quarta-feira, 9 de maio de 2012

Nada justifica o abandono. Penalidade: perda do poder familiar até compreender o que significa parir um ser vivo....


Mãe abandona filhos em condições subumanas em SP


Em um quarto sujo, uma mãe deixava os filhos, um menino de 2 e uma menina de 5, sozinhos. Ambos foram encontrados pela polícia, na noite de segunda-feira (7), em um cômodo localizado na favela de Heliópolis, zona sul de São Paulo, dentro de um cortiço de três andares. A denúncia anônima recebida pela Polícia Militar (PM) informava que o abandono já durava dois dias. O Conselho Tutelar encaminhou as crianças para um abrigo.

Ao chegarem na casa, os policiais militares tiveram a ajuda de vizinhos para abrir a porta da morada de um quarto, cozinha e banheiro. As crianças dormiam em um colchão jogado no chão. "As crianças estavam com fome e sujas", contou o soldado Reginaldo Ferreira, do 46º Batalhão. "Tivemos que dar banho nelas na casa de um vizinho, pois ali não havia condições", acrescentou. Após aproximadamente uma hora da chegada da PM, a mãe apareceu.

Adriana Barbosa Leite, 26, alegou que havia saído para trabalhar em um "bico", e que precisava do dinheiro para comprar comida para as crianças. Sobre a insalubridade da moradia, disse que estava deprimida por não ter quem a ajudasse e por isso não teria ânimo para limpar a casa. "Eu chorava a todo momento e não conseguia fazer mais nada. Sei que preciso de ajuda", disse Adriana. O pai, segundo ela, está preso.

A mãe será encaminhada para uma assistente social e, para recuperar a guarda das crianças, terá que comprovar que possui condições de cuidar delas. Enquanto isso elas ficarão em um abrigo. O caso foi registrado como abandono de incapaz no 16º Distrito Policial (DP).

Resultado de imprudência, intolerância, estresse... Evidências de uma guerra sobre rodas, consequência de tanta falta de educação, de cidadania e de respeito...


Mortes de motociclistas sobem em 15 anos

Estudo divulgado na revela que, após uma tendência de queda, as mortes em acidentes de trânsito voltaram a subir. Em 15 anos (1996-2010), a quantidade de mortes envolvendo motociclistas aumentou mais de nove vezes. Foram 13,4 mil, em 2010, ante 1,4 mil, em 1996.

O Mapa da Violência, elaborado pelo Instituto Sangari, avaliou também a taxa de mortalidade por 100 mil habitantes de motociclistas em 67 países. O Brasil aparece na segunda posição do ranking, com taxa de 7,1 mortes por 100 mil. Apenas o Paraguai, com taxa de 7,5 por 100 mil apresenta situação pior.

Para efeito de comparação, Portugal, que aparece nas últimas colocações, tem taxa de 0,1 morte por 100 mil. Japão (0,8) e Itália (0,9) ficam no meio da tabela. Na Argentina, o índice é de 1,6.

Levando-se em conta todos os acidentes, em 2010, 40,9 mil brasileiros perderam a vida em ruas, avenidas e estradas do país. A taxa de mortalidade é de 21,5 por 100 mil habitantes.

O mapa mostra que, com o CTB (Código de Trânsito Brasileiro), que entrou em vigor em 1997, houve uma queda na taxa de óbitos. Em 2000, o índice chegou a 17,1 por 100 mil.

A partir do ano seguinte, o índice reverteu a tendência e voltou a subir. Segundo o sociólogo, Julio Waiselfisz, responsável pelo estudo, se as mortes continuarem neste ritmo, em 2015, a quantidade de vítimas fatais no trânsito vai superar a de homicídios.

A quem interessou o fim do uso?



Supermercados economizam R$ 15 milhões com fim das sacolas plásticas


Queda registrada em abril ainda não chegou ao bolso do consumidor; quando será que isso vai ocorrer?


Os supermercados economizaram R$ 15 milhões com o fim das sacolas plásticas, que entrou em vigor no dia 4 de abril. A queda ainda não chegou aos preços das compras, mas o setor garante que, aos poucos, o consumidor vai notar a diferença.
O presidente da Associação Paulista de Supermercados (Apas), João Galassi, afirma que o empresário tem total interesse em repassar a diminuição de custos (ouça no primeiro áudio). O presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Sussumu Honda, avalia que São Paulo é o Estado mais adiantado no processo (segundo áudio).
Defensor da medida, o secretário municipal do Meio Ambiente de São Paulo, Eduardo Jorge, considera a iniciativa medida melhor que lei (terceiro áudio).
O governador Geraldo Alckmin concorda e cita Montesquieu para falar da importância de mudar os hábitos da sociedade pelo exemplo (quarto áudio).

terça-feira, 8 de maio de 2012

Só rindo...












Viva a sabedoria...


Manifesto do Partido Comunista, de Marx e Engels
A burguesia desempenhou na História um papel eminentemente revolucionário.
Onde quer que tenha conquistado o poder, a burguesia calcou aos pés as relações feudais, patriarcais e idílicas. Todos os complexos e variados laços que prendiam o homem feudal a seus superiores naturais ela os despedaçou sem piedade, para só deixar subsistir, de homem para homem, o laço do frio interesse, as duras exigências do pagamento à vista.

Afogou os fervores sagrados do êxtase religioso, do entusiasmo cavalheiresco, do sentimentalismo pequeno-burguês nas águas geladas do cálculo egoísta.
Fez da dignidade pessoal um simples valor de troca; substituiu as numerosas liberdades, conquistadas com tanto esforço, pela única e implacável liberdade de comércio. Em uma palavra, em lugar da exploração velada por ilusões religiosas e políticas, a burguesia colocou uma exploração aberta, cínica,
direta e brutal.

A burguesia despojou de sua auréola todas as atividades até então reputadas veneráveis e encaradas com piedoso respeito. Do médico, do jurista, do sacerdote, do poeta, do sábio fez seus servidores assalariados.

A burguesia rasgou o véu de sentimentalismo que envolvia as relações de família e reduziu-as a simples relações monetárias.

A burguesia revelou como a brutal manifestação de força na Idade Média, tão admirada pela reação, encontra seu complemento natural na ociosidade mais completa. Foi a primeira a provar o que pode realizar a atividade humana: criou maravilhas maiores que as pirâmides do Egito, os aquedutos romanos,
as catedrais góticas; conduziu expedições que empanaram mesmo as antigas invasões e as Cruzadas.

A burguesia só pode existir com a condição de revolucionar incessantemente os instrumentos de produção, por conseguinte, as relações de produção e, como isso, todas as relações sociais. A conservação inalterada do antigo modo de produção constituía, pelo contrário, a primeira condição de
existência de todas as classes industriais anteriores. Essa revolução contínua da produção, esse abalo constante de todo o sistema social, essa agitação permanente e essa falta de segurança distinguem a época burguesa de todas as precedentes. Dissolvem-se todas as relações sociais antigas e cristalizadas,
com seu cortejo de concepções e de ideias secularmente veneradas; as relações que as substituem tornam-se antiquadas antes de se ossificar. Tudo que era sólido e estável se esfuma, tudo o que era sagrado é profanado, e os homens são obrigados finalmente a encarar com serenidade suas condições de existência e suas relações recíprocas.




Trecho de D. Quixote (sobre pais e filhos)
"Os filhos, senhor" respondeu D. Quixote - são pedaços das entranhas de seus pais, e sejam bons ou maus, sempre se lhes há de querer como às almas que nos dão vida; aos pais cumpre encaminhá-los desde pequenos pela senda da virtude, da boa criação e dos bons e cristãos costumes, para que sejam bordão da velhice de seus pais e glória da sua posteridade, quando forem crescidos; e enquanto a forçá-los que estudem esta ou aquela ciência não o tenho por acertado, ainda que o persuadir-lho não será danoso; e, quando não se tem de estudar para pane lucrando, sendo o estudante tão venturoso, que recebesse do céu pais que lhe deixem haveres, seria eu de parecer que o não impedissem de seguir a ciência para que se inclina, e ainda que a da poesia é menos útil do que deleitosa, não é das que desonram os que a possuem.

A poesia, no meu entender, senhor fidalgo, é como uma donzela meiga, juvenil e formosíssima, que se desvelam em enriquecer, polir e adornar outras muitas donzelas, que são todas as outras ciências, e todas com ela se hão de autorizar; mas esta donzela não quer ser manuseada, nem arrastada pelas ruas, nem publicada nas esquinas das praças, nem pelos desvãos dos palácios.

É feita por uma alquimia de tamanha virtude, que quem souber tratá-la pode mudá-la em ouro puríssimo; não a há de deixar correr quem a tiver por torpes sátiras e desalmados sonetos; não se há de vender de nenhum modo, a não ser em poemas heroicos, em lamentáveis tragédias ou em comédias alegres e artificiosas; não se há de deixar tratar pelos truões, nem pelo vulgo ignorante, incapaz de conhecer nem de estimar os tesouros que nela se encerram. E não penseis, senhor, que chamo aqui vulgo somente à gente plebeia e humilde, que todo aquele que não sabe, ainda que seja senhor e príncipe, pode e deve ser contado entre o vulgo; e assim, quem cuidar a poesia com estes requisitos, terá fama e nome estimado em todas as nações civilizadas do mundo.

E enquanto ao que dizeis, senhor, de vosso filho não ter em grande estima a poesia castelhana, entendo que não anda nisso com muito acerto, e a razão é esta: o grande Homero não escreveu em latim, porque era grego; nem Virgílio escreveu em grego, porque era latino.

Enfim, todos os poetas antigos escreveram na língua que beberam com o leite e não foram procurar os idiomas estrangeiros para manifestar a alteza dos seus conceitos; e, sendo isto assim, era razoável que este costume se estendesse por todas as nações, e que se não menosprezasse o poeta alemão que escreve na sua língua, nem o castelhano, nem o próprio biscainho que escreve na sua; mas vosso filho, senhor, ao que imagino, não estará de mal com a poesia moderna, mas sim com os poetas que são meros versejadores castelhanos, sem saberem outras línguas, nem outras ciências que adornem, despertem e auxiliem o seu natural impulso; e ainda nisto pode haver erro, porque, segundo opiniões sensatas, o poeta nasce poeta, e com essa inclinação que o céu lhe deu, sem mais estudo nem artifício, compõe coisas que fazem verdadeiro quem disse: est Deus in nobis.

Também digo que o poeta natural, que se auxiliar com a arte, se avantajará muito ao poeta que só por saber a arte o quiser ser. O motivo disto é que a arte não vence a natureza, mas aperfeiçoa-a; de forma que a natureza e a arte, mescladas, produzirão um perfeitíssimo poeta.

Em conclusão, senhor fidalgo, entendo que Vossa Mercê deve deixar seguir o  filho a estrela que o chama, que, sendo ele tão bom escolar como deve de ser, e tendo já subido felizmente o primeiro degrau das ciências, que é o das línguas, com elas subirá por si ao cúmulo das letras humanas, que tão bem parecem num cavaleiro de capa e espada, e o adornam, honram e engrandecem, como as mitras aos bispos, ou como as garnachas aos jurisconsultos peritos.  

Ralhe Vossa Mercê com seu filho, se fizer sátiras que prejudiquem as honras alheias, e castigue-o e rasgue-lhas; mas, se fizer prédicas à moda de Horácio, em que repreenda os vícios em geral, como ele tão elegantemente o fez, louve-o, porque é lícito ao poeta escrever contra a inveja e dizer nos seus versos mal dos invejosos, e contra os outros vícios, sem designar pessoa alguma; mas há poetas que, para dizerem uma malícia, se arriscam a ser degredados para as ilhas do Ponto.

Se o poeta for casto nos seus costumes, sê-lo-á também nos seus versos; a pena é a língua da alma: como forem os conceitos que nela se gerarem, assim serão os seus escritos; e quando os reis ou príncipes vêem a milagrosa ciência da poesia em sujeitos prudentes, virtuosos e graves, honram-nos, estimam-nos e enriquecem-nos, e ainda os coroam com as folhas da árvore que o raio não ofende, como em sinal de que por ninguém hão-de ser ofendidos os que virem com os seus lauréis honrada e adornada a sua fronte.

Devanear...



SONETO 142

O amor é meu pecado, e o ódio, tua doce virtude,

Ódio por meu pecado, de um amor pecaminoso:

Ah, se comparares o teu estado ao meu,

E não achares seus méritos reprováveis;

Ou, se forem, não por teus lábios,

Que profanaram seus rubros ornamentos,

E selaram falsas juras de amor tanto quanto eu;

Roubando outros leitos de seu uso.

Seja dito que te amo, como amas aqueles

Que atraem teus olhos como os meus te importunam:

Planta, em teu coração, a piedade que, quando crescer,

Mereça a tua compaixão ser compadecida.

Se procuras ter aquilo que ocultas,

Pelo teu exemplo te seja negado!

http://sonetosdeshakespeare.blogspot.com.br/2009/07/soneto-142-o-amor-e-meu-pecado-e-o-odio.html

Curioso...


Expressões, ditados e siglas
Qual é a origem da expressão "abracadabra"?
"Abracadabra" apareceu pela primeira vez em um poema do século II d.C., entre os primeiros cristãos. Uma das explicações para a sua origem diz que "abracadabra" é uma combinação das palavras "ab" e "ben" e "ruach acadosch" ("pai, filho e espírito santo", em hebreu). Outra hipótese é que se trata da adaptação do nome de um líder espiritual da época, "Abrasax".
Como a expressão "Tio Sam" virou sinônimo dos Estados Unidos?
A história mais famosa afirma que a expressão surgiu por volta de 1812, durante a guerra entre os americanos e a Inglaterra. Na cidade de Troy, em Nova York, havia um homem chamado Samuel Wilson que era fornecedor do governo dos Estados Unidos. Conhecido como Uncle Sam (Tio Sam), suas cargas eram marcadas com suas iniciais, US, as mesmas usadas para Estados Unidos (United States). Logo o nome Tio Sam virou apelido do governo americano e, mais tarde, passou a ser usado para designar também o povo do país.
Como nasceu a expressão "deixar as barbas de molho"?
Na Antiguidade e na Idade Média, a barba significava honra e poder. Ter a barba cortada por alguém representava uma grande humilhação. Essa idéia chegou aos dias de hoje nessa expressão que significa ficar de sobreaviso, acautelar-se, prevenir-se. Um provérbio espanhol diz que "quando você vir as barbas de seu vizinho pegar fogo, ponha as suas de molho". Todos devemos aprender com as experiências dos outros.
Como surgiu a expressão "lágrimas de crocodilo"?
A expressão é usada para se referir a choro fingido. O crocodilo, quando ingere um alimento, faz forte pressão contra o céu da boca, comprimindo as glândulas lacrimais. Assim, ele "chora" enquanto devora uma vítima.
Como surgiu a expressão "falar pelos cotovelos"?
A frase, que significa "falar demais", surgiu do costume que as pessoas muito falantes têm de tocar o interlocutor no cotovelo afim de chamar mais a atenção. O folclorista brasileiro Câmara Cascudo fazia referência às mulheres do sertão nordestino, que à noite, na cama com os maridos, tocavam-nos para pedir reconciliação depois de alguma briga.
Como surgiu a expressão "OK"?
OK significa "tudo certo" (all correct em inglês). No início do século XIX, em Boston, nos Estados Unidos, em vez de usar as letras AC, que poderiam ser confundidas com alternating current (corrente alternada), as pessoas diziam OK, de oll korrect, gíria de mesmo significado. Durante uma campanha presidencial de 1840, a sigla foi usada como slogan e acabou conhecida no país inteiro. Outra versão é que a sigla começou a ser usada durante a Guerra da Secessão, uma disputa entre o norte e o sul dos Estados Unidos. As fachadas das casas exibiam o OK para indicar zero killed, ou seja, nenhuma baixa na guerra civil.
Como surgiu a expressão CC para falar de suor?
CC deriva de "cheiro de corpo", expressão cunhada pela indústria de sabonetes Unilever para substituir a palavra suor. Ela surgiu na década de 1950. Nessa época, a Unilever introduziu no mercado brasileiro o sabonete Lifebuoy. O produto tinha alto poder anti-séptico e bactericida, e uma de suas qualidades, exaltada nas propagandas, era acabar com o desagradável "cheiro de corpo" e dar "completo asseio corporal."
Como surgiu a palavra piquenique?
Esta palavra tem origem no francês pique-nique. Na França do século XVII, o pique-nique era uma refeição na qual cada um levava sua parte. Dois séculos mais tarde, os franceses absorveram do picnic inglês o sentido moderno da palavra - passeios ao ar livre nos quais as pessoas levam alimentos para serem desfrutados por todos. Na França, existe o verbo pique-niquer, que seria algo como "piquenicar".
De onde vem a expressão "banho-maria"?
É uma alusão à alquimista Maria, possivelmente irmã de Moisés, o líder hebreu que viveu entre os séculos XIII e XIV a.C. Foi ela quem inventou o processo de cozinhar lentamente alguma coisa mergulhando um recipiente com a substância em água fervente. Ou também pode se uma referência à Virgem Maria, símbolo de doçura, pois o termo evoca o "o mais doce dos cozimentos".
De onde vem a expressão "conhecer no sentido bíblico"?
Todo mundo sabe que a expressão quer dizer já ter feito sexo com alguém, mas o que o sexo tem a ver com a Bíblia? É que a maior parte do Velho Testamento foi escrita em hebreu, em que a palavra "conhecer" (yo-day-ah) é usada em diversas situações diferentes, podendo significar "conhecer intimamente, de maneira próxima". Em uma das passagens bíblicas, por exemplo, Deus diz que "conhece Moisés pelo nome", o que quer dizer que ele o conhece bem, que há um relacionamento entre os dois. Em outros casos, conhecer intimamente pode significar manter relações sexuais com uma pessoa e daí é que vem a expressão.

http://www.guiadoscuriosos.com.br/perguntas/173/1/expressoes-ditados-e-siglas.html

Mais uma etapa superada...