quarta-feira, 12 de junho de 2013

Refletir...

“Diga-me, esquecerei.
Mostre-me, talvez lembrarei.
Faça-me participar e compreenderei.”
(Provérbio Chinês)

http://pensador.uol.com.br/autor/proverbio_chines/4/

Língua afiada...

PEGADINHA GRAMATICAL
Ortografia
Uma das partes inerentes à gramática se constitui da chamada ortografia, cuja incumbência se destina à representação escrita das palavras.

A ortografia constitui a parte da gramática que se ocupa da representação escrita das palavras

Pensamos em algumas palavras e depois, repentinamente, sentimo-nos questionados acerca de algumas questões ortográficas: será esse vocábulo escrito com x, ch, s, z, c, ç, l, u, ss?  Sim, trata-se de algo corriqueiro no cotidiano de qualquer usuário que, vez ou outra, encontra-se permeado nesse contexto.

Assim, pautados nessa premissa, gostaríamos que você soubesse que tais dúvidas remetem a um fato linguístico do qual a gramática se ocupa de estudar: a chamada ortografia.  Ela, por sua vez, origina-se dos radicais gregos – orto = certo, correto, justo, exato e grafia = escrita, constituindo, como antes dito, os prescritos gramaticais responsáveis pela grafia correta das palavras.

Importante também é ressaltar que a ortografia é concebida como fruto de acordos ortográficos envolvendo países em que a língua portuguesa representa o idioma oficial. Assim, o primeiro desses acordos foi aprovado em 1931, contudo considerado sem êxito, haja vista que o objetivo era promover a unificação dos dois sistemas ortográficos. Subsequentes a este houve o de 1943, 1945, 1971 no Brasil e 1973 em Portugal, e o de 1975, embora não tenha sido oficialmente aprovado por razões de ordem política. Em meio a tantas incoerências, aconteceu em 1986, no Rio de Janeiro, um encontro de todos os representantes dos países lusófonos, ficando estabelecido o Novo Acordo Ortográfico de 1986, também inviabilizado.

O último deles, em vigor desde o dia 1º de janeiro de 2009, legitimou outra reforma ortográfica, estabelecendo mudanças em diferentes aspectos, que será estudada na seção que, criteriosamente, preparamos para você. Mas... para não deixá-lo (a) assim tão curioso (a), uma delas foi a junção das letras “K”, “W” e “Y” ao alfabeto português oficial.

Tendo em vista, portanto, que grafar corretamente uma dada palavra é se tornar consciente de que tal competência se destina a um padrão convencional, ou seja, um padrão previamente instituído e que se apresenta comum a todos nós usuários deste riquíssimo e belo idioma. Nesse sentido, algumas orientações farão com que você se familiarize melhor com algumas particularidades inerentes a esse assunto, ainda que o dicionário também represente uma das fontes nas quais poderá encontrar o suporte necessário às suas dúvidas.

Inicie, então, os estudos conferindo as novidades!!!

http://www.brasilescola.com/gramatica/ortografia.htm

História...

Os Negros Trazidos para o Brasil

A força de trabalho dos negros foi explorada durante vários séculos no Brasil
No começo da colonização brasileira, os portugueses buscaram empreender ações econômicas que viessem a estabelecer lucro para a Coroa Lusitana. A partir do ano de 1530, a instalação das primeiras lavouras de cana-de-açúcar exigiu um elevado número de trabalhadores que não poderia ser obtido em um país tão pequeno como Portugal.

Foi então que a escravidão surgiu como uma oportunidade de resolver essa demanda por mão de obra e, ao mesmo tempo, ampliar os lucros com a atividade agroexportadora a ser desenvolvida por aqui. Dentre os povos escravizados, os indígenas brasileiros tiveram sua força de trabalho utilizada pelos portugueses, assim como as populações africanas que também eram colonizadas pelos portugueses.

Transformando-se em uma atividade lucrativa para os portugueses, o tráfico de escravos africanos para o Brasil iniciou a captura, transporte, venda e exploração sistemática de vários povos do continente africano. Entre os séculos XVI e XIX foi enorme a quantidade de pessoas retiradas de seus locais de origem para terem sua força de trabalho aproveitada em terras brasileiras.

Além do número de africanos transformados em escravos, devemos também destacar que uma enorme quantidade de prisioneiros morria nos porões dos navios negreiros. Acomodados em condições degradantes e submetidos a uma dieta alimentar insuficiente, quase metade dos negros trazidos da África acabava falecendo na travessia do Oceano Atlântico.

Mesmo tendo acabado no ano de 1888, a escravidão negra ainda teve efeitos diversos na história brasileira. Apesar da libertação, a população negra do Brasil ainda sofreu com o preconceito e a imposição de baixos salários. Pesquisas recentes mostram que pessoas negras que exercem a mesma função ou cargo de uma pessoa branca recebem salários menores.

Há alguns anos o governo brasileiro vem tomando algumas ações para amenizar os efeitos negativos da escravidão. Pela nossa lei, a realização de injúrias racistas ou qualquer tipo de atividade discriminatória por razão semelhante é punida como crime. Ao mesmo tempo, várias ações e debates vêm sendo realizados para superar essas lamentáveis marcas deixadas pela escravidão no Brasil.

Viva a sabedoria...

As formas de solidariedade, consciência e direito em Durkheim
Os conceitos de solidariedade, consciência e direito em Durkheim são discutidos nesse artigo. Segundo Durkheim, há uma correlação entre os tipos de consciência (coletiva e particular), de solidariedade (orgânica e mecânica) e de direito (repressivo, restitutivo ou cooperativo).

Para Durkheim, consciência coletiva é o conjunto de crenças e de sentimentos comuns aos membros de uma sociedade

A preocupação central da teoria de Èmile Durkheim está em compreender como os homens vivem em sociedade, ou seja, como se dá a coesão social. Esta, segundo ele, é dada pela conformidade das consciências particulares à consciência coletiva.

A consciência particular é aquela que contém os estados que são pessoais a cada um de nós e que nos caracterizam enquanto indivíduos (personalidade individual), ao passo que a consciência coletiva é o conjunto de crenças e de sentimentos comuns aos membros de uma sociedade, sendo um sistema determinado que tem a sua vida própria, ou seja, independe dos indivíduos para existir. É toda a consciência social.

As duas formas de consciências são solidárias e, mesmo que distintas, são ligadas uma à outra, possibilitando a ligação do indivíduo à sociedade.

Para Durkheim, há dois tipos de solidariedade: a mecânica e a orgânica. A solidariedade de tipo mecânica não liga apenas o indivíduo ao grupo, mas harmoniza os pormenores dessa conexão, pois é a semelhança entre os indivíduos que gera o vínculo social. A divisão social do trabalho, nesse caso, é pequena ou inexiste simplesmente. Há uma identidade entre as consciências individual e a coletiva, isto é, a identidade social se dá porque os homens são semelhantes entre si. Como exemplo, temos as sociedades “primitivas”. É importante ressaltar que o direito na solidariedade mecânica é repressivo. Serve para manter a coesão social, pois qualquer ação errônea vai contra a consciência coletiva e exige a aplicação de uma pena para reforçar essa consciência.

Já a solidariedade orgânica é aquela que resulta de uma alta divisão social do trabalho (DST), na qual o grande número de especialistas faz com que haja uma interdependência social, ou seja, é a diferença entre os indivíduos que faz com que haja o vínculo social. Em razão da intensa DST, há o predomínio da consciência individual, sendo que cada indivíduo tem uma esfera própria de ação, uma personalidade que na consciência coletiva exerce uma coesão mais intensa, pois os indivíduos dependem mais uns dos outros. Nessa forma de solidariedade, os indivíduos estão agrupados não mais segundo as relações de descendência, mas segundo a natureza particular da atividade social que exercem. Temos como exemplo a sociedade capitalista. O direito nessa solidariedade é restitutivo ou cooperativo, em que as ações ferem a uns indivíduos e não a outros. Esse tipo de direito pretende fazer com que o indivíduo esteja apto ao retorno à vida em sociedade.

Portanto, há uma correlação entre os tipos de consciência que determina o tipo de solidariedade e de direito que mantém o elo entre os indivíduos no interior de uma determinada sociedade.
http://www.brasilescola.com/filosofia/as-formas-solidariedade-consciencia-direito-durkheim.htm

Arte...

Pop
O Pop surgiu nos Estados Unidos na década de 50. O estilo musical é marcado pela conservação da estrutura formal da música: “verso – estribilho – verso”, executada de modo sensível e melódico, normalmente assimilado por um grande público. Ainda são características dos cantores Pop o hábito de fazer cenários de shows extravagantes, muita dança e inúmeros outros artifícios.

Anos 50

A história do Pop se inicia um pouco antes, na década de 30, pois foi nesse período que surgiram estilos que influenciariam mais tarde o desenvolvimento do gênero, como o Blues e o Country. De fato, os cantores mais famosos da década de 50 foram Bing Crosby, Frank Sinatra, Dean Martin e indiretamente, Elvis Presley.

Anos 60

Com a evolução do estilo musical, cantores como Bob Dylan, Carole King, Neil Diamond, ídolos dos adolescentes da época, surgiram nesse período. Além disso, algumas músicas do The Beatles também tiveram sua faceta Pop.

Anos 70

No cenário da música dos anos 70 surgiram os estilismos country dos Eagles, o rock-influenced pop de Rod Stewart, Steely Dan, Fleetwood Mac. e ABBA, além dos novos sons vindos da Disco e dos Bee Gees, e o piano-based Pop de Billy Joel e Elton John.

Anos 80

O Pop dos anos 80 pode ser resumido em dois fenômenos: Michael Jackson, já que seu álbum Thriller se tornou o mais vendido de todos os tempos (104,5 milhões de cópias até 2006); e Madonna com seu Dance Pop. Michael e Madonna fizeram tanto sucesso que são considerados “rei” e “rainha” do Pop, respectivamente.

Anos 90

Os anos 90 foram marcados pelas boy bands e girl groups (grupos de 5 a 6 garotos ou garotas vocalistas dançantes que se revezavam no solo vocal). Alguns exemplos de bandas assim que estouraram na época são Spices Girls e Backstreet Boys. Ainda nesse período, podemos citar o surgimento das pop princesses, como Mandy Moore, Britney Spears, Beyoncé, Jessica Simpson e Christina Aguilera, e os fenômenos do Pop latino Ricky Martin, Jennifer Lopez, Shakira e Enrique Iglesias.

Cenário atual

Percebe-se uma tendência das cantoras “princesas do Pop” como Britney Spears e Christina Aguilera, que até então tinham uma temática mais romântica, a seguir o mesmo estilo de Madonna, com músicas de temática sensual.

Surge também novas estrelas como Avril Lavigne, Hilary Duff e Lindsay Lohan. Não podemos esquecer de ressaltar o fenômeno “college Pop” (grupo de cantores vestidos de estudantes adolescentes) que desencadeou o fenômeno mexicano RBD, em 2004, e mais recentemente o outro fenômeno da Disney, High School Musical.

Entendendo...

Mulher Moderna
No princípio era um paraíso. Um exímio artista e muito criativo, um anacoreta sem um pedacinho. Depois veio uma mulher formada a partir desse pedacinho. Formas suaves e arrendadas, beleza incontestável, o par ideal para a masculinidade de seu companheiro. Mesma essência, diferente função. Mesma tarefa de dominar o restante da criação e cuidar dela como administradores sábios e bondosos, mas de diferentes visões. Aliados, amigos, amantes. Estava completa a obra perfeita do Criador.

Mas algo aconteceu, algo mudou essa perfeita sinergia. Os homens esqueceram que a mulher fora tirada de uma costela, não dos pés para serem pisadas. As mulheres de mesmo modo, esqueceram que sua origem não era da cabeça, de uma parte de cima, onde lhes daria uma idéia de superioridade.

Para Sócrates, a mulher era um ser estúpido e enfadonho. Buda não permitia nem que seus seguidores olhassem para as mulheres. No mundo pré-cristão, as mulheres quase sempre não passavam de servas mudas, cuja vida só conhecia o trabalho extenuante. Não é a toa que uma oração judaica dizia: “Agradeço-te, ó Deus, por não me teres feito mulher”.

Mas, convenhamos, isso tudo é dor de cotovelos. Pascal afirmava que a grandeza do homem está em saber que um dia morrerá. Pois eu descobri que a grandeza humana está em se permitir sentir o sopro da vida. E este é um gesto feminino.

Fomos ensinados a ser duros, viris, machos. Não nos prepararam para o choro e a insegurança como fatores de crescimento e humanização. Convenceram-nos que tais sintomas caracterizavam a fraqueza, num mundo em que ser fraco não constitui qualidade, mas defeito.

Não é raro, depararmos com notícias de mulheres que se submeteram à cirurgias arriscadas e tratamentos igualmente perigosos em busca de um ideal de beleza. Essa hoje tão popular modalidade médica já produziu muitas aberrações. Isso, por que o universo masculino, sempre baseado nas crenças sobre o amor e a morte, fez do corpo feminino o campo de batalha entre Eros e Tanatos, entre desejo e destruição. Passiva e cativa, como no romantismo, ou dominante e devoradora como foram tempos depois para os artistas simbolistas e decadentes, que passaram de sádicos a masoquistas. A mulher européia não conseguia superar o estado de “boneca”.

Sabe-se que dessas feridas do imaginário masculino, o corpo feminino ainda não se recobrou, e no campo do erotismo, vive a jogar nessa posição psicanalítica de objeto de desejo. Freud explicou o desejo erótico a partir da pulsão da morte. O desejo era sempre enigmático, algo que através do fetichismo tentamos velar. Décadas depois, Lacan acrescentou a isso, que o fetichismo produz uma imagem que excita, ao mesmo tempo em que esconde a causa do desejo. E a causa guardaria relação com as crenças do próprio corpo.

O que quero dizer com tudo isso, é que a mulher dita moderna, perdeu sua identidade. Ela não mais é um ser que nasce e se desenvolve, mas sim um ser criado segundo seus “próprios” ideais, ideais esses, obtidos na mídia e na sociedade de consumo. As novas tecnologias transformaram a forma de construir à realidade de cada um. Não se tem mais acesso direto à própria imagem, pois as identidades são construídas a partir da mídia, e toda a relação do “espectador” com a obra ocorre através de uma interface (um meio tecnológico), e pasmo concluo: o acesso à própria imagem é sempre mediatizado.

Tenho amigas que falam três, quatro idiomas, mas são incapazes de conversar com os próprios filhos. Muitas que na ânsia de uma suposta igualdade entre os sexos, masculinizaram-se. Acharam que para trabalhar com os homens ou no lugar dos homens, precisavam ser como homens, mas não perceberam que o que as dava vantagem eram justamente suas diferenças.

O mundo nos mostra hoje que a feminilidade é a saída generosa para a crise que o poder masculino construiu. E que destrói o planeta e seus habitantes.

Cito abaixo o trecho de um texto que recebi por e-mail, atribuído a Rita Lee, mas que na verdade fora escrito por uma cearense chamada Heloneida Studart, este texto diz claramente o que espero para as mulheres no futuro, depois que essa onda de “mulher moderna” passar.

(...) Acho que só as mulheres podem desarmar a sociedade. Até porque são desarmadas pela própria natureza. Nascem sem pênis, sem o poder fálico, tão bem representado por pistolas, revólveres, punhais. Ninguém diz, de uma mulher, que ela é espada. Ninguém lhe dá, na primeira infância, um fuzil de plástico, como fazem com os meninos, para fortalecer sua virilidade. As mulheres detestam o sangue, até mesmo porque têm que derramá-lo na menstruação ou no parto. Odeiam as guerras, dos exércitos regulares ou das gangues urbanas, porque lhes tiram os filhos. É preciso voltar os olhos para a população feminina como grande articuladora da paz.
Você mulher, ainda se encaixa nesse perfil?

Curioso...

História do Refrigerante

Refrigerante: bebida rica em corantes e conservantes

O refrigerante é uma bebida rica em corantes e conservantes que contém grande quantidade de açúcar, exceto nas versões light e diet que apresentam menor quantidade. Possui aroma sintético de fruta e gás carbônico. O refrigerante surgiu em 1676 em Paris, numa empresa que misturou água, sumo de limão e açúcar.

Naquela época, não havia ainda descoberto a água misturada ao gás carbônico. Em 1772, Joseph Priestley realizou experiências acrescentando gás em líquidos, mas foi somente comercializado em 1830. Nessa época, os farmacêuticos tentavam associar ingredientes curativos às bebidas gaseificadas.

Em 1886, o farmacêutico John Pemberton de Atlanta criou uma mistura de cor caramelo e juntou a água carbonatada (gasosa). Frank Robinson, contador de Pemberton batizou a bebida de Coca-Cola e escreveu a próprio punho. A partir daí, o nome da bebida passou a ser escrito da forma com que o recebeu de Robinson. Era vendida na farmácia por USD 0,05 para ajudar na digestão. Chegou ao Brasil em 1941, sendo produzida na cidade de Recife.

Em 28 de agosto de 1898, o farmacêutico Caleb Bradham criou a Pepsi-Cola na Carolina do Norte com a finalidade de revigorar, rejuvenescer e ajudar na digestão. Seu nome foi tirado com base em seus principais ingredientes, a pepsina e as nozes de cola. Chegou ao Brasil em 1953 e desde então é um dos refrigerantes mais consumidos.

Os refrigerantes podem ser classificados como:

• Refrigerante à base de sumo de frutas com quantidade mínima de sumo de uma ou de várias frutas.

• Refrigerante à base de extratos vegetais dissolvidos em água com aromatizantes podendo haver ou não sumo e outros ingredientes vegetais.

• Refrigerante à base de aromatizantes onde são dissolvidos os aromas, sumos, açúcares, dióxido de carbono, acidulantes e antioxidantes.

Mais uma etapa superada...