segunda-feira, 3 de junho de 2013

Até enfermeiro? Aí é demais da conta...

Polícia vai pedir prisão de suspeito de estupro em hospital particular
Justiça já havia negado o pedido, mas agora as imagens das câmeras de segurança, divulgadas no domingo, foram anexadas.
Imagens mostram que enfermeiro passou mais tempo do que o normal com a vítima Reprodução de TV.
RIO — A polícia vai pedir novamente a prisão do técnico de enfermagem Brivaldo Xavier, suspeito de ter estuprado uma paciente que estava internada no CTI do Hospital Quinta D'Or, em São Cristóvão, na Zona Norte do Rio. Segundo informações do site “G1”, a polícia já tinha feito o pedido e a Justiça havia negado, mas agora as imagens das câmeras de segurança foram anexadas. O vídeo foi divulgado no programa “Fantástico”, da TV Globo, no domingo. De acordo com a polícia, o material mostra outros indícios comprometedores contra Xavier.
Segundo o delegado responsável pelas investigações, Maurício Luciano de Almeida, da 17ª DP (São Cristóvão), o inquérito já foi concluído e o pedido de prisão preventiva do técnico de enfermagem será encaminhado ao Tribunal de Justiça do estado. Brivaldo Xavier foi indiciado por dois crimes de estupro contra a vítima. Se condenado, ele pode pegar de 16 até 30 anos de prisão.
A vítima é uma paciente de 36 anos, que denunciou ter sido abusada sexualmente dentro do CTI do hospital em entrevista ao “Fantástico”. Na ocasião, a mulher contou em detalhes os momentos de desespero durante internação para realizar uma cirurgia para a extração de uma parte do fígado, no último dia 9. Ela relatou ter sido levada para o centro de terapia do hospital, depois de oito horas de operação. No CTI, ela teria sido abusada por um técnico de enfermagem.
Na manhã do dia 12 de maio, a paciente já tinha saído do leito para um quarto do CTI, onde novamente diz que diz ter sido tocada de forma inadequada, no momento do banho.
— Eu estava impossibilitada de me mover, não conseguia virar para os lados. Não conseguia levantar a voz, não conseguia respirar direito sem sentir dor. Foi nesse cenário que eu sofri o primeiro abuso. Eu estava deitada, mais inconsciente do que consciente, e tinha uma pessoa se esfregando em mim — disse a vítima ao “Fantástico”. O abuso teria ocorrido na madrugada de 10 para 11 de maio, quando ela estava no leito do CTI.
Imagens flagram enfermeiro
Nas imagens das câmeras de segurança do hospital, é possível ver a movimentação do técnico de enfermagem Brivaldo Xavier, denunciado pela paciente. O suspeito negou ter cometido os abusos em depoimento à polícia na semana passada. O Hospital Quinta D’Or informou ter aberto uma sindicância interna e demitido o técnico de enfermagem. Também disse que, durante o banho de pacientes, é exigida a presença de dois funcionários.
As imagens mostram o técnico de enfermagem entrar 20 vezes, em 12 horas de plantão, na área reservada do leito onde a mulher estava. O delegado Maurício Luciano de Almeida disse que Brivaldo sequer era o responsável pela paciente.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/policia-vai-pedir-prisao-de-suspeito-de-estupro-em-hospital-particular-8580400#ixzz2VBZ0ojhQ

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Somos todos humanos...

Mulher é presa no DF após agredir e insultar vendedores negros
Ela chamou dois funcionários de 'neguinhos' e bateu em outros dois.
Cliente fez imagens com celular; crime ocorreu em padaria da 113 Sul.
Uma mulher de 48 anos foi presa na tarde deste domingo (3) suspeita de chamar dois vendedores de “neguinhos” e de bater e arranhar outros dois funcionários de uma padaria da 113 Sul, em Brasília, por discordar do preço cobrado pelo suco e pelo salgado que ela comeu no estabelecimento – R$ 8,14. A mulher foi indicada por por injúria racial e agressão.
O estabelecimento disse estar adotando os procedimentos legais que cabem ao caso. A Polícia Civil informou que ela já foi transferida para o Presídio Feminino do DF.

Fachada da padaria de Brasília onde funcionários foram agredidos por uma cliente (Foto: Raquel Morais/G1)
A ocorrência foi denunciada por uma cliente, que fez imagens das agressões pelo celular e as divulgou em redes sociais. Segundo a assessoria da padaria, ainda durante a discussão, a mulher disse à vendedora que já havia trabalhado com negros e que sabia que eles eram "acostumados a roubar". O estabelecimento disse ainda não ter tido acesso à filmagem.
Ela deu tipo um escândalo, perguntando que valores eram aqueles. Nosso gerente, que é negro, se aproximou para saber o que estava acontecendo. É o trabalho dele, inclusive, agir assim nessas situações. Aí começaram os insultos. Depois nossa técnica de nutrição também se aproximou e ela ficou gritando ‘agora vem mais outra negra para tentar me roubar’"
Luiz Guilherme Carvalho, um dos sócios da padaria que funciona há 13 anos na 113 Sul
Um dos sócios, Luiz Guilherme Carvalho disse que a cliente havia consultado o cardápio antes de pedir o lanche, mas que só na hora de pagar a conta questionou o preço. “Ela deu tipo um escândalo, perguntando que valores eram aqueles. Nosso gerente, que é negro, se aproximou para saber o que estava acontecendo. É o trabalho dele, inclusive, agir assim nessas situações. Aí começaram os insultos. Depois nossa técnica de nutrição também se aproximou e ela ficou gritando ‘agora vem mais outra negra para tentar me roubar’.”
A padaria, que funciona há 13 anos no local e tem outra unidade em Brasília, falou em nota que os funcionários continuam trabalhando normalmente e que repudia todo tipo de preconceito. Carvalho destacou o estranhamento dele e dos outros sócios diante da situação.
"A gente ficou muito surpreso. No mundo de hoje ainda ter gente com essa cabeça, é lamentável. Eles querem levar para frente isso e nós vamos dar todo o amparo jurídico e legal para essa situação."
A suspeita foi indiciada por injúria racial e  lesão corporal. A Polícia Civil não informou por quanto tempo ela pode ficar presa, caso seja condenada. No ano de 2012, a Secretaria de Segurança Pública registrou 409 casos de injúria racial.
Dados da Companhia de Planejamento indicam que 53,5% da população no DF são de negros e pardos. A maior concentração de negros por região se encontra na Estrutural (76%) e as menores, nos lagos Sul e Norte (19%). "Essa diferença social por si só já é uma expressão do racismo existente na sociedade brasiliense", afirma a empresa.
O GDF lançou em março um serviço telefônico para receber denúncias de racismo contra índios, negros, ciganos e quilombolas. Entre 20 de abril e 17 de maio, o serviço recebeu 3.034 ligações – 28 casos foram caracterizados como caso de discriminação (injúria e racismo).

Para fazer a denúncia, é preciso ligar para o telefone 156, opção 7. As denúncias são tratadas de forma sigilosa.
Outros casos
Em março deste ano, a empregada doméstica Márcia Pereira do Nascimento afirmou a filha dela de 12 anos foi espancada perto de uma parada de ônibus da avenida Potiguar, no Recanto das Emas, no Distrito Federal, por ser negra.
"As meninas disseram que não aceitavam negras no beco delas. Minha filha falou que tudo bem, que já estava indo embora, mas elas responderam que, como ela estava lá, ela teria que pagar pelo que fez", disse, na época.
No mês anterior, a mãe de um menino de 8 anos registrou boletim de ocorrência alegando que o filho sofreu preconceito racial dentro da escola, no Núcleo Bandeirante. Uma colega de turma teria dito ao garoto que ele nunca arrumaria namorada por ser "preto, sujo, feio e fedido".
A coordenação do colégio afirmou ter conhecimento sobre o caso e disse não tolerar nenhum tipo de preconceito. O caso foi encaminhado para o Conselho Tutelar.
http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2013/06/mulher-e-presa-no-df-apos-agredir-e-insultar-vendedores-negros.html

Sentimento ou interesse passageiro...

Como agir se filho adolescente namorar uma pessoa mais velha
Os boatos sobre o "namoro" de Nicole Bahls, 27 anos, e Enzo, 16, surgiram durante o Carnaval deste ano.
Conversar. Essa atitude é unanimidade entre os especialistas em comportamento adolescente ao serem questionados sobre como os pais devem reagir quando os filhos se relacionam com pessoas mais velhas.

E conversar foi exatamente o que a atriz Claudia Raia fez quando soube do envolvimento de seu filho, Enzo, de 16 anos, com Nicole Bahls, 27, uma das assistentes de palco do programa "Pânico na Band". Segundo entrevista da atriz ao portal do jornal "O Globo", ela se tranquilizou após ter conversado com o rapaz. Claudia considerou o interesse do garoto por Nicole natural tanto pela idade dele, quanto pelo fato de ela ser uma mulher muito atraente.

Outro pensamento compartilhado pelos especialistas ouvidos pelo UOL Gravidez e Filhos é a ineficácia da proibição por si só, afinal os adolescentes, geralmente, estão preparados para contestar.

A psicóloga Mônica Bühler, especialista em psicologia clínica, explica que os adolescentes são imediatistas e podem recorrer ao relacionamento com uma pessoa mais velha como forma de agredir e desafiar os pais ou até por carência e transferência de afeto. Mônica enfatiza que proibir essa relação é a pior forma de lidar com ela. "Quando o jovem ouve um não, ele tem sua vontade aguçada", afirma.

Para Caio Feijó, mestre em psicologia da infância e da adolescência, a diferença de idade nos namoros adolescentes não deve ser tratada como um problema, já que, hoje em dia, o que define a maturidade não é mais a faixa etária e sim o desenvolvimento psicossocial.

"Um jovem com 16, 17 anos pode ter a cabeça superequilibrada e atrair uma pessoa mais velha por isso", diz Feijó. "Também acontece o inverso, de haver pessoas de 28 anos com um comportamento infantilizado", completa. O psicólogo acrescenta que, socialmente, essas ligações enfrentam muitas críticas e a psicologia não tem uma resposta exata se podem ser saudáveis ou não.
A questão principal que envolve a relação entre pais e filhos adolescentes está no diálogo. É preciso ser presente e se envolver com a vida do jovem para conseguir lidar com o relacionamento dele.

De acordo com Sandra Vasques, psicóloga e educadora do Instituto Kaplan, organização não governamental de estudos sobre a sexualidade humana, quando não existe essa relação de cumplicidade entre pais e filho tudo se complica, porque, no momento em que o adulto questionar o relacionamento do jovem, este verá a conversa como uma cobrança.

"Os pais têm de conversar diariamente e se interessar pelos assuntos dos filhos", diz Sandra, que reforça a necessidade de se dar responsabilidades aos jovens, assim como deixar que eles percebam as consequências de seus atos. "A comunicação tem de ser sempre positiva e os pais não devem reprovar o romance de cara, e sim procurar entender como o jovem se sente com aquele relacionamento", afirma Sandra.

Estar por perto e conhecer os ambientes frequentados pelo adolescente e seus amigos também são atitudes necessárias para um relacionamento saudável entre pais e filhos. Trazer as pessoas que convivem com o jovem para dentro de casa permite aos adultos observar melhor a relação.

Caio Feijó afirma que é fácil para aqueles pais que têm o hábito de supervisionar o que acontece no dia a dia do filho perceber se o namoro está influenciando negativamente na vida do jovem. "Vários sinais indicam se há uma mudança negativa, como começar a beber e a fumar e o desinteresse pelas coisas da família."

Para esclarecer definitivamente qualquer inquietação que um relacionamento porventura cause, a melhor tática é conhecer a família do namorado ou namorada do adolescente. "Marcar um almoço para reunir as famílias é uma boa ideia para observar a dinâmica familiar dessa pessoa, trocar informações e com isso saber se o jovem quer mesmo ir adiante com o relacionamento", finaliza o psicólogo.
http://mulher.uol.com.br/gravidez-e-filhos/noticias/redacao/2013/05/31/como-agir-se-seu-filho-adolescente-namorar-uma-pessoa-mais-velha.htm

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Divirtam-se...

Só rindo...



Refletir...

A derrota só é uma bebida amarga se concordarmos em tragá-la. (Provérbio Chinês)

Língua afiada...

"Na medida em que o tempo passa, o desemprego, a nível de ..."
http://n.i.uol.com.br/educacao/errado.gif"Na medida em que o tempo passa, o desemprego, a nível de São Paulo, agrava-se mais."

Apresentei duas expressões inadequadas na mesma frase: "Na medida em que" e "a nível de". Vejamos como usar essas frases:

Não se deve confundir "à medida que" com "na medida em que". Esta indica causa; aquela, proporção. "Na medida em que" tem o mesmo significado que "uma vez que, já que, visto que, porque"; "à medida que" tem o mesmo significado que "à proporção que". Veja estes exemplos:
"Na medida em que não conseguiu convencer a namorada a mudar de opinião, ficou extremamente nervoso" = "Já que não conseguiu convencer a namorada a mudar de opinião, ficou extremamente nervoso".
"À medida que o tempo passa, ele fica mais ranzinza" = " À proporção que o tempo passa, ele fica mais ranzinza".

Já a expressão "a nível de" é considerada inadequada sempre, ou seja, não deve ser utilizada em hipótese alguma, a não ser que se posponha à preposição "a" o artigo "o", apresentando o significado de "à mesma altura". Por exemplo:
"Gosto de estar ao nível do mar"; "Ele quer colocar-se ao nível dos diretores".

Qualquer outro significado que se queira dar a ela estará errado. Deve-se substituí-la por "em termos de, em relação a, em se tratando de, quanto a".

Há gramáticos que também admitem a substituição por "em nível de", porém considero inadequado esse uso também. A mesma opinião têm os professores João Bosco Medeiros e Adilson Gobbes em seu livro "Dicionário de Erros Correntes da Língua Portuguesa", publicado pela editora Atlas.

Já o professor Luiz Antonio Sacconi, em seu livro "Não Erre Mais", publicado pela Atual Editora, apresenta a expressão "em nível de" certa apenas no sentido de "no mesmo nível"; por exemplo: "A reunião será em nível de diretoria", ou seja, apenas pessoas que estiverem no mesmo nível participarão da reunião.

Veja exemplos:
 
O certo seria dizer "Em relação aos nossos investimentos, conseguimos bons resultados", e não "A nível de nossos investimentos..."
O certo seria dizer "Quanto à qualidade dos discos, julgo o de Gilberto Gil melhor que o deles", e não "A nível de qualidade..."
O certo seria dizer "Em se tratando de curiosidades, essa é bem interessante" e não "A nível de curiosidades..."

A frase apresentada, então, deve ser assim reescrita:

http://n.i.uol.com.br/educacao/certo.gif"À medida que o tempo passa, o desemprego, em relação a São Paulo, agrava-se mais."

http://vestibular.uol.com.br/duvidas-de-portugues/na-medida-em-que-o-tempo-passa-o-desemprego-a-nivel-de-.htm

Mais uma etapa superada...