John
Locke
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Filósofo
inglês (1632-1704). Vindo de uma família liberal, Lock defendeu, com toda a
sua força, o liberalismo, bem como os ideais que radicam na racionalidade,
tolerância, filantropia e liberdade religiosa. Filho de um jurista, Locke fez
os seus estudos secundários em Londres, depois entrou para a universidade de
Oxford. Depois de abandonar os estudos de Teologia, o seu interesse pela
realidade levou-o a ocupar-se de Física, de Química, de Medicina e de
Política. A sua condição de desterrado levou-o a viajar pela Holanda, França
e Alemanha, regressando a Inglaterra após a Revolução de 1688. Morreu em
1704.
Entre as sua obras, destacam-se: a sua filosofia do direito, diferentemente de Hobbes, é uma justificação da tolerância, Cartas Sobre a Tolerância (1689). A sua teoria sobre a origem do conhecimento, Ensaio Sobre o Conhecimento Humano (1690), tido como fundamento do empirismo, afirma que todo o conhecimento provém da experiência, seja ela externa (sensações) ou interna (a reflexão ou auto-percepção. Em Dois Tratados da Governação Civil (1690), analisa a passagem do estado natural à sociedade civil. Propõe um modelo de estado que reside na soberania popular. Devido ao desenvolvimento desta teoria, é considerado o iniciador do liberalismo moderno. Deve-se-lhe, além disso, um tratado sobre a Educação (1693), onde ele apresenta o cristianismo primitivo como a religião natural que está no coração humano. De realçar ainda, A Racionalidade do Cristianismo (1695). |
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
Viva a sabedoria...
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