quinta-feira, 29 de agosto de 2013

História...

Descoberta da causa da morte de Tutankamon
Tutankamon morreu de malaria e de infecção óssea.
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Após 2 anos de estudo pesquisadores descobriram que o mais famoso faraó do Egito antigo, Tutankamon, morreu de malária e infecção óssea.
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Rosto de Tutankamon mumificado

O estudo realizado entre setembro de 2007 e outubro de 2009  tinha inicialmente por objetivo determinar os vínculos de parentesco e de sangue, e também a existência de características patológicas hereditárias entre Tutankamon e as outras 10 múmias analisadas, sendo estas, aparentemente  membros da família real da XVIII dinastia, explica Zahi Hawass, membro do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito, responsável pelas antiguidades egípcias no museu do Cairo e principal autor do estudo.

 Ao utilizarem vários métodos científicos como tomografias e análises do DNA da múmia do faraó, encontrada em 1922, na realização deste estudo, os pesquisadores chegaram a conclusão que o jovem e lendário faraó Tutankamon, que morreu de forma misteriosa aos 19 anos de idade e  há mais de três mil anos, tinha a saúde frágil e uma rara doença que enfraquecia os ossos, o estudo revelou ainda que dias antes de morrer o faraó sofreu uma queda e fraturou a perna esquerda.

"Estes resultados permitem pensar que uma circulação sanguínea insuficiente dos tecidos ósseos, que debilitou e destruiu parte da ossatura, combinada com malária, foi a causa mais provável da morte de Tutankamon", explica Zahi Hawass, com trabalhos divulgados no jornal da Associação Médica americana (Jama) na edição de 17 de fevereiro.

A partir dos exames realizados foi revelado que a família de Tutankamon  possuía uma série de más-formações, como a doença de Köhler que destrói as células ósseas e, também a presença de genes vinculados ao parasita Plasmodium falciparum, responsável pela malária em quantro múmias estudadas, entre elas a de Tutankamon.

No meio científico o estudo parece abrir as portas a um novo enfoque de investigação em paleogenômica do período faraônico e genealogia molecular.

Viva a sabedoria...

Filosofia da Linguagem em Platão
Que relação há entre os nomes que proferimos e os seres que entendemos por intermédio destes?

A despeito daqueles que dizem que não há propriamente uma filosofia da linguagem em Platão é preciso entender o que se chama Filosofia.

Para Platão, Filosofia é e sempre será a busca de um saber e não meramente um certo saber que se condensa numa doutrina fixa e imutável. Sendo assim, é possível falar de uma Filosofia da linguagem em Platão, ainda que se trate de saber, neste autor, como foram criados os nomes.

O que significa falar? O que falar quer dizer? Que relação há entre os nomes que proferimos e os seres que entendemos por intermédio destes? No diálogo “Crátilo”, Platão levanta a questão sobre a constituição, função e uso dos nomes, verificando a possibilidade de certa correção. Os nomes são puro efeito de acordo e convenção ou há uma forma natural, e por isso correta, de denominar as coisas com acerto?

Segundo a versão convencionalista, os nomes são criações do arbítrio humano. Assim, cada pessoa pode denominar as coisas como bem lhe convier, não havendo uma relação necessária entre nome e ser (seja uma coisa, objeto ou ação). Esta posição nos leva a um extremo relativismo, pois se os nomes são usados para nos instruir, distinguindo as coisas e informando-nos uns aos outros, a comunicação e o entendimento tornam-se impossíveis. No entanto, é possível se pensar que para cada ser ou ação há um instrumento adequado. Por exemplo, para se cortar algo, não fazemos com o que nos convém, mas com o modo natural de fazê-lo e com o instrumento adequado para cortar. Assim também ocorre com o furar, com o queimar, etc. Sempre se faz segundo imperativos naturais e não de acordo com a fantasia de cada um. Desse modo, falar, que também é uma ação, deveria ser segundo a forma natural e o instrumento adequado para tal.

O instrumento do falar é o nome. Porém, nem todo mundo fala corretamente. Senão, não haveria o falar falso. O nome, pois, possui um modo de ser, de representar o objeto, caracterizando seu valor de verdade ou falsidade. Assim também o discurso, que é composto de nome, depende da aplicação de nomes verdadeiros para ser um discurso verdadeiro, ou do uso de nomes falsos, para ser falso. Mas é possível se fazer nomes falsos? O que seria isso? Como mostrar que é possível se falar falso?

Para fugir dessa forma de relativismo, Platão entende que os nomes na verdade correspondem às coisas, pois são uma espécie de imitação dos seres. No entanto, como toda imitação, ou seja, não sendo uma cópia perfeita (o que implicaria em ser duas coisas e não um modelo e uma cópia) deve basear-se nos caracteres ou qualidades essenciais a serem imitadas, sem as quais o nome tornar-se-ia imperfeito. O modo natural de fazer os nomes, portanto, deve levar em conta o conhecimento do modelo, isto é, do ser, para se fazer a imitação. Essa constituição é feita pela lei ou pelo legislador (nomoteta) que é acompanhado pelo dialético (aquele que sabe perguntar e também responder), assegurando, assim, não uma perfeita constituição do nome, mas uma imitação que aproxime ao máximo e melhor para a compreensão da realidade.

Dessa forma, nem convencionalismo, nem naturalismo. O homem deve conhecer primeiro os seres (ontologia) para depois dar nomes a eles. Parece controverso, mas confiar nos nomes para conhecer os seres pode nos levar a enganos e ilusões, já que a imitação não é sempre perfeita. Nem também se deve deixar de fazer a imitação, já que parece ser o único modo de construir dialeticamente a realidade. O dialético busca a convenção assente.
http://www.brasilescola.com/filosofia/filosofia-linguagem-platao.htm

Arte...

Impressionismo
“Mulheres no Jardim” de Claude Monet. 
“Mulheres no Jardim” de Claude Monet.
Surgido na França em 1874, o impressionismo foi um movimento artístico que passou a explorar, de forma conjunta, a intensidade das cores e a sensibilidade do artista. A denominação “impressionismo” foi dada após a declaração pejorativa do crítico de arte francês Louis Leroy ao ver a tela “Impression du Soleil Levant”, de Monet, um dos principais artistas do movimento.

Os impressionistas buscavam retratar em suas obras os efeitos da luz do sol sobre a natureza, por isso, quase sempre pintavam ao ar livre. A ênfase, portanto, era dada na capacidade da luz solar em modificar todas as cores de um ambiente, assim, a retratação de uma imagem mais de uma vez, porém em horários e luminosidades diferentes, era algo normal. O impressionismo explora os contrastes e a claridade das cores, resplandecendo a ideia de felicidade e harmonia.

Para os impressionistas, os objetos deveriam ser retratados como se estivessem totalmente iluminados pelo sol, valorizando as cores da natureza. Além disso, as figuras não deveriam ter contornos nítidos e o preto jamais poderia ser utilizado; até as sombras deveriam ser luminosas e coloridas.

Os principais artistas impressionistas foram Monet, Manet, Renoir, Camile Pissaro, Alfred Sisley, Vincent Van Gogh, Degas, Cézanne, Caillebotte, Mary Cassatt, Boudin, Morisot, etc. No Brasil, o representante máximo do impressionismo foi Eliseu Visconti, o qual teve contato com a obra dos impressionistas e soube transformar as características do movimento conforme a cor e a atmosfera luminosa do nosso país.
http://www.brasilescola.com/artes/impressionismo.htm

Entendendo...

Os “ismos” da política nacional: o patriarcalismo
É chamado de patriarcalismo o poder centralizado nas mãos do patriarca, dono de terras e escravos. Ele personificava a lei e a regra e, por meio de mecanismos de coerção, mantinha-se no poder.

A fazenda se transformou em uma espécie de pequena República.

Muitos são os “ismos” da política nacional. De forma direta ou indireta, estes influenciaram no desenvolvimento de um espaço político nacional, ora abortando seu nascimento, ora dando a ele um caráter mais privado do que público, propriamente dito. Coronelismo, mandonismo, patriarcalismo, personalismo, clientelismo e até mesmo populismo (embora este surja no Brasil republicano e de forma incisiva no período Vargas) são alguns dos “ismos” que se fizeram presentes na história da organização política do país, servindo às elites como mecanismos de cooptação, coerção, e de legitimação de seu poder, isto é, como instrumento para seu acesso e manutenção do comando do Estado.

Foram em grande medida responsáveis pela deformação que o espaço político brasileiro sofreria em virtude não somente da alteração dos moldes democráticos do direito de escolha (do voto), mas também pela ausência de ideologias que visassem o bem público. Representaram a manipulação do eleitorado, tornando o povo “massa de manobra” através do cerceamento e condução da opinião pública pela classe política, condução esta dada através do alargamento e perpetuação dos meios de dependência econômica de uma classe excluída social e politicamente, a qual ao mesmo tempo abdicava da participação ativa da política.

A falta de interesse ou de compromisso manifestada pela maioria menos abastada era motivada pelos fatores como o gosto pela organização privada, pela reclusão em seu universo rural, bem como pelo sentimento de desnecessidade do Estado, uma vez que se acreditava ser o grande latifúndio uma estrutura autossuficiente. Por outro lado, deve-se considerar que por maior que fosse o interesse ou o engajamento demonstrado pelos mais pobres, vários fatores estabelecidos serviam para marcar sua exclusão. Exemplo disso eram as restrições de direito ao voto pela alfabetização ou não, pela posição social (escravos estavam excluídos), pelo sexo (mulheres não votavam), bem como pela quantidade de dotes (riquezas). Assim, este seria o contexto que fomentaria a ideia de que a política em si seria “coisa” para as elites, e não para a população como um todo. A família, o contexto rural do Brasil de produção agrária, as relações personalíssimas e a ordem privada, de maneira geral, influenciariam nos rumos da sociedade brasileira, não permanecendo nos limites da grande propriedade, mas chegando aos gabinetes e às assembleias constituintes, alcançando o Estado.

Um dos “ismos” seria o chamado patriarcalismo. Dentro daquela máxima de que o latifúndio se bastava a si mesmo, sendo autossuficiente, pode-se afirmar que ficava constituída uma espécie de pequena República e que a figura do patriarca despontava como o chefe maior. Todos os agregados e escravos que estivessem circunscritos numa determinada propriedade, bem como todos os outros indivíduos da família (como os filhos) deviam obediência a este senhor de terras, e sua autoridade era legitimada pelo leque de fatores oriundos do apego aos valores do gosto pelo privatismo, pelo respeito de sua figura de chefe familiar e, no caso dos indivíduos não pertencentes à família, pela dependência econômica.

O senhor de terras e de escravos era quem centralizava todo o poder, não só dentro de sua propriedade, mas às vezes por toda a localidade, e sua vontade era a vontade de todos, suas ordens eram acatadas por todos, passando além das cercas da fazenda, demonstrando, de tal modo, o que se tem como subordinação pessoal. Assim caracterizava-se o patriarcalismo, que na figura do patriarca e chefe da família, personificava a lei e a regra, e ao mesmo tempo tutelava a vida de seus agregados, funcionários, escravos, enfim, sua família. Mesmo os indivíduos que prestavam serviços importantes à fazenda, como o escoamento da produção, eram também influenciados por este poder, não tanto pelas dependências mais características de outros casos, mas sim pela troca de favores que havia entre estes e os senhores de terra. A forma de domínio se reproduzia na forma de favor. Esta relação mais tarde seria levada para o controle eleitoral, uma vez que a “lealdade” ao patriarca deveria ser expressa no apoio a seus candidatos ou à sua própria candidatura. Votar contra era se mostrar contrário a esta associação moral que era proposta pelo senhor de terras, o patriarca.

Curioso...

O Código de Barras
Nosso sistema de numeração é constituído por 10 algarismos (0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9) com os quais podemos escrever qualquer número. Esse sistema é chamado de base decimal. Podemos demonstrar qualquer número aplicando potências de base 10. Veja:

47 621 = 4 x 104 + 7 x 10³ + 6 x 10² + 2 x 10¹ + 1 x 100

No sistema binário (base 2), os números são escritos utilizando 0 e 1 e as potências de 2.
Veja:

21(base 10) = 10101(base 2)

Transformando o número na base 2 para base 10. Observe:

10101(base 2) = 1 x 24 + 0 x 2³ + 1 x 2² + 0 x 2¹ + 1 x 20 (de acordo com a posição do 0 e 1 elevamos a base 2 ao expoente adequado)
10101Base 2
1Posição 4: 24
0Posição 3: 2³
1Posição 2: 2²
0Posição 1: 2¹
1Posição 0: 20


1 x 24 + 0 x 2³ + 1 x 2² + 0 x 2¹ + 1 x 20
16 + 0 + 4 + 0 + 1
                  21

No código de barras, a barra preta significa 1 e a branca, 0. O número 10100001101, na base 2 é um código de barras simplificado.
Os preços dos produtos no comércio mostrados em código de barras são mais complexos, porém podemos estabelecer o código de barras abaixo na base 10.
 


10100001101base2 = 1 x 210 + 0 x 29 + 1 x 28 + 0 x 27 + 0 x 26 + 0 x 25 + 0 x 24 + 1 x 2³ + 1 x 2² + 0 x 2¹ + 1 x 20
1 x 1024 + 0 x 512 + 1 x 256 + 0 x 128 + 0 x 64 + 0 x 32 + 0 x 16 + 1 x 8 + 1 x 4 + 0 x 2 + 1 x 1
1024 + 0 + 256 + 0 + 0 + 0 + 0 + 8 + 4 + 0 + 1
1293

O número 1293 é o código de determinado produto. O leitor de código de barras do caixa faz a leitura óptica dos códigos e em frações de segundos efetua os cálculos chegando ao número 1293. Acessando uma lista de produtos procura qual foi cadastrado com esse número, registrando o valor no cupom.

Piada...

Após um longo período de doença, a mulher morre e chega aos portões do Céu. Enquanto aguardava São Pedro, ela espiou pelas grades e viu seus pais, amigos e todos que haviam partido antes dela, sentados a mesa,apreciando um maravilhoso banquete. Quando São Pedro chegou, ela comentou: - Que lugar lindo! Como faço para entrar? - Eu vou falar uma palavra. Se você soletra-la corretamente na primeira você entra; se errar vai direto para o inferno e ela respondeu : - Tá, qual e a palavra? - AMOR. Ela soletrou corretamente e passou pelos portões. Cerca de um ano depois, São Pedro pediu que ela vigiasse os portões naquele dia. Para surpresa dela, o marido apareceu. - Oi! Que surpresa! - disse ela. - Como você esta? - Ah, eu tenho estado muito bem desde que você morreu. Casei-me com aquela bela enfermeira que cuidou de você, ganhei na loteria e fiquei milionário. Vendi a casa onde vivemos e comprei uma mansão. Eu e minha esposa viajamos por todo o mundo. Estávamos de ferias, e eu fui esquiar hoje. Ca, o esqui bateu na minha cabeça e cá estou eu. Como faço para entrar,querida? - Eu vou falar uma palavra. Se você soletra-la corretamente na primeira você entra, senão vai para o inferno e ele respondeu: - Tá, qual é a palavra? - 'ARNOLD SCHWARZENEGGER'...

Devanear...

“nalgum lugar em que eu nunca estive, alegremente além
de qualquer experiência, teus olhos têm o seu silêncio:
no teu gesto mais frágil há coisas que me encerram,
ou que eu não ouso tocar porque estão demasiado perto

“teu mais ligeiro olhar facilmente me descerra
embora eu tenha me fechado como dedos, nalgum lugar
me abres sempre pétala por pétala como a Primavera abre
(tocando sutilmente, misteriosamente) a sua primeira rosa

“ou se quiseres me ver fechado, eu e
minha vida nos fecharemos belamente, de repente,
assim como o coração desta flor imagina
a neve cuidadosamente descendo em toda a parte;

“nada que eu possa perceber neste universo iguala
o poder de tua imensa fragilidade: cuja textura
compele-me com a cor de seus continentes,
restituindo a morte e o sempre cada vez que respira

“(não sei dizer o que há em ti que fecha
e abre; só uma parte de mim compreende que a
voz dos teus olhos é mais profunda que todas as rosas)
ninguém, nem mesmo a chuva, tem mãos tão pequenas” (e. e. cummings, tradução de Augusto de Campos)

Mais uma etapa superada...