sábado, 31 de dezembro de 2016

História...

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Tempo histórico

Assim como podemos contar o tempo através do tempo cronológico, usando relógios ou calendários, temos ainda outros tipos de tempo: o tempo geológico, que se refere às mudanças ocorridas na crosta terrestre, e o tempo histórico que está relacionado às mudanças nas sociedades humanas.

O tempo histórico tem como agentes os grupos humanos, os quais provocam as mudanças sociais, ao mesmo tempo em que são modificados por elas.

O tempo histórico revela e esclarece o processo pelo qual passou ou passa a realidade em estudo. Nos anos 60, por exemplo, em quase todo o Ocidente, a juventude viveu um período agitado, com mudanças, movimentos políticos e contestação aos governos. 

O rock, os hippies, os jovens revolucionários e , no Brasil, o Tropicalismo (Caetano Veloso, Gal Costa, Gilberto Gil, entre outros) e a Jovem Guarda (Roberto Carlos, Erasmo Carlos, entre tantos outros), foram experiências sociais e musicais que deram à década de 60 uma história peculiar e diferente dos anos 50 e dos anos 70.

Isto é o tempo histórico: traçamos um limite de tempo para estudar os seus acontecimentos característicos, levando em conta que, naquele momento escolhido, muitos seres humanos viveram, sonharam, trabalharam e agiram sobre a natureza e sobre as outras pessoas, de um jeito específico.

A história não é prisioneira do tempo cronológico. Às vezes, o historiador é obrigado a ir e voltar no tempo. Ele volta para compreender as origens de uma determinada situação estudada e segue adiante ao explicar os seus resultados.

A contagem do tempo histórico

O modo de medir e dividir o tempo varia de acordo com a crença, a cultura e os costumes de cada povo. Os cristãos, por exemplo,  datam a história da humanidade a partir do nascimento de Jesus Cristo. Esse tipo de calendário é utilizado por quase todos os povos do mundo, incluindo o Brasil.

O ponto de partida de cada povo ao escrever ou contar a sua história é o acontecimento que é considerado o mais importante.

O ano  de 2008, em nosso calendário, por exemplo, representa a soma dos anos que se passaram desde o nascimento de Jesus e não todo o tempo que transcorreu desde que o ser humano apareceu na Terra, há cerca de quatro milhões de anos.

Como podemos perceber, o nascimento de Jesus Cristo é o principal marco em nossa forma de registrar o tempo. Todos os anos e séculos antes do nascimento de Jesus são escritos com as letras a.C. e, dessa maneira, então 127 a.C., por exemplo, é igual a 127 anos antes do nascimento de Cristo.

Os anos e séculos que vieram após o nascimento de Jesus Cristo não são escritos com as letras d.C., bastando apenas escrever, por exemplo, no ano 127.
           
O uso do calendário facilita a vida das pessoas. Muitas vezes, contar um determinado acontecimento exige o uso de medidas de tempo tais como século, ano, mês, dia e até mesmo a hora em que o fato ocorreu. Algumas medidas de tempo muito utilizadas são:

milênio: período de 1.000 anos;
século: período de 100 anos;
década: período de 10 anos;
qüinqüênio: período de 5 anos;´
triênio: período de 3 anos;
biênio: período de 2 anos (por isso, falamos em bienal).


Entendendo as convenções para contagem de tempo

Para identificar um século a partir de uma data qualquer, podemos utilizar operações matemáticas simples. Observe.

Se o ano terminar em dois zeros, o século corresponderá ao (s) primeiro (s)algarismo (s) à esquerda desses zeros. Veja os exemplos:


                                   ano 800: século VIII
                                   ano 1700: século XVII
                                   ano 2000: século XX

Se o ano não terminar em dois zeros, desconsidere a unidade e a dezena, se houver, e adicione 1 ao restante do número, Veja:


                        ano 5:               0+1= 1                       século I
                                   ano 80:             0+1= 1                       século I
                                   ano 324           3+1=4                         século IV
                                   ano 1830         18+1=19                     século XIX
                                   ano 1998         19+1=20                     século XX
                                   ano 2001         20+1=21                     século XXI


http://www.sohistoria.com.br/ef2/tempo/

Viva a sabedoria...

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ROUSSEAU: DESIGUALDADE E CONTRATO

No estado de natureza, afirma Rousseau, o homem tinha uma vida essencialmente animal. A rude existência das florestas fez dele um ser robusto, ágil, com os sentidos aguçados, pouco sujeito às doenças, das quais a maioria nasce da vida civilizada. 

A atividade intelectual nestes tempos era nula: “o homem que medita é um animal depravado”. Assim vivendo, o homem era feliz e suas únicas paixões eram os instintos naturais, facilmente satisfeitos (sede, fome, reprodução sexual, preservação).

É, com efeito, o ponto capital da argumentação de Rousseau: a natureza não destinaria o homem primitivo à vida em sociedade.

Durante milhares de séculos talvez, o homem viveu solitário e independente, e este estado era o elemento essencial de felicidade ou bem-estar. Portanto, só se distinguiria dos animais pela maior inteligência, pela consciência de ser livre e não ser submetido a se desenvolver.

Após ter condenado o espírito de civilização moderna, Rousseau ataca a própria organização da sociedade. 

A propósito de um novo concurso na academia de Dijon em 1753, que tinha por tema “qual é a origem da desigualdade entre os homens e se ela é autorizada pela lei natural”, Rousseau afirma: a liberdade do homem está cada vez mais ameaçada porque a desigualdade social é crescente. 

E procurar remediar esta situação será o objeto do Contrato Social, no qual o autor não se propõe a estudar o desenvolvimento histórico da escravidão e sim os fundamentos da desigualdade.

Segundo Rousseau, como visto acima, os homens exercem naturalmente seus instintos, não sendo nem bom nem mau, mas um ser amoral. 

Isto significa que na natureza os homens não se agridem mutuamente sem uma motivação, mas apenas por legítima defesa. Além do mais, a desigualdade surge quando alguém cerca um lote de terra e diz “isto é meu”.

Em razão disso, outros homens são levados a fazer a mesma coisa e se reúnem ou associam-se para poder usufruir daquilo que a terra pode lhes oferecer. Mas com isso também se cria um modo de sobrevivência organizada que exclui grande parte dos homens dos benefícios da natureza. 

Agora, desprovido do seu alimento e de sua liberdade, por causa da instituição da propriedade privada, o homem torna-se subordinado daqueles que a detém. A propriedade faz perder a liberdade natural.

Cabe, então, restaurar o mínimo de liberdade ao homem civilizado. Em sociedade, há vícios que o distanciam de sua natureza e repensar o modelo natural é um modo de aproximá-los novamente. 

Com isso, pensa-se no Contrato, não para voltar ao estado natural, o que Rousseau acredita ser impossível, mas para tentar diminuir as desigualdades entre os homens após o arbítrio da instituição da propriedade. A natureza fez o homem livre. 

Mas a sociedade existe, “o homem nasceu livre e por toda parte se vê agrilhoado”. Ao injusto contrato em que o forte subjuga o fraco, é preciso substituir por um novo contrato que assegure a cada cidadão a proteção da comunidade e lhe permita vantagens da liberdade e da igualdade. 

Enquanto alguns filósofos estudaram as formas históricas de governo, Rousseau meditou sobre o que deve ser uma sociedade justa e, ao colocar seus princípios absolutos (liberdade e igualdade natural), tirou daí suas conclusões de valor universal, que inspiraram a Revolução Francesa.


http://brasilescola.uol.com.br/filosofia/rousseau-desigualdade-contrato.htm

Entendendo...

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GENOCÍDIO

Sociologia

O crime de genocídio caracteriza-se pelo extermínio sistemático de um grupo étnico e da tentativa de destruição de sua cultura.

A palavra genocídio (do grego genos – tribo, raça; e do latim cide – matar) é usada para fazer referência ao ato de exterminação sistemática de um grupo étnico ou a todo ato deliberado que tenha como objetivo o extermínio de um aspecto cultural fundamental de um povo. 

O termo foi utilizado pela primeira vez em 1944 por Raphael Lemkin, jurista polonês que contribuiu durante e depois do período da Segunda Guerra Mundial para a construção das leis internacionais acerca desse crime. Lemkim foi uma das principais figuras participantes da Convenção da ONU para a Prevenção e Punição do Crime de Genocídio, realizada em 1948.

Embora não seja um fenômeno novo, uma vez que há registros de genocídios por toda a história humana, foi apenas após os acontecimentos estarrecedores que se passaram durante a Segunda Guerra Mundial, perpetrados pelo nazismo, que a Comunidade Internacional reuniu-se para tentar coibir esse tipo de crime. 

Em 1946, a Assembleia da ONU definiu Genocídio como sendo “a recusa do direito à existência de inteiros grupos humanos (...) um delito do direito dos povos, em contraste com o espírito e os objetivos das Nações Unidas, delito que o mundo civil condena", e determinou um projeto de Convenção para tratar do assunto. 

O projeto foi aprovado pela Assembleia Geral, em 09 de dezembro de 1948, e definiu o crime de Genocídio em seu artigo 2º da seguinte forma:

Artigo II - Na presente Convenção, entende-se por genocídio qualquer dos seguintes atos, cometidos com a intenção de destruir, no todo ou em parte, um grupo nacional, étnico, racial ou religioso, enquanto tal:

(a) assassinato de membros do grupo;

(b) dano grave à integridade física ou mental de membros do grupo;

(c) sujeição intencional do grupo a condições de vida pensadas para provocar sua destruição física total ou parcial;

(d) medidas destinadas a impedir os nascimentos no seio do grupo;

(e) transferência à força de crianças do grupo para outro grupo.

As motivações para os atos de genocídios podem ser inúmeras: xenofobia, sentimento de ódio, temor ou aversão profunda por pessoas pertencentes a uma nacionalidade diferente, disputas étnicas e, até mesmo, religiosas. A Convenção, no entanto, estabeleceu o princípio da responsabilização individual por todos os atos relativos ao crime de genocídio e determinou também punição para quem os comete.

Genocídios em tempos recentes

O mais conhecido genocídio da história ocorreu durante a Segunda Guerra Mundial. Estima-se que mais de seis milhões de judeus, homossexuais, ciganos, negros, “comunistas” e eslavos tenham sido sistematicamente assassinados em campos de concentração. Todavia, ele não foi o primeiro. 

O genocídio armênio é considerado pela grande maioria da Comunidade Internacional como o primeiro ato de extermínio sistemático de um grupo étnico da história recente. 

Os acontecimentos que levaram a essa tragédia passaram-se durante a Primeira Guerra Mundial, quando o então Império Otomano ingressou em uma empreitada de assassinatos em massa contra a população da Armênia, vitimando 1,8 milhões de pessoas.

Outro caso bastante conhecido e que ainda é fonte de grande polêmica é o chamado Holodomor ou o genocídio ucraniano, que ocorreu entre os anos de 1932 e 1933. 

As ações que levaram à morte de 3 a 3,5 milhões de pessoas por inanição (fome), segundo estimativas recentes do historiador Stanislav Kulchytsky, são atribuídas ao governo soviético de Josef Stalin.

As mudanças implementadas pelo governo soviético na tentativa de industrializar a economia e a produção soviética, um profundo período de seca que a região enfrentava e fortes medidas implementadas pelo governo stalinista, como a “requisição compulsória”, que determinava que os produtores agrícolas vendessem a produção excedente para o Estado a preços baixíssimos, fazem parte dos motivos apontados como responsáveis pela tragédia. 

No entanto, embora a razão da grande quantidade de mortes em um período tão curto ainda esteja aberta a debates nos meios acadêmicos atualmente, é amplamente aceito pela Comunidade Internacional que a responsabilidade da então URSS sobre as mortes é um fato.


http://brasilescola.uol.com.br/sociologia/genocidio.htm

Cultura...

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Significado de Relativismo

O que é Relativismo:

Relativismo é uma corrente de pensamento que questiona as verdades universais do homem, tornando o conhecimento subjetivo.

O ato de relativizar é levar em consideração questões cognitivas, morais e culturais sobre o que se considera verdade. Ou seja, o meio que se vive é determinante para construir essas concepções.

A relativização é a desconstrução das verdades pré-determinadas, buscando o ponto de vista do outro. Aquele que relativiza suas opiniões é aquele que acredita que existam outros tipos de verdade, de perspectivas para as mesmas coisas, e que não há necessariamente um certo ou errado.

O primeiro passo na aplicação do relativismo é não julgar. O estranhamento de uma outra verdade ou comportamento ajuda na desconstrução do paradigma, e é importante para repensar os fatores que influenciaram naquela construção.

O relativismo é associado principalmente ao conhecimento das Ciências Humanas, como a Antropologia e a Filosofia.

Relativismo Sofista

O chamado Relativismo Sofista é uma linha de pensamento da filosofia grega que defende a subjetividade da verdade. O que o homem acredita e defende, seja enquanto moral ou conhecimento, é conforme ele vê e experimenta, conforme seu contexto.

Veja o significado da frase do sofista grego Protágoras "O homem é a medida de todas as coisas".

Relativismo Moral

A partir do relativismo sofista, constrói-se uma corrente chamada de Relativismo Moral, a partir da interpretação dos sofistas de que também a moralidade é importante para o processo de construção do conhecimento. O que vai influenciar na ideia de bem e mal. O bem é aquilo que é socialmente aceito, enquanto tudo o que sai da curva de moralidade aprovada é tido como mal.

Relativismo Religioso

O relativismo religioso ultrapassa o relativismo moral, e além de questionar a formação dos conceitos de bem e mal, diretamente ligados à religião, coloca em questão a palavra de Deus como a única verdade. Também no que diz respeito às interpretações feitas pelos homens dos livros sagrados.

Relativismo Cultural

O relativismo cultural é um conceito antropológico que define que o conjunto de hábitos, crenças e valores de um grupo, ou seja a sua cultura, influencia no que este considera uma verdade. E para relativizar a cultura, a pessoa deve primeiramente não julgar, para depois tentar entender os traços da cultura do outro que o levaram a ter aquilo enquanto verdade.

O relativismo cultural seria o contrário do etnocentrismo. O pensamento etnocêntrico é aquele que apenas leva em consideração a moral e os valores do seu próprio grupo para interpretar outros comportamentos, e com isto acaba julgando pela sua perspectiva pessoal o que é feito por outros grupos.

Já o relativismo cultural defende o oposto, que a cultura do sujeito deva ser relativizada, ou seja, repensada, para que se entenda o ponto de vista do outro.

https://www.significados.com.br/relativismo/                                                    

Curiosidade...

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DOR DE COTOVELO

Ao revisitarmos a história do samba, vemos que grandes nomes que fizeram parte da trajetória do gênero compuseram letras em que o amor era tematizado. 

Em geral, as relações amorosas eram pintadas por uma frustração ou infortúnio que impedia a consumação de uma relação bem sucedida. De acordo com alguns biógrafos do samba, a tal desilusão amorosa cantada, muitas vezes, se apresentava como uma extensão das decepções experimentadas na própria vida do compositor.

Lupicínio Rodrigues, famoso compositor gaúcho, foi um dos mais reconhecidos autores desse tipo de letra melancólica. Em muitas delas, dizia que o bar era o lugar ideal para curar os descaminhos da vida afetiva. Na canção “Taberna”, por exemplo, ele constrói um curioso eu-lírico que passou o dia inteiro no bar observando o movimento da freguesia e esquecendo a ingratidão dirigida à amada entre os tragos ingeridos.

Apesar de não ser possível apontá-lo como o autor da expressão, foi Lupicínio que cumpriu a função estética de popularizar a lendária “dor de cotovelo”. A alegoria que dá sentido ao termo faz justa alusão a quem encosta-se ao balcão de um bar para esquecer o amor perdido e se embriagar. Seguindo a explicação, de tanto ficar recostado no balcão, em completa inapetência, aquele que já sofre por amor acaba “contraindo” uma terrível dor de cotovelo.

Sendo amante de várias mulheres e, por isso, vivendo muitas desilusões no campo sentimental, Lupicínio chegou a desenvolver uma teoria sobre a dor de cotovelo. A dor de cotovelo federal era aquela que só poderia ser curada com embriaguez total. Já a dor de cotovelo estadual era suportável e com o passar do tempo tudo se ajeitava. 

Por fim, havia a modalidade municipal da dor de cotovelo, que não poderia nem mesmo servir de inspiração para um samba.


http://brasilescola.uol.com.br/curiosidades/origem-expressao-dor-de-cotovelo.htm

Piada...

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Acampamento das tartaguras

Duas tartarugas decidiram acampar em um lugar, as duas tartarugas já estavam decididas. O único problema era que para chegar naquele lugar, demoraria 70 anos para ir e 70 anos para voltar. Elas levaram tudo que era preciso para acampar. Chegando no local uma fala para a outra:

- Eu não acredito! Esquecemos a toalha!

- Eu que não irei voltar.

- Muito menos eu!

As duas decidiram quem iria, e chegaram a um acordo.

- Está bem, está bem! Eu irei, apenas se você me esperar voltar para comer!

Elas concordaram e a tartaruga foi. Passaram 120 anos e nada. A tartaruga estava com muita fome, 130 anos e a tartaruga estava ficando com mais pressa. E disse que não aguentava mais. Completaram 140 anos e ela disse:

- Não vou esperar mais! Vou comer agora...

Pegou a comida, quando ela iria comer, a outra tartaruga aparece por trás dela e diz:

- Está vendo se eu fosse?


http://www.osvigaristas.com.br/piadas/

Devanear...

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Mais uma etapa superada...