sábado, 14 de setembro de 2013

Até que enfim...

Absorvente foi testado e aprovado por mulheres e ginecologistas Foto: Divulgação
Absorvente promete sexo menstruada sem incômodo
Feito de material maleável, o Soft Tampon acaba de chegar ao Brasil.
Absorvente foi testado e aprovado por mulheres e ginecologistas.
Acaba de chegar ao Brasil um absorvente interno que permite a mulher ter relações sexuais e praticar esportes aquáticos durante os dias da menstruação sem incômodo. O Soft Tampon é um produto inovador, já que se adéqua ao fluxo de cada pessoa e, além disso, é feito de um material maleável que permite a penetração segura e sem riscos de vazamento durante o sexo.

Segundo a distribuidora do produto no Brasil, ele foi testado e aprovado por várias mulheres e ginecologistas.

O período da menstrução é motivo de grandes reclamações por parte das mulheres, já que, além do fluxo e cólicas, algumas atividades do dia a dia também ficam comprometidas. Estima-se que, da puberdade até a menopausa, a mulher fique menstruada por cerca de 2.400 dias, o que equivale a seis anos e meio de vida.

Tietagem padrão fifa!

A síndrome da foto pelo celular
Fãs consideram que alguém famoso tem obrigação de posar com eles. E mais: sorrindo!
WALCYR CARRASCO
Dia destes estava no aeroporto, falando ao telefone. Uma senhora aproximou-se, fez sinal.

– Posso tirar uma foto?
– Espera só um pouquinho?

Dois segundos depois, repetiu a pergunta. Fiz sinal pedindo tempo. Ela se afastou irritada, me xingando de “metido a besta”. Eu, particularmente, fico lisonjeado quando me pedem para tirar fotos. É um reconhecimento por meu trabalho como autor. Bem, talvez. Já me aconteceu de posar com um sorriso magnífico ao lado de alguma desconhecida, para depois ouvir, quando ela se afastava: “Quem é ele?”. A amiga respondeu: “Acho que é aquele escritor, parece que é famoso”.

Bela fama, se nem sabem quem sou... Já aconteceu com muita gente que conheço. Alguém pede uma foto. Imediatamente, um enxame de celulares voa em sua direção. Todos querem fotos, sem saber de quem se trata. Tenho um amigo boa-pinta. Fez dezenas de fotos num evento. Ouviu uma “fã” perguntar a outra:

– Quem é?
– Acho que trabalha numa novela.

Qualquer um com um mínimo de exposição à mídia sabe do que estou falando. Já vi um escritor reclamar das intermináveis filas que se formam em noites de autógrafos. Nem todos compram o livro. Querem a foto.

Outro dia, eu estava num evento literário no Rio Grande do Sul. Tentei ir ao banheiro. Duas garotas vieram pedir fotos. Tentei fugir. Outras se aproximavam de celular em punho. Tive de implorar.

– Tenho de ir ou vou fazer xixi na calça.
>> Mais colunas de Walcyr Carrasco

E saí correndo. Juro, qualquer hora destas vou a um evento de fraldão! Conheço um ator que sempre se recusava a fazer fotos. Outro dia ouviu:

– Mas você tem obrigação, porque é famoso.
– Meu trabalho é na televisão. Aqui, sou uma pessoa comum – respondeu.

Sim, fãs consideram que alguém conhecido ou famoso tem obrigação de posar. E mais: sorrindo!

Não é só com famosos. Já fiz uma viagem com um amigo que não se deteve para admirar um palácio, uma escultura, um monumento. Estava ocupado, fotografando tudo. E o pior, não me dava paz.

– Bate uma foto minha aqui?

E sorria, parado em frente a um coqueiro. Eu saía correndo, para tentar me ver livre da próxima foto. Fazia o que gosto: olhava a paisagem, os monumentos, as obras de arte e as pernas das turistas. Tentava imaginar como seria a vida das pessoas no passado, naqueles lugares, em culturas tão diferentes. Logo vinha a batidinha no ombro: “Faz uma aqui?”.

Houve uma época em que uma das coisas mais aterrorizantes da vida social era visitar alguém que resolvia mostrar a coleção de slides da última viagem. Apagava as luzes, ligava o projetor e começava: “Olha lá, eu em frente a uma pirâmide!”. Novo slide. “Este aqui saiu meio escuro, mas acho que é uma montanha.” A mulher dizia: “Não, era um castelo”.

E eu ficava bocejando, slide após slide. O sucedâneo natural é aquele sujeito que resolve mostrar as fotos do celular, a qualquer momento, em qualquer lugar. Vejo uma rua cheia de lojas com a cara espantada do fulano em primeiro plano. Ele dá um grito entusiasmado: “Eu, em Tóquio”.

– Mas e essa placa em espanhol?
– Ah, tá, esta aqui foi em Madri. Só um instantinho, vou achar as do Japão.

Procura, procura, não acha.

– Ih... Será que apagou?

É interessante porque, outrora, as imagens fixadas no papel serviam como recordações, fixações de um momento a relembrar. Hoje, se tornaram celebrações do efêmero. Não algo a guardar, mas uma imagem para postar no Instagram, Facebook, onde for. O que acontece com essa avalanche de fotos? Imagino que a maior parte seja perdida, com aparelhos que envelhecem, programas que se tornam obsoletos. Talvez exista um fantástico lixo cibernético circulando em torno do planeta, com todas as imagens de milhões, bilhões de celulares. E se for acessado por outra civilização, daqui a séculos? Que retrato farão de nós?

A síndrome é séria. Recentemente, até me peguei em flagrante. Na Bienal do Livro, no Rio de Janeiro, vi uma fila enorme, que dava voltas no estande.

– Deve ser alguém importante. Vou aproveitar a oportunidade – disse a mim mesmo, já entrando na fila. Resolvi perguntar: “Que escritor está dando autógrafos?”. O rapaz da frente me contou, com tédio:

– Não tem escritor nenhum. Esta é a fila do caixa, parece que estão com problema na máquina do cartão.

Afastei-me discretamente. Tirar fotos não é só uma síndrome. Também contagia.

Interesses escusos...

O que está em jogo
MERVAL PEREIRA
O que menos importa na decisão sobre os embargos infringentes é se as penas do ex-ministro José Dirceu e de outros réus poderão ser reduzidas, ou se eles ficarão em prisão aberta ou fechada. A condenação está feita, e não há recurso que possa apagar essa mancha da história do Brasil, protagonizada pelo PT e mais especificamente pelo ex-ministro Chefe do Gabinete Civil do primeiro governo Lula.
A conseqüência da decisão que caberá ao ministro Celso de Mello tomar diz respeito, do ponto de vista da sociedade, menos ao destino dos condenados e mais ao do país. O Supremo Tribunal Federal está a caminho de perder a confiança do povo brasileiro, que passou a considerá-lo um sustentáculo do sistema democrático, imune a influências externas, a partir de sua atuação desassombrada no julgamento do mensalão.
O fato concreto é que a partir de sua nova composição, em substituição ao plenário original que iniciou o julgamento, houve uma mudança de espírito na Corte, com o ministro Luiz Roberto Barroso reforçando a posição do ministro-revisor Ricardo Lewandowski sobre supostas injustiças que teriam sido cometidas.
Declarações como as que deu mesmo antes de ser aprovado na sabatina do Senado, de que o julgamento fora “um ponto fora da curva”, eram recorrentes durante seus votos na análise dos embargos de declaração, mesmo que seguisse os votos do relator.
Barroso sempre fez questão de pontuar suas queixas antes de apoiar as decisões tomadas anteriormente, como se estivesse cumprindo um ritual que o desagradava. O mesmo sentimento tinha o outro novato no plenário, o ministro Teori Zavascki, embora não revelado na sua quase mudez das primeiras sessões.
Quando se abriu uma brecha para que mudasse seus votos, mesmo que essa atitude soasse extemporânea diante do motivo alegado, ele já tinha uma relação deles a serem alterados, principalmente na dosimetria das penas sobre formação de quadrilha. Ele e Barroso, aliás, já haviam mudado o entendimento do Supremo sobre esse crime no julgamento do caso do senador Ivo Cassol, ao se unirem aos quatro outros juízes que não viram formação de quadrilha no mensalão.
Tudo indica que havendo novo julgamento sobre formação de quadrilha no mensalão, os condenados já têm maioria no novo plenário para serem absolvidos, isto na hipótese de nenhum ministro alterar seu modo de pensar até lá.
Não será preciso nem muita delonga para tentar a prescrição do crime, nem reduzir a pena dos condenados com o mesmo objetivo, tese também que já tem a maioria no plenário. Essas mudanças devem ser analisadas à luz dos comentários do jurista Mário Guimarães citados na sessão de quinta-feira pelo ministro Gilmar Mendes.
Duvidando que os “embargos opostos perante o mesmo corpo judicante possam oferecer melhor garantia de julgamento aos que litigam”, Guimarães lembrava, já em 1952, que a tendência é “conservarem os juízes a própria opinião, o que é lógico, desde que novas provas, nesta altura da causa, já não se podem trazer”.
Ele lembrava, porém, que às vezes surgem decisões diferentes, “quando se ausenta ou é substituído algum dos julgadores”. Tais ocorrências, “que chegam até a modificar a jurisprudência”, constituem, para Mario Guimarães, fatos fortuitos que não devem ser levados em conta para a aplicação da lei.
O ministro Gilmar Mendes resumiu bem o espírito da análise do jurista: “ou o trabalhoso e custoso ato do já sobrecarregado Plenário é inútil ou, pior, trabalha-se com a odiosa manipulação da composição do Tribunal.”
A composição original do STF que começou a julgar o mensalão tinha 8 dos 11 ministros indicados seja por Lula, seja por Dilma. E ninguém tinha certeza do que sairia de cada uma daquelas mentes, o que era um eloquente elogio à independência da mais alta Corte do país, na contramão do que acontece às suas congêneres na América Latina, manipuladas por alterações que as colocam na maior parte das vezes a reboque do governo do momento.
Esse sentimento de que está havendo manipulação da composição do STF é o que de mais grave pode ocorrer para a imagem do sistema jurídico brasileiro.

Recompensa pela força de vontade...

Valtuita mudou toda a alimentação e começou na academia para perder os 27 kg; fotos mostram antes e depois (Foto: Arquivo pessoal/Valtuita Araujo da Silva)
Após indicação de bariátrica, mineira muda o estilo de vida e perde 27 kg
Com 120 kg, Valtuita Araujo descobriu que estava com a saúde em risco.
Médica quis encaminhá-la para redução de estômago, mas ela recusou.
Com exercício físico e dieta, Valtuita conseguiu reverter o quadro de obesidade. 
O excesso de peso nunca pareceu incomodar a mineira Valtuita Araujo da Silva, de 39 anos. “Gordinha desde a infância”, como ela mesma se define, a assistente de RH só começou a se preocupar com a balança depois de uma visita de rotina à endocrinologista em agosto de 2012.
“Estava com 120 kg na época, o que já significava obesidade mórbida. Além disso, o colesterol e a glicemia estavam alterados e estava também com gordura no fígado”, lembra Valtuita, que atualmente mora em São Bernardo do Campo, em São Paulo.
Por causa do peso, a endocrinologista concluiu que havia a indicação de cirurgia bariátrica e quis encaminhar a mineira para realizar o procedimento. No entanto, Valtuita recusou a recomendação e resolveu que emagreceria com reeducação alimentar e exercício físico, sem a necessidade de cirurgia. “Fui encaminhada para uma nutricionista, que me orientou a comer de 3 em 3 horas, a diminuir os carboidratos, aumentar o consumo de verduras e frutas, trocar o açúcar por adoçante e optar por alimentos light, além de comer em menos quantidade”, lembra.
Valtuita mudou toda a alimentação e começou na academia para perder os 27 kg.
O que o Bem Estar já te ensinou? Envie fotos e conte sua história
Reduzir a quantidade e mudar a dieta de um jeito tão radical foi uma grande dificuldade no início, ainda mais por causa de todas as tentações dentro de casa.
“Eu comia 3 pães no café da manhã, muita fritura, muita gordura e não tinha nenhum controle. Depois que comecei a reeducação, foi difícil porque pediam pizza e eu não podia comer um pedaço porque sabia que não ia ser só um”, lembra. Valtuita se rendeu aos grelhados e a grelha, que era apenas um enfeite na casa da família, finalmente começou a ser usada. “Dava preguiça de usar, então sempre preferia a fritura, mas hoje me adaptei”, diz.
"Nunca me importei de ser gordinha, mas quando vi minha saúde em risco, tive que mudar esse pensamento", diz Valtuita, hoje com 93 kg (Foto: Arquivo pessoal/Valtuita Araujo da Silva)
A preguiça teve que ficar de lado também na hora de fazer atividade física. Decidida a mudar totalmente, ela procurou uma academia e começou a fazer exercícios voltados para a perda de peso. “No começo, eu sentia o corpo cansado porque não estava acostumada, mas ia de segunda-feira a sábado”, conta. Para ajudar, ela começou a ir trabalhar a pé em um trajeto de 10 minutos que antes fazia de ônibus. “Eu tinha preguiça, mas agora troquei e vou a pé, além de trocar o elevador por escada também, por exemplo”, diz.
Hoje estou com 93 kg e nunca imaginei que mudaria tanto. Valeu muito a pena, só me trouxe coisas boas"
Três meses depois, o resultado foi começando a aparecer: as pessoas passaram a comentar e as calças começaram a ficar largas. “Isso tudo foi me dando vontade de continuar”, lembra.
Depois de um ano, Valtuita comemora os 27 kg a menos na balança, os resultados positivos dos exames, a recuperação da vaidade e disposição que há tempos não tinha. “Hoje estou com 93 kg e nunca imaginei que mudaria tanto. Valeu muito a pena, só me trouxe coisas boas”, avalia.
Porém, a batalha continua e a mineira mantém os hábitos saudáveis para chegar ao objetivo de 80 kg. “Nunca me importei de ser gordinha, mas quando vi minha saúde em risco, tive que mudar esse pensamento. Hoje eu aprendi a comer e me adaptei, então fico satisfeita logo”, conta. Para quem precisa emagrecer, ela acredita que o principal é a dedicação. “Vão existir tentações, vão aparecer coisas que você não pode comer, mas tem que se dedicar e ter muito esforço”, recomenda.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Só rindo...





Refletir...

 
"Tensão é quem você pensa que deveria ser. Relaxamento é quem você realmente é". (Provérbio Chinês)

Língua afiada...

PEGADINHA GRAMATICAL
Intencionalidade da linguagem publicitária
Recursos estilísticos de toda ordem configuram a intencionalidade da linguagem publicitária, até mesmo alguns desvios linguísticos.

A intencionalidade da linguagem publicitária é demarcada por alguns recursos estilísticos e até mesmo alguns “desvios”.

Quando se faz referência à linguagem publicitária, constata-se que esta se perfaz de algumas características, como o uso da linguagem conotativa. Sabemos também que tal ocorrência se manifesta em virtude da intenção que o emissor deseja dar ao seu discurso – o de persuadir o interlocutor. Dessa forma, recursos estilísticos são a ele disponibilizados, como as figuras de linguagens e até mesmo alguns “desvios” linguísticos.

Assim sendo, é sobre esses últimos que discorreremos, elegendo como exemplo uma propaganda bastante conhecida por todos, ora referente a uma instituição bancária, a qual se expressa da seguinte forma:   

“VEM PRA CAIXA VOCÊ TAMBÉM”

Não é preciso ir muito além para constatar que em se tratando do modo imperativo, o emissor deveria ter optado por “venha”, e não “vem”. No entanto, caso as regras gramaticais tivessem prevalecido, certamente que a harmonia melódica teria se desfeito. Constatação muito simples, haja vista que “vem” rima com “também”. Materializando o fato em questão, obteríamos:

Venha para Caixa você também.

Ou ainda:

Vem para Caixa tu também, bem ao gosto do linguajar gaúcho. Aqui, até que a rima seria mantida, mas só teria aceitabilidade naquela região (sul do Brasil).

Chegamos à conclusão que além desse “desvio”, manifestado pela troca do pronome “tu” por “você”, ainda há de se notar a presença do “pra”, configurando uma forma reduzida da preposição “para”.

Fatos assim ocorrem não somente na linguagem publicitária, mas também nas canções musicais e na linguagem literária como um todo – dada a presença da licença poética concebida ao artista.

Mais uma etapa superada...