Leia um trecho do livro erótico "Peça-me o que Quiser", de Megan Maxwell
O terceiro volume da trilogia erótica da autora chega às lojas dia 14 de janeiro
Livro "Peça-me o que Quiser" chega ao Brasil em janeiro.
Nossos olhares se encontram. Estamos pertinho um do outro, e já sei o que Eric quer e o desejo. Sua respiração se acelera. A minha também.
Como somos! Sorrimos. De repente, sinto a mão de Eric sob minha saia longa e, excitada, pergunto:
- O que você está fazendo?
Eric - meu Eric - sorri perigosamente. Num fiozinho de voz, digo:
- Aqui?
Concorda. Está brincalhão. E eu me excito mais ainda.
Quer me masturbar ali?
As pessoas ao nosso redor riem, se divertem e bebem margaritas, enquanto ouvem as ondas e a música. Estou de costas para todo mundo, sentada no pufe diante do meu amor. Sinto que a mão dele chega na minha coxa. Traça pequenos círculos e logo alcança a calcinha.
- Eric...
- Psiu.
Sorrio, toda nervosa.
Minha nossa!
Disfarçando, olho para os lados. Cada um na sua, ninguém presta atenção na gente. Eric, aproximando-se mais de mim, cochicha brincalhão:
- Ninguém está olhando, pequena.
- Eric...
- Calminha.
Afasta o tecido fino da calcinha, e rapidamente um de seus dedos brinca com meu clitóris. Fecho os olhos, e minha respiração fica mais profunda.
Minha nossa, eu adoro isso.
A sensação de proibido me excita. Me excita muito. Quando Eric mete em mim um de seus dedos, fico ofegante. Ao abrir os olhos, me deparo com seu sorriso sensual.
- Gosta?
Aceno que sim, como um bonequinho, enquanto meu estômago se desfaz em mil pedacinhos de prazer.
Não quero que Eric pare.
Ele sorri enquanto seu dedo brinca dentro de mim e as pessoas, alheias ao nosso excitante joguinho, se divertem ao redor.
Que sem-vergonha ele é!
Mas eu gosto, eu gosto, eu gosto. Então quero participar, sorrio e me mexo em busca de mais profundidade e prazer.
Minha expressão de safada faz Eric arquejar.
Sim...
Eu o deixo louco.
Sim...
E aproximando sua boca da minha, sussurra, extremamente excitado:
- Não se mexa se não quer que percebam.
Deus, santo Deus, que tesãooooooo...
Vou ter um troço!
Como não vou me mexer?
Sua maneira de me tocar faz com que eu queira mais e mais. Quando minha cara demonstra o que penso, Eric retira sua mão debaixo de minha saia,
se levanta, me pega e diz:
- Vamos.
Excitada, nervosa, ávida, eu o sigo. Posso segui-lo ao fim do mundo!
Me surpreendo ao ver que não vai na direção do nosso quarto e sim na da praia. Quando as luzes do bar deixam de nos iluminar e a escuridão da noite
e a brisa nos envolvem, meu amor me beija com desespero. Ansiosa para tocá-lo, desabotoo a camisa de meu marido e me delicio com seu corpo. É suave, musculoso e ardente.
Eu o acaricio. Ele me acaricia.
A excitação de nossos corpos cresce a cada segundo. Entre beijos e carícias, chegamos à barraquinha onde de manhã preparam umas margaritas sensacionais. Agora está fechada. Mas Eric quer brincar. Com pressa, abre a camisa que uso amarrada na cintura. Quando meus seios ficam à mostra, ele diz:
- É isto o que eu quero...
Como um lobo faminto, se ajoelha e me beija os mamilos. Primeiro um, depois o outro. A camisa cai no chão, e fico apenas com a saia longa. Excitada, olho para o bar, onde as pessoas continuam se divertindo. Estão a uns cem metros, mas sem me importar com quem possa nos ver, agarro o cabelo de Eric e murmuro, levando meu seio direito a sua boca:
- Saboreie.
Entusiasmado, ele acaricia meu seio, enquanto suas mãos percorrem minhas pernas e erguem minha saia, lenta e pausadamente. Quando meu mamilo está arrepiado, sem necessidade de que eu peça, Eric se dedica ao outro, enquanto sussurro:
- Sim, sim, é assim que eu gosto...
Enlouquecido, suas mãos apertam meu traseiro, e ouço o tecido de minha calcinha se rasgando. Quando olho Eric, ele diz caçoando:
- Isso não faz falta.
Dou uma gargalhada, mas quando, com um puxão, Eric me baixa a saia até o chão e fico nua na barraquinha, meu riso fica nervoso.
Estou a poucos passos dos turistas do hotel, nua, com a calcinha rasgada, mas com vontade de me divertir. Nesse instante, ouvimos um riso de mulher perto de nós. Eric e eu olhamos e descobrimos que no outro lado da barraquinha estão uma mulher e um homem na mesma situação que a gente.
Não dizemos nada. Nem é preciso. Sem nos aproximarmos uns dos outros, cada casal continua em sua excitante atividade. A presença deles nos estimula muito. Eric me beija. Deseja minha boca como eu preciso da dele. Suas mãos agarram e sobem meus pulsos por cima da cabeça. Seu corpo esmaga o meu contra a parede da barraquinha, e noto sua ereção pressionando minha barriga.
Isso mexe mais ainda comigo.
Duro. Incansável. Eu o quero dentro de mim, ele sussurra:
- Você me deixa louco.
Sorrio e fecho os olhos. Sou imensamente feliz.
De repente, o gemido da mulher nos faz olhar de novo. Ela agora está no chão, de quatro, e seu companheiro a penetra por trás, sem parar.
Sem conseguir afastar os olhos desse espetáculo, observo a expressão da mulher. Sua boca, seu rosto, seu olhar extasiado me mostram todo o prazer que ela sente, e me excito mais ainda.
Gosto de olhar. Olhar me excita. Olhar me faz querer jogar.
- Gosta do que vê? - pergunta Eric ao meu ouvido.
A pergunta me faz lembrar nossa primeira visita ao Moroccio, aquele restaurante tão especial em que ele me levou em Madri. Sorrio com a lembrança de minha cara de horror naquele dia e suspiro ao imaginar minha cara neste momento. Tudo é diferente. Graças a Eric minha percepção do sexo mudou e, na minha opinião, para melhor. Agora sou uma mulher que aproveita o sexo. Que fala de sexo. Que brinca com o sexo e que já não o vê como tabu. Aceno que sim. A voz de Eric, carregada de erotismo, e o espetáculo a que assistimos são excitantes como poucos. E então a mulher geme cada vez mais alto e os movimentos de seu parceiro são mais duros e certeiros.
Não posso desviar o olhar: Eric solta o cordão da calça de linho e a tira.
Com rapidez, me vira e me diz ao ouvido:
- Agora quero ouvir você gemer.
Sem mais, me separa as pernas e, depois de passar o pênis entre minhas nádegas, baixa-o até meu sexo e, após uns segundos em que me deixa impaciente, me penetra.
Oh, sim, sim!
Ele é certeiro e vigoroso. Como nós dois gostamos. Seu pênis - duro mas suave - entra totalmente em mim. Minha vagina, deliciada de recebê-lo, o prende, o aperta. O prazer é enorme. A excitação me mata.
Estou ofegante, e meu amor, meu amante, meu alemão me agarra possessivo pela cintura, ansioso pelo prazer, enquanto me preenche, me arrancando gemidos que nos deixam loucos.
Olho para a direita. Os que antes gemiam nos observam. Agora sou eu que mostra à outra mulher o tamanho do meu prazer.
Sim, sim, quero mostrar para ela. Quero que saiba o quanto gozo.
Eric com sua altura e força me levanta um pouco do chão umas duas vezes, e eu me agarro na madeira da barraquinha, à espera de que ele entre e saia de mim outra vez. Gosto do modo que me possui.
Eric continua, sem parar. Eu adoro. Ele adora. Os desconhecidos também, até que minhas forças se vão, meu corpo se desmancha de prazer e chego ao orgasmo com um gemido delicioso. Eric goza um instante depois, com um gemido rouco. Ficamos quietos por uns instantes, sem nos mexer. Estamos esgotados. Até que um movimento nos faz voltar à realidade: o outro casal se veste e, após nos acenar um tchau, se vai.
Eric, ainda me abraçando, sai de dentro de mim. Beija minhas costelas e, quando vê que me encolho, me vira e diz, me puxando entre seus braços:
- Que acha de um banhozinho de mar?
Sim, claro! Com ele tudo me parece ótimo e, sem hesitar, aceito.
Adoro sentir Eric tão natural. Nem um pouco tenso. Nem um pouco sério.
Nus, felizes, de mãos dadas, corremos até a praia e mergulhamos. Quando nossas cabeças reaparecem, meu amor me abraça e, depois de me beijar, diz:
- A cada dia estou mais louco por você, senhora Zimmerman.
Sorrio.
Não é para sorrir? Para babar, gritar de felicidade. Que marido sensacional eu tenho!
Envolvo seu corpo com as pernas e, quando noto que seu pênis começa a crescer de novo, com expressão divertida olho meu insaciável, fogoso e excitante marido, e sussurro:
- Peça-me o que quiser.
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