domingo, 14 de setembro de 2014

Língua afiada...
















PEGADINHA GRAMATICAL

Colocação pronominal após a vírgula
Entre os questionamentos acerca dos assuntos gramaticais está a colocação pronominal após a vírgula: usa-se ênclise ou próclise?

 
A colocação pronominal após a vírgula suscita um questionamento: usamos a ênclise ou a próclise?

Eis que não é difícil afirmar que a colocação pronominal impera no que tange aos tantos questionamentos relativos aos assuntos gramaticais, não é verdade? Ela, assim como os demais assuntos, está sujeita a pormenores, fato que representa certa dificuldade para muitos usuários. Pois bem, a discussão aqui proposta faz referência ao uso dessa ocorrência linguística mediante a presença da vírgula, ou seja: depois desse sinal de pontuação devemos usar a próclise ou a ênclise? De modo a subsidiarmos tal questão, constatemos:

O primeiro conceito que se faz preponderante nesse caso reside no fato de que a vírgula, denotando uma pausa, predispõe o uso da ênclise, embora não seja algo obrigatório. Por essa razão, analisemos o enunciado em questão:

Decorridos tantos anos, perdoo-te pelas injustiças cometidas.

No entanto, nos casos em que houver um verbo expresso no futuro, fato que não o permite se apresentar enclítico, recomenda-se que o pronome oblíquo seja colocado anteposto ao verbo. Assim, vejamos:

Por não se considerar adepto das novas normas, não as seguiu em nenhum momento. (em vez de “não seguiu-as”)

Fazendo referência à oração “Não tardou a apresentar a justificativa, que embora não convincente, o comoveu (comoveu-o) de forma contundente” podemos afirmar que tanto o uso da ênclise (pronome posposto ao verbo, em virtude da presença da vírgula), quanto da próclise (haja vista que o pronome relativo “que”, mesmo estando distante, atrai o pronome oblíquo), é permitido. Dessa forma, constatemos:

Não tardou a apresentar a justificativa, que embora não convincente, o comoveu de forma contundente.
OU
Não tardou a apresentar a justificativa, que embora não convincente, comoveu-o de forma contundente.

http://www.brasilescola.com/gramatica/colocacao-pronominal-apos-virgula.htm

Interessante...

7 coisas sobre o macarrão instantâneo que talvez você não saiba

7 coisas sobre o macarrão instantâneo que talvez você não saiba

Você é um dos muitos fãs do macarrão instantâneo? Conhecido aqui no Brasil, principalmente, pela marca Nissin Miojo, o macarrão do tipo lamen (ou ramen) atualmente serve até como matéria-prima para criar sanduíches e até donuts.

Rápido, fácil, mas não uma primazia da gastronomia, o macarrão instantâneo é a salvação de muitos estudantes que passam a morar sozinhos e tem que se virar para se alimentar de forma barata, de quem tem pressa ou de quem não tem o mínimo jeito na cozinha.

Se você faz parte dessa turma, confira baixo 7 coisas sobre esse alimento que talvez você ainda não saiba:

1 – O primeiro macarrão instantâneo era considerado um item de luxo

Embora hoje em dia o lámen seja considerado um item baratinho, no passado, ele costumava ser muito caro no Japão.

Momofuku Ando, o criador dos produtos ramen Nissin, inventou o "Chicken Ramen", um lanche instantâneo à base de macarrão que podia ser consumido de forma fácil e em qualquer lugar, em 1958, quando notou que a comida era escassa após a Segunda Guerra Mundial.

Mas quando o produto chegou às prateleiras dos supermercados japoneses, ele era visto como muito caro, pois os noodles frescos eram vendidos por cerca de 1/6 do preço do Nissin.

2 – É o item mais vendido em uma prisão norte-americana

 

O comissário da prisão de Rikers Island, em Nova York, deve sempre se certificar de que o estoque de Cup Noodles esteja completo no local. O produto é vendido no presídio por 35 centavos e, de acordo com o New York Post, é o alimento mais popular por lá.

Os guardas fornecem água quente aos prisioneiros para eles prepararem os seus copinhos de macarrão. Porém, algumas vezes, os presos descartam o macarrão e usam os pacotinhos de tempero para dar mais sabor à comida sem graça da prisão.

3 – Apenas alguns sabores são, de fato, vegetarianos

Pode ser difícil de acreditar que pacotinhos de temperos dos macarrões sabor frango ou carne realmente contêm substâncias de origem animal, mas eles têm. De acordo com o The Huffington Post, o sabor frango (da Nissin americana) inclui gordura de frango desidratada, da mesma forma que o sabor carne também tem gordura bovina em pó.

4 – A China come macarrão instantâneo mais do que qualquer outro país.

 

Apesar de ser uma invenção japonesa, a demanda global da China por macarrão instantâneo é a mais alta do mundo, de acordo com Associação Mundial do Macarrão Instantâneo (sim, isso existe!). Em 2013, a China consumiu mais de 46 bilhões de pacotes de macarrão. A marca chinesa Tong-Yi é vendida em quase toda parte no país, desde grandes hipermercados até bancas de rua.

5 – De acordo com uma pesquisa, os japoneses consideram o lámen como a melhor invenção deles

Além de toda a tecnologia que o Japão forneceu ao planeta, em 2000, o Instituto de Pesquisa Fuji declarou que os japoneses são muito orgulhosos por introduzir macarrão instantâneo ao mundo. “Eles se sentem dessa forma porque macarrão instantâneo realmente representa o legítimo ‘Made in Japan’, não só por ser um alimento nacional, mas global”, disse o Instituto em um comunicado na época.

6 – Há um museu no Japão dedicado ao Cup Noodles

 

O chamado Museu Cup Noodles é dedicado à história do produto e da mente de Momofuku Ando. O museu apresenta uma míni-fábrica, onde os visitantes podem fazer suas próprias misturas de lamen, entre outras atrações.

7 – Macarrão instantâneo no espaço 

 

Momofuku Ando queria fazer um macarrão prático e fácil de comer não só na terra, mas também no espaço e ele conseguiu em 2005.

Dois anos antes de morrer, Ando criou o "Space Ram", um macarrão embalado a vácuo feita em pedaços bem pequenos (para que eles pudessem ser preparados sem a utilização de água fervente) e um caldo mais grosso (para evitar dispersão). O produto foi feito especialmente para a viagem do astronauta japonês Soichi Noguchi no ônibus espacial Discovery. 

http://www.megacurioso.com.br/culinaria/45632-7-coisas-sobre-o-macarrao-instantaneo-que-talvez-voce-nao-saiba.htm

História...


100 anos da Primeira Guerra Mundial: as sequelas da guerra que deram origem ao mundo moderno


Nada mais foi como antes: saiba como o mundo de hoje foi parido pelo massacre

A Primeira Guerra é uma espécie de patinho feio da cultura popular. Só para ter uma ideia, a Wikipedia lista 70 filmes sobre o conflito. A Segunda Guerra tem 539. É fácil entender por que ela não rende muito entretenimento. Soldados atolados em trincheiras ou forçados a avançar inutilmente contra metralhadoras dificilmente são material para um blockbuster. As máquinas eram poucas, lentas e desengonçadas. E, se a Alemanha faz as vezes de vilão, o kaiser Guilherme parece um monge tibetano se comparado a Adolf Hitler. A ausência é injusta. O mundo de hoje foi parido pelo massacre.

Destruição em massa

Num mundo dominado pelos Estados Unidos, os assuntos que pautaram todas as questões internacionais da década passada foram norte-americanos: o combate ao terrorismo e a Guerra do Iraque. Ambos têm sua origem na Primeira Guerra.

O conflito começou, afinal, por um atentado terrorista – que, em suas consequências, foi muito mais longe que aquele orquestrado pela Al Qaeda em 2001. Em 28 de junho de 1914, um rapaz de 19 anos, Gavrilo Princip, matou a tiros o arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono do Império Austro-Húngaro. Era um ato de terrorismo suicida – após o ataque, Príncipe tomou uma cápsula de cianureto, que não funcionou. 

A ideia era forçar o império a entrar em conflito com a Sérvia – essa parte deu muito certo, levando às declarações de guerra em cascata, por meio de várias alianças, que deram início ao conflito mundial em 1914. Princip provou que, num ato de provocação, uma única pessoa podia ser capaz de mudar a História. “De diversas maneiras, o ataque ao World Trade Center foi um eco direto dessa provocação”, afirma o historia- dor Jay Winter, da Universidade de Yale.


Além do terrorismo, o radicalismo islâmico também tem origem no confronto. A queda do Império Otomano, aliado da Alemanha e Áustria-Hungria, pôs o Islã em crise. Os sultões turcos chamavam a si próprios de califas – os detentores da autoridade do profeta Maomé. Palestina, Síria, Jordânia, Líbano e Iraque passaram a ser dominados por cristãos europeus. 

A Arábia Saudita, primeiro país a abraçar o islamismo ultraconservador wahabita, nasceu em 1932, do vácuo de poder após a queda do império. No Egito, país dominado pelo Império Britânico desde antes da guerra, foi fundada a Irmandade Muçulmana em 1928 – considerada a precursora de todas as entidades do Islã radical. Essa é, na opinião de Winter, a mais importante consequência de toda a guerra: “A instabilidade nas zonas do antigo Império Otomano toma hoje desde o Mar Negro até o Oriente Médio e a África do Norte”.

O terror também vinha dos exércitos, na forma das armas químicas, as primeiras de destruição em massa. Os franceses começaram em 1914 com gás lacrimogêneo. No ano seguinte, ambos os lados passariam a usar versões letais. Até o fim da guerra, 88 mil soldados padeceriam, e mais de 1 milhão seriam atingidos, às vezes com sequelas para o resto da vida. Para quem se lembra de como a Guerra do Iraque começou, em 2003, com a caçada pelas “armas de destruição em massa” de Saddam Hussein, não é difícil ver o que isso implica no mundo atual.

A cultura da incerteza

O impacto brutal da Primeira Guerra foi sentido na cultura. “A Grande Guerra tomou parte do que era, comparado ao nosso, um mundo estático, nos quais os valores pare- ciam estáveis”, escreveu o historiador Paul Fussel em The Great War and Modern Memory (sem tradução). Esse mundo de valores fixos nos séculos seria uma vítima da guerra.

Primeiro, foram os jovens. Os sobreviventes receberam da escritora norte-americana Gertrude Stein a alcunha de lost generation, “geração perdida”. De acordo com ela, a expressão significava “sem rumo”, não mortos. A reação aos anos de horror, seguidos pela relativa prosperidade, foi o hedonismo. A década seguinte foi chamada pelos americanos de roaring twenties, ou “furiosos anos 20” – a era de ouro do sexo, álcool e jazz. 

O namoro foi inventado. O que havia antes era a “corte”: um interessado se apresentando polidamente aos pais da moça e, caso aceito, apenas conversando com ela a uma distância segura, sempre com um parente no meio para supervisionar. O ícone máximo do novo comportamento foram as flappers, as moças modernas da década de 20, que abandonaram os espartilhos e penteados por saias e cabelos curtos, e passaram a namorar, fumar e beijar em público. “Enquanto muitos lutavam para se manter nos limites das velhas normas de moda e comportamento, a nova prosperidade e mobilidade estavam movendo um caldeirão de mau comportamento”, afirma o escritor Thomas Streissguth em The Roaring Twenties (sem tradução).

A arte também se radicalizou, refletindo a nova realidade instável e violenta. O modernismo surgiu antes da Grande Guerra, mas, até os anos 20, sofria vaias quase universais dos críticos. Se as artes plásticas já tinham seus Picassos e Matisses, a arquitetura, design de objetos e, particularmente, a literatura ainda eram praticamente as mesmas da época vitoriana. Os anos 20 viram a ascensão na arquitetura e design da Art Déco, que desviava das convenções aceitas por séculos. 


A Alemanha tornou-se um dos maiores centros da vanguarda estética, com o expressionismo alemão e a Bauhaus, que buscou eliminar toda a decoração inútil dos objetos cotidianos – uma das origens e mantras do design moderno. Isso tudo para grande constrangimento dos nazistas, que tentaram banir o modernismo após subir ao poder.

Fim do domínio europeu
O historiador britânico Eric Hobsbawn marcava a Primeira Guerra como o fim do que ainda se ensina no Brasil como “Era Contemporânea”, período iniciado na Revolução Francesa. Para ele, o confronto marca o nascimento do “Curto Século 20”, que acabou com o fim da União Soviética, em 1991. Quando o conflito se iniciou, ainda se vivia no tempo de reis, condes e marqueses. O centro de poder do mundo era essa velha Europa, que dominava incríveis 80% da área do mundo com suas possessões coloniais.

Três grandes impérios morreram de uma vez: a Alemanha, o Austro-Húngaro e o Otomano. Ainda que França e Grã-Bretanha tenham terminado herdando as terras dos vencidos, essas colônias estavam com os dias contados: a obrigação de lutar ao lado de seus opressores fomentou o nacionalismo, movendo povos como indianos e egípcios a se rebelarem pela independência. Após a grande guerra seguinte, os impérios desabariam comoum castelo de cartas.

E quem daria as cartas no século apareceu então. “A Primeira Guerra anunciou o fim da dominação europeia, pois os verdadeiros vencedores foram Estados Unidos e Japão”, afirma a historiadora Sally Marks, autora de diversos livros sobre o conflito. Ao entrarem na guerra, os EUA quebraram uma velha tradição de não intervenção em assuntos europeus, que vinha desde sua fundação. A Primeira Guerra foi a primeira vez que o país mandou tropas para impor a democracia. 

“A noção de que se pode criar democracia e, portanto, paz, é de Woodrow Wilson”, afirma o historiador Jay Winter. “George Bush era basicamente um wilsoniano.” Além de sair de seu armário isolacionista, os Estados Unidos mantiveram sua estrutura intacta no conflito, enquanto todas as potências europeias tiveram de se reconstruir. O que foi feito, em grande parte, com dinheiro americano, que também havia financiado suas armas durante a guerra. “Os Estados Uni- dos foram transformados pela guerra de um país devedor em credor, uma posição que mantém ainda hoje”, diz Winter.

Lutando do lado dos aliados, o Japão derrotou as forças da Marinha alemã no Pacífico, ganhando colônias e, pelo apoio prestado, conseguindo a aceitação europeia para seu domínio sobre a Ásia. “Havia muita simpatia pelo país como o representante do Ocidente civilizado no Oriente bárbaro”, afirma Sally Marks. Indiretamente, essa é a razão por que a pátria de guerreiros tornou-se a colorida e pacífica democracia atual. A pretensão imperial desencadearia a trágica participação do Japão na Segunda Guerra do lado errado, levando à derrota e reconstrução sob supervisão americana.

Mas talvez a mais importante novidade foi a União Soviética, país nascido do conflito. A rebelião começou como uma revolta contra os fracassos em campo de batalha, que levou à abdicação do czar em fevereiro, seguida por uma revolução dentro da revolução, em 7 de novembro, comandada pelos bolcheviques. O poder soviético pautou o debate político do século 20, e seus fantasmas ainda assombram o mundo – a recente crise na Ucrânia e as reações à incorporação russa da Crimeia fazem eco a vários medos tidos por superados.

http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/100-anos-primeira-guerra-mundial-sequelas-guerra-deram-origem-ao-mundo-moderno-783825.shtml

Viva a sabedoria...


Rousseau: desigualdade e contrato

De acordo com Rousseau, o homem tinha uma vida essencialmente animal


No estado de natureza, afirma Rousseau, o homem tinha uma vida essencialmente animal. A rude existência das florestas fez dele um ser robusto, ágil, com os sentidos aguçados, pouco sujeito às doenças, das quais a maioria nasce da vida civilizada. Sua atividade intelectual nestes tempos era nula: “o homem que medita é um animal depravado”. Assim vivendo, o homem era feliz e suas únicas paixões eram os instintos naturais, facilmente satisfeitos (sede, fome, reprodução sexual, preservação).

É, com efeito, o ponto capital da argumentação de Rousseau: a natureza não destinaria o homem primitivo à vida em sociedade. Durante milhares de séculos talvez, o homem viveu solitário e independente, e este estado era o elemento essencial de sua felicidade ou bem-estar. Portanto, só se distinguiria dos animais por sua maior inteligência, pela consciência de ser livre e não ser submetido a se desenvolver.

Após ter condenado o espírito de civilização moderna, Rousseau ataca a própria organização da sociedade. A propósito de um novo concurso na academia de Dijon em 1753, que tinha por tema “qual é a origem da desigualdade entre os homens e se ela é autorizada pela lei natural”, Rousseau afirma: a liberdade do homem está cada vez mais ameaçada porque a desigualdade social é crescente. E procurar remediar esta situação será o objeto do Contrato Social, no qual o autor não se propõe a estudar o desenvolvimento histórico da escravidão e sim os fundamentos da desigualdade.

Segundo Rousseau, como visto acima, os homens exercem naturalmente seus instintos, não sendo nem bom nem mau, mas um ser amoral. Isto significa que na natureza os homens não se agridem mutuamente sem uma motivação, mas apenas por legítima defesa. Além do mais, a desigualdade surge quando alguém cerca um lote de terra e diz “isto é meu”. Em razão disso, outros homens são levados a fazer a mesma coisa e se reúnem ou associam-se para poder usufruir daquilo que a terra pode lhes oferecer. Mas com isso também se cria um modo de sobrevivência organizada que exclui grande parte dos homens dos benefícios da natureza. Agora, desprovido do seu alimento e de sua liberdade, por causa da instituição da propriedade privada, o homem torna-se subordinado daqueles que a detém. A propriedade faz perder a liberdade natural.

Cabe, então, restaurar o mínimo de liberdade ao homem civilizado. Em sociedade, há vícios que o distanciam de sua natureza e repensar o modelo natural é um modo de aproximá-los novamente. Com isso, pensa-se no Contrato, não para voltar ao estado natural, o que Rousseau acredita ser impossível, mas para tentar diminuir as desigualdades entre os homens após o arbítrio da instituição da propriedade. 

A natureza fez o homem livre. Mas a sociedade existe, “o homem nasceu livre e por toda parte se vê agrilhoado”. Ao injusto contrato em que o forte subjuga o fraco, é preciso substituir por um novo contrato que assegure a cada cidadão a proteção da comunidade e lhe permita vantagens da liberdade e da igualdade. Enquanto alguns filósofos estudaram as formas históricas de governo, Rousseau meditou sobre o que deve ser uma sociedade justa e, ao colocar seus princípios absolutos (liberdade e igualdade natural), tirou daí suas conclusões de valor universal, que inspiraram a Revolução Francesa.
http://www.brasilescola.com/filosofia/rousseau-desigualdade-contrato.htm

Cultura...

Cultura Africana

 
Ritos Africanos


A África é um continente de grande diversidade cultural que se vê fortemente ligada à cultura brasileira. Os africanos prezam muito a moral e acreditam até que esta é bem semelhante à religião. Acreditam também que o homem precisa respeitar a natureza, a vida e os outros homens para que não sejam punidos pelos espíritos com secas, enchentes, doenças, pestes, morte etc. Não utilizavam textos e nem imagens para se basearem, mas fazem seus ritos a partir do conhecimento repassado através de gerações antigas.

Seus ritos são realizados em locais determinados com orações comunitárias, danças e cantos que podem ser divididos em: momentos importantes da vida, integração dos seres vivos e para a passagem da vida para a morte.

Sua influência na formação do povo brasileiro é vista até os dias atuais. Apesar do primeiro contato africano com os brasileiros não ter sido satisfatório, esses transmitiram vários costumes como:

- A capoeira, que foi criada logo após a chegada ao Brasil na época da escravização como luta defensiva, já que não tinham acesso a armas de fogo;

- O candomblé, que também marca sua presença no Brasil, principalmente no território baiano onde os escravos antigamente eram desembarcados;

- A culinária recebeu grandes novidades africanas, como o leite de coco, óleo de palmeira, azeite de dendê.


Entendendo...

Escola de Chicago - contexto histórico: Pesquisas centradas no meio urbano

A Escola Sociológica de Chicago, ou Escola de Chicago, surgiu nos Estados Unidos, na década de 1910, por iniciativa de sociólogos americanos que integravam o corpo docente do Departamento de Sociologia da Universidade de Chicago, fundado pelo historiador e sociólogo Albion W. Small.

Tanto o Departamento de Sociologia como a Universidade de Chicago receberam inestimável ajuda financeira do empresário norte-americano John Davison Rockefeller. Entre 1915 e 1940, a Escola de Chicago produziu um vasto e variado conjunto de pesquisas sociais, direcionado à investigação dos fenômenos sociais que ocorriam especificamente no meio urbano da grande metrópole norte-americana.

Com a formação da Escola de Chicago inaugura-se um novo campo de pesquisa sociológica, centrado exclusivamente nos fenômenos urbanos, que levará à constituição da chamada Sociologia Urbana como ramo de estudos especializados.

A primeira geração de sociólogos da Escola de Chicago foi composta por Albion W. Small; Robert Ezra Park (1864-1944); Ernest Watson Burgess (1886-1966); Roderick Duncan McKenzie (1885-1940) e William Thomas (1863-1947). Foram eles que elaboraram o primeiro programa de estudos de sociologia urbana. Nas décadas seguintes, outros colaboradores se destacaram: Frederic Thrasher (1892-1970), Louis Wirth (1897-1952) e Everett Hughes (1897-1983).


Contexto histórico

O surgimento da Escola de Chicago está diretamente ligado ao processo de expansão urbana e crescimento demográfico da cidade de Chicago no início do século 20, resultado do acelerado desenvolvimento industrial das metrópoles do Meio-Oeste norte-americano.

Como decorrência desse processo, Chicago presenciou o aparecimento de fenômenos sociais urbanos que foram concebidos como problemas sociais: o crescimento da criminalidade, da delinquência juvenil, o aparecimento de gangues de marginais, os bolsões de pobreza e desemprego, a imigração e, com ela, a formação de várias comunidades segregadas (os guetos).

Todos esses problemas sociais (na época se utilizava o termo "patologia social") se converteram nos principais objetos de pesquisa para os sociólogos da Escola de Chicago. O mais importante a destacar é que os estudos dos problemas sociais estimularam a elaboração de novas teorias e conceitos sociológicos, além de novos procedimentos metodológicos.


Ecologia humana

Robert Ezra Park, considerado o grande ícone e precursor dos estudos urbanos, Ernest Watson Burgess e Roderick Duncan McKenzie elaboraram o conceito de "ecologia humana", a fim de sustentar teoricamente os estudos de sociologia urbana.

O conceito de ecologia humana serviu de base para o estudo do comportamento humano, tendo como referência a posição dos indivíduos no meio social urbano. A abordagem ecológica questiona se o habitat social (ou seja, o espaço físico e as relações sociais) determina ou influencia o modo e o estilo de vida dos indivíduos.

Em outras palavras, a questão central é saber até que ponto os comportamentos desviantes (por exemplo, as várias formas de criminalidade) são produtos do meio social em que o indivíduo está inserido.

O conceito de ecologia humana e a concepção ecológica da sociedade foram muito influenciados pelas abordagens teóricas do "evolucionismo social" - marcante na sociologia em seu estágio inicial de desenvolvimento -, ao sustentarem uma analogia entre os mundos vegetal e animal, de um lado, e o meio social integrado pelos seres humanos (neste caso, a cidade), de outro.

Considerando, então, a cidade como um amplo e complexo "laboratório social", as pesquisas sociológicas foram marcadas pelo uso sistemático dos métodos empíricos (para coleta de dados e informações sobre as condições e os modos de vida urbanos).


Curiosidade...


Puxa-saco

O puxa-saco sai até na radiografia do chefe

É o ato de bajular, palavra que vem do latin bajulare, que significa adular servilmente. Não é difícil encontrar quem é, foi ou conhece alguém que pratica a bajulação, essas pessoas são denominadas de puxa-sacos. O melhor exemplo de bajulador é o funcionário de alguma empresa que, na tentativa de ganhar a confiança, crescer na empresa e/ou obter um aumento no salário, concorda com tudo que o chefe diz e é o primeiro a rir da piada contata pelo chefe. Há bajuladores conscientes, pois sabem que realmente são puxa-sacos.

Praticamente 6 entre 10 empresas contam com o famoso puxa-saco, há quem diga que os chefes gostam deles, caso contrário não haveria bajuladores. Para uns o ato de bajular é uma arte, algo que requer bastante empenho para ser realizado com sucesso. Por existir muitos puxa-sacos foi criada até uma data comemorativa para os mesmo, no dia 13 de Setembro se comemora o dia do bajulador. Assim como existe os 10 mandamentos na religião, há os dez mandamentos do puxa-saco:

1. Quando o chefe chegar seja o primeiro a dar bom-dia, com um grande sorriso nos lábios.

2. Toda vez que seu chefe espirrar diga “saúde”, não importa a quantidade de espirro.

3. Morra de rir das piadas que seu chefe conta, mesmo que seja a mais sem graça do mundo.

4. Cole um adesivo no carro com a seguinte frase: “Eu Amo Meu Chefe”.

5. Tente se parecer ao máximo com seu chefe.

6. Nunca saia do escritório antes dele.

7. Demonstre sempre muita eficiência.

8. Quando te passar uma tarefa, faça-a o mais rápido possível.

9. Se o chefe por acaso soltar um pum finja que não ouviu e nem sentiu nada.

10. Seja sempre muito atencioso com seu chefe, demonstrando sempre muito carinho por sua pessoa.

http://www.brasilescola.com/curiosidades/puxasaco.htm

Mais uma etapa superada...