segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Curiosidade...


DISCUTINDO O SEXO DOS ANJOS

Curiosidades

Ao longo do período medieval, o processo de organização da Igreja Católica determinou a formação de uma complexa hierarquia normatizadora das atribuições delegadas a cada um dos membros de tal instituição. A criação das ordens religiosas determinava a formação de um clero que tinha como função primordial estabelecer o espalhamento do cristianismo em todo o continente europeu.

Nesse processo, a Igreja acabou por ocupar não só a posição de mais importante e influente instituição dos tempos medievais. A formação oferecida pelos membros do clero traçava um enorme contraste junto a uma população que, em sua maioria, vivia no ambiente rural e estava afastada do universo letrado. Por serem os poucos a terem acesso à leitura e a escrita, os padres, monges, bispos e cardeais da Igreja passaram também a ocupar o lugar da elite intelectual daqueles tempos.

Uma grande parte das concepções e explicações oferecidas à população era fruto daquilo que os membros da Igreja determinavam como sendo verdadeiro. Os dogmas ou as tais “verdades eternas” eram abraçados pelos fieis na condição de uma explicação segura sob os mais diversos aspectos da vida. Toda vez que uma nova questão aparecia, os clérigos de maior expressão se reuniam nos chamados concílios.

Nessa situação, o poder e o respaldo da Igreja se alargaram a tal ponto que os membros desta passaram a discutir questões, no mínimo, estranhas. No século XV, por exemplo, uma reunião de autoridades clericais acontecia na cidade de Constantinopla. Enquanto debatiam diversos temas de ordem teológica e religiosa, os turco-otomanos empreenderam os violentos ataques que determinaram a perda daqueles territórios controlados por reinos cristãos.

Em uma situação destas, muitos poderiam imaginar que os clérigos estavam ali enclausurados para decidir questões de grande urgência e relevância. Contudo, os documentos da época revelaram que, entre outras coisas, os religiosos ali presentes discutiam se os anjos tinham ou não tinham um sexo. Ao fim do embate, ninguém conseguiu chegar a uma conclusão segura. Não por acaso, a expressão “discutir o sexo dos anjos” ainda é bastante empregada para definir aquelas discussões que parecem nunca chegar a um fim!

http://brasilescola.uol.com.br/curiosidades/discutindo-sexo-dos-anjos.htm

Piada...

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Horário do Medicamento

Piadas Curtas

O médico perguntou:

- Por que você tomou a medicação às seis da manhã se eu disse pra você tomar às nove?





Piadas: http://www.piadas.com.br/

Devanear...

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Carnificina tradicional...

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Em 11 anos, número de mortos em acidentes de trânsito com motos triplica no Brasil

O número de mortos e feridos em acidentes com motos mais que triplicou no país entre 2002 e 2013. Os dados são do estudo "Retrato da Segurança Viária no Brasil", obtido pelo UOL.

Das 43.075 mortes no trânsito ocorridas no Brasil em 2013, 12.040 foram motociclistas ou passageiros de motos - mais de três vezes os mortos em 2002, quando 3.773 perderam a vida. Já o número de feridos em acidentes com moto quadruplicou no período: de 21.692 para 88.682. Para feridos, considerou-se aqueles que necessitaram de mais de 24 horas de internação.

Os resultados do estudo se baseiam apenas nos acidentes cujo meio de transporte envolvido foi identificado, descartando as categorias "outros" e "sem informação". Portanto, os números não se baseiam no total absoluto registrado no país e apontam que os motociclistas representaram 37% das mortes e 56% dos feridos nos acidentes em 2013 --motos constituem 26% da frota nacional de veículos automotores.

De 2002 a 2013, período abordado pelo estudo, acidentes com motos passaram a ser a principal causa de morte do país quando o motivo é acidente de trânsito. Em 2002, os acidentes com motos representavam 17% do total de mortes, enquanto os acidentes com pedestres eram 45% do total e os com carros de passeio, 30%. Hoje, as motos estão com 37%, contra 31% dos carros e 25% dos pedestres.

Em termos gerais, o estudo destaca também que a violência no trânsito mata muitos pedestres e ciclistas. "Chama a atenção o fato de que um em cada cinco mortos no trânsito brasileiro é pedestre. Em 2013, os acidentes de trânsito levaram à morte de 8.220 pessoas a pé e de 1.348 ciclistas no país", aponta. Em 2002, esse percentual de pedestre era maior: 42% do total.

Em 2013, a estimativa é que o país tenha gastado R$ 16,9 bilhões com os acidentes de trânsito. Ao todo, 191 mil vítimas de acidentes precisaram ser internadas por mais de 24 horas após colisões ou atropelamentos.

O estudo aponta que existem "obstáculos" a serem enfrentados: melhoria nas condições de trafegabilidade das vias, mais campanhas educativas e de conscientização dos usuários, ampliação da fiscalização no trânsito e melhoria na geração e coleta de dados relacionados à violência no trânsito.

Pobres x ricos
O estudo revela que há uma significativa desproporção nos dados entre as regiões. Os números apontam que regiões mais pobres do país tendem a ter mais feridos e mortos por acidentes de moto.

Na região Nordeste, por exemplo, 49% das vítimas mortas em acidentes de trânsito estavam em motos. No Norte, o índice é parecido: 45%. Já nas regiões mais ricas, as taxas são menores: 28% no Sudeste e 30% no Sul. Já no Centro-Oeste esse percentual é intermediário: 36% dos óbitos ocorrem com moto.

O empresário Cláudio Romeiro, 45, estava indo trabalhar no dia 10 de dezembro, em Maceió, quando foi fechado por um carro e acabou caindo da moto. Ele usava com todos os equipamentos de segurança, mas acabou tendo o pé e o tornozelo esquerdos atropelados pelas rodas de um ônibus. Resultado: passou por três cirurgias, 14 dias de internação e cinco meses de tratamento fisioterápico e médico para se recuperar.

"Até hoje ainda faço fisioterapia para recuperar totalmente a mobilidade do pé e tornozelo. Tive um problema chamado síndrome compartimental, que é uma contusão interna que interrompe o fluxo sanguíneo. Tive de fazer cirurgias na perna e no tornozelo", conta Romeiro.

Análise
O mestre em sociologia pela UnB (Universidade de Brasília) e consultor em segurança e educação para o trânsito Eduardo Biavati afirma que o aumento no número de feridos e mortos por motocicletas pode ser explicado por vários fatores, a começar pela má formação de condutores.

"O primeiro fator é o processo de habilitação muito frágil. O Brasil tem várias deficiências históricas, como o rigor dos exames", diz. "Mas pior: boa parte dos motociclistas não têm habilitação, e é absurdo que nossos órgãos de fiscalização não deram conta de impor a obrigatoriedade da habilitação", complementa.

Biviati conta também que o próprio motociclista se põe em situação de risco. "Nós não tínhamos, nem consolidamos, uma cultura de segurança com uso do capacete. Embora nas capitais tenha melhorado, quando vamos à periferia de grandes cidades onde a fiscalização não consegue chegar, ninguém usa capacete. É do interior que vem o maior número de vítimas. E nesses locais não se encontra fiscalização", diz.

Especialista em saúde pública, Eloy Yanes integrou o Comitê de Educação para o Trânsito de Alagoas por uma década e percebeu que, especialmente no interior do Norte e Nordeste, há deficiência na qualificação dos pilotos. "Aqui se usa moto até para tanger bois. O problema é que grande parte não tem CNH [Carteira Nacional de Habilitação], acha que é como subir numa bicicleta, não conhece a forma correta de guiar, não segue leis de trânsito, não usa de forma segura. Já vi relato no interior de uma pessoa que comprou a moto e, quando ligou, caiu para trás. Ou seja, ele compra e vai aprender a guiar depois", conta.

Um outro problema nas regiões mais pobres, diz Yanes, é a venda fácil de motos de baixa cilindrada, os chamados ciclomotores. "Quando se fala em moto, grande parte são as 'cinquentinhas' e acaba-se penalizando como se fossem todas as motos. Mesmo nas cidades maiores, as autoridades não têm um efetivo de fato que consiga coibir e fiscalizar. Eles fazem muita operação que pegam motos de formas irregular, mas não é algo muito abrangente", afirma.

Outro fator considerado relevante pelo consultor Eduardo Biviati são as falhas em vias urbanas e rodoviárias. "A qualidade do pavimento, a engenharia das vias não foi pensada para motociclistas. O padrão predominante de acidentes é em cruzamentos, e na Europa você tem vários elementos para aumentar a percepção de que ali é área de conflito, de atenção. Aqui não tem. Ou seja, não é só que o motociclista é irresponsável: o espaço viário não protege ele, nem o ciclista, nem o pedestre", diz.

Dados do estudo
Desde 2012, quando a Lei Seca começou a ser aplicada no país com maior rigor, o percentual de adultos que admitem beber e dirigir nas  capitais do país teve queda de 16%.

O estudo foi patrocinado pela companhia Ambev e traz um cruzamento de dados da Associação Nacional dos Transportes Públicos (ANTP), da Confederação Nacional do Transporte (CNT), do Datasus (Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde), do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e da Organização Mundial da Saúde (OMS).




A(o) companheira(o) agradece...


Faixa antirronco: o jeito mais simples de acabar com esse mal

Ela tem como objetivo manter a mandíbula no lugar reduzindo o risco de bloqueio das vias aéreas

O ronco é bastante desagradável tanto para quem sofre com ele como para quem dorme ao lado. Causado pela obstrução das vias aéreas superiores, esse problema pode ter várias soluções dentre elas uma bem simples: a faixa antirronco. Mas como ela funciona? Para quais casos é indicada? Ela é realmente eficiente? Isso é o que vamos descobrir nessa matéria.

O ronco pode ter várias causas diferentes, e se a coisa for mais complexa, o uso dessa faixa pode até ser perigoso para a sua saúde.

Em resumo, essa faixa nada mais é do que um tecido que passa sobre a cabeça para fornecer suporte ao queixo. “A proposta da faixa antirronco é manter a mandíbula numa posição estável e a boca fechada, evitando o ronco”, diz Beatriz Lombardi, especialista em Ortodontia, Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial da A Clínica Oral.

Durante o sono, é normal que os músculos da garganta relaxem e fiquem flácidos, a língua caia um pouco para trás e a boca tenda a abrir, causando um estreitamento das vias aéreas superiores, o que dificulta a passagem do ar e provoca a vibração dessas estruturas, produzindo o som do ronco.

Além de promover o fechamento da boca, o que é bom porque dormir com ela aberta pode causar o ressecamento da mucosa e um ambiente favorável para o aparecimento de bactérias, a faixa tem como objetivo manter a mandíbula no lugar reduzindo o risco da língua e dos tecidos da garganta relaxarem bloqueando as vias aéreas. A proposta realmente é boa e pode funcionar. Ela também é indicada como solução para quem baba muito a noite.

Causas diferentes

Mas existem algumas questões que devem ser ditas sobre esse assunto. Se você sofre com o ronco é fundamental que, primeiramente, você procure um especialista para analisar o caso. Isso porque o ronco pode ter várias causas diferentes. E se a coisa for mais complexa, o uso dessa faixa pode até ser perigoso para a sua saúde.

“O ronco também pode ser causado por desvio das fossas nasais, doença inflamatória crônica da mucosa nasal ou ter origem infecciosa ou alérgica, como a sinusite. Dessa forma, o tratamento deve ser indicado avaliando cada caso individualmente. Qualquer forma de autotratamento sem acompanhamento e indicação médica pode ser perigosa”, diz a especialista.

Apneia do sono
Quem sofre com a apneia obstrutiva do sono deve ficar ainda mais atento. Nesses casos, há uma junção das vias aéreas superiores com pausas respiratórias de duram mais de 10 segundos, fazendo com que a pessoa faça um esforço respiratório para reverter esse quadro, despertando e adormecendo centenas de vezes durante a noite.

“Uma das formas de tratamento para apneia são os aparelhos intraorais que posicionam a mandíbula para frente provocando um avanço da musculatura na região da faringe e, consequentemente, aumentando o espaço de passagem do ar. Ou seja, a indicação é de um tratamento na direção oposta, onde ocorre projeção da mandíbula para frente, com o intuito de ampliar a via aérea, e não a manutenção para trás, como é a proposta da faixa antironco”, diz Beatriz.

A apneia do sono é um problema sério e deve ser encarado exatamente dessa forma. “Nos casos mais graves de apneia, as pausas respiratórias podem ultrapassar 40 episódios por hora de sono. Como consequência, ocorre queda do oxigênio no sangue e aumento do risco de doenças cardiovasculares, como hipertensão arterial sistêmica, insuficiência cardíaca, infarto do miocárdio, arritmias e hipertensão pulmonar, podendo culminar com morte súbita”, diz a especialista.

A faixa também não é indicada para quando o ronco é proveniente de congestões nasais, pois nesses casos a pessoa tende a dormir com a boca aberta como alternativa para respirar melhor, uma vez que o nariz está “bloqueado”. Se a boca for forçada a ficar fechada a falta de ar durante o sono pode causar problemas graves.

Outros tratamentos
Segundo Beatriz, ainda existem outras formas de tratar o ronco, como higiene do sono e emagrecimento, tratamento com aparelhos intraorais como os propulsores mandibulares, aparelhos de pressão positiva (CPAP) e tratamentos cirúrgicos.

“A escolha do tratamento mais adequado ao paciente depende da gravidade de cada caso, e deve ser indicada por uma equipe multidisciplinar capacitada em distúrbios do sono”, diz a especialista.

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Diz a ciência que os pais podem ser os culpados pelo gosto musical dos filhos

De acordo com uma nova pesquisa realizada pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT na sigla em inglês), Estados Unidos, o gosto musical de uma pessoa é resultado de sua criação, não é algo biológico.

Durante décadas os cientistas trabalharam com a hipótese de que o cérebro humano é programado para preferir sons consonantes.

Na música ocidental, incluindo todos os gêneros do clássico ao pop, algumas combinações de notas são consideradas mais harmoniosas e agradáveis, e são conhecidas como sons consonantes.

Por outro lado, sons dissonantes costumam ser mais chocantes e são usados pelos compositores para abalar o ouvinte.

“Este estudo sugere que a preferência pela consonância em detrimento da dissonância depende da exposição à cultura musical ocidental, e não é algo inato,” diz o neurocientista do MIT, Prof. Josh McDermott, coautor do estudo publicado na revista Nature.

O estudo foi realizado com mais de 100 pessoas pertencentes a tribos amazônicas remotas com pouca ou nenhuma exposição à música ocidental, e os autores descobriram que embora os participantes fossem capazes de diferenciar os acordes consonantes dos dissonantes, eles não tinham uma preferência por um dos dois tipos.

“É bem difícil encontrar pessoas que não tenham sido muito expostas à música popular ocidental devido à sua difusão ao redor do mundo,” diz McDermott.

“A maioria das pessoas ouve muitas músicas ocidentais, e elas têm muitos acordes consonantes. Portanto, é difícil eliminar a possibilidade de que nós gostamos da consonância por ser algo com o qual estamos acostumados, mas também é complicado realizar um teste definitivo em relação ao tema.”

Após estudar diversos grupos de pessoas na Bolívia e nos Estados Unidos, os pesquisadores descobriram que a preferência por sons consonantes e harmoniosos variava bastante.

Nas tribos amazônicas isso não foi detectado; nos dois grupos bolivianos foi encontrado um pequeno grau de preferência, e nos grupos norte-americanos o nível identificado foi muito maior.

Os pesquisadores concluíram que as preferências musicais são provavelmente aprendidas como parte da nossa cultura e criação, e não um resultado de preferências biológicas.

E agora?


Por que a maioria das pessoas não deveria tomar leite

O leite não está mais na moda. Com o aumento da intolerância à lactose, juntamente com o crescimento da popularidade da alimentação saudável e a ampla variedade de leites vegetais no mercado, parece que os laticínios estão com seus dias contados.

Afaste-se do leite — ele provavelmente não está oferecendo benefícios ao seu organismo.

Mas é verdade que não deveríamos mesmo tomar leite?

Nós pensávamos que o leite nos fazia bem

Parece que foi ontem que ouvíamos o quanto o leite fazia bem. Desde recomendações de especialistas até campanhas publicitárias, todos pareciam enaltecer as qualidades do leite.

Mas isso parece ter acabado. Antes parte fundamental da dieta norte-americana, o consumo de leite caiu 30% nos Estados Unidos desde os anos 90, e o produto se tornou mais barato que a água. Além disso, a indústria dos laticínios está em crise no país.

Muitas pessoas passaram a se preocupar mais com a saúde e escolheram substituir o leite de vaca por alternativas “mais saudáveis”, como o leite de soja, amêndoas ou coco.

Nós pensávamos que o leite era bom para nós, mas parece que, na verdade, é estranho que ele faça parte da nossa dieta.

“A indústria dos laticínios sempre classificou o leite como um alimento natural perfeito,” diz Cheryl Fayolle, nutricionista de Londres, listada na rede britânica sobre informações de nutrição chamada Nutritionist Resource. “No entanto, embora o leite de vaca seja perfeito para bezerros recém-nascidos, muitos de seus nutrientes são problemáticos para os humanos. De fato, nós somos os únicos mamíferos que tomam leite quando adultos, e alguns argumentam que não deveríamos consumi-lo após a infância. ”

“Apesar de toda a publicidade, não há nenhum requerimento biológico para o leite de vaca,” diz Christine Bailey, nutricionista inglesa e autora do livro ‘Go Lean Vegan’, sobre a adoção de uma dieta vegana saudável. “As evidências de  benefícios para os humanos costumam ser relatadas com exagero. Nossos corpos não foram feitos para digerir leite regularmente.”

De acordo com Bailey, a verdade é que cerca de 75% da população mundial não é capaz de tolerá-lo. “Os laticínios fazem com que milhões de pessoas no mundo todo sofram de problemas digestivos por causa da intolerância à lactose,” ela explica.

Alguns especialistas acreditam que nós estamos escolhendo a abordagem errada e não deveríamos estar classificando as pessoas que não conseguem digerir o leite como intolerantes à lactose, pois isso sugere algo anormal.

Em vez disso, eles falam em persistência à lactose — a habilidade de digerir a lactose durante a vida adulta — como o resultado de uma mutação genética encontrada predominantemente nos descendentes de fazendeiros europeus produtores de laticínios.

Intolerância à lactose: os sintomas

Fayolle explica: “Os sintomas da intolerância ocorrem algumas horas após a ingestão de leite ou de produtos contendo leite, e incluem cólicas abdominais, inchaço, flatulência, diarreia, dores de cabeça, eczema e náusea. ”

O leite é um elemento tão básico de muitas dietas que podemos não perceber que ele está nos afetando. Para muitos, alguns dos sintomas menos graves, como o inchaço, os gases e o desconforto, são ocorrências diárias, tão comuns que não nos questionamos a respeito de suas causas.

Mas e o cálcio? O leite não é essencial para ter ossos fortes?

“O leite e os laticínios jamais deveriam ser a principal fonte de cálcio, ” adverte Fayolle.

“É ilusório sugerir que precisamos de leite para ter ossos fortes,” diz Bailey. Alguns estudos mostram que o oposto é verdadeiro: um consumo maior de laticínios pode, na verdade, aumentar o risco de fraturas ósseas. “Isso não significa que você não precise de cálcio, é claro,” ela acrescenta.

Outras boas fontes de cálcio são o salmão (com osso), sardinha, frutos do mar, e vegetais de folhas escuras, diz says Fayolle. O cálcio também é encontrado em menores quantidades em diversos alimentos, como amêndoas, aspargos e brócolis.

O certo seria cortar todos os laticínios da dieta?

Aparentemente, não. O conselho de muitos especialistas é pensar duas vezes antes de banir completamente o leite da dieta. A melhor abordagem parece ser a moderação.

Para cada estudo que encontra um problema com produtos derivados do leite (relacionados não apenas à lactose, mas a inúmeros fatores incluindo câncer, acne e ganho de peso), há pelo menos um mostrando algum benefício. Entre as possíveis vantagens do consumo estão um risco reduzido de doenças cardiovasculares, uma redução da duração de infecções respiratórias nos mais velhos, e até uma probabilidade menor de desenvolver Alzheimer.

Alguns refutam o argumento de que não estamos condicionados para digerir leite, afirmando que os seres humanos estão entre os organismos mais adaptáveis do planeta.

Além disso, a intolerância à lactose não é algo “preto no branco”. O fato de que algumas pessoas não podem consumir leite em grandes quantidades não significa que elas não possam aproveitá-lo em doses menores. “A maioria dos indivíduos intolerantes à lactose consegue tolerar pequenas quantidades de laticínios, mas teria dificuldades para digerir um café com leite tamanho grande ou uma tigela de leite com cereal,” diz Fayolle.

Por outro lado, se você quiser parar de consumir leite de vaca, este é um excelente momento para tomar esta decisão, já que existem inúmeras alternativas de leites vegetais presentes no mercado que podem substituí-lo.

Mais uma etapa superada...