terça-feira, 26 de março de 2013
Refletir...
“O homem só envelhece quando os lamentos substituem seus
sonhos.” (Provérbio Chinês)
http://pensador.uol.com.br/autor/proverbio_chines/3/
Língua afiada...
PEGADINHA GRAMATICAL
"Atenhai-vos ao
que vos for pedido".
Um internauta atento
à gramática normativa enviou-me um e-mail perguntando-me se a frase apresentada
está adequada ao padrão culto da nossa língua. Veja a sua pergunta:
Olá, professor
Dílson, necessito que tire uma dúvida sobre o verbo ater-se. Esclareça-me onde
está o erro da frase abaixo. Qual a forma verbal que devo usar?
Atenhai-vos ao que
vos for pedido.
Muito bem. Vamos à
resposta:
Quando o verbo
indicar pedido, conselho, ordem ou apelo, será conjugado no modo imperativo.
Este modo se conjuga da seguinte maneira:
Pedido, conselho,
ordem ou apelo afirmativos destinados às segundas pessoas (tu e vós): as formas
verbais são idênticas às do presente do indicativo, retirando-se a letra s da
estrutura verbal. O presente do indicativo é identificado por meio da expressão
Todos os dias....
Pedido, conselho,
ordem ou apelo afirmativos destinados às pessoas você, vocês - ou a qualquer
pronome de tratamento (senhor, senhora, senhorita, Vossa Excelência...) - e à
primeira pessoa do plural (nós): as formas verbais são idênticas às do presente
do subjuntivo, tempo que identificamos por meio da expressão Espero que....
Pedido, conselho,
ordem ou apelo negativos destinados a qualquer pessoa: as formas verbais são
idênticas às do presente do subjuntivo.
Por exemplo, o verbo
cantar:
Imperativo
afirmativo:
Todos os dias tu
cantas; retira-se a letra s: Canta aquela canção que só tu sabes;
Todos os dias vós
cantais; retira-se a letra s: Cantai aquela canção que só vós sabeis;
Espero que você
cante: Cante aquela canção que só você sabe;
Espero que nós
cantemos: Cantemos aquela canção que só nós sabemos;
Espero que vocês
cantem: Cantem aquela canção que só vocês sabem.
Imperativo negativo:
Espero que tu
cantes: Não cantes aquela canção que tu não sabes;
Espero que você
cante: Não cante aquela canção que você não sabe;
Espero que nós
cantemos: Não cantemos aquela canção que nós não sabemos;
Espero que vós
canteis: Não canteis aquela canção que vós não sabeis;
Espero que eles não
cantem: Não cantem aquela canção que vocês não sabem.
A única exceção está
no imperativo afirmativo para as segundas pessoas do verbo ser: Sê tu; Sede
vós.
O verbo apresentado
(ater) é derivado do verbo ter, por isso tem as mesmas terminações que este: eu
tenho / eu atenho. Ele tem, então, a seguinte conjugação no presente do
indicativo. Conjugaremos a forma pronominal do verbo (ater-se), já que a
pergunta traz esse verbo:
Atende-vos ao que vos for pedido.
Ob.: A estrutura
verbal Atende-vos é paroxítona, ou seja, a sílaba tônica é TEN.
http://vestibular.uol.com.br/pegadinhas/atenhai-vos-ao-que-vos-for-pedido.jhtmHistória...
Governo-Geral do Brasil
O governo-geral
buscou centralizar o controle do espaço colonial brasileiro
O governo-geral foi
um dos modelos de organização administrativa que os portugueses estabeleceram
no Brasil durante o período colonial. Criado no ano de 1548, o governo-geral
foi criado para substituir um outro modelo de organização administrativa
anterior: o sistema de capitanias hereditárias.
Essa substituição
aconteceu porque o sistema de capitanias hereditárias não deu certo em terras
brasileiras. Isso porque muitos portugueses que recebiam as capitanias não
desejavam se mudar para o Brasil para tomar conta das terras recebidas. Além
disso, aqueles que chegaram a se mudar para o Brasil, enfrentaram muitas
dificuldades para conseguir lucrar com a capitania recebida da Coroa de
Portugal.
Como o sistema não
deu muito certo, Portugal então passou a centralizar a administração da colônia
criando o cargo de governador geral. Esse governador era, a partir daquele
momento, a mais importante autoridade presente no Brasil e tinha a função de
representar os interesses do rei de Portugal em terras brasileiras.
Mesmo tendo grandes
poderes, sabemos que o governador geral sozinho não daria conta de todas as
responsabilidades e problemas que envolviam a organização do espaço colonial.
Foi então que, para melhor cumprir suas atribuições, o Governador Geral contava
com o auxílio de outros três auxiliares: o provedor-mor, o capitão-mor e o
ouvidor-mor.
O provedor-mor tinha
a responsabilidade de garantir a arrecadação dos impostos em terras brasileiras
e cuidar dos gastos que o governo geral tivesse na administração do território.
O capitão-mor tinha a responsabilidade de organizar as tropas responsáveis pela
defesa do litoral brasileiro contra as possíveis invasões estrangeiras e os
ataques das comunidades indígenas presentes no Brasil. Já o ouvidor-mor exercia
a função de juiz, aplicando as leis e resolvendo os conflitos existentes entre
a população colonial.
O governo-geral foi
o modo de organização utilizado por Portugal durante todo o período colonial.
Durante os séculos XVII e XVIII houve outras formas de divisão do território
colonial que foram empregadas com o objetivo de facilitar o domínio das terras brasileiras.
O Brasil chegou por um tempo a ser dividido em duas partes, sendo uma com
capital na cidade de Salvador e outra com capital na cidade do Rio de Janeiro.
Logo depois houve outra divisão que colocava a região do Grão-Pará com uma
administração exclusiva.
No século XVIII, a
capital da colônia foi definitivamente transferida para o Rio de Janeiro. Essa
decisão teve grande influência da descoberta de ouro nas regiões central e
sudeste do Brasil. Portanto, a mudança do Rio de Janeiro foi adotada para facilitar
a arrecadação e o controle dessa riqueza explorada por Portugal na época.
O governo-geral
acabou somente no ano de 1808, quando a Família Real Portuguesa chegou ao
Brasil. Naquele momento, o Rio de Janeiro se transformou em capital não só do
espaço colonial brasileiro, mas também do Império Português. Desse modo, a
necessidade de um governador-geral para representar o rei de Portugal deixava
de ser necessária para se controlar o território do Brasil.
Viva a sabedoria...
A árvore cartesiana, os princípios metafísicos e Deus
René Descartes -
Autor do "discurso do Método" e das "Meditações
Metafísicas"
Matemático, físico e
filósofo, autor do “Discurso do Método” e das “Meditações Metafísicas”,
Descartes elaborou um novo método de conhecimento fundado sobre a razão, a
única capaz de permitir ao homem alcançar um conhecimento perfeito das verdades
mais elevadas. O famoso “Cogito ergo sum” (Penso, logo existo!) faz do
pensamento o princípio da existência.
Tendo feito seus
estudos clássicos com os jesuítas de La Fléche, Descartes logo se interessou
pelas matemáticas como se fossem a causa da certeza e da evidência de suas
razões. O sistema que elaborou é marcado pelo rigor. No prefácio dos Princípios
da Filosofia, ele define o conhecimento (a Filosofia) semelhante a uma árvore.
As raízes são constituídas pela Metafísica, indicando que todo saber do sistema
se apoia sobre a existência de Deus, considerado como o revelador e criador das
verdades. É, portanto, de Deus que o homem deve deduzir as regras indispensáveis
para compreender o mundo. Nessa perspectiva, a Física é a aplicação dessa
concepção de conhecimento, formando o tronco da árvore. E, enfim, os galhos são
constituídos pelas outras ciências (Medicina, Mecânica) e a moral, que surgem
como os resultados da pesquisa, sobre a qual o próprio Descartes esboça grandes
tratados.
O método cartesiano
resultante dessa concepção toma como ponto de partida a solução da “tábula
rasa” que consiste em negar toda existência, todo dado. Mas negar supõe em si a
existência de um pensamento, já que é preciso pensar para negar, evidenciando,
assim, a existência de uma razão. Essa razão é suscetível de conhecer a
verdade, porque Deus existe, ao mesmo tempo tendo criado o mundo e a ferramenta
necessária para conhecê-lo. Essa ferramenta é o espírito humano.
Mas o homem é
falível e para usar corretamente o método é preciso utilizar alguns princípios
comuns. São eles:
- Saber que o bom
senso é a coisa mais bem partilhada do mundo, como potência de bem julgar e
distinguir o verdadeiro do falso. É a isto que denominamos bom senso ou Razão e
que é igual em todos os homens;
- Necessidade de um
método: não é o bastante ter o espírito bom, mas o principal é aplicá-lo bem.
As grandes almas são capazes dos maiores vícios, bem como das maiores virtudes;
- Probidade
intelectual: jamais receber alguma coisa por verdadeira sem que a tenha
conhecido evidentemente, isto é, evitar a precipitação e a prevenção;
- Lealdade política
e moderação: a primeira regra é obedecer às leis e aos costumes de meu país,
observando constantemente a religião na qual Deus deu ao homem a graça de ser
instruído desde a infância, devendo se autogovernar seguindo as opiniões mais moderadas
e distantes dos excessos;
- Aceitação estoica
do mundo: cuidar sempre de superar a si mesmo ao invés de querer mudar os
outros;
- Primazia do
pensamento e limite do ceticismo: notando que o Cogito é tão firme e seguro que
nenhuma suposição extravagante dos céticos seria capaz de enfraquecê-lo,
deve-se tê-lo pelo primeiro princípio da Filosofia.
Assim, ao
compreender a realidade de forma evidente e, por isso, racional, pensada,
podemos utilizar os princípios do método filosófico a fim de conservar nossa
saúde, gerir melhor os negócios e também nos tornarmos melhores a nós próprios,
afastando-nos da superstição e da presunção sem que com isso caiamos no
ceticismo absoluto. Deus é, em última instância, a verdade que garante ao
sujeito o poder de conhecer.
http://www.brasilescola.com/filosofia/a-arvore-cartesiana-os-principios-metafisicos-deus.htmCultura viva...
Cultura
É um fenômeno
eterno: a ávida vontade vai sempre encontrar um meio de fixar as suas criaturas
na vida através de uma ilusão espalhada sobre as coisas, forçando-as a
continuar a viver. Este vê-se amarrado pelo prazer socrático do conhecimento e
pela ilusão de poder, através do mesmo, curar a eterna ferida da existência;
aquele vê-se envolvido pedo véu sedutor da arte ondeando diante dos seus olhos;
aquele, por seu turno, pela consolação metafísica de que sob o remoinho dos fenômenos continua a fluir, imperturbável a vida eterna: para não falar das
ilusões mais comuns, e talvez mais vigorosas, que a vontade tem preparadas em
qualquer instante.
Aqueles três níveis de ilusão destinam-se apenas às naturezas mais nobremente apetrechadas, nas quais a carga e o peso da existência são em geral sentidos com um desagrado mais profundo e que podem ser ilusoriamente desviadas desse desagrado através de estimulantes selecionados. É nestes estimulantes que consiste tudo o que chamamos cultura.
Friedrich Nietzsche, in 'O Nascimento da Tragédia'
Aqueles três níveis de ilusão destinam-se apenas às naturezas mais nobremente apetrechadas, nas quais a carga e o peso da existência são em geral sentidos com um desagrado mais profundo e que podem ser ilusoriamente desviadas desse desagrado através de estimulantes selecionados. É nestes estimulantes que consiste tudo o que chamamos cultura.
Friedrich Nietzsche, in 'O Nascimento da Tragédia'
Entendendo...
Editorial
A Constituição
Federal de 1988 estabeleceu, entre outros avanços, a participação da sociedade
civil na elaboração de um projeto de cidadania, que vem se promovendo com
muitos esforços em face dos inúmeros desafios por vencer.
A adoção e
implementação de todo um conjunto de princípios e regras básicas para assegurar
uma mais ampla compreensão do exercício da cidadania já vinha há muito tempo
sendo praticada nos diversos foros internacionais.
A Carta Internacional dos Direitos do Homem inclui, entre outros: Declaração Universal dos Direitos do Homem (1948); o Pacto Internacional Relativo aos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais (1966); o Pacto Internacional Relativo aos Direitos Civis e Políticos (1966).
A Carta Internacional dos Direitos do Homem inclui, entre outros: Declaração Universal dos Direitos do Homem (1948); o Pacto Internacional Relativo aos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais (1966); o Pacto Internacional Relativo aos Direitos Civis e Políticos (1966).
Além destes, nosso
País participa de muitos outros instrumentos de proteção e defesa dos direitos
humanos, destacando-se: Convenção para a Prevenção do Crime de Genocídio
(1948); Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de
Discriminação Racial (1966); Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto
de São José, 1969); Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de
Discriminação Contra as Mulheres (1979); Convenção Contra a Tortura e outros
Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanas e Degradantes (1984); e a Convenção
sobre os Direitos da Criança (1989), ponto de partida para a elaboração do
Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8069 de 13/07/1990).
O exercício da
verdadeira cidadania tem sido preocupação permanente dos governos ao redor do
mundo e o Brasil, claro, não poderia se manter alheio aos avanços obtidos
notadamente nas áreas social e econômica.
A Constituição de
1988 impulsionou a consolidação das ações de direitos humanos: no plano
internacional o Brasil envolveu-se em diversos acordos e tratados; e no plano
interno, por força daqueles acordos, um elenco de leis e medidas jurídicas com
o espírito da “constituição cidadã” foi implementado, obrigando o governo
brasileiro a se comprometer com a defesa e promoção desses direitos, buscando
adequar-se às novas exigências internacionais. Diversos avanços e mecanismos
institucionais de participação social, como a criação do Ministério Público e a
implantação de políticas públicas de promoção da cidadania foram conquistados,
traçando o percurso fundamental da sociedade na construção de um verdadeiro
Estado Democrático de Direito.
Temos, sim, avançado
e muito, pois dispomos de todo um conjunto de leis elaboradas com este
objetivo. Reconhecemos, porém, as dificuldades enfrentadas pela população e
pelos órgãos de governo, todos responsáveis pela implantação e consolidação
desta nova ótica, através da qual possamos nos ver como artífices de uma
promissora sociedade estruturada numa sólida base democrática. É este o
objetivo. E o rumo já foi traçado.
Não sobrou espaço
para idéias ou conceitos anacrônicos de pessoas que não conseguem enxergar a
realidade nem perceber que a sociedade é um organismo vivo em permanente
processo de mutação. A flor do Lótus só desabrocha após a haste cruzar a água
do pântano e revelar-se à luz. O Ser humano (dado à luz) também deve projetar
sua luz para que os rebentos - filhos(a) e netos(a) – desabrochem e, no
esplendor do despertar, revelem a luz interior que lhes anima a existência
acenando com promessas de novo e sereno despertar. A posteridade é a confirmação
da perenidade. Agora é hora de trabalhar!
http://www.brasilescola.com/sociologia/editorial.htm
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