliz, pois se relaciona e faz tudo o que gosta.
O professor de psicologia da USP (Universidade de São Paulo) e autor de três livros sobre relacionamentos, explica que muitas pessoas não sentem solidão quando estão só. “Tem gente que é uma boa companhia pra si mesmo, é criativo, inteligente e completa seu tempo. É um caso comum.”
Na avaliação do estudioso, a maioria se beneficia do relacionamento como uma vacina contra doenças físicas e psicológicas. “A pessoa usa o companheiro para se abrir e este relacionamento, na maior parte dos casos, ajuda no equilíbrio físico e mental, essenciais para atingir a felicidade.”
FOBIA SOCIAL
A solidão só passa a ser preocupante quanto uma pessoa não consegue manter relações sociais. Segundo o terapeuta, há quem vive sozinho porque não sabe lidar com gente. “É o caso de quem se sente acuado perto de pessoas e não tem bom comportamento. Não sabe agir, não emite opinião e é submissa.”
Pessoas que sofrem de fobia social são radicais e infelizes. Ailton Amélio assegura que quem vive só e não se relaciona com ninguém afetivamente, não é feliz. “Quem tem este quadro pode desenvolver sérios problemas de saúde. Neste caso, é preciso procurar tratamento de um especialista”, orienta.
“As alternativas para ser feliz são incontáveis. Felicidade não está ligada a um relacionamento amoroso”, garante Lourdes Sanches de Oliveira. Aos 77 anos, a Lourdinha, como prefere ser chamada, vive a plenitude de sua felicidade simplesmente sozinha. “Sou apaixonada por viver só, mas não sou solitária, sou independente. Eu mesma sou responsável por meus momentos felizes, mais ninguém.”
A liberdade, conquistada por Lourdinha há 22 anos, a ajudou a compreender que é possível ser feliz sem um companheiro. Ela foi casada durante 23 anos, viveu experiências negativas ao lado do esposo – que era alcoólatra –, mas assegura que não foi o “trauma” que motivou sua opção por viver sozinha, mas a possibilidade de ser dona de si.
Fugir das regras impostas pela sociedade, que condiciona a felicidade das mulheres à relação conjugal bem sucedida, foi a maneira que a aposentada encontrou para testar sua maturidade emocional. “Descobri-me livre (após a morte do marido). Aprendi que ser feliz é viver a minha própria vida fazendo o que eu quero, na hora que eu quero, sem cobranças.”
Por opção, ela não mantém relacionamentos amorosos, prefere focar as energias na descoberta de novas amizades. “Vivi com um companheiro apenas durante um terço da minha vida, mas sou mais feliz sem marido. Não sou só, tenho amigos.”
Desde que o único filho se casou, ela passou a frequentar grupos de terceira idade e se relacionar com pessoas que compartilham histórias de vida parecidas. “São grandes amizades. Frequentamos bailes, cafés, realizamos jantares e muitos passeios. Vou aos encontros que eu quero. Se não quiser, não vou. Ninguém me diz o que devo fazer. O que mais eu preciso? Não há nada melhor.”
Lourdinha escolheu como aproveitar a vida. É alegre, sorridente, positiva e segura. “Não tenho medo de ser feliz e procuro viver bem porque o tempo é curto e não sei quando a vida vai acabar.”
ESTAR SÓ NÃO SIGNIFICA SOLIDÃO
Nada de anormal no comportamento de Lourdinha, que apesar da idade, se recusa a morar com familiares e prefere fazer as tarefas domésticas e a própria comida. O psicólogo Ailton Amélio, especializado em terapia de casais, a classifica como uma pessoa bem resolvida, perfeitamente possível de ser feliz, pois se relaciona e faz tudo o que gosta.
O professor de psicologia da USP (Universidade de São Paulo) e autor de três livros sobre relacionamentos, explica que muitas pessoas não sentem solidão quando estão só. “Tem gente que é uma boa companhia pra si mesmo, é criativo, inteligente e completa seu tempo. É um caso comum.”
Na avaliação do estudioso, a maioria se beneficia do relacionamento como uma vacina contra doenças físicas e psicológicas. “A pessoa usa o companheiro para se abrir e este relacionamento, na maior parte dos casos, ajuda no equilíbrio físico e mental, essenciais para atingir a felicidade.”
FOBIA SOCIAL
A solidão só passa a ser preocupante quanto uma pessoa não consegue manter relações sociais. Segundo o terapeuta, há quem vive sozinho porque não sabe lidar com gente. “É o caso de quem se sente acuado perto de pessoas e não tem bom comportamento. Não sabe agir, não emite opinião e é submissa.”
Pessoas que sofrem de fobia social são radicais e infelizes. Ailton Amélio assegura que quem vive só e não se relaciona com ninguém afetivamente, não é feliz. “Quem tem este quadro pode desenvolver sérios problemas de saúde. Neste caso, é preciso procurar tratamento de um especialista”, orienta.
http://br.mulher.yahoo.com/sim--%C3%A9-poss%C3%ADvel-viver-feliz-sozinho-211716936.html
Basta amar...
Traição:
como superar o trauma e dar a volta por cima
Chifre é uma das verdades inexoráveis da
vida. Disse isso algumas vezes e não me canso de repetir: todo mundo, em algum
momento da vida, carregará um belo par de galhadas. Já abordei o assunto em
alguns posts, sob o ponto de vista de quem pula a cerca. Mas e o sujeito que
está do outro lado do balcão, como fica? Como se sente a pessoa que teve a
testa enfeitada? A resposta, minha cara, é simples: fica mal, muito mal.
Para os que ficaram surpresos com o que acabaram
de ler, uma explicação simples: eu não defendo o adultério, não acho legal
pular a cerca. Só encaro a questão de forma realista e sem falsos moralismos.
Eu já fui traído e sei muito bem o quanto dói ser enganado. Sei como é
complicado se reerguer depois de um tombo desses e o quanto é difícil não se
tornar uma pessoa amarga que não consegue confiar de novo. Mas também sei que o
esforço vale a pena. Mesmo.
Penso que a primeira coisa a fazer é
parar de fingir que está tudo bem. Ignorar a dor não faz com que ela
desapareça. A negação adia. A compreensão liberta e para entender é preciso
encarar o sofrimento de frente, mergulhar nele e experimentar em sua totalidade
os sentimentos que ele traz consigo. Sofrer tudo de uma vez te impede de sofrer
para sempre. É preciso assumir a dor, não se acostumar com ela. Perceba que o
ponto baixo em que você se encontra carrega lições a serem aprendidas, mas é um
estado de exceção. Então faça a faxina que tiver que fazer, mas livre-se do
lixo assim que possível.
Pare agora mesmo com o papinho de que
todo os homens são iguais. Esse é o reducionismo mais simplista que existe. Não
é porque um, ou mais caras, não foram legais com você que todo o gênero
masculino deva ser relegado à condição de canalhas. Cobrar as dívidas dos seus
antigos relacionamentos de alguém que você acaba de conhecer, além de injusto,
é inútil. Não se trata de ignorar sua bagagem emocional, mas de não tornar-se vítima
dela. Mantenha o que já foi no passado e esteja verdadeiramente disposta a
viver algo novo. No começo vai ser difícil, porque somos seres condicionados e
costumamos responder da mesma forma aos estímulos. Mas se você esteve mesmo
disposta a aprender algo com a experiência ruim que teve, certamente tem
ferramentas para agir diferentemente.
Aceitar o que houve é outra dica
importante. É comum ficar remoendo o que houve. Faz parte revisitar lembranças,
conversas e brigas na tentativa de entender o que aconteceu e como as coisas
poderiam ser diferentes. O problema é que geralmente elas não poderiam. Aposto
qualquer coisa que você deu tudo de si para que o relacionamento funcionasse.
Diante disso, é perda de tempo imaginar que ter dito tal coisa ou se comportado
de tal forma poderia ter evitado a traição e o sofrimento. A frustação por não
poder voltar no tempo não vale nada. Melhor se concentrar no aprendizado que
você teve esse sim é real e valiosíssimo; e como ele pode te ajudar a construir
um próximo relacionamento mais saudável.
Esqueça a ideia de se vingar. Causar
sofrimento no outro é duplamente ruim. Primeiro porque não vai aplacar todas as
coisas ruins que você sentiu e ainda sente. Segundo, o cara não vale o esforço.
Sem falar no risco do "plano" dar errado e
o sujeito não estar nem aí. Aí, olha você pagando o maior mico e ficando com
fama de ex-namorada maluca. Melhor não, né?
Também é importante sair da zona de
conforto e dar a cara para bater. Ser feliz, assim como todas as coisas
importantes, tem alguns riscos implícitos. Se você não está disposta a
corrê-los, não pode reclamar que nada de bom acontece. Manter-se em segurança é
uma opção tão válida quanto qualquer outra e como qualquer outra tem prós e
contras. Antes de amaldiçoar o mundo pela sua falta de sorte, pense bem se não
é você que tem constantemente escolhido se manter na sombra ao invés de sair
para brincar.
Algumas feridas são eternas. Por mais
que elas parem de sangrar, fica sempre a cicatriz e isso muda a gente para
sempre. Não que seja algo ruim. Só temos que aprender a transformar essas
marcas em pontos turísticos do nosso corpo. Deixar ir a mágoa, o medo e a raiva
e ficar apenas com os aprendizados, porque eles sempre existem (com meu
primeiro relacionamento eu aprendi a nunca namorar um vendedor da C&A, por
exemplo). Demora um tempo para sacudir toda a poeira e estar realmente pronto
para outra. Mas não há medo de sofrer que se compare à sensação de se apaixonar
de novo ou as possibilidades que uma nova história traz. É nisso que temos que
nos concentrar.
http://br.mulher.yahoo.com/blogs/amigo-gay/trai%C3%A7%C3%A3o-como-superar-o-trauma-e-dar-volta-025616783.html
Era óbvia esta decisão, apesar de exitante...
STF
cassa mandato de deputados condenados no mensalão
BRASÍLIA, 17 Dez (Reuters) - A maioria
dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta segunda-feira que
os parlamentares condenados na ação penal do mensalão devem perder seus
mandatos.
Assim, os deputados João Paulo Cunha
(PT-SP), Valdemar Costa Neto (PR-SP) e Pedro Henry (PP-MT) terão seus mandatos
cassados. A decisão também atinge o ex-presidente do PT José Genoino, que
assumiria uma vaga de suplente em janeiro pelo PT paulista.
O voto de desempate foi do ministro
Celso de Mello, determinando, por cinco votos a quatro, a perda de mandato dos
deputados condenados no mensalão.
"A perda do mandato parlamentar...
resultará da suspensão dos direitos políticos causada diretamente pela
condenação criminal do congressista transitada em julgado, cabendo à Casa
legislativa meramente declarar a perda do mandato", disse Celso de Mello,
que ficou doente na semana passada, o que causou o adiamento da sessão para
esta segunda-feira.
A decisão tomada pela maioria do Supremo
deve gerar um atrito entre a Corte e a Câmara dos Deputados. Para o presidente
da Casa, deputado Marco Maia (PT-RS), a cassação de mandato é prerrogativa do
Parlamento e, antes da decisão do STF, já havia alertado para a possibilidade
de a decisão não ser cumprida pela Câmara.
Em seu voto, Celso de Mello, o ministro
que está há mais tempo no Supremo, fez críticas a um eventual não cumprimento
das decisões da Corte.
"Não acatar decisão judicial é
esdrúxulo, arbitrário e inconstitucional", disse. "A não observância
das decisões desta Corte debilita a força da Constituição."
O presidente do Congresso, senador José
Sarney (PMDB-AP), lamentou o atrito entre Legislativo e Judiciário e disse
esperar que a questão se resolva no início do ano que vem, quando deve ser
publicado o acórdão do julgamento.
"Qualquer divergência entre os
Poderes da República não ajuda o país, e como esse acórdão só vai ser publicado
no próximo ano, espero, até lá, que seja encontrada uma solução que evite
qualquer desarmonia", disse.
Para o líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias
(PR), no entanto, a decisão foi acertada, pois cabe ao STF decidir em última
instância.
"(Foi) uma decisão correta. O
Supremo julga em última instância... Está acima do Legislativo", comentou.
"Seria inaceitável ver um parlamentar preso representar o país."
Denunciada em 2005 pelo então deputado
federal Roberto Jefferson, também condenado no julgamento, o mensalão foi um
esquema de desvio de dinheiro público para a compra de apoio no Parlamento
durante o primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Entre os condenados estão o
ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu e o ex-tesoureiro do PT Delúbio
Soares.
A ação penal começou a ser julgada em
agosto.
http://br.noticias.yahoo.com/stf-cassa-mandato-deputados-condenados-no-mensal%C3%A3o-171454061.html
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