sábado, 31 de dezembro de 2016

Viva a sabedoria...

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ROUSSEAU: DESIGUALDADE E CONTRATO

No estado de natureza, afirma Rousseau, o homem tinha uma vida essencialmente animal. A rude existência das florestas fez dele um ser robusto, ágil, com os sentidos aguçados, pouco sujeito às doenças, das quais a maioria nasce da vida civilizada. 

A atividade intelectual nestes tempos era nula: “o homem que medita é um animal depravado”. Assim vivendo, o homem era feliz e suas únicas paixões eram os instintos naturais, facilmente satisfeitos (sede, fome, reprodução sexual, preservação).

É, com efeito, o ponto capital da argumentação de Rousseau: a natureza não destinaria o homem primitivo à vida em sociedade.

Durante milhares de séculos talvez, o homem viveu solitário e independente, e este estado era o elemento essencial de felicidade ou bem-estar. Portanto, só se distinguiria dos animais pela maior inteligência, pela consciência de ser livre e não ser submetido a se desenvolver.

Após ter condenado o espírito de civilização moderna, Rousseau ataca a própria organização da sociedade. 

A propósito de um novo concurso na academia de Dijon em 1753, que tinha por tema “qual é a origem da desigualdade entre os homens e se ela é autorizada pela lei natural”, Rousseau afirma: a liberdade do homem está cada vez mais ameaçada porque a desigualdade social é crescente. 

E procurar remediar esta situação será o objeto do Contrato Social, no qual o autor não se propõe a estudar o desenvolvimento histórico da escravidão e sim os fundamentos da desigualdade.

Segundo Rousseau, como visto acima, os homens exercem naturalmente seus instintos, não sendo nem bom nem mau, mas um ser amoral. 

Isto significa que na natureza os homens não se agridem mutuamente sem uma motivação, mas apenas por legítima defesa. Além do mais, a desigualdade surge quando alguém cerca um lote de terra e diz “isto é meu”.

Em razão disso, outros homens são levados a fazer a mesma coisa e se reúnem ou associam-se para poder usufruir daquilo que a terra pode lhes oferecer. Mas com isso também se cria um modo de sobrevivência organizada que exclui grande parte dos homens dos benefícios da natureza. 

Agora, desprovido do seu alimento e de sua liberdade, por causa da instituição da propriedade privada, o homem torna-se subordinado daqueles que a detém. A propriedade faz perder a liberdade natural.

Cabe, então, restaurar o mínimo de liberdade ao homem civilizado. Em sociedade, há vícios que o distanciam de sua natureza e repensar o modelo natural é um modo de aproximá-los novamente. 

Com isso, pensa-se no Contrato, não para voltar ao estado natural, o que Rousseau acredita ser impossível, mas para tentar diminuir as desigualdades entre os homens após o arbítrio da instituição da propriedade. A natureza fez o homem livre. 

Mas a sociedade existe, “o homem nasceu livre e por toda parte se vê agrilhoado”. Ao injusto contrato em que o forte subjuga o fraco, é preciso substituir por um novo contrato que assegure a cada cidadão a proteção da comunidade e lhe permita vantagens da liberdade e da igualdade. 

Enquanto alguns filósofos estudaram as formas históricas de governo, Rousseau meditou sobre o que deve ser uma sociedade justa e, ao colocar seus princípios absolutos (liberdade e igualdade natural), tirou daí suas conclusões de valor universal, que inspiraram a Revolução Francesa.


http://brasilescola.uol.com.br/filosofia/rousseau-desigualdade-contrato.htm

Entendendo...

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GENOCÍDIO

Sociologia

O crime de genocídio caracteriza-se pelo extermínio sistemático de um grupo étnico e da tentativa de destruição de sua cultura.

A palavra genocídio (do grego genos – tribo, raça; e do latim cide – matar) é usada para fazer referência ao ato de exterminação sistemática de um grupo étnico ou a todo ato deliberado que tenha como objetivo o extermínio de um aspecto cultural fundamental de um povo. 

O termo foi utilizado pela primeira vez em 1944 por Raphael Lemkin, jurista polonês que contribuiu durante e depois do período da Segunda Guerra Mundial para a construção das leis internacionais acerca desse crime. Lemkim foi uma das principais figuras participantes da Convenção da ONU para a Prevenção e Punição do Crime de Genocídio, realizada em 1948.

Embora não seja um fenômeno novo, uma vez que há registros de genocídios por toda a história humana, foi apenas após os acontecimentos estarrecedores que se passaram durante a Segunda Guerra Mundial, perpetrados pelo nazismo, que a Comunidade Internacional reuniu-se para tentar coibir esse tipo de crime. 

Em 1946, a Assembleia da ONU definiu Genocídio como sendo “a recusa do direito à existência de inteiros grupos humanos (...) um delito do direito dos povos, em contraste com o espírito e os objetivos das Nações Unidas, delito que o mundo civil condena", e determinou um projeto de Convenção para tratar do assunto. 

O projeto foi aprovado pela Assembleia Geral, em 09 de dezembro de 1948, e definiu o crime de Genocídio em seu artigo 2º da seguinte forma:

Artigo II - Na presente Convenção, entende-se por genocídio qualquer dos seguintes atos, cometidos com a intenção de destruir, no todo ou em parte, um grupo nacional, étnico, racial ou religioso, enquanto tal:

(a) assassinato de membros do grupo;

(b) dano grave à integridade física ou mental de membros do grupo;

(c) sujeição intencional do grupo a condições de vida pensadas para provocar sua destruição física total ou parcial;

(d) medidas destinadas a impedir os nascimentos no seio do grupo;

(e) transferência à força de crianças do grupo para outro grupo.

As motivações para os atos de genocídios podem ser inúmeras: xenofobia, sentimento de ódio, temor ou aversão profunda por pessoas pertencentes a uma nacionalidade diferente, disputas étnicas e, até mesmo, religiosas. A Convenção, no entanto, estabeleceu o princípio da responsabilização individual por todos os atos relativos ao crime de genocídio e determinou também punição para quem os comete.

Genocídios em tempos recentes

O mais conhecido genocídio da história ocorreu durante a Segunda Guerra Mundial. Estima-se que mais de seis milhões de judeus, homossexuais, ciganos, negros, “comunistas” e eslavos tenham sido sistematicamente assassinados em campos de concentração. Todavia, ele não foi o primeiro. 

O genocídio armênio é considerado pela grande maioria da Comunidade Internacional como o primeiro ato de extermínio sistemático de um grupo étnico da história recente. 

Os acontecimentos que levaram a essa tragédia passaram-se durante a Primeira Guerra Mundial, quando o então Império Otomano ingressou em uma empreitada de assassinatos em massa contra a população da Armênia, vitimando 1,8 milhões de pessoas.

Outro caso bastante conhecido e que ainda é fonte de grande polêmica é o chamado Holodomor ou o genocídio ucraniano, que ocorreu entre os anos de 1932 e 1933. 

As ações que levaram à morte de 3 a 3,5 milhões de pessoas por inanição (fome), segundo estimativas recentes do historiador Stanislav Kulchytsky, são atribuídas ao governo soviético de Josef Stalin.

As mudanças implementadas pelo governo soviético na tentativa de industrializar a economia e a produção soviética, um profundo período de seca que a região enfrentava e fortes medidas implementadas pelo governo stalinista, como a “requisição compulsória”, que determinava que os produtores agrícolas vendessem a produção excedente para o Estado a preços baixíssimos, fazem parte dos motivos apontados como responsáveis pela tragédia. 

No entanto, embora a razão da grande quantidade de mortes em um período tão curto ainda esteja aberta a debates nos meios acadêmicos atualmente, é amplamente aceito pela Comunidade Internacional que a responsabilidade da então URSS sobre as mortes é um fato.


http://brasilescola.uol.com.br/sociologia/genocidio.htm

Cultura...

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Significado de Relativismo

O que é Relativismo:

Relativismo é uma corrente de pensamento que questiona as verdades universais do homem, tornando o conhecimento subjetivo.

O ato de relativizar é levar em consideração questões cognitivas, morais e culturais sobre o que se considera verdade. Ou seja, o meio que se vive é determinante para construir essas concepções.

A relativização é a desconstrução das verdades pré-determinadas, buscando o ponto de vista do outro. Aquele que relativiza suas opiniões é aquele que acredita que existam outros tipos de verdade, de perspectivas para as mesmas coisas, e que não há necessariamente um certo ou errado.

O primeiro passo na aplicação do relativismo é não julgar. O estranhamento de uma outra verdade ou comportamento ajuda na desconstrução do paradigma, e é importante para repensar os fatores que influenciaram naquela construção.

O relativismo é associado principalmente ao conhecimento das Ciências Humanas, como a Antropologia e a Filosofia.

Relativismo Sofista

O chamado Relativismo Sofista é uma linha de pensamento da filosofia grega que defende a subjetividade da verdade. O que o homem acredita e defende, seja enquanto moral ou conhecimento, é conforme ele vê e experimenta, conforme seu contexto.

Veja o significado da frase do sofista grego Protágoras "O homem é a medida de todas as coisas".

Relativismo Moral

A partir do relativismo sofista, constrói-se uma corrente chamada de Relativismo Moral, a partir da interpretação dos sofistas de que também a moralidade é importante para o processo de construção do conhecimento. O que vai influenciar na ideia de bem e mal. O bem é aquilo que é socialmente aceito, enquanto tudo o que sai da curva de moralidade aprovada é tido como mal.

Relativismo Religioso

O relativismo religioso ultrapassa o relativismo moral, e além de questionar a formação dos conceitos de bem e mal, diretamente ligados à religião, coloca em questão a palavra de Deus como a única verdade. Também no que diz respeito às interpretações feitas pelos homens dos livros sagrados.

Relativismo Cultural

O relativismo cultural é um conceito antropológico que define que o conjunto de hábitos, crenças e valores de um grupo, ou seja a sua cultura, influencia no que este considera uma verdade. E para relativizar a cultura, a pessoa deve primeiramente não julgar, para depois tentar entender os traços da cultura do outro que o levaram a ter aquilo enquanto verdade.

O relativismo cultural seria o contrário do etnocentrismo. O pensamento etnocêntrico é aquele que apenas leva em consideração a moral e os valores do seu próprio grupo para interpretar outros comportamentos, e com isto acaba julgando pela sua perspectiva pessoal o que é feito por outros grupos.

Já o relativismo cultural defende o oposto, que a cultura do sujeito deva ser relativizada, ou seja, repensada, para que se entenda o ponto de vista do outro.

https://www.significados.com.br/relativismo/                                                    

Curiosidade...

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DOR DE COTOVELO

Ao revisitarmos a história do samba, vemos que grandes nomes que fizeram parte da trajetória do gênero compuseram letras em que o amor era tematizado. 

Em geral, as relações amorosas eram pintadas por uma frustração ou infortúnio que impedia a consumação de uma relação bem sucedida. De acordo com alguns biógrafos do samba, a tal desilusão amorosa cantada, muitas vezes, se apresentava como uma extensão das decepções experimentadas na própria vida do compositor.

Lupicínio Rodrigues, famoso compositor gaúcho, foi um dos mais reconhecidos autores desse tipo de letra melancólica. Em muitas delas, dizia que o bar era o lugar ideal para curar os descaminhos da vida afetiva. Na canção “Taberna”, por exemplo, ele constrói um curioso eu-lírico que passou o dia inteiro no bar observando o movimento da freguesia e esquecendo a ingratidão dirigida à amada entre os tragos ingeridos.

Apesar de não ser possível apontá-lo como o autor da expressão, foi Lupicínio que cumpriu a função estética de popularizar a lendária “dor de cotovelo”. A alegoria que dá sentido ao termo faz justa alusão a quem encosta-se ao balcão de um bar para esquecer o amor perdido e se embriagar. Seguindo a explicação, de tanto ficar recostado no balcão, em completa inapetência, aquele que já sofre por amor acaba “contraindo” uma terrível dor de cotovelo.

Sendo amante de várias mulheres e, por isso, vivendo muitas desilusões no campo sentimental, Lupicínio chegou a desenvolver uma teoria sobre a dor de cotovelo. A dor de cotovelo federal era aquela que só poderia ser curada com embriaguez total. Já a dor de cotovelo estadual era suportável e com o passar do tempo tudo se ajeitava. 

Por fim, havia a modalidade municipal da dor de cotovelo, que não poderia nem mesmo servir de inspiração para um samba.


http://brasilescola.uol.com.br/curiosidades/origem-expressao-dor-de-cotovelo.htm

Piada...

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Acampamento das tartaguras

Duas tartarugas decidiram acampar em um lugar, as duas tartarugas já estavam decididas. O único problema era que para chegar naquele lugar, demoraria 70 anos para ir e 70 anos para voltar. Elas levaram tudo que era preciso para acampar. Chegando no local uma fala para a outra:

- Eu não acredito! Esquecemos a toalha!

- Eu que não irei voltar.

- Muito menos eu!

As duas decidiram quem iria, e chegaram a um acordo.

- Está bem, está bem! Eu irei, apenas se você me esperar voltar para comer!

Elas concordaram e a tartaruga foi. Passaram 120 anos e nada. A tartaruga estava com muita fome, 130 anos e a tartaruga estava ficando com mais pressa. E disse que não aguentava mais. Completaram 140 anos e ela disse:

- Não vou esperar mais! Vou comer agora...

Pegou a comida, quando ela iria comer, a outra tartaruga aparece por trás dela e diz:

- Está vendo se eu fosse?


http://www.osvigaristas.com.br/piadas/

Devanear...

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Tchau querida...

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BBC Brasil relembra os principais fatos de 2016

Depois de "dois mil e treta" (2013) veio "dois mil e catarse" (2014), que abriu espaço para "dois mil e crise" (2015). Agora, "dois mil e desespero" (2016) está chegando ao fim.

Antes que mais uma "bomba" apareça, a BBC Brasil decidiu recapitular alguns dos fatos mais importantes deste ano difícil, cheio de reviravoltas - mas também de coisas boas.

Relembre neste vídeo os principais fatos do ano, do Nobel de Bob Dylan à maior crise política da história recente do Brasil, passando pelos altos e baixos da Olimpíada, pela febre do "Pokemon Go" e pelas perdas de vários ícones importantes.

O ano começou em meio ao pânico pelo surto do zika vírus associado à microcefalia. Em Brasília, o aborto em caso de contaminação pelo vírus entrou na discussão. A tese defendida por muitas mulheres era a de que o Estado seria "o responsável pela epidemia de zika", por não ter erradicado o mosquito, portanto as mulheres grávidas não poderiam ser penalizadas.

Mas nenhuma decisão a respeito foi tomada - o julgamento aconteceria no início deste mês, mas acabou sendo cancelado.

No mesmo mês de janeiro foi registrada a primeira grande perda deste ano: David Bowie, o lendário cantor e compositor britânico.
Mulher deposita flores em mural em homenagem a David Bowie em Londres.

Morto em janeiro, Bowie foi celebrado o ano todo.

Depois de Bowie, foi-se muita gente: o escritor Umberto Eco, em fevereiro, o cantor Prince, em abril, Cauby Peixoto, em maio, o ex-lutador Mohammad Ali, em junho, Elke Maravilha, em agosto, o líder da revolução cubana Fidel Castro, em novembro e o cardeal Dom Paulo Evaristo Arns em dezembro.

Após a gravação deste vídeo, também partiram o cantor George Michael e a atriz Carrie Fisher, a eterna Princesa Leia de Star Wars.

Protestos

Como acontece desde pelo menos 2013, este foi um ano repleto de protestos nas ruas de todo o país. O maior deles aconteceu em 13 de março, em mais de 300 cidades. Segundo números da Polícia Militar, 3,5 milhões de pessoas teriam ido as ruas do país - para os organizadores, foram quase 7 milhões.

Organizados por movimentos com forte atuação na internet, eles se concentravam principalmente no impeachment da então presidente Dilma Rousseff e foram citados por parlamentares durante o ano inteiro como propulsores do processo de afastamento.

Por outro lado, desde que Michel Temer assumiu a Presidência, mais protestos ocuparam cidades Brasil afora.

Os manifestantes criticavam medidas de austeridade, como mudanças trabalhistas e em programas sociais.

Mesmo com o impeachment, Dilma não foi a única grande personagem política deste ano.

Luiz Inácio Lula da Silva

Escalada de denúncias contra Lula também marcou 2016.

Um deles foi Eduardo Cunha. De todo poderoso presidente da Câmara e responsável pela aceitação do processo de impeachment no Congresso, ele primeiro foi afastado do mandado, depois teve os direitos políticos cassados e, por fim, foi preso, em outubro deste ano, acusado de desvios, dinheiro ilegal no exterior e obstrução de investigações. Cunha nega as acusações.

E também o ex-presidente Lula. Em março, ele foi alvo de uma condução coercitiva para depor a Policia Federal. No mesmo mês, chegou a ser nomeado ministro da casa civil da então presidente Dilma. A decisão foi revogada no mesmo dia.

Em setembro, o procurador Deltan Dallagnol afirmou que Lula seria o "comandante máximo do esquema de corrupção identificado pela Lava Jato" e teria recebido R$ 3 milhões em benefícios da empreiteira OAS.

Hoje, ele é réu em cinco processos diferentes - três deles na Lava Jato. O petista nega todas as acusações.

Olimpíada

2016 também foi ano de Olimpíada e Paralimpíada.

Cercados de muita polêmica - desde o numero recorde de remoções até as obras, muitas tocadas por empresas investigadas na operação lava jato - os jogos acabaram caindo no gosto do povo e agradando à maioria dos visitantes.

Com 19 medalhas sete ouros, seis pratas e seis bronzes, o Brasil encerrou a Rio 2016 no 13º lugar, e não cumpriu a meta de ficar no top 10.

Usain Bolt em uma das provas que venceu na Rio 2016.

Astros como Bolt saíram da Rio 2016 com uma coleção de medalhas.

Na Paralimpíada o resultado foi melhor: 8º lugar no quadro geral e 72 medalhas, sendo 14 de ouro, 29 de prata e 29 de bronze.

Os jogos disputaram atenção com uma invençãozinha tecnológica que se espalhou mundo afora: a febre do Pókemon Go, aquele joguinho de realidade aumentada para celulares.

Internacional

No exterior, a pauta predominante na imprensa foi o terror. Uma série de atentados marcou o ano de 2016 e deixou centenas - ou milhares de mortos - em países como Bélgica, Nigéria, Franca, Turquia, Afeganistão, Alemanha e Síria.

Um dos principais conflitos ocorre na Síria, onde mais de 400 mil pessoas já morreram e milhares se transformaram em refugiadas.

A eleição de Donald Trump nos Estados Unidos também foi uma das principais notícias. Apesar de ter perdido para a rival Hillary Clinton na contagem total de votos, ele ganhou na votação proporcional e toma posse ainda em janeiro.

Eleição de Trump surpreendeu a muitos - a outros, nem tanto.

Depois de uma campanha repleta de ofensas pessoais, muita baixaria e nem tantas propostas, o milionário republicano continua causando polêmica com a nomeação de seus braços direitos para os próximos quatro anos.

E agora?

Por aqui, Temer completa quase sete meses de mandato, sob forte rejeição popular.

Entre suas principais bandeiras está a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) dos gastos, que congela os gastos do governo federal com saúde, educação, infraestrutura e programas sociais pelos próximos 20 anos. Sob protestos, ela foi aprovada em definitivo no Senado há algumas semanas.

A outra é a Reforma da Previdência - se aprovada como quer o governo, os brasileiros precisarão trabalhar por 49 anos ininterruptos para garantir a aposentadoria completa. A idade mínima passa a ser 65 anos, tanto para homens, quando para mulheres. A exclusão de políticos e militares desta regra tem gerado desconforto entre muitas pessoas.

A reforma vai passar ou não? E a crise política, quais desdobramentos vai ganhar? Depois de mais de 60 presos, quais serão os rumos da Lava Jato?

Essas são algumas das várias perguntas em aberto para 2017, que já está batendo na porta.


Mais uma etapa superada...