segunda-feira, 1 de agosto de 2016

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Diz a ciência que os pais podem ser os culpados pelo gosto musical dos filhos

De acordo com uma nova pesquisa realizada pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT na sigla em inglês), Estados Unidos, o gosto musical de uma pessoa é resultado de sua criação, não é algo biológico.

Durante décadas os cientistas trabalharam com a hipótese de que o cérebro humano é programado para preferir sons consonantes.

Na música ocidental, incluindo todos os gêneros do clássico ao pop, algumas combinações de notas são consideradas mais harmoniosas e agradáveis, e são conhecidas como sons consonantes.

Por outro lado, sons dissonantes costumam ser mais chocantes e são usados pelos compositores para abalar o ouvinte.

“Este estudo sugere que a preferência pela consonância em detrimento da dissonância depende da exposição à cultura musical ocidental, e não é algo inato,” diz o neurocientista do MIT, Prof. Josh McDermott, coautor do estudo publicado na revista Nature.

O estudo foi realizado com mais de 100 pessoas pertencentes a tribos amazônicas remotas com pouca ou nenhuma exposição à música ocidental, e os autores descobriram que embora os participantes fossem capazes de diferenciar os acordes consonantes dos dissonantes, eles não tinham uma preferência por um dos dois tipos.

“É bem difícil encontrar pessoas que não tenham sido muito expostas à música popular ocidental devido à sua difusão ao redor do mundo,” diz McDermott.

“A maioria das pessoas ouve muitas músicas ocidentais, e elas têm muitos acordes consonantes. Portanto, é difícil eliminar a possibilidade de que nós gostamos da consonância por ser algo com o qual estamos acostumados, mas também é complicado realizar um teste definitivo em relação ao tema.”

Após estudar diversos grupos de pessoas na Bolívia e nos Estados Unidos, os pesquisadores descobriram que a preferência por sons consonantes e harmoniosos variava bastante.

Nas tribos amazônicas isso não foi detectado; nos dois grupos bolivianos foi encontrado um pequeno grau de preferência, e nos grupos norte-americanos o nível identificado foi muito maior.

Os pesquisadores concluíram que as preferências musicais são provavelmente aprendidas como parte da nossa cultura e criação, e não um resultado de preferências biológicas.

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