segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Viva a sabedoria...

John Locke

Filósofo inglês (1632-1704). Vindo de uma família liberal, Lock defendeu, com toda a sua força, o liberalismo, bem como os ideais que radicam na racionalidade, tolerância, filantropia e liberdade religiosa. Filho de um jurista, Locke fez os seus estudos secundários em Londres, depois entrou para a universidade de Oxford. Depois de abandonar os estudos de Teologia, o seu interesse pela realidade levou-o a ocupar-se de Física, de Química, de Medicina e de Política. A sua condição de desterrado levou-o a viajar pela Holanda, França e Alemanha, regressando a Inglaterra após a Revolução de 1688. Morreu em 1704.
Entre as sua obras, destacam-se: a sua filosofia do direito, diferentemente de Hobbes, é uma justificação da tolerância, Cartas Sobre a Tolerância (1689). A sua teoria sobre a origem do conhecimento, Ensaio Sobre o Conhecimento Humano (1690), tido como fundamento do empirismo, afirma que todo o conhecimento provém da experiência, seja ela externa (sensações) ou interna (a reflexão ou auto-percepção. Em Dois Tratados da Governação Civil (1690), analisa a passagem do estado natural à sociedade civil. Propõe um modelo de estado que reside na soberania popular. Devido ao desenvolvimento desta teoria, é considerado o iniciador do liberalismo moderno. Deve-se-lhe, além disso, um tratado sobre a Educação (1693), onde ele apresenta o cristianismo primitivo como a religião natural que está no coração humano. De realçar ainda, A Racionalidade do Cristianismo (1695).

Cultura viva...


Desenhos em Quadrinhos
História em quadrinhos da Turma da Mônica, criação do Maurício de Sousa.
O desenho em quadrinhos é uma forma de arte que conjuga texto e imagens com o intuito de narrar histórias dos mais diversos gêneros e estilos. São publicadas em sua maioria no formato de revistas, livros ou em tiras de jornais e revistas.

A publicação de histórias em quadrinhos no Brasil começou no início do século XX. O estilo comics dos super-heróis americanos que predomina no país, tem perdido espaço para uma expansão muito rápida dos quadrinhos japoneses. Os dois estilos têm sido empregados pelos artistas brasileiros.

A tira é o único formato que desenvolveu um conjunto de características profundamente nacionais. Apesar de não ser oriunda do Brasil, no país ela desenvolveu características peculiares. Recebeu influências da ditadura durante os anos 1960 e posteriormente de grandes nomes dos quadrinhos underground.

Em 1960, teve início a publicação da revista "O pererê", com texto e ilustrações de Ziraldo. Nessa mesma década, o cartunista Henfil iniciou a tradição do formato “tira”. Foi nesse formato de tira que estrearam os personagens de Maurício de Sousa, criador da turma da Mônica. Suas histórias passaram a ser publicadas em revistas, primeiramente pela revista Abril, em 1987 pela Editora Globo e a partir de 2007 pela Editora Panini.

Durante a década de 1960, o golpe militar e seu moralismo travaram confronto com os quadrinhos. Por outro lado, inspiraram publicações cheias de charges, como, por exemplo, O Pasquim.

A História em Quadrinhos no Brasil ganhou impulso na década de 1990, com a realização da primeira e segunda Bienal de Quadrinhos do Rio de Janeiro, em 1991 e 1993, e a terceira em Belo Horizonte, em 1997.
http://www.brasilescola.com/artes/desenho-quadrinhos.htm

Entendendo...


Brasil que Vergonha
“O Brasil não é um país sério”, disse certa vez o General Charles De Gaulle, na época presidente da França. Quando examinamos os fatos recentes da nossa política, parece-nos que esta afirmação nunca chegou a, verdadeiramente, incomodar as autoridades brasileiras e, é claro, o povo brasileiro, por sua simplicidade e ignorância não merecia esta afronta.
Mas nós - o povão - quase nunca tomamos conhecimento dos assuntos políticos que circulam nos bastidores ou são debatidos nos meios diplomáticos. Examinemos, porém, alguns episódios recentes.
A gigantesca hidrelétrica de Itaipu é resultado de um consórcio entre Brasil e Paraguai, construída na fronteira entre os dois países. Pelo acordo a energia produzida é dividida entre as duas nações; e o Brasil compra do Paraguai a parte de energia que aquele país não consome. Mas o Brasil paga pela aquisição apenas um terço do preço de mercado e o governo paraguaio se ressente, julgando-se prejudicado pelo acordo.
No caso do gás boliviano o processo é semelhante: o Brasil paga apenas um quarto do preço internacional por metro cúbico do produto. Tudo o que deseja o presidente boliviano Evo Moralez é que o nosso país pague um preço mais justo, o que é compreensível, afinal Bolívia e Paraguai são países pobres, com poucas possibilidades de desenvolvimento econômico, mas são explorados pela nação que é a maior Economia da América do Sul e uma das maiores do mundo (apesar da miséria em que vive a maior parte da nossa população). E essa vergonhosa exploração é praticada em nome do povo brasileiro - em meu nome, no seu, em nome de todos nós. As autoridades paraguaias nunca perdem uma oportunidade de lembrar ao Brasil uma velha dívida que contraímos com aquele país. Recordemos, pois.
O povo paraguaio ainda sente sangrar a ferida causada pelo genocídio que foi a guerra empreendida por Brasil, Uruguai e Argentina (1865 a 1870) contra o ditador Francisco Solano Lopes, que governava aquele país e tinha pretensões imperialistas. No início da guerra a população paraguaia era estimada em um milhão e quinhentos mil habitantes, e no final estava reduzida a menos da metade. Historiadores paraguaios reconhecem a grandeza do nosso ilustre Duque de Caxias, mas odeiam o Conde D´EU, marido da princesa Isabel, que comandou a entrada das tropas brasileiras em Assunção, a capital paraguaia. É que o ditador Solano Lopes, sabendo-se derrotado, tinha abandonado a frente de luta e partido para o interior; e a capital estava na ocasião defendida apenas por crianças e meninos que foram massacrados pelas forças invasoras, sob comando do Conde D´EU.
Esses fatos históricos a Educação Brasileira não transmite aos nossos filhos. A cidadania ainda engatinha...

Curioso...


Como se formam os furacões?
Os furacões são fenômenos meteorológicos que se alimentam do calor liberado através da umidade do ar e da condensação do vapor de água e que conseguem atingir velocidade superior a 105 km/h provocando assim grande destruição. Mas, como os furacões são formados?

A formação dos mesmos se dá quando o oceano é aquecido pelo sol durante algum tempo causando o aquecimento da massa de ar que se situa nas proximidades dos líquidos aumentando a umidade. A diminuição da temperatura é variável de acordo com a elevação da umidade e do ar quente. A força do furacão, ou seja, sua potência, depende do calor liberado pelo vapor de água, o que impulsiona a formação de uma tempestade que ganha força de acordo com o calor que possui, o que resulta em um furacão.

Inicialmente, sob forma de tempestade reúne energia fornecida pelas águas aquecidas fazendo com que se desfaçam se porventura entrarem em contato com água fria, o que muitas vezes acontece quando uma região é alertada sobre o risco de um furacão que posteriormente se dissipa antes de atingir o local em alerta.

No Hemisfério Sul, os furacões se movimentam no sentido horário e no Hemisfério Norte no sentido anti-horário. Esse fato ocorre por causa da movimentação do ar que se concentra em direções diferentes. Independente de sua movimentação, seus ventos interiores chegam a atingir 300 km/h, porém no centro do mesmo os ventos são mais amenos, podendo atingir apenas 30 km/h.

Os furacões mais conhecidos na história são: Dean (2007), Félix (2007), Katrina (2005), Wilma (2005), Rita (2005), Catarina (2004), Isidore (2002), Mitch (1998), Iris (1995).
http://www.brasilescola.com/curiosidades/como-se-formam-os-furacoes.htm

Piada...


O cara sofria de amnésia e procurou o médico:
- Doutor, estou com uma terrível amnésia.
- Desde quando?
- Desde quando, o quê, doutor?...

Devanear...


Motivo - Cecília Meireles

Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem triste:
sou poeta.
Irmão das coisas fugidias,
não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.
Se desmorono ou edifico,
se permaneço ou me desfaço,
- não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.
Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno e asa ritmada.
E sei que um dia estarei mudo:
- mais nada.
http://www.aindamelhor.com/poesia/poesias11-cecilia-meireles.php

Pura loteria...


Comédia da vida alheia
Histórias reais, e surpreendentes, de brigas e discussões entre vizinhos
RIO — O galo cantava, mas como não tinha noção da hora, escolhia o meio da madrugada e irritava toda a vizinhança. A tal ponto que, quando a reclamação chegou ao Fórum de Paracambi, a juíza se declarou suspeita para julgar o caso: ela mesma perdia o sono por conta do galináceo e, como escreveu no despacho, se pudesse já o teria transformado em canja. O caso envolvendo uma juíza é extremo. Mas motivos para constrangimentos e desentendimentos não faltam e mostram como pode ser dura a vida de quem vive em comunidade. Em condomínios, vilas ou bairros com casas muito próximas umas das outras, parece haver, muitas vezes, uma tensão no ar capaz de transformar o mais cordial dos vizinhos em inimigo público número 1. A qualquer momento. Não à toa, há quem chame condomínios de condemônios! Separamos algumas dessas histórias que, de tão engraçadas, até parecem mentira. Mas poderiam acontecer logo aí, na porta ao lado.
Gato invasor
A moça mandou estofar um sofá de dois lugares, velho, para colocar na varanda, numa casa na Região Oceânica de Niterói. Como ela sai o dia inteiro, o gato da vizinha passa horas por lá. O estofado novo já está estragado, e é possível ver o caminho que o bichano fez pelo móvel, agora guardado num quartinho. Até porque, seu cheiro e pelos se entranharam na peça. A moça tentou conversar com a dona do gato e mandou recado pelos porteiros. Mas a resposta foi que não há como prender o bicho, que segue, dia sim, outro também, passeando pelas varandas vizinhas.
Juíza impedida
Galos cantam, como sabemos, ao raiar do dia. Mas, em Paracambi, havia um galo que preferia mostrar seu canto durante a madrugada. Talvez quisesse conquistar os insones, mas só o que conseguiu foi manter acordada toda a vizinhança, que em algumas noites incluía a juíza da cidade. Um dia, um vizinho mais irritado, resolveu entrar na Justiça contra o dono da ave. Ao receber a denúncia e ver o endereço do galináceo, a juíza Mônica Machado não teve dúvidas, só podia ser o mesmo animal que a perturbava. Honesta, ela se declarou suspeita para julgar o caso já que, por ela, tal ave já teria virado canja. O despacho da magistrada — que terminava com ela se oferecendo como testemunha caso a ação fosse adiante — ficou famoso e a história acabou com um final feliz. Em audiência de conciliação, o dono do galo aceitou transferir o animal para a área rural. A juíza nem precisou testemunhar. E os vizinhos dormiram felizes para sempre.
A manga é minha
A mangueira foi plantada na calçada a apenas 20 metros da propriedade ao lado, na Barra. Com o tempo, seus galhos foram crescendo em direção à casa do vizinho, que já teve o carro atingido, e amassado, pelas frutas, algumas vezes. O dono do carro, claro, reclamou. Mas ouviu como resposta que a culpa foi do vento e ficou por isso mesmo. Apesar disso, ele que não pense em comer uma das muitas mangas que caem do seu lado do terreno. O vizinho ranzinza passa o dia vigiando a árvore e não admite que ninguém pegue as mangas, nem mesmo quando as frutas estão no chão. Já chegou até a brigar com o jardineiro do vizinho que comeu uma fruta caída. Sua voracidade pelas mangas é tanta que, ao ver o pé carregado, ele colheu, uma a uma, mais de 100.
Barraco aquático
O ar-condicionado da moradora do segundo andar, que acabara de se mudar para o prédio em Santa Teresa, pingava. E atingia a varanda aberta da moradora do primeiro piso. Após algumas reclamações, a moça parou de ligar o aparelho, em pleno verão, enquanto tentava que a assistência técnica resolvesse o problema. Quando os técnicos apareceram, ela pôde enfim voltar a se refrescar e, durante duas semanas, não ouviu qualquer reclamação. Um dia, a vizinha do primeiro andar bateu em sua porta, dizendo, aos gritos, que se o ar continuasse pingando recolheria a água num balde e jogaria dentro da sua casa. A moça ainda tentou se desculpar, dizendo que não sabia que o aparelho continuava com problemas, mas a vizinha seguiu berrando corredor adentro.
Cão homônimo
Na província de Jilang, na China, Wang Sun e Hu Lin tornaram-se inimigos íntimos há seis anos, por causa de um pedaço de terreno na divisa de suas casas, do qual ambos julgavam ser proprietários. Um certo dia, Hu Lin comprou um cãozinho e deu a ele o nome de Wang. Sua diversão era xingar o cão, chamando-o pelo nome, sempre que o Wang humano estava por perto. O vizinho não gostou, nem aceitou a brincadeira e levou o caso à Justiça. Hu Lin acabou condenada e teve que pagar cerca de R$ 1.500 de indenização. A Justiça chinesa considerou que ela provocou “angústia mental” ao vizinho.
Árvore denunciada
Em Portland, nos Estados Unidos, no terreno de uma senhora de 83 anos, há uma grande árvore, que avança para o jardim de um jovem casal que mora ao lado. O casal, na verdade, não se importa. Pelo contrário, gosta da árvore. Algum vizinho, contudo, reclamou da árvore ao órgão municipal, que está recomendando que ela seja cortada. A vizinha acha que foi o casal que fez a denúncia e não perdoa os dois. Não desculpou nem mesmo depois de uma carta e um buquê de flores enviados por eles para tentar resolver a situação. O casal ainda tenta descobrir quem fez a tal denúncia. Espera, assim, recuperar a amizade da vizinha.
O ofurô é meu
Num prédio em fim de construção na Barra, um dos proprietários pediu a instalação de um ofurô. A construtora se enganou e fez a obra no apartamento ao lado. O vizinho beneficiado gostou da ideia e se recusou a devolver a peça. O outro exigiu. “Eu paguei, quero meu ofurô”. No fim, a construtora instalou a peça nos dois apartamentos e amargou o prejuízo pelo seu erro.
Síndico perpétuo
Há 53 anos (isso mesmo, 53!), o síndico comandava o condomínio em Petrópolis. Quando uma instituição social comprou parte do complexo e passou a ter direito a 60% dos votos (como previsto na convenção), quis impor uma nova síndica. Os outros condôminos brigaram e depois de cinco horas de assembleia, o síndico manteve o mandato. Um ano depois, contudo, foram derrotados na Justiça, e o síndico perdeu sua coroa.
Aleluia, condôminos!
Os condôminos tinham uma antipatia quase unânime pelo síndico do condomínio na Barra. Ele era até um bom gestor, mas a assembleia foi marcada para votar sua destituição. Quando terminou a contagem dos votos e a saída do síndico foi confirmada, duas condôminas se ajoelharam e agradeceram a Deus pela “graça”. O agora ex-síndico deixou a reunião cabisbaixo. Foi aplaudido.
Empatia, palavra-chave nas relações
Mas a questão é: vizinhos encrenqueiros, ranzinzas, intolerantes; como lidar com eles? E, ainda, como resolver essas questões sem chegar à Justiça, além de garantir a velha política da boa vizinhança?
Para Cristiane Salles, gerente da Protel Administradora, é preciso manter o bom senso:
— Respeito mútuo também é imprescindível para salvaguardar a harmonia da comunidade nos condomínios.
Já o advogado Hamilton Quirino defende a mediação como solução intermediária entre o bom senso perdido e a possibilidade de ação na Justiça. O trabalho é geralmente feito por um profissional, mas uma atitude simples pode até dispensar essa ajuda — a empatia:
— A base de qualquer conciliação é a empatia, é fazer um se colocar no lugar do outro. Quando isso é possível, o final quase sempre é feliz.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/imoveis/comedia-da-vida-alheia-7478658#ixzz2JxmEZVJm
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Mais uma etapa superada...