quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Contradição...

Privilégio para a patota
É a privatização do Estado com outro nome, mas sempre com o mesmo objetivo - dar aos companheiros, no caso, a entidades direta ou indiretamente vinculadas ao PT, oportunidades excepcionais de negócios na exuberante estrutura da administração federal. E isso com absoluto descaso pelas leis e sem o mais remoto vestígio de decoro.

O exemplo da hora é o decreto assinado pela presidente Dilma Rousseff no último dia 7 e publicado na edição seguinte do Diário Oficial da União, eximindo uma fundação de direito privado de participar de licitação para vender planos de saúde a funcionários federais - um mercado potencial estimado em 3 milhões de usuários e R$ 10 bilhões por ano, atendido por 34 operadoras.

Chama-se Geap Autogestão em Saúde a organização contemplada com a sorte grande. Ela atende 625 mil servidores (e dependentes) de 99 órgãos da administração direta e indireta. Nos últimos 10 anos, o Estado carreou para os seus cofres mais de R$ 1,9 bilhão em repasses cuja licitude não pode ser avaliada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) por ser o destinatário ente privado.

A presidente, ao privilegiar a Geap, evidentemente não se sentiu tolhida pelo fato de ela estar sob intervenção da Agência Nacional de Saúde Suplementar desde março passado em razão do seu endividamento da ordem de R$ 260 milhões - um claro indício de má gestão. O favorecimento à entidade (que chegou a ser dirigida por uma apadrinhada do então ministro da Casa Civil José Dirceu) vem de longe.

Tendo sido criada por funcionários da União para atuar exclusivamente nos Ministérios da Previdência e da Saúde, Dataprev e INSS - os seus patronos e únicos autorizados por lei a contratá-la sem licitação -, a Geap foi aquinhoada com um decreto do presidente Lula, divulgado por este jornal em março de 2004, que estendeu o seu monopólio na prestação de serviços de saúde e previdência complementar.

À época, a sua clientela já estava na casa de 740 mil usuários, cobrindo cerca de 80 órgãos além daqueles para os quais havia sido criada. Passados dois anos, a Procuradoria-Geral da República endossou um parecer do TCU ao considerar inadmissível que uma fundação de direito privado se conveniasse com quaisquer órgãos que não fossem os seus patrocinadores originais. Os acordos adicionais representam "prestação de serviço para terceiros" - devendo ser, portanto, objeto de licitação.

Uma ação contra a tese do TCU, movida por 18 associações de servidores, foi derrotada em março último no Supremo Tribunal Federal (STF), mas o acórdão ainda não foi publicado. A esperteza do decreto de Dilma, revelado ontem pelo Estado, consiste na permissão para que a fundação assine convênios com o Ministério do Planejamento - que gere toda a folha de pagamento federal.

Isso significa que a União passa a ser a patrocinadora da Geap Autogestão em Saúde, um dos entes em que a entidade se subdividiu - no mesmo dia da publicação do ato da presidente -, conservando o CNPJ da fundação original. Tudo foi claramente feito para burlar a lei. A manobra, observa o subprocurador-geral do Ministério Público junto ao TCU, Lucas Furtado, dificulta definir o regime jurídico aplicável à Geap, "pública para o que convém e privada para o que convém".

No primeiro caso, para ser dispensada de licitação; no segundo, para não prestar contas ao TCU. O decreto foi qualificado como "inconstitucional, uma aberração e uma afronta" pelo deputado Augusto Carvalho, do Distrito Federal, filiado ao Solidariedade. Ele pretende preparar uma proposta de decreto legislativo para sustar os efeitos da canetada de Dilma. Já o seu colega do PDT, Antônio Reguffe, se diz espantado com o ato.

Relator na Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara de uma proposta de fiscalização e controle dos convênios da Geap, ele resume a sua perplexidade: "Se a Geap foi considerada privada pela Justiça, deveria haver licitação para que fosse escolhida a empresa que melhor atendesse o interesse público; ou o governo teria de criar uma estatal para tocar o plano de saúde de seus servidores". E se pergunta: "Agora, quem vai fiscalizar isso, se o TCU se julga incapaz porque considera a Geap um ente privado?".

Ioiô...

Polêmica: criança adotada vai ser devolvida aos pais biológicos
Oi, gente!
Há dias um tema me perturba  e me tira o sono: o caso de uma menina de quatro anos, adotada há dois anos e meio, que vai ser devolvida aos pais biológicos, depois de decisão da Justiça. Parece enredo de filme. Mas é vida real. E é um drama. De partir o coração, sem importar o lado em que se está.
A menininha chegou a casa dos pais adotivos com 1 ano e 10 meses. Foi retirada dos pais biológicos, assim como os outros 6 irmãos, porque eles eram acusados de maus tratos. Na época todos foram para um abrigo e a menininha foi adotada. A mãe passou por tratamento e os seis filhos voltaram pra casa, menos ela. Desde então os pais biológicos brigam na justiça para reaver a guarda da filha. Agora, finalmente, o casal teria conseguido comprovar a reversão do quadro de degradação familiar e o juiz determinou que a filha volte pra casa.
"O sofrimento dessa família é muito grande pela falta da menina. Apesar de serem pobres, isso não é motivo para retirar ninguém da família. A decisão do tribunal foi muito acertada. E eles não decidem baseados em suposições, decidem baseados em fatos", declarou a advogada do casal, Cinthya Rodrigues.
A família adotiva não se conforma. "Pior que isso só a morte. Não consigo fazer mais nada. Eu emagreci, a minha esposa emagreceu. A minha filha de 12 anos nem conversa mais com ninguém. Estamos tristes e cabisbaixos", disse o empresário Válbio Messias da Silva em entrevistas recentes. Ele, no entanto, disse que não comenta o assunto com a menina de quatro anos, mas procurou ajuda psicológica para ela. O desespero é tanto que uma página no Facebook foi criada pela família com o título de "Fica Duda" e já tem quase 18 milhões de curtidas.
Confesso que não sei o que pensar. Entendo os pais biológicos, que querem a filha de volta. Mas entendo também os pais adotivos, que já se sentem pais de verdade, criam essa criança há dois anos e meio. Criaram vínculos, laços, amor uns pelos outros. Como vai ser isso? Como essa criança vai lidar com mais essa mudança de casa, de família, de vida?
Não sei o que pensar. Sei que torço para que essa menininha sofra o mínimo possível. Se tudo isso é muito para juízes, jornalistas e adultos em geral, imagine para quem tem 4 anos.

Tecnologia de ponta...

Está provado: tamanho é documento, sim. Por Mônica El Bayeh
Responda-me com sinceridade, qual é o tamanho do aparelho? Você está satisfeito com o tamanho do aparelho ou tinha vontade de ter um maior? O dito popular consola dizendo que tamanho não é documento e que o importante mesmo não é o comprimento da varinha, mas o prazer que ela proporciona. Só que não.
Sem querer decepcionar e já decepcionando, se for o seu caso, tenho que informar que essa tese foi posta por água abaixo. Que me desculpem os que não são bem dotados. Mas a professora de psicologia social Amy Cuddy, da Harvard Business acha que sim, o tamanho do aparelho influencia no desempenho.
Na pesquisa, Amy observou que quanto maior era o aparelho, mais seguras as pessoas se mostravam na hora do vamos ver. Mais firmes eram em investidas. O aparelho ao qual a pesquisa se refere, provavelmente, não é o que você imaginou. Pode respirar aliviado. São gadgets da Apple: computador de mesa, laptop, tablet e Ipod Touch.
Amy fez uma experiência na qual pedia às pessoas que fizessem um trabalho para ela. Prometia que o trabalho seria remunerado. 
Mas ao final do trabalho ela simplesmente saía sem pagar nem dar satisfação. Noventa e quatro por cento dos usuários de IMac ( computador de mesa) foram atrás dela cobrar pelo trabalho realizado. Apenas metade das pessoas que usavam Ipod Touch foram cobrar seus direitos.
É isso. Acha-se que valho corro atrás dos meus direitos. Imponho-me. Não admito ser enganado, desrespeitado. Acha-se que não tenho valor, entendo o que o outro fez de mal para mim. Ressinto-me, não aceito, mas acato. Não reajo adequadamente e quase concordo com ele.
É bem isso. Na verdade somos um aparelho completo e complexo. E temos o valor que nós nos damos: variando de IMac a radinho de pilha. Acha-se que sou de grande porte e valho muito, serei seletivo. Não é qualquer meia bomba que me serve. Trato-me bem. Só aceito o que me convém. 
Não falo em egoísmo. Não há egoísmo em se querer bem. Falo em valorização. Sei que tenho valor, sei que consigo e acabo conseguindo mesmo, porque acredito e trabalho para isso.
Acho bonita a forma como pessoas que se veem como bons aparelhos funcionam. Já repararam? Elas jogam limpo. Não têm, mas - mas –mas. Fazem, correm atrás, falam o que pensam. São transparentes como água cristalina. E refletem a luz do sol. Iluminam em volta. São ímpares. Eu disfarço e paro para admirar. Sempre se aprende com elas.
Não se sentem superiores a ninguém. São superiores no melhor que podem ser. Isso é tudo. Olhem em volta, verão muitas delas. Sempre têm por aí. São tranquilas, pacíficas, boas de lidar. Se não quiserem, não puderem, não gostarem, vão te comunicar de forma clara e objetiva e límpida. Simples assim.
Pessoas que sabem o real valor que têm conhecem bem seus limites. Sabem até onde vão e onde começa o outro. Então não te invadem. Nem permitem ser invadidas. Desviam. Não perdem tempo em confronto. São felizes. Possuem o poder de saber que a vida pode ser feita e refeita sempre. Estão sempre em permanente construção.
Soam-me como brechó. Apesar do potencial de serem bonitas e valiosas. Apresentam-se empoeiradas, dispostas de qualquer forma. Por qualquer migalha você leva. Elas têm valor real, só não enxergam isso. Conhece aquelas malas que você abre fecho e ela aumenta. Abre outro, aumenta mais? Somos todos malas extensíveis. Uns abrem fechos. Outros seguem apertados. Uns constroem duplex. Outros se satisfazem com quitinete.
Pessoas que não têm noção de seu valor estabelecem relações confusas. Não sabem ser claras nem para elas mesmas. Perdem-se no meio termo. Ou não falam nada ou saem te cuspindo marimbondo. Embolam-se com você e não percebem. Acusam-te do que seria responsabilidade delas. Tudo tem um ‘mas’. Uma dificuldade.
Deixam-te cansada, com raiva, com a sensação de final de bateria. Esgotam-te as forças. A convivência é pesada. Confusa como água barrenta. Você nunca enxerga muito bem o que tem no fundo. Mas sabe que a qualquer momento pode ser atacado por ali.
Como supõem valer pouco aceitam qualquer relação, qualquer trabalho, quaisquer circunstâncias. Aceitam maus tratos sem muito estranhamento . Perpetuam relações nefastas que chamam de amor quando o amor ali nunca esteve. Ficam expostas às más intenções de quem realmente não vale coisa nenhuma. Quem olha de fora se pergunta: por que? É difícil entender.
Acreditam que só valem aquilo, não vão conseguir melhor mesmo. Então deixam como está. Aliás, deixar como está é o lema do pouco valor. Parece que falta esperança. Acreditam que é dali para pior. Então melhor não mexer e deixar como está.
É triste perceber que a pessoa acredita que só mereça aquilo da vida quando a vida é tão mais e tão possível. A vida é um banquete já pronto e servido. Não é possível para todos. Só para os que conseguem perceber que ela está ali.
A mágica da varinha é interna. É ela que me transforma de radinho de pilha em super computador de ultima linha. Porque é o tamanho que sinto que tenho que me coloca ereto ou mole para a vida. É a grandeza que me atribuo que faz toda a mágica da transformação. E me transforma em príncipe ou abóbora. Em carruagem ou rato. Tira-me dos trapos e me veste de gala. A esperança de que posso, sim, crescer a partir de onde estou. Quando eu me transformo, tudo cresce junto comigo.

Loucura... Loucura...

‘Travesseironautas’ passam 21 dias na cama pelo bem da ciência
Experiência estuda os efeitos da permanência prolongada em ambiente de microgravidade no corpo humano
Cientistas testaram dieta e rotina de exercícios que pode diminuir a perda óssea e muscular.
Quantidade de oxigênio utilizada pelos voluntários foi medida para examinar as ligações entre dieta, respiração e consumo de energia.

‘Travesseironautas’ com roupas especiais para monitorar a quantidade de oxigênio consumida e de dióxido de carbono liberado em uma experiência que os obrigou a passar 21 dias na cama
Foto: ESA / Divulgação
‘Travesseironautas’ com roupas especiais para monitorar a quantidade de oxigênio consumida e de dióxido de carbono liberado em uma experiência que os obrigou a passar 21 dias na cama ESA / Divulgação.
TOLOUSE, FRANÇA - Os efeitos da microgravidade no corpo de astronautas e como lidar com eles da melhor maneira possível fez com que 12 voluntários passassem 21 dias na cama, sem levantar nem para ir ao banheiro. A experiência da Agência Espacial Europeia (ESA) foi a terceira e última desse ano. Os cientistas testaram uma combinação de dietas e exercícios para tentar chegar a uma melhor equação de como reduzir a perda óssea e muscular de viagens de longo prazo ao espaço.
O estudo recriou alguns aspectos do voo espacial, por isso os voluntários ficaram os 21 dias com o pé para cima e a cabeça abaixo da linha do corpo. Descansar e ser pago para isso pode até parecer uma boa proposta, mas os participantes afirmaram que lidar com a monotonia, testes constantes e uma dieta rigorosa sem poder levantar, esticar o corpo, tomar ar fresco ou um simples banho foi um desafio e tanto.
- Os primeiros dias de cada sessão foram os piores - disse Marc Marenco, um dos voluntário do programa, ao site da ESA. - O corpo precisa se adaptar e eu tive enxaquecas e dores nas costas.
Terceiro estudo de 21 dias realizado este ano no MEDES, centro de pesquisa clínica em Toulouse, França, a experiência utilizou uma dieta altamente proteica com uma rotina de exercícios que envolvia fazer agachamentos de cabeça para baixo entre placas vibrando. A respiração dos voluntários também foi monitorada, pois os pesquisadores queriam saber a quantidade de oxigênio que cada pessoa respira e quanto dióxido de carbono sai, como uma forma de estudar as ligações entre dieta, respiração e consumo de energia.
Após os dias de sacrifício pela ciência, os “travesseironautas“ (”pillownauts“ no termo em inglês), disseram sentir orgulho da contribuição que prestaram para a ciência da exploração espacial humana.
- Nós somos uma referência para muitos artigos e eu acho que os dados vão ajudar os cientistas a avançar mais um passo em sua pesquisa - afirmou o voluntário Daniel Fandino.
Assim como os astronautas de verdade, os “travesseironautas” tiveram que se readaptar à vida em pé, e fizeram alguns exames antes de serem liberados. Os dados da experiência, feita em conjunto com a CNES, agência espacial da França, ainda serão estudados, mas novos testes já estão marcados para 2015, com uma duração ainda maior: 60 dias.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/ciencia/travesseironautas-passam-21-dias-na-cama-pelo-bem-da-ciencia-10499651#ixzz2ia8ZyOVu
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Hummm... Escondidinho!

 
Casal é multado após sexo oral em voo nos EUA
Incidente ocorreu em voo de Medford, no Oregon, para Las Vegas.
Jessica Stroble e Christopher Martin receberam multa de US$ 250 cada.
Um casal foi multado após fazer sexo oral na frente de outros passageiros durante um voo da companhia aérea Allegiant entre Medford, no estado do Oregon (EUA), e Las Vegas, em Nevada.
Christopher Martin, de 44 anos, e Jessica Stroble, de 33, se declararam culpados da acusação. Eles foram multados em US$ 250 (R$ 540) cada um.
"Eu cometi muitos erros na minha vida, mas nenhum é maior do que este", disse Martin, em uma declaração por escrito na quarta-feira.
Por causa do incidente ocorrido no dia 21 de junho, ele foi demitido pela empresa em que trabalhava. "Meu comportamento foi claramente inadequado e imprudente", disse ele.

Engano prazeroso..

Noiva erra de quarto e faz sexo com padrinho após casamento na China
Noiva errou de quarto ao voltar do banheiro na manhã após o casamento.
Casal processou padrinho, mas Justiça disse que ele não fez nada errado.
Noiva errou de quarto e faz sexo com padrinho após casamento na China.
Uma noiva chinesa se confundiu e fez sexo com um dos padrinhos na manhã seguinte após seu casamento na comarca de Napo, em Guangxi. A mulher disse que só percebeu que o homem na cama não era seu marido após o fim do ato sexual.
Segundo a imprensa chinesa, a noiva estava na cama com o marido, mas levantou para ir ao banheiro. Na saída, desnorteada, a mulher errou de quarto e acabou deitando na cama em que estava o padrinho. O homem começou a cariciá-la, e os dois fizeram sexo.
Ao descobrir que havia mantido relações sexuais com o padrinho, a noiva se desesperou e acusou o homem de abuso. Ela e seu marido pediram uma indenização 20 mil iunes (R$ 7,16 mil), mas o padrinho se negou a pagar a quantia.
Sem acordo, o casal chegou a entrar com uma ação contra o padrinho, mas a Justiça considerou que ele não teve nenhuma culpa, pois foi a mulher quem errou de quarto e manteve sexo consensual, sem perceber que o homem não era seu marido.
O incidente ocorreu no dia 30 de agosto, mas foi divulgado neste mês pela imprensa chinesa.

Mais uma etapa superada...