terça-feira, 3 de novembro de 2015

Interessante...





Os 18 Mandamentos



A Bíblia tem duas versões dos Dez Mandamentos: uma mais famosa e outra nem tanto. Juntando as duas, dá para interpretar que a posse de escravos está liberada, mas comer x-burguer, não.



Quase todos os especialistas em história de Israel concordam que a versão mais antiga dos Dez Mandamentos é a que consta no capítulo 5 do Deuteronômio, livro bíblico "publicado" pela primeira vez em 622 a.C. Em outro trecho da Bíblia, no capítulo 34 do Êxodo, ao testemunhar o episódio de adoração ao bezerro de ouro, Moisés perde a cabeça e quebra as tábuas onde estão gravados os Dez Mandamentos. De acordo com o relato, Deus (Iahweh) repõe o material destroçado, produzindo uma segunda versão. Só que esta surge bem diferente da primeira, como você vê a seguir.



Os Dez Mandamentos, Versão 1



(Deuteronômio, 5 e Êxodo, 20)



Esta é a versão consagrada dos Mandamentos. Nas duas partes da Bíblia em que ela aparece, há apenas uma mudança, no número III.



I - Eu sou seu Deus, eu o tirei do Egito. Adore somente a mim e não construa imagens de outros deuses ou de outras criaturas.



II - Não use meu nome em vão.



III - Lembre-se de santificar o dia do sábado e de não trabalhar nele. Até seus escravos devem descansar, porque você foi escravo no Egito e eu tirei você da escravidão.

(Em Êxodo 20 o trecho que aqui aparece em destaque é outro: "..., porque o Senhor criou todo

 o Universo em seis dias e descansou no sétimo".)



IV - Honre seu pai e sua mãe.



V - Não cometa assassinato.



VI - Não cometa adultério.



VII - Não roube.



VIII - Não minta ao testemunhar no tribunal.



IX - Não cobice a mulher do próximo.



X - Não cobice as coisas alheias.



Leia também:

6 milagres da Bíblia explicados pela ciência

Quais os 10 mandamentos para cada religião?

Por que há tão poucas evidências históricas do Êxodo?





Os Dez Mandamentos, versão 2



(Êxodo, 34)



As mudanças em relação à versão 1 aparecem grifadas. Somados aos mandamentos de Êxodo 20, são 18 Mandamentos



I - Expulsarei todos os habitantes da terra que darei a você e à sua família, mas para isso você tem de destruir todos os deuses e altares deles.



II - Não faça qualquer aliança com os moradores da sua nova terra.



III - Não construa imagens de deuses com metal fundido.



IV - Realize todo ano a festa dos pães sem fermento, durante sete dias.



V - Todos os animais e seres humanos do sexo masculino que são os filhos mais velhos são meus. Os animais deverão ser sacrificados, enquanto os humanos serão consagrados a mim.



VI - Trabalhe apenas seis dias por semana e descanse no sétimo.



VII - Realize todo ano a festa da colheita, oferecendo a mim os primeiros frutos de sua lavoura. 



VIII - Não misture pão fermentado aos sacrifícios de animais feitos em minha honra. Não guarde o cordeiro sacrificado na Páscoa para o dia seguinte.



IX - Traga os melhores frutos do começo da colheita para o meu Templo como oferenda. 



X - Não cozinhe cabritos no leite de sua própria mãe.

(Interpretado pelos judeus como uma proibição a qualquer carne com qualquer derivado de leite - x-burguer não pode, por exemplo).


http://super.abril.com.br/historia/os-18-mandamentos

História...



Breve história do açúcar


A origem do açúcar remonta há mais de 6000 anos



Você já imaginou como seria seu cotidiano sem o uso do açúcar? Refrigerantes amargos, sem as balas, os chicletes, os chocolates ou doces de todo tipo. Imagina o café sem açúcar? Argh... Mas era sem o açúcar que a sociedade sobreviveu durante quase toda a história da humanidade, sendo que o açúcar só começou a se disseminar como artigo de consumo mais amplo por volta do século XVII, quando começou a produção em larga escala da cana de açúcar no continente americano, principalmente na colônia portuguesa.



Nem todo açúcar é feito da cana de açúcar, pois há, por exemplo, o açúcar obtido a partir da beterraba. E mesmo sem o açúcar como o conhecemos, as populações mais antigas utilizavam o mel como forma de adoçar os produtos culinários. Mas como o mais conhecido é o açúcar de cana, que compramos no supermercado já solidificado, é a história dele que será contada.



A cana já era produzida na Índia há mais de 6.000 anos, entretanto há informações de que a existência deste vegetal nas ilhas do Sul do Pacífico fosse verificada bem antes, por volta de 20.000 a.C. A partir do local onde hoje conhecemos por Nova Guiné, a plantação da cana de açúcar teria se difundido pela região e chegado até à Índia. 

  



A cana, matéria-prima do açúcar, foi difundida pelo mundo principalmente com os árabes



Na Índia, extraia-se o caldo da cana para o consumo, e se tornou conhecido pelos ocidentais quando o soldado de Alexandre, o Grande, de nome Niarchos, chegou com uma expedição ao vale do rio Indo e se deparou com os habitantes da região bebendo o caldo da cana fermentado. A partir daí ele passou a ser comercializado com os gregos e posteriormente com os romanos, a preços altíssimos, sendo restrito às pessoas ricas.



Se antes se consumia apenas o caldo fermentado, por volta do ano 600 d.C. passou-se a consumi-lo de outra forma, com o desenvolvimento pelos persas de técnicas de refinamento. O objetivo era facilitar o estoque, o transporte e o comércio do produto, sem que ele fermentasse. Após a conquista da Pérsia pelos árabes em 650 d.C., o açúcar se difundiu pelo Império Árabe.



Os contatos dos europeus com os árabes, através das cruzadas, contribuíram para a difusão do produto no ocidente. Mas esta especiaria oriental era ainda extremamente rara e seu uso continuava restrito às pessoas ricas, ou usado como remédio contra a peste negra. Servia ainda como forma de conservar frutas, e nas cortes reais utilizavam o açúcar para esculpir esculturas de navios e palácios, que eram ostentadas em festas.



O contato dos portugueses e espanhóis com os árabes na Península Ibérica pode ter sido o motivo pelo qual o cultivo da cana de açúcar se difundiu nas colônias americanas, a partir do século XVII. A partir daí a produção de cana se ampliou, e o consumo de açúcar se expandiu a todas as classes da população. Por ser um produto de grande quantidade energética, na segunda metade do século encontrou-se nova utilidade industrial para a cana, que passou a ser utilizada para a produção de álcool combustível.



http://www.escolakids.com/breve-historia-do-acucar.htm

Viva a sabedoria...



Filosofia



A pergunta pelo que é a Filosofia é, em si, uma investigação filosófica cujas tentativas de resposta ocorrem desde Pitágoras, que cunhou o termo.



O que é isto: a Filosofia? Se essa pergunta continua a ser feita é porque é um desafio a tentativa de respondê-la. Não há uma definição simples que consiga resolver a questão, pela própria extensão do conteúdo produzido que se convencionou chamar de “filosofia” e pelas diferentes respostas que os filósofos deram a ela no decorrer da história, muitas vezes refutando as interpretações de outros.

Ou seja, a própria questão “O que é Filosofia” é aquilo que chamamos de “problema filosófico”: problemas que só podem ser resolvidos por meio da investigação racional, pois não podem ser constatados por meio de uma experimentação, como faz a Matemática, através de cálculos, ou de análise de documentos, como faz a História, por exemplo.



Vamos tomar a palavra “Justiça” como exemplo, pelo método histórico, nós podemos fazer uma investigação de quando essa noção aparece, em qual contexto, quais foram seus antecedentes, qual o sentido essa palavra teve em determinada época. Se dois sócios querem dividir os lucros da empresa de forma justa, ou seja, dividindo igualmente o lucro e os custos, a Matemática pode nos ajudar a partir de cálculos. No entanto, se tentarmos responder “O que é a justiça? ” Ou: “Faz parte da condição humana a noção de justiça? ”, o único recurso que teremos será a nossa razão, a nossa capacidade de pensar.



Desde a invenção da palavra “filosofia”, por Pitágoras, temos diversos problemas filosóficos e diversas respostas a cada um deles. Para os pré-socráticos: a physis; para a Filosofia Antiga: a atividade política, técnicas e ética do homem; para a Filosofia Medieval, o conflito entre fé e razão, os Universais, a existência de Deus, a conciliação entre Presciência divina e Livre-arbítrio; para a Filosofia Moderna, o empirismo e o racionalismo, para a Filosofia Contemporânea, diversos problemas a respeito da existência, da linguagem, da arte, da ciência, entre outros.



Temos também uma diversidade de formas literárias da filosofia: Parmênides escreveu em forma de poema; Platão escreveu diálogos; Epicuro escreveu cartas; Tomás de Aquino desenvolveu o método “questio disputatio” em suas aulas que foram transcritas por seus alunos; Nietzsche escreveu em forma de aforismos. Por esses exemplos, que não esgotam a pluralidade da escrita e da atividade filosófica, podemos compreender que as formas de se fazer filosofia vão muito além dos tratados e das dissertações.



A compreensão que temos por vezes da Filosofia como uma atividade reservada a gênios e que, portanto, não precisa se preocupar em se fazer entendida aos demais humanos é baseada em uma compreensão da atividade do pensamento sendo superior à atividade da linguagem, como se elas estivessem dissociadas. Ora, não podemos ainda, por mais desenvolvidas que estejam as nossas tecnologias, expressar o pensamento sem linguagem e nem exercitar a linguagem sem que ela seja, antes, elaborada pelo pensamento.



Surgimento da Filosofia



A Filosofia, como conhecemos hoje, ou seja, no sentido de um conhecimento racional e sistemático, foi uma atividade que, segundo se defende na história da filosofia, iniciou na Grécia Antiga formada por um conjunto de cidades-Estado (pólis) independentes. Isso significa que a sociedade grega reunia características favoráveis a essa forma de expressão pautada por uma investigação racional. Essas características eram: poesia, religião e condições sociopolíticas.



A partir do século VII a.C., os homens e as mulheres não se satisfazem mais com uma explicação mítica da realidade. O pensamento mítico explica a realidade a partir de uma realidade exterior, de ordem sobrenatural, que governa a natureza. O mito não necessita de explicação racional e, por isso, está associado à aceitação dos indivíduos e não há espaço para questionamentos ou críticas.



É em Mileto, situado na Jônia (atual Turquia), no século VI a.C. que nasce Tales que, para a Aristóteles é o iniciador do pensamento filosófico que se distingue do mito. No entanto, o pensamento mítico, embora sem a função de explicar a realidade, ainda ecoa em obras filosóficas, como as de Platão, dos neoplatônicos e dos pitagóricos.



A autoria da palavra “filosofia” foi atribuída pela tradição a Pitágoras. As duas principais fontes sobre isso são Cícero e Diógenes Laércio. Vejamos o que escreve Cícero:



“O doutíssimo discípulo de Platão, Heráclides Pontico, narra que levaram a Fliunte alguém que discorreu douta e extensamente com Leonte, príncipe dos fliúncios.



Como seu engenho e eloquência tivessem sido apreciados por Leonte, este lhe perguntou que arte professasse, ao que ele respondeu que não conhecia nenhuma arte especial, mas que era filósofo.



Admirado Leonte diante da novidade daquele termo, perguntou que tipo de pessoas eram os filósofos e o que os distinguia dos outros homens.



(...)



[Pitágoras respondeu] Outrossim, os homens (…) comparam-se com os que vão da cidade a uma festa popular: alguns vão em busca de glória enquanto outros de ganho, restando, todavia, alguns poucos que desconsiderando completamente as outras atividades, investigam com afinco a natureza das coisas: estes se dizem investigadores da sabedoria - quer dizer filósofos - e como é bem mais nobre ser espectador desinteressado, também na vida a investigação e o conhecimento da natureza das coisas estão acima de qualquer outra atividade”.



Percebemos, por meio desse fragmento de Cícero que:



1) A fonte na qual ele se baseia para escrever sobre Pitágoras é Heráclides Pontico, discípulo de Platão, mas que era também influenciado pelos pitagóricos. No entanto, não se sabe da veracidade a respeito dessa informação, como nota Ferrater Mora que também observa que não é possível saber se “filósofo” para Pitágoras significa o mesmo que significaria para Platão ou Aristóteles.



2) Pitágoras em vez de se denominar como “sábio”, prefere se denominar “filósofo”, ou seja, aquele que tem amor pela sabedoria. Também percebemos que aparece nome “filósofo” e não “Filosofia” que, como atividade, tem origem posterior. Como se pode ver no fragmento, não havia na época uma “arte especial”.



O que alguns filósofos dizem sobre O que é a Filosofia:



Aristóteles (384 a.C. - 322 a.C.): “A admiração sempre foi, antes como agora, a causa pela qual os homens começaram a filosofar: a princípio, surpreendiam-se com as dificuldades mais comuns; depois, avançando passo a passo, tentavam explicar fenômenos maiores, como, por exemplo, as fases da lua, o curso do sol e dos astros e, finalmente, a formação do universo. Procurar uma explicação e admirar-se é reconhecer-se ignorante."



Epicuro (341 a . C. - 270 a . C.) - "Nunca se protele o filosofar quando se é jovem, nem o canse fazê-lo quando se é velho, pois que ninguém é jamais pouco maduro nem demasiado maduro para conquistar a saúde da alma. E quem diz que a hora de filosofar ainda não chegou ou já passou assemelha-se ao que diz que ainda não chegou ou já passou a hora de ser feliz."



Edmund Husserl (1859-1938): "O que pretendo sob o título de filosofia, como fim e campo de minhas elaborações, sei-o naturalmente. E, contudo, não o sei.... Qual o pensador para quem, na sua vida de filósofo, a filosofia deixou de ser um enigma?"



Friedrich Nietzsche (1844-1900): “Um filósofo: é um homem que experimenta, vê, ouve, suspeita, espera e sonha constantemente coisas extraordinárias; que é atingido pelos próprios pensamentos como se eles viessem de fora, de cima e de baixo, como por uma espécie de acontecimentos e de faíscas de que só ele pode ser alvo; que é talvez, ele próprio, uma trovoada prenhe de relâmpagos novos; um homem fatal, em torno do qual sempre tomba e rola e rebenta e se passam coisas inquietantes”. (Para além do bem e do mal, p. 207)



Kant (1724-1804): “Não se ensina filosofia, ensina-se a filosofar”.



Ludwig Wittgenstein (1889-1951): "Qual o seu objetivo em filosofia? - Mostrar à mosca a saída do vidro."



Maurice Merleau-Ponty (1908-1961): "A verdadeira filosofia é reaprender a ver o mundo."



Gilles Deleuze (1925-1996) e Félix Guattari (1930-1993): "A filosofia é a arte de formar, de inventar, de fabricar conceitos... O filósofo é o amigo do conceito, ele é conceito em potência... Criar conceitos sempre novos é o objeto da filosofia."



Karl Jaspers (1883-1969): “As perguntas em filosofia são mais essenciais que as respostas e cada resposta transforma-se numa nova pergunta” (Introdução ao pensamento filosófico, p. 140).



García Morente (1886-1942): “Para abordar a filosofia, para entrar no território da filosofia, é absolutamente indispensável uma primeira disposição de ânimo. É absolutamente indispensável que o aspirante a filósofo sinta a necessidade de levar seu estudo com uma disposição infantil. (…) Aquele para quem tudo resulta muito natural, para quem tudo resulta muito fácil de entender, para quem tudo resulta muito óbvio, nunca poderá ser filósofo”. (Fundamentos de filosofia, p. 33-34).

http://www.brasilescola.com/filosofia

Cultura...



A Cultura Deve Ser Uma Descoberta Individual de Cada um de Nós



Não se deve intervir, não nos devemos meter nos problemas que cada um tem com a leitura. Não devemos sofrer por causa das crianças que não leem, perder a paciência. Trata-se da descoberta do continente da leitura. Ninguém deve encorajar nem incitar outra pessoa a ir ver como ele é. Já existe excessiva informação no mundo acerca da cultura. Devemos partir sós para esse continente. Descobri-lo sozinhos. Operarmos sozinhos esse nascimento.


 Por exemplo, em relação a Baudelaire, devemos ser os primeiros a descobrir o seu esplendor. E somos os primeiros. E, se não formos os primeiros, nunca seremos leitores de Baudelaire. Todas as obras-primas do mundo deveriam ser encontradas pelas crianças nos despejos públicos, e lidas às escondidas dos pais e dos mestres.


 Por vezes, o facto de se ver alguém a ler um livro no metro, com grande atenção, pode provocar a compra desse livro. Mas não quanto aos romances populares. Aí, ninguém se engana quanto à natureza do livro. Os dois géneros nunca estão juntos nas mesmas mãos.


Os romances populares são impressos em milhões de exemplares. Com a mesma grelha aplicada, em princípio, há uns cinquenta anos, os romances populares desempenham a sua função de identificação sentimental ou erótica. Depois de os terem lido, as pessoas abandonam-nos nos bancos públicos, no metro, e serão apanhados por outras pessoas e novamente lidos. Isso será ler?


Sim, penso que sim, é ler como se toma um remédio, mas é ler, é ir buscar a leitura ao exterior de si próprio e ingeri-la e fazê-la sua e dormir e cair no sono para, no dia seguinte, ir trabalhar, juntar-se a milhões de outras pessoas, a solidão matricular, o esmagamento.


http://www.citador.pt/textos/a-cultura-deve-ser-uma-descoberta-individual-de-cada-um-de-nos-marguerite-duras

Entendendo...



Eutanásia



Sociologia



A eutanásia é o ato em que um indivíduo, em situação de sofrimento constante por um mal ou doença incurável, escolhe cessar sua própria vida.



A eutanásia é definida como a conduta pela qual se traz a um paciente em estado terminal, ou portador de enfermidade incurável que esteja em sofrimento constante, uma morte rápida e sem dor. É prevista em lei, no Brasil, como crime de homicídio.



Entre as formas dessa prática existe a diferenciação entre eutanásia ativa, quando há assistência ou a participação de terceiro – quando uma pessoa mata intencionalmente o enfermo por meio de artifício que force o cessar das atividades vitais do paciente - e a eutanásia passiva, também conhecida como ortotanásia (morte correta – orto: certo, thanatos: morte), na qual se consiste em não realizar procedimentos de ressuscitação ou de procedimentos que tenham como fim único o prolongamento da vida, como medicamentos voltados para a ressuscitação do enfermo ou máquinas de suporte vital como a ventilação artificial, que remediariam momentaneamente a causa da morte do paciente e não consistiriam propriamente em tratamento da enfermidade ou do sofrimento do paciente, servindo apenas para prolongar a vida biológica e, consequentemente, o sofrimento.



A literatura que trata desse tema é ainda escassa no Brasil, uma vez que o tema é um tabu e geralmente associado ao suicídio assistido. No entanto, aqueles que advogam a favor da “boa morte”, como é referida por estes, a diferenciação do suicídio assistido com o argumento de que a ortotanásia, ou eutanásia passiva, nada mais é que permitir que o indivíduo em estado terminal, portador de doença incurável e que demonstre desejo conscientemente, possa passar pela experiência da morte de forma “digna e sem sofrimento desnecessário”, sem a utilização de métodos invasivos para a prolongação da vida biológica e do sofrimento humano. Uma morte natural.



A eutanásia não é um dilema recente, trata-se de uma discussão que permeia a história humana por tratar de um tema tão complexo e sensível: a escolha individual da vida pela vida, ou o direito a escolher quando o sofrimento ou a dor pode se tornar uma justificativa tangível para que se busque a morte como meio de alívio.



A eutanásia é um direito legalmente previsto em alguns países como a Holanda e a Bélgica, nos casos para pacientes terminais ou portadores de doenças incuráveis que acarretam em sofrimento físico e emocional para o paciente e seus familiares. Em outros países, no entanto, é possível que o paciente faça o requerimento legal de não haver tentativa de ressuscitação no caso de parada crítica de órgãos. É importante destacar que a eutanásia é um ato de vontade própria e individual do enfermo, quando em estado de plena consciência, que garante a esse a escolha entre cessar seu sofrimento em vida ou continuar lutando. Este é o principal ponto da discussão sobre o direito de escolha individual à vida: a liberdade do sujeito que sofre em determinar se sua vivência é justificada seja pelas suas crenças, vontade individual, ou por simples compaixão por aqueles que seriam atingidos pela sua morte.



No Brasil, a eutanásia é um crime previsto em lei como assassinato, no entanto, existe um atenuante que é verificado no caso do ato ter sido realizado a pedido da vítima e tendo em vista o alívio de um sofrimento latente e inevitável, que reduz a pena para a reclusão de 3 a 6 anos.



Os debates sobre o assunto são geralmente encabeçados por membros de organizações religiosas, que argumentam que a vida é uma dádiva divina sobre a qual nenhum ser humano tem direito ou o poder de voluntariamente cessá-la, e por alguns profissionais da saúde que argumentam que as enfermidades que acarretam em sofrimento prologando seriam reduzidas caso os governantes investissem mais em formas de assistência de saúde de maior qualidade. Aqueles que lutam pela sua legalização se pautam no direito da escolha individual, independente de crença religiosa, no que diz respeito à sua própria vida, tendo sempre em vista a dignidade humana e o direito de acabar com o sofrimento quando não existe outra alternativa.



Um dos maiores defensores da eutanásia, o médico Jack Kevorkian, assistiu a mais de 130 doentes terminais em suas mortes*



O assunto é incrivelmente complexo e possui vários lados a serem vistos, para isso é importante que ele seja exposto de forma compreensível para todos. Filmes que tratam sobre a eutanásia são uma boa fonte de informação. Um deles é o filme Você não conhece o Jack (You don't know Jack – 2010) que conta a história real de Jack Kervokian, um médico que realizava a eutanásia para pacientes em estado terminal e em sofrimento agudo.



A vida, a morte e o sofrimento humano são sempre assuntos complexos e difíceis de serem tratados. Entretanto, essa é uma realidade a qual todos estamos sujeitos.



*Créditos da imagem: Dfree / Shutterstock.com

http://www.brasilescola.com/sociologia/eutanasia.htm


Curiosidade...




Déjà vu


Você já viu uma pessoa pela primeira vez e pensou que a conhecesse de algum lugar? Ao conversar com alguém, percebeu que já havia falado exatamente as mesmas palavras? Isso é o Déjà vu.



 A expressão francesa, que significa “já visto”, é usada para indicar um fenômeno que acontece no cérebro da maior parte da população mundial. O termo foi aplicado pela primeira vez por Emile Boirac (1851-1917), um estudioso interessado em fenômenos psicológicos. Déjà vu é quando nós vemos ou sentimos algo pela primeira vez e temos a sensação de já ter visto ou experimentado aquela sensação anteriormente.



 Diversas teorias errôneas, como inatenção, vidas passadas ou visões sobrenaturais, surgiram para explicar o fenômeno. Já a hipótese de que verdadeiramente já seu viveu aquela cena antes é inválida, uma vez que essas ocorrências nunca poderiam recriar a situação com exatidão, devido à falta de sentimento associada a cada acontecimento na vida das pessoas.



 Déjà vu também não é uma visão do futuro, uma vez que o fenômeno ocorre somente em momentos exatos, e jamais em situações anteriores.



 Na verdade, a sensação é causada por um estado do cérebro, por fatores neuroquímicos. Os especialistas afirmam que o déjà vu é uma experiência baseada na memória e que os centros de memória do cérebro são os responsáveis pelo fenômeno. Os déjà vus acontecem principalmente nas pessoas de 15 a 25 anos.


http://www.brasilescola.com/curiosidades/deja-vu.htm


Piada...



Os loucos e a árvore




Dois loucos viajavam de trem. Daí um olha para a janela e comenta com o outro:



- Nossa como as árvores andam depressa.



O outro responde:



- Da próxima vez nós vamos é de árvore!!!


Piadas: http://www.piadas.com.br/

Mais uma etapa superada...