quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Arte...

Impressionismo
“Mulheres no Jardim” de Claude Monet. 
“Mulheres no Jardim” de Claude Monet.
Surgido na França em 1874, o impressionismo foi um movimento artístico que passou a explorar, de forma conjunta, a intensidade das cores e a sensibilidade do artista. A denominação “impressionismo” foi dada após a declaração pejorativa do crítico de arte francês Louis Leroy ao ver a tela “Impression du Soleil Levant”, de Monet, um dos principais artistas do movimento.

Os impressionistas buscavam retratar em suas obras os efeitos da luz do sol sobre a natureza, por isso, quase sempre pintavam ao ar livre. A ênfase, portanto, era dada na capacidade da luz solar em modificar todas as cores de um ambiente, assim, a retratação de uma imagem mais de uma vez, porém em horários e luminosidades diferentes, era algo normal. O impressionismo explora os contrastes e a claridade das cores, resplandecendo a ideia de felicidade e harmonia.

Para os impressionistas, os objetos deveriam ser retratados como se estivessem totalmente iluminados pelo sol, valorizando as cores da natureza. Além disso, as figuras não deveriam ter contornos nítidos e o preto jamais poderia ser utilizado; até as sombras deveriam ser luminosas e coloridas.

Os principais artistas impressionistas foram Monet, Manet, Renoir, Camile Pissaro, Alfred Sisley, Vincent Van Gogh, Degas, Cézanne, Caillebotte, Mary Cassatt, Boudin, Morisot, etc. No Brasil, o representante máximo do impressionismo foi Eliseu Visconti, o qual teve contato com a obra dos impressionistas e soube transformar as características do movimento conforme a cor e a atmosfera luminosa do nosso país.
http://www.brasilescola.com/artes/impressionismo.htm

Entendendo...

Os “ismos” da política nacional: o patriarcalismo
É chamado de patriarcalismo o poder centralizado nas mãos do patriarca, dono de terras e escravos. Ele personificava a lei e a regra e, por meio de mecanismos de coerção, mantinha-se no poder.

A fazenda se transformou em uma espécie de pequena República.

Muitos são os “ismos” da política nacional. De forma direta ou indireta, estes influenciaram no desenvolvimento de um espaço político nacional, ora abortando seu nascimento, ora dando a ele um caráter mais privado do que público, propriamente dito. Coronelismo, mandonismo, patriarcalismo, personalismo, clientelismo e até mesmo populismo (embora este surja no Brasil republicano e de forma incisiva no período Vargas) são alguns dos “ismos” que se fizeram presentes na história da organização política do país, servindo às elites como mecanismos de cooptação, coerção, e de legitimação de seu poder, isto é, como instrumento para seu acesso e manutenção do comando do Estado.

Foram em grande medida responsáveis pela deformação que o espaço político brasileiro sofreria em virtude não somente da alteração dos moldes democráticos do direito de escolha (do voto), mas também pela ausência de ideologias que visassem o bem público. Representaram a manipulação do eleitorado, tornando o povo “massa de manobra” através do cerceamento e condução da opinião pública pela classe política, condução esta dada através do alargamento e perpetuação dos meios de dependência econômica de uma classe excluída social e politicamente, a qual ao mesmo tempo abdicava da participação ativa da política.

A falta de interesse ou de compromisso manifestada pela maioria menos abastada era motivada pelos fatores como o gosto pela organização privada, pela reclusão em seu universo rural, bem como pelo sentimento de desnecessidade do Estado, uma vez que se acreditava ser o grande latifúndio uma estrutura autossuficiente. Por outro lado, deve-se considerar que por maior que fosse o interesse ou o engajamento demonstrado pelos mais pobres, vários fatores estabelecidos serviam para marcar sua exclusão. Exemplo disso eram as restrições de direito ao voto pela alfabetização ou não, pela posição social (escravos estavam excluídos), pelo sexo (mulheres não votavam), bem como pela quantidade de dotes (riquezas). Assim, este seria o contexto que fomentaria a ideia de que a política em si seria “coisa” para as elites, e não para a população como um todo. A família, o contexto rural do Brasil de produção agrária, as relações personalíssimas e a ordem privada, de maneira geral, influenciariam nos rumos da sociedade brasileira, não permanecendo nos limites da grande propriedade, mas chegando aos gabinetes e às assembleias constituintes, alcançando o Estado.

Um dos “ismos” seria o chamado patriarcalismo. Dentro daquela máxima de que o latifúndio se bastava a si mesmo, sendo autossuficiente, pode-se afirmar que ficava constituída uma espécie de pequena República e que a figura do patriarca despontava como o chefe maior. Todos os agregados e escravos que estivessem circunscritos numa determinada propriedade, bem como todos os outros indivíduos da família (como os filhos) deviam obediência a este senhor de terras, e sua autoridade era legitimada pelo leque de fatores oriundos do apego aos valores do gosto pelo privatismo, pelo respeito de sua figura de chefe familiar e, no caso dos indivíduos não pertencentes à família, pela dependência econômica.

O senhor de terras e de escravos era quem centralizava todo o poder, não só dentro de sua propriedade, mas às vezes por toda a localidade, e sua vontade era a vontade de todos, suas ordens eram acatadas por todos, passando além das cercas da fazenda, demonstrando, de tal modo, o que se tem como subordinação pessoal. Assim caracterizava-se o patriarcalismo, que na figura do patriarca e chefe da família, personificava a lei e a regra, e ao mesmo tempo tutelava a vida de seus agregados, funcionários, escravos, enfim, sua família. Mesmo os indivíduos que prestavam serviços importantes à fazenda, como o escoamento da produção, eram também influenciados por este poder, não tanto pelas dependências mais características de outros casos, mas sim pela troca de favores que havia entre estes e os senhores de terra. A forma de domínio se reproduzia na forma de favor. Esta relação mais tarde seria levada para o controle eleitoral, uma vez que a “lealdade” ao patriarca deveria ser expressa no apoio a seus candidatos ou à sua própria candidatura. Votar contra era se mostrar contrário a esta associação moral que era proposta pelo senhor de terras, o patriarca.

Curioso...

O Código de Barras
Nosso sistema de numeração é constituído por 10 algarismos (0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9) com os quais podemos escrever qualquer número. Esse sistema é chamado de base decimal. Podemos demonstrar qualquer número aplicando potências de base 10. Veja:

47 621 = 4 x 104 + 7 x 10³ + 6 x 10² + 2 x 10¹ + 1 x 100

No sistema binário (base 2), os números são escritos utilizando 0 e 1 e as potências de 2.
Veja:

21(base 10) = 10101(base 2)

Transformando o número na base 2 para base 10. Observe:

10101(base 2) = 1 x 24 + 0 x 2³ + 1 x 2² + 0 x 2¹ + 1 x 20 (de acordo com a posição do 0 e 1 elevamos a base 2 ao expoente adequado)
10101Base 2
1Posição 4: 24
0Posição 3: 2³
1Posição 2: 2²
0Posição 1: 2¹
1Posição 0: 20


1 x 24 + 0 x 2³ + 1 x 2² + 0 x 2¹ + 1 x 20
16 + 0 + 4 + 0 + 1
                  21

No código de barras, a barra preta significa 1 e a branca, 0. O número 10100001101, na base 2 é um código de barras simplificado.
Os preços dos produtos no comércio mostrados em código de barras são mais complexos, porém podemos estabelecer o código de barras abaixo na base 10.
 


10100001101base2 = 1 x 210 + 0 x 29 + 1 x 28 + 0 x 27 + 0 x 26 + 0 x 25 + 0 x 24 + 1 x 2³ + 1 x 2² + 0 x 2¹ + 1 x 20
1 x 1024 + 0 x 512 + 1 x 256 + 0 x 128 + 0 x 64 + 0 x 32 + 0 x 16 + 1 x 8 + 1 x 4 + 0 x 2 + 1 x 1
1024 + 0 + 256 + 0 + 0 + 0 + 0 + 8 + 4 + 0 + 1
1293

O número 1293 é o código de determinado produto. O leitor de código de barras do caixa faz a leitura óptica dos códigos e em frações de segundos efetua os cálculos chegando ao número 1293. Acessando uma lista de produtos procura qual foi cadastrado com esse número, registrando o valor no cupom.

Piada...

Após um longo período de doença, a mulher morre e chega aos portões do Céu. Enquanto aguardava São Pedro, ela espiou pelas grades e viu seus pais, amigos e todos que haviam partido antes dela, sentados a mesa,apreciando um maravilhoso banquete. Quando São Pedro chegou, ela comentou: - Que lugar lindo! Como faço para entrar? - Eu vou falar uma palavra. Se você soletra-la corretamente na primeira você entra; se errar vai direto para o inferno e ela respondeu : - Tá, qual e a palavra? - AMOR. Ela soletrou corretamente e passou pelos portões. Cerca de um ano depois, São Pedro pediu que ela vigiasse os portões naquele dia. Para surpresa dela, o marido apareceu. - Oi! Que surpresa! - disse ela. - Como você esta? - Ah, eu tenho estado muito bem desde que você morreu. Casei-me com aquela bela enfermeira que cuidou de você, ganhei na loteria e fiquei milionário. Vendi a casa onde vivemos e comprei uma mansão. Eu e minha esposa viajamos por todo o mundo. Estávamos de ferias, e eu fui esquiar hoje. Ca, o esqui bateu na minha cabeça e cá estou eu. Como faço para entrar,querida? - Eu vou falar uma palavra. Se você soletra-la corretamente na primeira você entra, senão vai para o inferno e ele respondeu: - Tá, qual é a palavra? - 'ARNOLD SCHWARZENEGGER'...

Devanear...

“nalgum lugar em que eu nunca estive, alegremente além
de qualquer experiência, teus olhos têm o seu silêncio:
no teu gesto mais frágil há coisas que me encerram,
ou que eu não ouso tocar porque estão demasiado perto

“teu mais ligeiro olhar facilmente me descerra
embora eu tenha me fechado como dedos, nalgum lugar
me abres sempre pétala por pétala como a Primavera abre
(tocando sutilmente, misteriosamente) a sua primeira rosa

“ou se quiseres me ver fechado, eu e
minha vida nos fecharemos belamente, de repente,
assim como o coração desta flor imagina
a neve cuidadosamente descendo em toda a parte;

“nada que eu possa perceber neste universo iguala
o poder de tua imensa fragilidade: cuja textura
compele-me com a cor de seus continentes,
restituindo a morte e o sempre cada vez que respira

“(não sei dizer o que há em ti que fecha
e abre; só uma parte de mim compreende que a
voz dos teus olhos é mais profunda que todas as rosas)
ninguém, nem mesmo a chuva, tem mãos tão pequenas” (e. e. cummings, tradução de Augusto de Campos)

À base de vela e de reza...

Apagão atinge Nordeste do país

Um apagão atinge todos os Estados do Nordeste do país desde o início da tarde desta quarta-feira (28).

Há confirmações de falta de energia em Teresina, Salvador, Fortaleza, Recife, Maceió, Natal, João Pessoa, entre outros municípios. Em São Luis, no Maranhão, não houve apagão, mas a Cemar (distribuidora de energia do Estado) confirmou que faltou luz em regiões do interior do Estado, mas a situação já foi normalizada.

Apagão gera transtornos pela região Nordeste.

Às 17h, a energia já havia voltado em Teresina (PI). Aos poucos estava sendo retomada também em Salvador (BA), Fortaleza (CE), Recife (PE), João Pessoa (PB) e Maceió (AL). Em Natal (RN), a luz voltou por volta das 16h50, mas dez minutos depois caiu de novo. Na capital da Paraíba, a Polícia Militar pede para as pessoas permanecerem em suas casas.

Segundo as distribuidoras de energia nos Estados, a luz está sendo reestabelecida aos poucos, para que a rede não fique sobrecarregada e ocorra um novo apagão nas cidades.

A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) informou que foi comunicada da falha, considerada internamente como de "grandes proporções".

A agência foi informada pelo ONS (Operador Nacional do Sistema) de que a transmissão de energia na região caiu de 10 mil megawatts para mil megawatts, ou seja 10% do nível normal.

A causa do problema, entretanto, ainda não foi encontrada.

A falha começou por volta das 15h15. A Coelce (Companhia Energética do Ceará) diz ainda não ter informações sobre quantos municípios foram afetados pelo apagão e que está apurando as causas.

A Coelba (Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia) confirmou a queda de energia no Estado, e informou que ainda apura a extensão da falha. A companhia disse que a queda do sistema de distribuição ocorreu às 15h08.

No Maranhão, houve queda parcial de energia em 24 municípios. Segundo a Cemar, 229.648 unidades consumidoras ficaram sem luz entre 15h08 e 16h10.

Um executivo da Chesf (Companhia Hidro Elétrica do São Francisco) disse à Folha que o apagão atinge várias cidades do Nordeste e que a companhia ainda está avaliando a extensão do problema.

O Ministério de Minas e Energia também está apurando as causas dos problemas.

Caixas-pretas, vespeiros intactos...

A escalada da censura
O Estado de S. Paulo
Mais uma decisão judicial de primeira instância, desta vez no Paraná, vem demonstrar que continua a se agravar o problema da censura prévia a órgãos de imprensa, embora o direito à livre expressão esteja consagrado na Constituição. Liminar concedida pelo juiz Benjamin Acácio de Moura e Costa proíbe que o jornal Gazeta do Povo publique informações sobre investigações abertas contra o presidente do Tribunal de Justiça daquele Estado, desembargador Clayton Camargo.

Em seu pedido - que inclui também as reportagens colocadas na página da Gazeta do Povo na internet - Camargo afirma que "os fatos em notícia (...) vieram impregnados pelo ranço odioso da mais torpe mentira". E, ao acatá-lo, um mês atrás, Moura e Costa salienta o que chama de caráter "degradante e personalizado" das reportagens, "transcendendo o dever informativo". Em recurso contra essa decisão, ajuizado neste mês, o jornal afirma que "não existe qualquer agressão a direitos da personalidade do autor, mencionado nas reportagens na qualidade de autoridade pública".

A importância do objeto das investigações não deixa dúvida sobre o interesse da sociedade de delas tomar conhecimento por meio da imprensa. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu, em abril, investigar denúncia de venda de sentença pelo desembargador Camargo numa ação que envolvia disputa da guarda de filhos, em 2011, quando ele atuava na área de Família. Outro procedimento foi aberto pelo CNJ, no mês passado, envolvendo o mesmo magistrado, agora para investigar suspeita de que ele se teria valido da sua influência para ajudar a candidatura de seu filho Fábio Camargo, deputado estadual pelo PTB, a uma vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Paraná. Cargo que ele obteve e do qual tomou posse em julho.

O fato de o CNJ ter aceitado apurar esses casos demonstra que - embora nada exista ainda de definitivo contra o desembargador Camargo - eles se baseiam em suspeitas sólidas. Não resultam de mera especulação do jornal objeto da censura prévia determinada pela Justiça, em primeira instância.

Quem mais uma vez colocou o problema em seus devidos termos, e com a habitual clareza, foi o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Ayres Britto: "Pessoalmente, entendendo que a liberdade de imprensa é, antes de tudo, liberdade de informação. Assim, tudo o que for veículo de informação deveria estar a salvo de qualquer censura". E vale recordar, a respeito deste novo caso, declaração anterior sua: "Não há no Brasil norma ou lei que chancele poder de censura à magistratura".

O que é particularmente inquietante nessa questão é que não estamos diante de casos isolados de decisões judiciais infelizes. Seu número é crescente. Uma das primeiras grandes vítimas desse tipo insidioso de censura prévia foi, como se sabe, o Estado, proibido desde julho de 2009 de publicar notícias com base nas investigações feitas pela Polícia Federal, dentro do quadro da chamada Operação Boi Barrica, a respeito de possíveis ilícitos praticados pelo empresário Fernando Sarney, filho do senador José Sarney.

Em cinco anos, acrescido agora o caso do Paraná, houve 58 decisões determinando censura à imprensa. Só no ano passado foram 11, segundo pesquisa feita pela Associação Nacional de Jornais (ANJ). "Isso tem sido recorrente. Com muita frequência, essas decisões posteriormente são revogadas (em instâncias superiores). Mas o mal já está feito", afirma o diretor executivo da ANJ, Ricardo Pedreira. Sim, porque enquanto vigoram elas causam prejuízos tanto à imprensa como à sociedade, que deixa de ser informada sobre questões relevantes.

Sem falar no quanto tudo isso mancha a imagem do Brasil lá fora. No ranking da liberdade de imprensa, referente a 2012, divulgado pela ONG Repórteres Sem Fronteira, a posição do País piorou ainda mais, passando de 99 para 108. O que esperam ainda os tribunais superiores para pôr fim a esse atentado a um dos princípios básicos da Constituição?

Mais uma etapa superada...