domingo, 21 de dezembro de 2014

Doença perigosamente fatal...


O que é o ciúme patológico e a que pode levar


Quem nunca sentiu ciúme em algum momento de sua vida? É provável que você não lembre, mas em uma idade precoce, as pessoas têm ciúmes dos pais, irmãos e amigos, até que se atinja a maturidade: aí sentimos ciúmes do parceiro e dos filhos.


É natural zelarmos pelos nossos entes queridos porque tememos a perda deles. No entanto, o ciúme pode se tornar doentio (patológico) e transformar a vida das pessoas em um verdadeiro inferno.

O que significa estar sofrendo de ciúme patológico?

Que há uma dependência emocional em relação ao outro. O ciumento se torna paranoico e sofre com suas interpretações da realidade que não coincidem com a própria realidade. Sente ansiedade, raiva ou medo o tempo todo diante da possibilidade de que o ente querido deposite seu afeto em outra pessoa e produza um deslocamento.

No caso de relacionamentos amorosos, o psicólogo social Luis Buero afirma: “A presença de uma terceira pessoa, real ou imaginária, gera uma situação de alarme e isso é normal porque, do contrário, não haveria interesse no outro. Mas há pessoas que preferem que seu parceiro não tenha um relacionamento íntimo com mais ninguém.

Como identificar uma pessoa doente de ciúme

1. A pessoa odeia todos que rodeiam seu parceiro: amigos, colegas, familiares, especialmente do sexo oposto.

2. Revisa com frequência os objetos pessoais do parceiro, como o telefone celular, a carteira e a bolsa, além de checar seus perfis nas redes sociais. Cheira as roupas em busca de um perfume diferente.

3. Tem uma autoestima abaixo do normal.

4. Tem uma personalidade dominante e quer controlar tudo ao seu redor. Quando o parceiro está distante, sofre porque não pode exercer seu controle.

5. Seu ciúme geralmente é infundado. Inventa provas para mostrar ao parceiro.

Como lidar com o próprio ciúme

1. Lembre-se de outras vezes em que teve algum tipo de suspeita a respeito do parceiro e nada do que temia aconteceu.

2. Avalie a possibilidade de fazer terapia de casais; funciona muito bem, principalmente quando se chega a um extremo irracional.

3. Saia com seu parceiro para se divertir com amigos, familiares e colegas, para que ambos sintam que participam da vida social um do outro.

4. Reflita sobre as situações desagradáveis que o ciúme já causou a você e a seu parceiro.

5. Tenha algum hobby ou pratique algum esporte para dispersar a mente e recarregar as baterias.

Como lidar com o ciúme alheio

Dê ao casal os cinco conselhos acima, recomende um bom terapeuta e vá embora. É melhor não se envolver em relacionamentos doentios, que podem ser difíceis de sair.


Herança cultural...

 


Três em cada quatro jovens foram agredidas ou assediadas

Três em cada quatro mulheres jovens já foram assediadas ou agredidas por companheiros no Brasil. Entre os homens, 66% afirmam que praticaram violência contra a parceira. Os números são da pesquisa do Instituto Data Popular sobre violência contra a mulher, obtidos com exclusividade pelo Estado. Segundo o levantamento, o índice elevado de jovens que já foram atores ou vítimas de agressões tem relação com a família. A maioria já presenciou casos de violência entre os pais.

A pesquisa foi encomendada pelo Instituto Avon e entrevistou 2.046 mulheres e homens, entre 16 e 24 anos, das cinco regiões do País. Na primeira fase, os jovens se manifestaram espontaneamente sobre casos de violência, assédio e ameaça nos relacionamentos. Poucos admitiram que praticaram ou foram alvo desse tipo de ação: 4% dos homens e 8% das mulheres.

O motivo, segundo os pesquisadores, é porque os jovens associam violência contra a mulher apenas à agressão física. “A diferença das porcentagens está no conceito de violência. Muitos não consideram ser empurrada como uma agressão e isso se tornou natural. É uma falta de compreensão do que é o machismo e como isso pode interferir nas relações”, explicou Renato Meirelles, presidente do Data Popular.

Quando os entrevistados são apresentados aos tipos de violência, o número de infrações aumenta. Invasão de privacidade, xingamento, controle da relação, humilhação e agressão física são as ações mais comuns enfrentadas pelas mulheres. Além disso, 78% delas já sofreram assédio em locais públicos, como cantadas em festas e baladas, toques físicos sem consentimento e beijos à força.

M.L., de 26 anos, foi violentada pelo ex-namorado há dois anos. Depois que decidiu acabar o relacionamento, sofreu com ameaças, mas preferiu não procurar a polícia. Sem aceitar o término, o ex-parceiro a perseguiu durante meses. “Tive de mudar toda a minha rotina. Trabalhei em casa, mudei meus horários”, conta. “Você se sente acuada, impotente e espera sempre o pior.”

Herança

A pesquisa revela que parte dos casos violentos nos relacionamentos entre jovens é uma herança familiar - 43% dos entrevistados já presenciaram a mãe ser agredida pelo pai e quase a metade saiu em defesa da mãe.

Os homens que presenciaram violência doméstica reproduzem mais atitudes agressivas - 64% dos que tiveram a mãe violentada repetiram os mesmos atos. “O jovem não admite o ambiente que ele vê em casa, interfere, protege, mas, ao mesmo tempo, está executando as mesmas posições, com mais controle e poder sobre a mulher”, afirmou Lírio Cipriani, sociólogo e diretor executivo do Instituto Avon.

Perfil

O levantamento também constatou a percepção dos jovens sobre os direitos femininos. Quando questionados se concordam com a Lei Maria da Penha, que aumentou o rigor das punições aos homens que cometem agressões contra mulheres, 96% se mostraram a favor da medida. A mesma proporção considera que a sociedade brasileira é machista. Boa parte dos entrevistados, no entanto, concorda ou acha correto atos que diminuem as mulheres.

Para os jovens, a menina deve ter a primeira relação sexual em namoro sério. Homens e mulheres (42% e 41%, respectivamente) entendem que elas devem ficar com poucos homens. Eles ainda afirmam que não namoram com meninas que têm vida sexual muito ativa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Pequenos gestos...

 


Dois segredos para um relacionamento duradouro

Por que algumas pessoas preferem viver sozinhas a vida inteira enquanto outras se casam e passam décadas após décadas ao lado do mesmo indivíduo? Enquanto você decide o que vale mais a pena pra você, cientistas garantem que já conseguem prever quais relacionamentos irão durar ou não. Não é brincadeira. Segundo o renomado psicólogo norte-americano John Gottman, eles descobriram a façanha com base em dois traços cruciais: a bondade e a generosidade.

Saiba o que mais o profissional, que passou os últimos 40 anos estudando casais em todo o mundo pra desvendar o que faz uma relação funcionar ou não.

Mestres x Desastres

Com um time de pesquisadores, Gottman entrevistou uma série de casais logo no início do casamento. Ele prendeu eletrodos pelos corpos dos participantes e pediu para que falassem a respeito de seus relacionamentos: de como haviam se encontrado, sobre um grande conflito que enfrentaram juntos, e uma memória positiva que mantinham. Enquanto falavam, os eletrodos mediam os níveis de fluxo sanguíneo, batimentos cardíacos e quanto suor produziam. Em seguida eles os classificaram em duas categorias: os ‘mestres’ e os ‘desastres’.

Pequenos gestos

Após seis anos, os ‘mestres’ ainda estavam vivendo juntos e felizes, enquanto os desastres terminaram ou estavam infelizes com seus casamentos. Por quê? Bem, o estudo descobriu que o primeiro grupo demonstrou que entre o casal, um apoiava o outro e procurava dedicar uma boa parcela de atenção ao par. Já o segundo, os ‘desastres’, não havia essa preocupação. “É a generosidade e os pequenos atos de bondade que podem construir ou destruir um romance”, conclui Gottman.

Em outras palavras, não são grandes coisas como presentes caros e jantares pródigos que contam, mas os pequenos gestos que fazemos e a necessidade de uma comunicação regular. E você, concorda com a pesquisa? Opine!


domingo, 14 de setembro de 2014

Vamos em frente...










Só rindo...


















Refletindo...


"Não tenha medo de crescer lentamente, tenha medo de ficar parado."

Provérbio Chinês


Língua afiada...
















PEGADINHA GRAMATICAL

Colocação pronominal após a vírgula
Entre os questionamentos acerca dos assuntos gramaticais está a colocação pronominal após a vírgula: usa-se ênclise ou próclise?

 
A colocação pronominal após a vírgula suscita um questionamento: usamos a ênclise ou a próclise?

Eis que não é difícil afirmar que a colocação pronominal impera no que tange aos tantos questionamentos relativos aos assuntos gramaticais, não é verdade? Ela, assim como os demais assuntos, está sujeita a pormenores, fato que representa certa dificuldade para muitos usuários. Pois bem, a discussão aqui proposta faz referência ao uso dessa ocorrência linguística mediante a presença da vírgula, ou seja: depois desse sinal de pontuação devemos usar a próclise ou a ênclise? De modo a subsidiarmos tal questão, constatemos:

O primeiro conceito que se faz preponderante nesse caso reside no fato de que a vírgula, denotando uma pausa, predispõe o uso da ênclise, embora não seja algo obrigatório. Por essa razão, analisemos o enunciado em questão:

Decorridos tantos anos, perdoo-te pelas injustiças cometidas.

No entanto, nos casos em que houver um verbo expresso no futuro, fato que não o permite se apresentar enclítico, recomenda-se que o pronome oblíquo seja colocado anteposto ao verbo. Assim, vejamos:

Por não se considerar adepto das novas normas, não as seguiu em nenhum momento. (em vez de “não seguiu-as”)

Fazendo referência à oração “Não tardou a apresentar a justificativa, que embora não convincente, o comoveu (comoveu-o) de forma contundente” podemos afirmar que tanto o uso da ênclise (pronome posposto ao verbo, em virtude da presença da vírgula), quanto da próclise (haja vista que o pronome relativo “que”, mesmo estando distante, atrai o pronome oblíquo), é permitido. Dessa forma, constatemos:

Não tardou a apresentar a justificativa, que embora não convincente, o comoveu de forma contundente.
OU
Não tardou a apresentar a justificativa, que embora não convincente, comoveu-o de forma contundente.

http://www.brasilescola.com/gramatica/colocacao-pronominal-apos-virgula.htm

Mais uma etapa superada...