sábado, 13 de julho de 2013

Devanear...

Invernáculo - Paulo Leminski
Esta língua não é minha,
qualquer um percebe.
Quem sabe maldigo mentiras,
vai ver que só minto verdades.
Assim me falo, eu, mínima,
quem sabe, eu sinto, mal sabe.
Esta não é minha língua.
A língua que eu falo trava
uma canção longínqua,
a voz, além, nem palavra.
O dialeto que se usa
à margem esquerda da frase,
eis a fala que me lusa,
eu, meio, eu dentro, eu, quase.

Muito bem...

Casal gay americano adota filho com ajuda de rede social
Internet é uma ferramenta poderosa para intermediar adoções, mas especialistas alertam para os riscos da rede.
Brad Letson e Brad Benton eram um entre muitos casais na fila de adoções dos Estados Unidos em 2009. Como em outros casos, enfrentavam a ansiedade e as adversidades burocráticas do processo, com contornos ainda mais complexos pelo fato de serem gays.

Eles então resolveram expor sua história no Facebook e, em seis horas, encontraram a mulher que carregava no ventre o que viria a ser seu futuro filho.

A internet se tornou uma poderosa ferramenta para intermediar adoções. Especialistas advertem, no entanto, que a conexão pela rede também traz sérios riscos.

Em 2009, o casal de Silver Spring, no Estado de Maryland, recebeu um certificado de idoneidade das autoridades, atestando que haviam cumprido todos os requisitos para adotar uma criança. Eles haviam recorrido a uma agência de adoções e entraram na fila.

"Uma noite, após nove meses de espera por um telefonema da agência (de adoções), vimos na TV a entrevista de um casal que havia encontrado pelo Facebook uma mãe disposta a entregar seu filho à adoção. Decidimos fazer o mesmo", disseram em entrevista à BBC Mundo.

Brad Letson e Brad Benton com o filho adotivo. "Colocamos o anúncio no Facebook contando nosso caso, com um link para um site que havíamos criado. O anúncio nesse caso pode ser personalizado para aparecer no perfil de amigos de amigos ou de usuários com perfis específicos."

Para sua surpresa, em apenas seis horas, o casal recebeu um e-mail da mulher que viria a ser a mãe de seu filho - uma jovem grávida de quatro meses que considerava entregar a criança à adoção. "Ela leu a nossa história e gostou. Além disso, achava que não poderia dar ao filho tudo o que desejava", contam.

"Trocamos e-mails durante duas semanas e logo falamos pelo Skype, por meses. Um mês antes de dar à luz, ela nos comunicou oficialmente que queria entregar seu filho para nós." afirmou o casal que três anos depois, ainda mantêm contato com a mãe biológica do menino Kyler. Ela visita o filho várias vezes por ano e é chamada de mamãe.

"Ela queria uma adoção aberta, e nós também. Falamos com ela quase todos os dias. Temos sorte que ela queira fazer parte da vida de nosso filho", dizem.

Alerta
Adam Pertman , diretor do Instituto de Adoções Evan B. Donaldson, de Nova York, admite que "a internet está mudando as adoções" consideravelmente.

"Há muito mais acesso a informação, além da possibilidade de contato direto entre pais e mães que querem adotar e pessoas que estão dispostas a entregar seus filhos a adoção", diz.

No entanto, ainda que a internet facilite o contato e até acelere e barateie o processo, Pertman alerta que é preciso prudência: "Este não é um mercado onde se compram e se vendem coisas. Trata-se de mudar a vida das pessoas e para isso é necessária a ajuda de profissionais, que deem assessoria a questões legais e apoio psicológico a futuros pais e a mães que vão entregar seus filhos a adoção", explica.

Pertman diz que o maior risco da internet é que casais afoitos tentem adotar sem pensar nos requisitos legais necessários e também alerta para o fato da web ser um terreno fértil para golpes de quem busca aproveitar a boa-fé dos pais adotivos.

Políticas ultrapassadas
Pertman diz que "as autoridades dos EUA ainda não estão conscientes" das mudanças trazidas pela internet. Ele defende a reforma da legislação para se adequar à nova realidade.

Apesar de todos os desafios, Brad Letson e Brad Benton gostaram tanto da experiência que, um ano após adotarem Kyler, puseram outro anúncio no Facebook em busca de um novo membro para a família.

Dessa vez as coisas não foram tão rápidas. Eles chegaram a fazer contato com os pais de duas crianças, que acabaram mudando de ideia ao longo do processo.

"Não se pode perder a fé. É preciso ser perserverante e persistente", asseguram.

Atividade constante...

Conheça sete benefícios de treinar no inverno
O exercício físico espanta o mau humor e gasta mais calorias nessa estação.
O frio chega e a vontade de fazer exercícios some. A disposição dificilmente vence a briga com o termômetro quando as temperaturas caem. O resultado é uma correria danada nos próximos meses para compensar o tempo de preguiça. E o que você nem desconfiava: você está desperdiçando o melhor período do ano para ganhar saúde e dar um gás no emagrecimento. "O treino no inverno traz mais resultados para o emagrecimento que no verão, caso o seu corpo já esteja acostumado aos exercícios", afirma o educador físico Daniel Gusmão, da academia K2, de São Paulo. Confira quais são os motivos que precisam ser lembrados na hora de abandonar o edredom e calçar o tênis.

Corrida
Gasta mais calorias

No inverno, normalmente o corpo vai precisar de mais calorias para se aquecer, o que aumenta o gasto de energia. "É por isso que dá mais vontade de consumir alimentos bem calóricos, seu organismo está avisando que está com o metabolismo mais rápido", afirma Gustavo Abade, treinador de corrida e condicionamento físico da Assessoria Branca Esportes, de São Paulo. "A vantagem de treinar no inverno é usar esse gasto calórico extra, acompanhado de exercícios e uma dieta equilibrada, para obter uma redução de gordura."
Queima os excessos da alimentação

O frio aumenta a vontade de comer alimentos mais calóricos. Isso é instintivo, uma defesa para proteger o organismo. Mas os resultados vão além: o acúmulo de gorduras é quase inevitável. Para equilibrar essa equação e passar o inverno em forma, o educador físico Gustavo enfatiza a importância de gastar o que foi consumido com a prática de exercícios.

Treino 
O treino é tranquilo

Para quem odeia academia tumultuada, filas de espera nos aparelhos e ficar desviando dos outros no parque, o inverno traz uma ótima vantagem. Muita gente fica com preguiça ou frio demais e acaba evitando a atividade física. Gustavo Abade dá a dica: aproveite para curtir mais os parques, correndo ou caminhando à vontade e curtindo o visual. Só não se esqueça do agasalho.

Mulher correndo 
Combate a depressão e o mau humor

É comum, principalmente nas regiões sul e sudeste do Brasil, que as pessoas fiquem mais deprimidas no inverno. Praticar exercícios físicos aumenta a concentração de endorfina, substância que promove bem-estar e ajuda no tratamento da depressão. O educador físico Daniel Gusmão, coordenador geral da academia K2, explica que é preciso um tempo de exercício para que os níveis aumentem. "Alguns estudos mostram que a endorfina é liberada de 24 a 48 horas após o treino." Por isso, quem treina com frequência sente os benefícios durante toda a estação.

Mulher dormindo 
Equilibra o sono

Nem sempre o repouso sono está totalmente relacionado ao número de horas dormidas. Às vezes, a sonolência aparece porque o sono não foi de qualidade. Um estudo publicado na revista Mental Health and Physical Activity revelou que pessoas habituadas a praticar pelo menos 150 minutos de exercícios por semana dormem melhor e ficam mais alertas durante o dia, comparadas àquelas que praticam pouco ou nenhum exercício. Mas o educador físico Daniel recomenda: "evite exercícios físicos até duas horas antes de dormir, eles liberam hormônios que dificultam a chegada do sono."

Mulher malhando 
Fica mais gostoso treinar

Quem sofre com sobrepeso e obesidade sente um incômodo grande no verão, quando o calor estimula ainda mais a transpiração. "O corpo sua mais no verão porque precisa fazer um esforço maior para regular a temperatura interna", afirma Daniel Gusmão. Transpirando menos no inverno, o treino fica mais agradável. Mas o especialista faz a ressalva: isso não significa que quem está acima do peso deva se exercitar somente no inverno.

Alongamento 
Afasta o sedentarismo

Você é do time que curte o inverno debaixo das cobertas? Passar a maior parte do tempo sem fazer exercícios ou se movimentar acaba com o seu condicionamento. "Praticar esportes só no verão - já que a quantidade de roupas é muito menor - é um grave erro", afirma o educador físico Daniel. O sedentarismo é considerado uma doença, capaz de gerar muitas outras, por isso, proteja-se o ano inteiro.

Que pena que só feriu...

Festa de São Firmino tem 21 feridos em corridas de touros em Pamplona
Bloqueio na entrada de praça de touros deixou pessoas presas.
Um dos feridos está internado em estado grave.
Bloqueio gerou pânico entre os corredores.
Bloqueio gerou pânico entre os corredores.
Uma debandada deixou 21 pessoas feridas, uma delas em estado grave, neste sábado (13) na chegada da tradicional corrida de touros de São Firmino, em Pamplona, no norte da Espanha, anunciaram os serviços de emergência.
O incidente aconteceu quando os corredores se amontoaram na entrada da praça dos touros, o ponto de chegada da corrida e um dos locais mais perigosos deste percurso de 848,6 metros pelas ruas da cidade.
Um engarrafamento se formou neste momento, enquanto dois dos seis touros que participavam do 'encierro' correram por cima da massa humana, atropelando alguns dos corredores.
Vinte e uma pessoas ficaram feridas e foram hospitalizadas, incluindo um espanhol de 19 anos que está em estado grave, indicou à imprensa o médico Javier Sesma, do serviço de urgência do Hospital de Navarra.
"Ele sofreu uma lesão particularmente grave, um trauma no tórax com síndrome de asfixia", explicou o médico.
Dois dos feridos foram atingidos pelos chifres dos touros, acrescentou Sesma.
Este incidente é o primeiro do tipo desde o início das corridas de touros de São Firmino, que atraem todas as manhãs, desde 7 de julho, milhares de corredores nas ruas de Pamplona, e que termina domingo.
Até o momento, 22 pessoas ficaram feridas.
Os "encierros" do festival, o mais famoso da Espanha, podem ser mortais: 15 corredores foram mortos desde 1911, o último, um espanhol, em 2009.

Colhendo os frutos da dedicação...

Catarinense elimina 32 kg em 4 meses após ver fotos das férias
Luiz Fernando Camargo, de 30 anos, percebeu que 'havia algo de errado'.
Funcionário de posto em Caçador entrou na academia e mudou a dieta.
Luiz Fernando aos 110 kg e, ao lado, após perder 32 kg com exercícios e reeducação.
Após passar as férias na praia e ver várias fotos suas apenas de shorts, bem acima do peso, o funcionário de posto de combustível Luiz Fernando Camargo, de 30 anos, percebeu que “havia algo de errado” com ele.
“Estava muito obeso, não gostei do que vi. Meus amigos sempre diziam isso, mas infelizmente eu achava que estava lindão”, diz o morador de Caçador, em Santa Catarina.
Essa história de mudança começou em março, um mês após a viagem, mas o problema é bem anterior: Luiz Fernando sempre foi gordinho, desde criança, e ganhou ainda mais peso após os 20 anos, por conta da má alimentação e do sedentarismo. Resultado: 110 kg na balança.
“A pior coisa eram as brincadeiras, o bullying. Parecia que eu nem tinha nome mais, todo mundo me chamava de gordo, bolinha, pançudo. Isso me chateava muito, mas eu continuava levando minha vida”, lembra.
Academia e alimentação
Para ajudá-lo nesse processo, Luiz Fernando contou com o apoio de familiares, amigos e da mulher, Rosane, que o levou até uma unidade do Serviço Social do Comércio (Sesc) da cidade. Foi lá que ele foi convencido a entrar na academia e ficou sabendo que os três primeiros meses são os mais difíceis, pois é nesse período que a pessoa se adapta e começa a tomar gosto pelos exercícios.
“Hoje vou à academia de segunda a sexta, duas horas por dia. Faço 30 minutos de aeróbico e o resto de musculação, para ganhar massa magra, sempre com acompanhamento de um personal trainer”, revela.
Luiz Fernando Camargo (Foto: Arquivo pessoal)
Funcionário de posto SC era sedentário, mas hoje vai à academia de segunda a sexta (Foto: Arquivo pessoal)
Além disso, o catarinense procurou uma nutricionista para aprender a se alimentar melhor, já que até então as refeições dele eram todas à base de muita gordura, fritura e lanches (x-salada, pastel, pizza). Luiz Fernando também odiava legumes, verduras e frutas, e só fazia duas refeições por dia: ao meio-dia e no jantar – não tomava café da manhã nem lanche da tarde.
Estava muito obeso, não gostei do que vi. Meus amigos sempre diziam isso, mas infelizmente eu achava que estava lindão"
“Agora como de sete a oito vezes por dia, passei a gostar de saladas, frutas, e reduzi os carboidratos. Antes, se eu ingeria dez ou mais pedaços de pizza, hoje paro em dois; se antes eram até cinco pasteis, hoje pego dois pequenos. E esses alimentos são só para saciar a minha vontade, não a fome, pois esta eu mato com coisas saudáveis”, afirma.
Com toda essa reeducação alimentar e a atividade física, Luiz Fernando já conseguiu eliminar 32 kg em quatro meses – chegou aos 78 kg, sem remédio.
“Pretendo perder mais 8 kg em dois meses, para fechar uma redução de 40 kg em meio ano. É preciso ter força de vontade, persistência, fé em Deus e sempre acreditar em nós mesmos. Essa, sim, é a chave para sermos vencedores nas nossas decisões. E pegar o passado como exemplo para poder mudar o futuro”, destaca.
Luiz Fernando só comia lanche, e a filha seguia os passos.
Exemplo a ser seguido
Segundo Luiz Fernando, ele hoje serve de exemplo de superação para muitos amigos, que também começaram a fazer exercícios e dieta, e já estão conseguindo atingir os objetivos.
A pior coisa eram as brincadeiras, o bullying. Parecia que eu nem tinha nome mais, todo mundo me chamava de gordo, bolinha, pançudo"
“Todas as pessoas que conversam comigo me dão os parabéns, elogiam, e daí nasce a força para continuar. Pois esses quatro meses foram apenas o início, o primeiro passo de um novo Luiz Fernando”, acredita.
Quanto às pessoas que o criticavam, hoje continuam fazendo comentários maldosos, falando que ele perdeu peso demais em muito pouco tempo, deve estar doente, etc.
“Não devemos dar ouvido a isso. Eu estava doente, hoje tenho muita saúde. E estou tentando ensinar minha filha Gabrielly Eduarda, de 5 anos, a ter hábitos melhores de alimentação e a praticar esportes. Quero que ela entenda que vale a pena lutar pela nossa saúde”, diz o catarinense.

Mais uma etapa superada...