sábado, 4 de janeiro de 2014

Piada

Nenhum Peixe
O pescador chega em casa e diz para a mulher: 
— Oi, meu amor... Ah, hoje não consegui pescar nada! 
— Eu sei! — respondeu ela. — Você esqueceu a carteira em casa!
http://piadasengracadas.net/categoria/diversas/

Devanear...

Leia um trecho do livro erótico "Peça-me o que Quiser", de Megan Maxwell
O terceiro volume da trilogia erótica da autora chega às lojas dia 14 de janeiro

Livro "Peça-me o que Quiser" chega ao Brasil em janeiro.
Nossos olhares se encontram. Estamos pertinho um do outro, e já sei o que Eric quer e o desejo. Sua respiração se acelera. A minha também.

Como somos! Sorrimos. De repente, sinto a mão de Eric sob minha saia longa e, excitada, pergunto:

- O que você está fazendo?

Eric - meu Eric - sorri perigosamente. Num fiozinho de voz, digo:

- Aqui?

Concorda. Está brincalhão. E eu me excito mais ainda.

Quer me masturbar ali?

As pessoas ao nosso redor riem, se divertem e bebem margaritas, enquanto ouvem as ondas e a música. Estou de costas para todo mundo, sentada no pufe diante do meu amor. Sinto que a mão dele chega na minha coxa. Traça pequenos círculos e logo alcança a calcinha.

- Eric...

- Psiu.

Sorrio, toda nervosa.

Minha nossa!

Disfarçando, olho para os lados. Cada um na sua, ninguém presta atenção na gente. Eric, aproximando-se mais de mim, cochicha brincalhão:

- Ninguém está olhando, pequena.

- Eric...

- Calminha.

Afasta o tecido fino da calcinha, e rapidamente um de seus dedos brinca com meu clitóris. Fecho os olhos, e minha respiração fica mais profunda.

Minha nossa, eu adoro isso.

A sensação de proibido me excita. Me excita muito. Quando Eric mete em mim um de seus dedos, fico ofegante. Ao abrir os olhos, me deparo com seu sorriso sensual.

- Gosta?

Aceno que sim, como um bonequinho, enquanto meu estômago se desfaz em mil pedacinhos de prazer.

Não quero que Eric pare.

Ele sorri enquanto seu dedo brinca dentro de mim e as pessoas, alheias ao nosso excitante joguinho, se divertem ao redor.

Que sem-vergonha ele é!

Mas eu gosto, eu gosto, eu gosto. Então quero participar, sorrio e me mexo em busca de mais profundidade e prazer.

Minha expressão de safada faz Eric arquejar.

Sim...

Eu o deixo louco.

Sim...

E aproximando sua boca da minha, sussurra, extremamente excitado:

- Não se mexa se não quer que percebam.

Deus, santo Deus, que tesãooooooo...

Vou ter um troço!

Como não vou me mexer?

Sua maneira de me tocar faz com que eu queira mais e mais. Quando minha cara demonstra o que penso, Eric retira sua mão debaixo de minha saia,

se levanta, me pega e diz:

- Vamos.

Excitada, nervosa, ávida, eu o sigo. Posso segui-lo ao fim do mundo!

Me surpreendo ao ver que não vai na direção do nosso quarto e sim na da praia. Quando as luzes do bar deixam de nos iluminar e a escuridão da noite

e a brisa nos envolvem, meu amor me beija com desespero. Ansiosa para tocá-lo, desabotoo a camisa de meu marido e me delicio com seu corpo. É suave, musculoso e ardente.

Eu o acaricio. Ele me acaricia.

A excitação de nossos corpos cresce a cada segundo. Entre beijos e carícias, chegamos à barraquinha onde de manhã preparam umas margaritas sensacionais. Agora está fechada. Mas Eric quer brincar. Com pressa, abre a camisa que uso amarrada na cintura. Quando meus seios ficam à mostra, ele diz:

- É isto o que eu quero...

Como um lobo faminto, se ajoelha e me beija os mamilos. Primeiro um, depois o outro. A camisa cai no chão, e fico apenas com a saia longa. Excitada, olho para o bar, onde as pessoas continuam se divertindo. Estão a uns cem metros, mas sem me importar com quem possa nos ver, agarro o cabelo de Eric e murmuro, levando meu seio direito a sua boca:

- Saboreie.

Entusiasmado, ele acaricia meu seio, enquanto suas mãos percorrem minhas pernas e erguem minha saia, lenta e pausadamente. Quando meu mamilo está arrepiado, sem necessidade de que eu peça, Eric se dedica ao outro, enquanto sussurro:

- Sim, sim, é assim que eu gosto...

Enlouquecido, suas mãos apertam meu traseiro, e ouço o tecido de minha calcinha se rasgando. Quando olho Eric, ele diz caçoando:

- Isso não faz falta.

Dou uma gargalhada, mas quando, com um puxão, Eric me baixa a saia até o chão e fico nua na barraquinha, meu riso fica nervoso.

Estou a poucos passos dos turistas do hotel, nua, com a calcinha rasgada, mas com vontade de me divertir. Nesse instante, ouvimos um riso de mulher perto de nós. Eric e eu olhamos e descobrimos que no outro lado da barraquinha estão uma mulher e um homem na mesma situação que a gente.

Não dizemos nada. Nem é preciso. Sem nos aproximarmos uns dos outros, cada casal continua em sua excitante atividade. A presença deles nos estimula muito. Eric me beija. Deseja minha boca como eu preciso da dele. Suas mãos agarram e sobem meus pulsos por cima da cabeça. Seu corpo esmaga o meu contra a parede da barraquinha, e noto sua ereção pressionando minha barriga.

Isso mexe mais ainda comigo.

Duro. Incansável. Eu o quero dentro de mim, ele sussurra:

- Você me deixa louco.

Sorrio e fecho os olhos. Sou imensamente feliz.

De repente, o gemido da mulher nos faz olhar de novo. Ela agora está no chão, de quatro, e seu companheiro a penetra por trás, sem parar.

Sem conseguir afastar os olhos desse espetáculo, observo a expressão da mulher. Sua boca, seu rosto, seu olhar extasiado me mostram todo o prazer que ela sente, e me excito mais ainda.

Gosto de olhar. Olhar me excita. Olhar me faz querer jogar.

- Gosta do que vê? - pergunta Eric ao meu ouvido.

A pergunta me faz lembrar nossa primeira visita ao Moroccio, aquele restaurante tão especial em que ele me levou em Madri. Sorrio com a lembrança de minha cara de horror naquele dia e suspiro ao imaginar minha cara neste momento. Tudo é diferente. Graças a Eric minha percepção do sexo mudou e, na minha opinião, para melhor. Agora sou uma mulher que aproveita o sexo. Que fala de sexo. Que brinca com o sexo e que já não o vê como tabu. Aceno que sim. A voz de Eric, carregada de erotismo, e o espetáculo a que assistimos são excitantes como poucos. E então a mulher geme cada vez mais alto e os movimentos de seu parceiro são mais duros e certeiros.

Não posso desviar o olhar: Eric solta o cordão da calça de linho e a tira.

Com rapidez, me vira e me diz ao ouvido:

- Agora quero ouvir você gemer.

Sem mais, me separa as pernas e, depois de passar o pênis entre minhas nádegas, baixa-o até meu sexo e, após uns segundos em que me deixa impaciente, me penetra.

Oh, sim, sim!

Ele é certeiro e vigoroso. Como nós dois gostamos. Seu pênis - duro mas suave - entra totalmente em mim. Minha vagina, deliciada de recebê-lo, o prende, o aperta. O prazer é enorme. A excitação me mata.

Estou ofegante, e meu amor, meu amante, meu alemão me agarra possessivo pela cintura, ansioso pelo prazer, enquanto me preenche, me arrancando gemidos que nos deixam loucos.

Olho para a direita. Os que antes gemiam nos observam. Agora sou eu que mostra à outra mulher o tamanho do meu prazer.

Sim, sim, quero mostrar para ela. Quero que saiba o quanto gozo.

Eric com sua altura e força me levanta um pouco do chão umas duas vezes, e eu me agarro na madeira da barraquinha, à espera de que ele entre e saia de mim outra vez. Gosto do modo que me possui.

Eric continua, sem parar. Eu adoro. Ele adora. Os desconhecidos também, até que minhas forças se vão, meu corpo se desmancha de prazer e chego ao orgasmo com um gemido delicioso. Eric goza um instante depois, com um gemido rouco. Ficamos quietos por uns instantes, sem nos mexer. Estamos esgotados. Até que um movimento nos faz voltar à realidade: o outro casal se veste e, após nos acenar um tchau, se vai.

Eric, ainda me abraçando, sai de dentro de mim. Beija minhas costelas e, quando vê que me encolho, me vira e diz, me puxando entre seus braços:

- Que acha de um banhozinho de mar?

Sim, claro! Com ele tudo me parece ótimo e, sem hesitar, aceito.

Adoro sentir Eric tão natural. Nem um pouco tenso. Nem um pouco sério.

Nus, felizes, de mãos dadas, corremos até a praia e mergulhamos. Quando nossas cabeças reaparecem, meu amor me abraça e, depois de me beijar, diz:

- A cada dia estou mais louco por você, senhora Zimmerman.

Sorrio.

Não é para sorrir? Para babar, gritar de felicidade. Que marido sensacional eu tenho!

Envolvo seu corpo com as pernas e, quando noto que seu pênis começa a crescer de novo, com expressão divertida olho meu insaciável, fogoso e excitante marido, e sussurro:

- Peça-me o que quiser.
http://mdemulher.abril.com.br/amor-sexo/reportagem/contos/leia-trecho-erotico-livro-peca-me-quiser-megan-maxwell-763796.shtml

Sem rumo...


Dias de ninguém
O período entre o Natal e o Ano Novo é o melhor do ano porque nada parece acontecer, nem mesmo os acontecimentos

Eu me sinto feliz logo que termina o Natal e o Ano Novo está a cinco dias de acontecer. Parece que o mundo suspende a descrença e os homens passam a experimentar um intervalo quando tudo parece possível, salvo os fatos. Nada parece acontecer, nem mesmo os acontecimentos. Há um clima de contagem regressiva até a virada do ano que pelo menos eu gostaria de assistir em câmera muito lenta para que nunca chegasse ao final. Como Aquiles que jamais alcançará a tartaruga, já que ele se desloca em um espaço divisível ao infinito, mantendo-se em eterna desvantagem em relação ao trajeto da tartaruga. Gosto de ser Aquiles e o calendário, a tartaruga no mundo em que linguagem, a realidade e a lógica se embaralham. Alguns chamam esse estado de devaneio, ou fantasia.

É o momento em que vale apena habitar os dias de ninguém, os meus favoritos. Vivo mais neles do que em outros dias do ano, pois consigo respirar e resolver problemas que foram prorrogados até o limite. Até problemas não parecem um problema. É como se, em 60 horas, a eternidade se apresentasse e eu pudesse senti-la sem ter de me angustiar ou morrer para isso.  

No entanto, infelizmente, fatos continuam a ocorrer nesse período. Jornalistas vivem de notícias, mas torcem para que elas não aconteçam entre as festas de fim de ano. Muitas catástrofes costumam acontecer, independentemente da vontade dos homens de notícia. Agora é a estação das chuvas no Sudeste do Brasil e morros e casas despencam e rios inundam os vales, deixando milhares de flagelados. Foi em 26 de dezembro de 2004 que o tsunami atingiu a Indonésia, matando 230 mil pessoas. Como se fôssemos acordados com gritos de terror no meio de um sono bom, um sono sem sonhos. Nâo, isso não pode ter acontecido...


Mas nem tudo são tragédias. Poucas horas atrás o cantor canadense Justin Bieber divulgou na sua conta do Twitter que vai se aposentar. Aos 20 aos. Presentes de Natal são sempre bem-vindos, mesmo que de última hora, como este de Bieber. A retirada de cena de Bieber abrilhantará a cena musical por muitos anos. Tomara que ele cumpra a promessa. Quantos jovens não seriam poupados de acampar por meses nos estádios para esperar para que ele interrompa seu show de dublagem no meio? 

Não sou um belieber para acreditar nele. Mesmo assim, se outras jovens celebridades do mesmo naipe seguissem o Twitter de Bieber e o levassem ao pé da letra como inspiração, talvez o mundo se enchesse de alegria. Seria maravilhoso assistir à suspensão perpétua de Selena Gomez, Demi Lovato, One Direction (esses New Kids on the Block da Cool Britannia), Lindsay Lohan e mesmo o bando de criancinhas que enxameiam os canais de televisão e os jovens escritores que acham que escrevem bem. A interrupção precoce dessas carreiras enriqueceria o planeta e colaboraria com a restauração de um pouco de ar puro no meio ambiente. Mas talvez Bieber tenha produzido apenas uma ocorrência nula, um factoide.

Devo ter cuidado para não resmungar como em outros dias do ano, se quiser manter a alegria que este interregno me traz. O ano já acabou, embora restem algumas horas que podem ser aproveitadas com grande intensidade. Até mesmo a igreja católica aboliu o limbo, o espaço simbólico onde moravam as almas boas que, segundo os antigos sábios da patrística, não alcançaram o advento do cristianismo. Com a licença de Santo Tomás de Aquino, quero crer que o limbo existe na Terra e se estende do fim do Natal ao dia 31. O limbo e a suspensão do tempo não são mera convenção, porque todo mundo sente coletivamente a passagem do tempo quando ela é ritualizada por bilhões. O resultado é uma violenta liberação de energia que chega ao paroxismo no Réveillon. A mesma regra vale para quando bilhões, antes de explodir, combinam dar um tempo na história para desfrutar do limbo. O melhor das festas é esquecer que elas existem. Ou nem isso.
http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/luis-antonio-giron/noticia/2013/12/dias-de-bninguemb.html

Lorotas...

Cinco resoluções para descumprir em 2014
Uma pequena lista de promessas inúteis que nós, pais, fazemos para nós mesmos


Dedico a última coluna do ano a um tema recorrente na casa de muita família com crianças. Como eu não sou diferente de ninguém, fiz uma pequena lista de resoluções que cansei de fazer em vão. Não foram promessas de ano novo, repare bem, mas decisões atiradas ao vento e na hora da tempestade.

1) Nunca mais levarei as crianças num shopping
Campeã lá em casa, a frase foi dita inúmeras vezes depois daquele passeio furada clássico em que todo mundo se chateou um pouquinho: a gente por não conseguir agradar, as crianças por não conseguirem algo que pediram.

Shopping é um lugar irresistível. Cheio de coisas bonitas, vitrines pensadas para seduzir e lojas de brinquedos. Muitas. Porque brinquedo é tudo aquilo que chama a atenção do seu filho. Pode ser um tablet sedutor na loja de eletrônicos, um tênis colorido na prateleira da sapataria ou até mesmo um vaso de cristal na loja de decoração onde você nem pensou em entrar.

O problema dessa resolução é que, mais cedo ou mais tarde, você será obrigado a ir no shopping por algum motivo e não terá ninguém com quem deixar as crianças. Ou ainda: o casal desmemoriado vai chegar à brilhante conclusão de que bom mesmo é estar junto, então vamos todos para o shopping.  
“Vai ser legal!“
“Isso, isso!“.

E lá vai a família incauta se lançar ao risco de tudo terminar em choro e ranger de dentes depois de ter dito que “nunca mais levaria crianças a um shopping novamente“ .

2) Não alugarei mais de um filme por vez
Essa é aquela promessa clássica e inútil muito comum entre casais com filhos pequenos.
Por que a gente insiste em alugar dois ou três filmes de uma só vez? - pergunto ao meu marido, antes de devolver dois sem serem vistos e um com multa.

- Não vamos mais fazer isso, ok? - ele me propõe, da boca pra fora.

Um dia, a gente volta no videoclube, encontra todos os títulos premiados que não conseguiu ver no cinema, o vendedor explica que “se levar mais um, tem mais dois dias de prazo para devolver“ e acaba levando tudo pra casa.

3) Não vou ficar repetindo o que a criança tem que fazer
Naquele dia de paciência zero, você botou a cara mais séria do mundo e vaticinou: quer saber? De agora em diante, falarei uma vez  só. Se ouviu, ótimo, se não ouviu, azar.
A regra valeria para todas as ordens diárias que somos obrigados a emitir.
- Levanta da cama!
- Acaba logo seu café!
- Vem comer!
- Escova os dentes!
- Calça o tênis.
- Faz o dever.

Promessa inútil. Recorremos a essa resolução para sermos menos chatos porque não tem nada mais chato do que ficar repetindo tudo, incluindo verbo em frase. Conselho de amiga: você não vai mais dizer isso. Sabe por que? Porque não adianta. Está para nascer a criança que fará tudo no primeiro comando. E como nós somos pais zelosos, preocupados em formar bons cidadãos, ou no mínimo pessoas com noções básicas de higiene pessoal, vamos falar quantas vezes for necessário.

Eu agora digo assim: meninas, eu só vou dizer isso mais oito vezes, hein!!! (ênfase no “hein“, com voz de brava).

Mas atenção: nenhuma estratégia pode ser repetida à exaustão. No início, elas riam, depois não mais. Eu também já usei gravador. Em vez de ficar falando, botei o troço para repetir incessantemente o que eu queria dizer. Piada de curta duração. Educar, às vezes, é como trabalhar na Apple e ter que inventar um Ipad por dia sem ter nem estagiado no Vale do Silício.

4) Se você não vier agora, vai ficar sem banho
Não, eu nunca deixei de dar banho nas minhas filhas, mas já disparei essa algumas vezes. Inutilmente.

Não me julgue. Você não tem ideia de quantas horas da minha vida eu passei sentada dentro do banheiro esperando uma das duas filhas aparecer na hora que eu chamo.
E a verdade dolorosa é que eu devo ter ganho poucos minutos a mais com essa ameaça que não cumpri. Não vale a pena.

5) Nunca mais vou à praia num feriado
Duas horas e meia foi o tempo que levamos num certo feriado para cumprir um trajeto de 30 km entre nossa casa e a praia. Ninguém tinha obrigações, o dia estava convidativo, as crianças indóceis. Vamos nessa? Cada um pegou um cocar e sentou no carro. Haja paciência, brincadeira e passatempo. 

Eu deveria ter filmado todas as coreografias que inventei com os braços para embalar música do rádio porque não vou conseguir inventar coisa melhor sob pressão. Mas, ao chegamos ao nosso destino, demos um tempo num shopping (olha ele aí, gente!) para almoçar, as crianças correram pelos corredores para desestressar, chegamos na praia na hora do sol bom e voltamos para casa quase anoitecendo. Apesar do transtorno da ida, nos divertimos à beça. Acredito que depois de boicotar uns três feriados, a gente esqueça a experiência ruim e se aventure de novo. Ora, por que não?

Receba 2014 leve, sem a ilusão de estar no controle a não ser daquilo que você pode fazer para melhorar a si mesmo. Seja mais paciente e gentil com aqueles que mais ama, a começar pelo seu filho.

Não leve a vida tão a sério e lembre-se que, quando se tem criança na área, a melhor resolução é ficar atento a si mesmo.
http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/isabel-clemente/

Esperança...


Nossos votos
Nossos desejos são nossos votos, na urna e numa ideia fixa: uma sociedade mais educada e sadia

Confesso ter problema com a palavra “aposta”. Todos os significados dela me incomodam. O significado mais comum implica ganhar ou perder dinheiro. Ou se aposta num cavalo ou numa certeza. Quando se aposta – com um amigo ou num vício – , arrisca-se muito. Grana ou reputação. Às vezes ambas.

Prefiro os desejos às apostas. Podemos ser mais livres e delirantes ao desejar. Podemos ser utópicos. No ano de 2014, de eleição e Copa, nossos desejos são, mais do que qualquer troféu, nossos votos. Votos na urna e numa ideia fixa: uma sociedade mais educada, mais sadia, mais responsável, mais ética e menos violenta.

1. Que o próximo presidente ouça a voz das ruas e, antes de investir US$ 4,5 bilhões em caças suecos, escolha suas prioridades de emergência, entre elas a Saúde, evitando que pacientes morram na fila da rua ou da cirurgia, por negligência e omissão.

2. Que o próximo presidente entenda a expressão “mobilidade urbana” e, em vez de inundar as ruas de carros particulares, invista em trens e transporte público de qualidade, com integração real entre rodoviárias, aeroportos, metrôs e ônibus. Que invista também em rodovias mais seguras, porque nossas estradas hoje são de quinta categoria.

3. Que o próximo presidente, consciente de que quase 40% das famílias brasileiras são hoje chefiadas por mulheres, invista numa política nacional de creches, em quantidade e qualidade, permitindo assim que possamos conciliar com um mínimo de tranquilidade e competência nossas funções de mãe e trabalhadora.

4. Que o próximo presidente remunere direito os professores e aumente a carga horária das escolas no Brasil, do ensino fundamental às universidades, para que crianças e adolescentes não fiquem apenas cinco horas por dia em instituições de ensino, enquanto os pais trabalham em tempo integral.

5. Que o próximo presidente ataque de frente o deficit profundo de habitação popular, poupando as famílias brasileiras de viver indignamente em barracos e favelas sem esgoto, sem segurança nem saneamento, com perigo de desmoronamento ou risco de tuberculose, junto a áreas de elite nos grandes centros urbanos ou nos rincões remotos e abandonados.

6. Que o próximo presidente tenha ética, determinação, apoio e moral suficientes para tirar a política brasileira desse pântano de corrupção e privilégios, acabando com supersalários e supermordomias num dos Congressos mais caros e menos eficientes do mundo. Que sejam punidos exemplarmente todos que tirarem proveito particular de seus cargos públicos.

7. Que o próximo presidente ajude os Estados a ter uma política consequente de segurança. Temos visto apenas iniciativas isoladas e criativas, como as UPPs no Rio. Sem uma contrapartida maciça de serviços públicos e sociais, elas acabam torpedeadas por bandidos com e sem farda. O risco é viver, cada vez mais, em cidades sem lei, onde se corre o risco de ser assaltado e morto ao andar na rua, ir à praia, pegar um ônibus, comer num restaurante, pegar dinheiro num caixa eletrônico de banco, chegar a sua garagem ou parar num engarrafamento.

8. Que o próximo presidente leve a sério o meio ambiente e o destino do lixo com campanhas de educação. E que não apenas multe, mas prenda os especuladores criminosos que destroem nossos parques, lagoas, praias e reservas.

9. Que o próximo presidente revele à população como são gastos os impostos, num país onde a arrecadação tributária bate recordes. E que os impostos sejam transformados em benefício dos contribuintes.

10. Que o próximo presidente não escamoteie os índices de  inflação e não minta sobre o real estado da economia do Brasil.

Aí sim, o Brasil seria campeão em 2014. 
http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ruth-de-aquino/

Esclarecer para aquecer...

As dúvidas mais frequentes sobre sexo

Durante o ano de 2013, a sexóloga Fátima Protti, colunista do iG, respondeu dezenas de questões sobre amor e sexo. A sua dúvida pode estar entre as já respondidas.

Ao longo do ano, os leitores do iG tiveram a oportunidade de enviar suas dúvidas e perguntas sobre sexo para que a colunista Fátima Protti respondesse. Dentre as centenas de e-mails recebidos, algumas dúvidas são recorrentes. Por isso, reunimos aqui as perguntas mais comuns. Sua dúvida pode já ter sido respondida, veja abaixo. 


1. Nunca tive um orgasmo, o que há de errado?

De acordo com o Estudo sobre a Vida Sexual do Brasileiro (2002), coordenado pela médica psiquiatra Carmita Abdo, fundadora do ProSex – Projeto de Sexualidade do Hospital das Clínicas, cerca de um terço das brasileiras relatam dificuldade em atingir o clímax. Isso pode acontecer por falta de conhecimento sobre o próprio corpo, falta de estímulo do parceiro e por motivos psicológicos. 

A estimulação do clitóris é fundamental para que a mulher consiga se excitar e ter prazer durante a relação. Inclusive, é possível e muito frequente chegar ao clímax apenas com esse estímulo, o que chamamos de orgasmo clitoriano. Já o orgasmo vaginal, originado pela penetração, é mais raro, mas muitas mulheres acreditam que é o único possível. 

A ausência da resposta orgásmica pode ainda ser causada por restrições inconscientes em relação ao sexo: insegurança no relacionamento, questões religiosas e valores morais impedem que a mulher consiga se entregar durante a relação. 

2. Meu parceiro não quer transar comigo

É comum e normal que a excitação sexual diminua com o passar do tempo. No início do namoro, a novidade e a paixão são estimulantes poderosos, o que aumenta o tesão dos dois. Por isso, é impossível resgatar a vida sexual intensa do começo de relacionamento, mas isso não quer dizer que ela vá acabar.

A cumplicidade entre o casal é fundamental para que o sexo seja natural e bom para os dois. Quando os parceiros se conhecem, conseguem ficar à vontade durante a relação e sabem o que agrada aos dois. No entanto, a rotina pode ser desestimulante, assim como problemas financeiros, intrigas profissionais, uso de medicamentos e problemas psicológicos.

Para esquentar a vida sexual, é necessário que haja alguma espontaneidade no dia a dia, não só na cama, mas nas atividades em dupla. A prática de exercícios físicos ajuda a liberar endorfinas, hormônios que nos deixam mais alegres e energizados.

Há, ainda, pessoas que têm bloqueios em relação ao sexo oriundos de traumas e de valores morais muito rígidos. Nesse caso, é importante o acompanhamento psicológico profissional. 

3. Tenho vergonha das minhas partes intímas

O tamanho do pênis é uma preocupação constante na vida dos homens, pois o órgão é intimamente ligado à afirmação da virilidade. No entanto, é importante afirmar que o prazer da parceira não é originado pelo tamanho do órgão sexual masculino (que tem, em média, 14 cm para os brasileiros). Mais que o comprimento, a largura do órgão masculino pode proporcionar mais prazer para a mulher, pois as terminações nervosas nas laterais da vagina são mais estimuladas. Já as preliminares são fundamentais para que a mulher chegue a um estado de excitação que resulta em maior prazer durante a relação propriamente dita.

Embora muito se fale das partes íntimas masculinas, há também mulheres inseguras em relação a seus órgãos genitais. Tamanho dos lábios vaginais, coloração e formato figuram entre as maiores preocupações entre as mulheres, que reclamam do órgão ser feio. Assim como tantas outras partes do corpo, há padrões estéticos estabelecidos pela indústria, mas há lábios grandes e pequenos, claros e escuros e por aí vai. A diversidade é normal.

No entanto, essa insegurança pode afetar muito a autoestima da mulher. Nesse caso, assim como quem faz uma plástica no nariz, há quem opte pelas cirurgias e procedimentos estéticos. Com o acompanhamento médico, é possível reduzir, alterar o formato, clarear e alterar a aparência das partes íntimas para melhorar a autoimagem. 

4. Acho meu desempenho na hora do sexo frustrante

A disfunção erétil, em que o homem não consegue alcançar ou manter a ereção, e a ejaculação precoce são duas das queixas sexuais mais comuns entre os homens. A grande preocupação dos homens que sofrem com esses problemas é a frustração das parceiras, pois não conseguem satisfazê-las. Nesses casos, aspectos psicológicos e comportamentais são as causas mais comuns. A ansiedade de que o problema se repita ou de que a parceira não vá gostar da relação pode disparar uma dose de adrenalina que resulta na ejaculação precoce ou na contração muscular, que impede a vasodilatação e consequente ereção.Conversar com a parceira e sentir-se seguro e confiante são essenciais para que o homem consiga superar essas barreiras.

Há, sim, causas orgânicas dos problemas, que variam entre problemas neurológicos, doenças e maus hábitos. Por isso, se a situação não se resolver, é recomendado consultar um médico.

Mulheres também sentem-se frustradas quando não têm o desempenho sexual que gostariam. Falta de tesão e de prazer durante a relação são problemas comuns e costumam ter origens psicológicas. Valores morais rígidos, medos, dificuldades para explorar a própria sexualidade, estresse da vida moderna e conflitos no relacionamento são os vilões causadores de problemas no desejo, excitação e orgasmo. 

5. Quero realizar as minhas fantasias e as do meu parceiro, como falar sobre isso?


Tanto homens quanto mulheres usam as fantasias sexuais para aumentar a excitação na hora da relação sexual. Mas isso é só imaginação, concretizar essas vontades pode ser mais complicado, principalmente se a fantasia envolve outras pessoas. 

O ménage à trois e o voyeurismo estão entre as fantasias sexuais mais comuns e são também as que exigem maior cumplicidade e intimidade do casal. É provável que o ciúme transforme uma situação prazerosa, que iria aproximar o casal, em uma tragédia emocional que pode resultar no fim de um relacionamento.

Se a vontade de realizar esse desejo é muito grande, conversar aos poucos com o parceiro é fundamental. Mencionar a título de curiosidade e ver a reação da pessoa ajuda a saber se será possível ou não continuar com a ideia. A proposta deve ser feita com cuidado e nunca forçada sobre o outro: a fantasia deve ser de comum acordo e nada impede que um dos lados desista no meio do caminho. Também é importante não se submeter à vontade do outro só para agradá-lo, pois isso resulta em machucados emocionais.

Com as devidas preparações, a realização de fantasias sexuais pode ser um ótimo jeito de apimentar o relacionamento, fugir da rotina e aumentar a cumplicidade do casal. 
http://delas.ig.com.br/amoresexo/2014-01-02/as-duvidas-mais-frequentes-sobre-sexo.html

Será?

12 sintomas da gravidez
Enjoos, inchaço nos seios e aumento da frequência urinária são alguns dos sinais, mas nem sempre indicam a ocorrência da gestação

Teste de farmácia: sintomas da gravidez podem ser confundidos com outras condições.

Muitos dos sintomas da gravidez podem ser facilmente confundidos com outras condições. “Não existe um sintoma específico da gravidez. Eles são sugestivos”, afirma Eduardo Cordioli, ginecologista e obstetra do Hospital Israelita Albert Einstein. Ou seja: estes sintomas sugerem algum outro estado do corpo, não necessariamente uma gestação. 

Não é incomum, também, estar grávida e confundir os sintomas com tensão pré-menstrual. “Os primeiros sintomas podem começar a aparecer a partir de uma semana antes da menstruação”, afirma a ginecologista e obstetra Denise Coimbra.
O atraso menstrual costuma ser o ponto de partida. A partir dele, a mulher nota outras reações, como inchaço e dor nos seios, leves cólicas no baixo ventre e enjoos, entre outros sintomas comuns, listados abaixo.

Mas a confirmação de uma gravidez só pode ser feita com um exame adequado, indicado por seu médico. “A mulher deve procurar um ginecologista para entender o que está acontecendo com o seu corpo”, recomenda João Antonio Dias Junior, médico do Centro de Reprodução do Hospital Sírio Libanês.

1. Atraso menstrual 
Por que acontece? O organismo interrompe a menstruação a fim de preparar o útero para o feto. 
O atraso menstrual nem sempre indica gravidez. Também pode ser sintoma de alterações hormonais, estresse e perda ou ganho de peso.

2. Inchaço e dores nos seios 
Por que acontece? O corpo passa a produzir hormônios que irão estimular a produção de leite. Também é um sintoma precoce. 
O inchaço e as dores nos seios nem sempre indicam gravidez. Também podem ser sintomas de TPM e alterações hormonais em função do uso de pílulas anticoncepcionais.

3. Aumento da frequência urinária 
Por que acontece? É resultado da ação da progesterona no corpo e da pressão exercida pelo útero sobre a bexiga. 
O aumento da frequência urinária nem sempre indica gravidez. Também pode ser sintoma de infecção urinária (quando acompanhada de dor), uso de medicamentos diuréticos e diabetes.

4. Cólicas 
Por que acontece? O útero está se adaptando para abrigar o embrião. Algumas mulheres ignoram este sintoma, já que ele pode ser associado à menstruação. 
Cólicas nem sempre indicam gravidez. Também podem ser sintomas de menstruação e infecções intestinais, entre outros.

5. Sangramento 
Por que acontece? É resultado da implantação do embrião no útero. Pode passar despercebido para algumas mulheres, principalmente se for leve. 
O sangramento nem sempre indica gravidez. Também pode ser sintoma de menstruação, ferimento interno, infecção ou alterações hormonais.

6. Escurecimento dos mamilos 
Por que acontece? Devido à ação dos hormônios que mantêm a gestação. 
O escurecimento dos mamilos nem sempre indica gravidez. Também pode ser sintoma de disfunção hormonal.

A confirmação da gravidez depende de uma consulta e exames indicados pelo médico.

7. Náuseas e enjoos 
Por que acontece? Está relacionado às alterações de olfato e paladar comuns durante a gestação, além da questão hormonal. Algumas mulheres podem se sentir enjoadas nas primeiras semanas após a concepção, enquanto outras só sentem este sintoma após o terceiro mês de gravidez. 
Náuseas e enjoos nem sempre indicam gravidez. Também podem ser sintomas de intoxicação alimentar, viroses, infecções bacterianas, entre outros.

8. Fadiga e cansaço 
Por que acontece? Devido às alterações hormonais no corpo, como o aumento do hormônio progesterona, responsável pela manutenção da gravidez. 
Fadiga e cansaço nem sempre indicam gravidez. Também podem ser sintomas de estresse, exaustão, resfriado ou gripe.

9. Desejos diferentes 
Por que acontece? Os hormônios também são responsáveis por desejos de determinados alimentos – e aversão por outros – ao longo da gravidez. Pode também indicar a necessidade de repor algum nutriente em falta no corpo da mulher. 
Desejos ou aversão por alimento nem sempre indicam gravidez. Também podem ser sintomas de TPM, ansiedade e falta de nutrientes, entre outros.

10. Dores de cabeça 
Por que acontece? O fluxo sanguíneo passa a ser mais intenso no período da gestação. 
Dores de cabeça nem sempre indicam gravidez. Também podem ser sintomas de TPM, exaustão, resfriados ou gripes, entre outras doenças.

11. Variações de humor 
Por que acontece? Os hormônios, que preparam o corpo para o desenvolvimento do bebê, também provocam as alterações de humor. 
Variações de humor nem sempre indicam gravidez. Também pode ser sintomas de TPM, estresse, desgaste físico e mental, problemas psicológicos.

12. Tonturas e desmaios 
Por que acontece? Durante os primeiros meses de gravidez, a pressão sanguínea da mulher pode cair. Este não é um sintoma frequente. 
Tonturas e desmaios nem sempre indicam gravidez. Também podem ser sintomas de pressão baixa, hipoglicemia e problemas cardiovasculares, entre outros.
http://delas.ig.com.br/filhos/2012-04-22/12-sintomas-da-gravidez.html

Mais uma etapa superada...