domingo, 24 de agosto de 2014

Devanear...

Leia um trecho picante do livro "Complicado Demais", de S. C. Stephens

Conheça um pouco da história de amor entre Kiera e Kellan, que chega às lojas na segunda quinzena de agosto.


Afastando minhas dúvidas, procurei me concentrar no que sabia com certeza. Naquele exato momento, Kellan me queria. Naquele exato momento, Kellan me amava, e apenas a mim. E, naquele exato momento, ainda faltavam horas para a minha irmã voltar.

Vestindo apenas as calças jeans detonadas que contornavam suas pernas à perfeição, seu peito escultural debruçado sobre o meu, Kellan pousou a boca com gentileza na minha, os dedos de sua mão livre enrolando uma mecha escura dos meus cabelos. Meus dedos também estavam ocupados. Eles passeavam por aquela cabeleira revolta, maravilhosa. 

Era tão delicioso enrolá-la entre os dedos, que não pude resistir a lhe dar um puxãozinho. Ele abriu um sorriso, os lábios ainda nos meus. Então, meus dedos foram descendo pelas suas costas, apreciando os músculos esguios e o leve pulsar das veias sob a pele. A partir daí eles decidiram subir até as espáduas, demorando-se por um momento nos músculos que se retesavam e relaxavam enquanto ele brincava com meus cabelos. O único curso natural que restava depois disso era descer até o fim das costas.

Meus dedos vagavam com prazer pela macia e enxuta extensão de pele, descendo até o cós da calça. Naturalmente, no meio do caminho eles decidiram voltar às espáduas e refazer o caminho até a cintura. Mas, dessa vez, passei as unhas de leve por sua pele em vez de usar as pontas dos dedos, que eram mais suaves e macias.

- Não me provoca - murmurou ele, chupando meu lábio inferior.

Dei um risinho ao me lembrar que uma vez já tinha cravado as unhas com ferocidade naquela pele perfeita e num quiosque de café espresso, ainda por cima. O sangue me aflorou ao rosto, fazendo-o arder. Fora um momento um tanto constrangedor para mim. Kellan interrompeu nosso beijo e se afastou para observar minhas feições, provavelmente notando o rubor no meu rosto e compreendendo minha expressão. Seu dedo traçou uma linha na minha face antes de percorrer meus lábios.

- Será que você faz uma ideia do efeito que aquele arranhão surtiu sobre mim?

Seus lábios se curvaram endiabrados ante a lembrança, e meu rubor se acentuou. Sem conseguir emitir uma palavra, eu me limitei a balançar a cabeça. Ele sorriu ainda mais e se inclinou sobre o meu ouvido:

- Acho que foi aquilo que me fez gozar.

Meus olhos se fecharam por um segundo quando o ouvi dizer isso, e ri baixinho, mesmo contra minha vontade.

- Não fazia ideia de que você fosse tão tarado sussurrei.

Ele soltou uma risada.

- Foi você que cravou as unhas em mim.

Voltei a rir, sentindo o humor levar a vergonha consigo.

- E foi você que gostou.

Ele beijou meu queixo de leve antes de se afastar com uma sobrancelha arqueada:

E você não gostou de fazer, por acaso?

Mordi o lábio, desviando os olhos da expressão vaidosa em seu rosto. É claro que eu tinha gostado. Meu corpo ficara tão satisfeito com a experiência quanto o dele. Mas não pude deixar de sentir uma pontada de culpa. Eu me sentia mal por tê-lo machucado, por tirar sangue. Isso já era passar um pouco dos limites num momento daqueles.

Surpreendendo-o, empurrei seus ombros para trás. Ele soltou um resmungo e disse "Ei!", tentando rastejar de novo para cima de mim. Aos risos, mantive-o a distância com uma das mãos, enquanto me contorcia para livrar a metade do corpo que ainda estava presa entre suas pernas. Antes que ele pudesse se queixar ou me imobilizar na posição anterior, eu montei nos seus quadris.

Como ele estava de lado, começou a se virar de costas. Senti pelo sorriso radiante iluminando seu rosto que Kellan achara que aquilo ia dar em intimidade. A ideia de eu ficar por cima à força o excitava. Mas, também, Kellan estava sempre excitado. Ri ainda mais ao empurrar seus ombros para baixo, mantendo seu peito preso no colchão. Quando estava firmemente sentada na parte de baixo da sua coluna, ele virou o pescoço para me olhar.

- O que está fazendo?

Minhas mãos passearam um pouco pela extensão de pele perfeita antes de eu responder, com voz um tanto sensual:

- Bem, eu me sinto meio culpada por ter machucado você

Ele se virou mais um pouco, seus lábios me dando um sorriso:

- Eu disse que aquilo me fez gozar, não disse?

Senti o rubor voltar ao ouvi-lo pronunciar aquela palavra de novo gozar. Não chegava nem mesmo a ser obscena, mas ouvi-la dos seus lábios me fez lembrar aqueles momentos de crispar os músculos, de ferver o sangue, de mudar o destino, momentos do mais puro êxtase. Sorrindo, procurei não reviver aquela sensação por ora.

- Quero ter certeza de que você não ficou danificado

Passei as mãos pelas suas costas, me inclinando sobre ele até meus cabelos roçarem sua pele. Adorei ver que ele se arrepiou quando minhas longas mechas afagaram suas costas. Seus olhos encontraram meu rosto, e sua voz ficou mais baixa:

- Eu só tenho uma cicatriz que possa ser atribuída a você.

Ele manteve os olhos nos meus, e eu prendi a respiração ao ver quanto amor havia neles. Não achava que algum dia me habituaria a ver o quanto ele me adorava. O que tornava irrelevantes as paqueras que eu presenciara horas atrás. Nenhuma daquelas fãs jamais receberia um olhar desses, nem jamais teria esse nível de intimidade com ele. Não mais. Evan tinha razão Kellan flertava com elas, mas o coração dele era meu.

Assenti, surpresa ao notar que meus olhos começavam a ficar úmidos. Minha memória repassou a cena a que ele se referia, e eu mordi o lábio. Já fazia muito tempo que ele levara uma facada ao tentar defender minha honra. Fora um dos momentos de coragem mais bonitos e apavorantes que alguém já vivera por mim. 

Eu achava incrível que ele tivesse me defendido, e horrível que tivesse se machucado. Meus dedos foram descendo pelas suas costelas, tocando o colchão quando os curvei em torno do seu corpo. Eu me inclinei e beijei a ponta da cicatriz onde senti uma aspereza marcando aquela pele outrora lisa. Ele ficou ofegante, seu estômago se contraindo ao sentir meus lábios passando sobre a velha ferida.

Sorri, enquanto aplicava beijos pelas suas costas, pensando em outra ferida que lhe fora infligida por minha causa. É verdade que essa não tinha deixado uma cicatriz externa (a fratura consolidara sem cirurgia), mas eu tinha consciência do dano que jazia sob a superfície. Minhas mãos percorreram seus braços, apertando o esquerdo, fraturado muitos meses antes, durante uma briga com meu ex-namorado, Denny.

Eu me inclinei para a frente e beijei aquele braço, seu olhar se abrandou ainda me observando. Vi que ele compreendera meu gesto.

- Adoro você por todas as suas cicatrizes sussurrei, me curvando e beijando de leve seus lábios.

Sua mão segurou minha cabeça, me mantendo presa na doce maciez do seu beijo. Ele o aprofundou, e o fogo da expectativa me correu pelas veias quando sua língua roçou a minha. Minha respiração acelerou e eu me curvei mais em direção ao beijo por um momento, antes de interrompê-lo.

Com jeito, eu me desvencilhei de sua mão, que me prendia à sua boca. Com uma expressão zangada, dei um tapa no seu ombro

- Para com isso. Ainda não terminei minha inspeção.

Ele suspirou, revirando os olhos.

- Tá, mas será que não dá para andar mais depressa? Para eu poder fazer amor com você e não com esse colchão horrível? Pressionou os lábios no futon sob o corpo para enfatizar o que dizia, e eu caí na risada. Achando graça também, ele murmurou: Podemos trocar de posição quando você terminar?

Ignorando o pedido, continuei sentada na base da sua coluna, concentrando toda a minha atenção naquelas costas maravilhosas. Ele parecia estar ótimo. Não havia quaisquer linhas finas de pele enrugada no local dos arranhões que eu lhe dera. Foi só quando me inclinei para beijar sua pele que as notei. Eram cicatrizes muito tênues, tão tênues que não daria para notá-las a menos que se ficasse literalmente a centímetros da sua pele como eu naquele momento, mas estavam lá. 

Listras brancas e finas riscavam suas costas, no ponto onde eu passara as unhas. Sorri comigo mesma ao ver que uma parte daquela noite tão louca e intensa ainda estava com ele, talvez para sempre. Por mais que detestasse ter lhe causado dor, também estava satisfeita por ver que ele sempre carregaria uma lembrança daquela noite aonde quer que fosse.

- Ah, encontrei o que procurava murmurei.

Ele já ia perguntando "O quê?", quando, brincalhona, deslizei a ponta da língua pela vaga listra branca. Ele interrompeu o que dizia, um arrepio percorrendo seu corpo. Mais atrevida, deixei a língua seguir numa trilha por entre suas espáduas até a nuca. Kellan se contorceu, deixando a testa cair no travesseiro; sua respiração acelerou. Com mais uma velha lembrança tomando conta de mim, mordi sua nuca muito de leve, fazendo-o gemer.

Antes que eu pudesse entender e impedi-lo, ele se virou embaixo de mim, levantando os braços para me deitar no futon. Soltei todo o ar dos pulmões com a força que ele usou para me tirar das costas. Comecei a rir quando se deitou em cima de mim. Seus lábios atacaram os meus, sua língua praticamente procurando minhas amígdalas. Eu o empurrei. Com o desejo estampado naquele olhar de sexo tórrido, ele rosnou:

- Não me provoca.

Dei um risinho de desdém, passando o dedo pela sua boca entreaberta.

- Revanche. - Arqueei uma sobrancelha para ele. - Pelo menos, eu não fiz isso numa boate lotada de gente.

O rosto dele se sobressaltou. Era quase como se tivesse esquecido aquele momento intenso em que me lambera no meio de uma pista de dança lotada. Denny e Anna estavam em outra parte da boate. Ele franziu o cenho, seu olhar parecendo um tanto arrependido.

- Aquilo não foi muito legal da minha parte, não é?

Passei os braços pelo seu pescoço, negando com a cabeça.

- Não, não foi mas eu gostei.

Seus olhos culpados recuperaram o bom humor quando ele recordou aquela noite.

- Não pude resistir. Seus dedos deslizaram pelos meus braços, levantando-os acima da minha cabeça, o que fez com que arrepios deliciosos me percorressem o corpo. - Seus braços estavam levantados assim. - Segurou meus dois braços acima da cabeça pelos pulsos com uma mão só, enquanto seu dedo descia pelo meu nariz até a boca. - Você ficou mordendo o lábio enquanto dançava. - Tornei a morder o lábio ao ver seus olhos gulosos recriarem a imagem de mim mesma que o fizera perder a cabeça. 

Seu dedo deslizou sobre meu lábio, descendo até entre os seios. Fechei os olhos e ele continuou arrastando o dedo sobre meu umbigo exposto até o short. Brincou com o cós por um momento antes de levar a mão ao osso do quadril. - E esses esses quadris - Curvou-se e ficou respirando de leve sobre meu rosto, nossos lábios se roçando. - esses quadris que me levaram à loucura.

Levou os lábios aos meus e soltou minhas mãos. Envolvi sua cabeça entre os braços, abraçando-o com força. Quando paramos para recobrar o fôlego, murmurei:

- Você ficou me observando?

Ele passou o nariz pela minha face, vez por outra estendendo a língua para sentir meu gosto.

- O tempo todo. - Seus lábios iam e vinham pelo meu maxilar. - Tenho muitas culpas para expiar, e detesto o que aconteceu entre nós depois, mas nunca vou me arrepender por ter sentido o gosto da sua pele aquela noite. Fiquei ofegante e arqueei as costas ao seu encontro, levantando a cabeça para que seus lábios pudessem tornar a visitar meu pescoço.

Ele fez o que eu queria, toques leves como plumas descendo por minha pele. Sua boca ainda no meu pescoço, seus dedos desfizeram o nó da minha blusa. Com um único gesto, ele retirou o tecido escuro pela minha cabeça. Seus olhos se demoraram sobre meu corpo por um segundo antes de ele abrir o sutiã com dedos afoitos e arrancá-lo. Meu corpo pulsava de ânsia enquanto seus olhos ardentes me acariciavam visualmente. Com um suspiro, ele deixou a cabeça cair sobre meu estômago.

- Eu preciso dessa carne - murmurou, sua língua subindo pelo meu corpo.

Senti as entranhas se incendiarem com esse contato e me contorci sob seu toque.

- Também preciso de você, Kellan.

Ele passou a língua por entre meus seios.

- Preciso ver seu rosto enquanto faço isso. - Estendeu a língua inteira até o meu pescoço, e eu fechei os olhos, gemendo em resposta. - E preciso ouvir você também. - Levou os lábios, e aquela língua mágica, até meu seio, contornando o mamilo com ela.

Arqueei as costas, enfiando as mãos entre seus cabelos.

- Meu Deus, assim

Com a respiração pesada, ele levou os lábios à minha orelha.

- Preciso estar dentro de você tão fundo quanto puder ir. - Meu corpo chegou a doer com essas palavras, meu short de repente tão desconfortável quando o latejar delicioso entre minhas coxas se transformou numa dor violenta. Gemi alto e tentei beijá-lo, mas ele se afastou. Ficou parado em cima de mim, e eu abri os olhos para contemplar aquele Adônis à minha frente. Sua expressão ardendo de desejo por mim, ele engoliu em seco.

- E preciso ouvir você pedindo também. - Com o rosto suplicando muito mais do que as palavras, acrescentou: - Você me quer?

O latejar se intensificou, o que pensei que fosse impossível, e minha boca encontrou a sua.

- Meu Deus, Kellan por favor, sim, meu Deus por favor. Eu quero você quero tanto você. - E eu também queria dizer mais do que as palavras. Ele me perguntava se era realmente com ele que eu queria estar. E eu lhe dizia, com a máxima clareza possível, que sim.

Murmurei mais súplicas para ele, nossas bocas encenando o que ambos desejávamos. Com arquejos fortes e dedos frenéticos, terminamos de despir o resto de nossas roupas, e ele fez exatamente o que disse que precisava fazer.

Temporada palhaçada eleitoral reiniciada...


Na disputa pelo voto, vale tudo. Até o ridículo

Palhaço Pimpão é uns dos nomes que integram a bizarrice eleitoral Eleitores podem reclamar de tudo na campanha eleitoral, menos de uma coisa: não faltam candidatos exóticos e com nomes bizarros na corrida por uma cadeira na Câmara dos Deputados, em Brasília, ou na Assembleia Legislativa, em São Paulo. Levantamento feito pelo Diário entre os 3.330 nomes registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) revela que neste ano eleitor poderá votar em sósias, em personagens de quadrinhos, em super-herói, em bebê que tem quase 60 anos, em palhaço, e até em macaco que, na verdade, é uma mulher.

A lista de candidatos que fogem, e muito, da regra comum inclui gente da região de Rio Preto. Um já conhecido conseguiu ser eleito vereador em Catanduva, em 2008, mas não se reelegeu. O Palhaço Pimpão volta às urnas. Tentará ser eleito deputado estadual. Loló, outro candidato com nome inusitado, mora em Jales. O quadro acima tem alguns exemplos de candidaturas exóticas, mas a lista é bem maior. Dezenas de candidatos, por exemplo, usam nome de lojas, ou a profissão que atuam, como o nome oficial da urna.

Com isso, pipocam candidato da “farmácia”, “do transporte”, “da saúde”. A maioria dos candidatos que recorre a nomes exóticos não possui curso superior completo, conforme levantamento feito pela reportagem. Casos com curso superior completo são raros entre os que tentam chamar a atenção dos eleitores com nomes estranhos. A maioria diz que apenas “lê e escreve”, já que se declarar que é analfabeto pode ser impugnado. Um das candidaturas mais inusitadas é de Cláudia Gomes Maia (PHS), que tenta ser candidata a deputada federal com nome de urna de “Macaco Tião”.

Ela não localizada para falar sobre a escolha. Macaco Tião ganhou notoriedade na época em que eleitores usavam cédulas para votar. O macaco, morador do zoológico no Rio de Janeiro, seria eleito se fosse candidato de fato. Teve mais de 400 mil votos. Era um voto de protesto. Especialistas políticos afirmam que a tática desse tipo de voto deu certo na eleição passada, quando Tiririca, que tenta a reeleição, foi eleito com votação recorde.

Mas é uma aposta de risco. “Na campanha para deputado, os partidos reservam tempo reduzido no horário eleitoral, quando os candidatos podem aparecer. Muitos escolhem nomes diferentes para marcar os eleitores, mas dificilmente dá certo. Nesse contexto aparecem essas bizarrices”, afirmou o consultor de marketing político, Adriano Diogo, da empresa Machado Inteligência Política, que tem sede em Belo Horizonte.


Ao menos 1% só lê e escreve

Do total de candidatos registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 1,3% só leem e escrevem. O tribunal divulgou balanço com estatísticas das candidaturas. De acordo com dados que incluem candidatos a senador, governador, federais e estaduais, 3.378 candidaturas foram analisadas. Desse total, 1,3% disseram que só sabem ler e escrever.

A maioria dos candidatos declarou ter curso superior completo, segundo o TSE. São 1.744 candidatos nessa situação, o que representa 51,6% das candidaturas. Outros 326 candidatos, afirmaram que têm ensino superior incompleto. Mais de um quarto do total de candidaturas possuem apenas ensino médio completo. São 845 candidatos, o que representa 25,01%.

Outros 86 nomes que vão correr em outubro disseram não ter concluído ensino fundamental. No total, 244 candidatos, 7,22% das candidaturas no Estado, tem ensino fundamental completo, de acordo com informações do TSE. O perfil de candidaturas revela ainda que 11,40 % dos que querem ser eleitos são empresários.

Na sequência vem advogados, que representam 7% das candidaturas em São Paulo. Vereadores que tentam “pular” na carreira política representam 4,80% das candidaturas. A maioria, 17% do total, não informou a profissão ao registrar a candidatura na Justiça Eleitoral. O TRE, em São Paulo, ainda não publicou toda lista de candidatos.


Ódio com origem religiosa...



Israel, Hamas e um mundo com os miolos amolentados

Com as besteiras que as redes sociais multiplicam, o atual conflito na Faixa de Gaza inspira os mais bizarros verbetes de uma enciclopédia de humanismo de botequim

ONTEM Terrorista mascarado do grupo Setembro Negro, durante o sequestro de atletas israelenses na Olimpíada de Munique, em 1972. Na época, muitos no Ocidente viram o terror como “ato legítimo de resistência” à opressão de Israel (Foto: Keystone/Getty Images)

ONTEM Terrorista mascarado do grupo Setembro Negro, durante o sequestro de atletas israelenses na Olimpíada de Munique, em 1972. Na época, muitos no Ocidente viram o terror como “ato legítimo de resistência” à opressão de Israel (Foto: Keystone/Getty Images)

Não é de agora que o mundo demonstra estar com os miolos amolentados. Os sintomas são antigos. Basta entrarem em cena as relações sangrentas entre Israel e alguma facção palestina. Lembro-me do Setembro Negro, em 1972, na Olimpíada de Munique. Atletas israe­lenses foram sequestrados e assassinados, num atentado que muitos, no Ocidente, qualificaram de “ato legítimo de resistência” de um povo politicamente machucado pelo vizinho opressor.  A opressão persiste. 

Mas o que está agora em jogo é uma tosca polarização que nos transporta, mais uma vez, a uma visão unilateral dos direitos. Para muitos, é aceitável que o Hamas atinja Israel por meio do terrorismo, mas imperdoável que Israel se defenda com a esmagadora superioridade militar que construiu. 

Não é só uma tragédia para os envolvidos na região. Ela nos atinge a todos, pela banalização inédita de besteiras que as redes sociais multiplicam e ampliam. O atual conflito na Faixa de Gaza inspira os mais bizarros verbetes de uma enciclopédia de humanismo de botequim.

A morte de civis em Gaza é condenável? Certamente, sobretudo quando, desde 8 de julho, chegam por vezes a uma centena por dia. E as crianças? Mais funesto ainda, com irrestrita indignação por cada uma delas. 

Mas não é correto postar nas redes fotografias mórbidas e apócrifas, em que um soldado apoia o coturno sobre o ventre de um bebê e traz à mão uma metralhadora soviética que os israelenses não têm. Ou então pequenos cadáveres enfileirados, em verdade registrados na Guerra Civil da Síria. É um jogo de vale-tudo nessa pinacoteca de horrores.

Genocídio? Falar disso é um descalabro histórico. Israel procura destruir a capacidade ofensiva do Hamas, não aniquilar a nação palestina. Se fosse o caso, bombardearia a Cisjordânia e invadiria a Jordânia e o Líbano, para não deixar nenhum sobrevivente na diáspora. Não há, em Gaza, rigorosamente nada a ver com o que aconteceu na Bósnia, em Ruanda ou no Camboja – para não falar em nazistas contra judeus ou turcos contra armênios.

HOJE Túnel construído na fronteira entre Gaza e Israel, usado para contrabando de armas, segundo o Exército israelense. Israel procura aniquilar a capacidade ofensiva do Hamas, não a nação palestina (Foto: Jack Guez/AP)

HOJE Túnel construído na fronteira entre Gaza e Israel, usado para contrabando de armas, segundo o Exército israelense. Israel procura aniquilar a capacidade ofensiva do Hamas, não a nação palestina (Foto: Jack Guez/AP)

A dimensão mais séria está, no entanto, nas rea­ções em que a crítica a Israel resvala para o mais hediondo antissemitismo. A incursão por terra israelense virou “coisa de judeu”, caracterizado com a proverbial “insensibilidade ao sofrimento alheio”. Há dias, numa mensagem no Twitter, uma boa alma sugeria o confisco dos bens de judeus brasileiros, para pressionar o governo israelense ao cessar-fogo. Por que não colocá-los em campos de concentração no Vale do Jequitinhonha ou na periferia de Macapá?

Para os mais escolarizados, é incorreção política ressuscitar o mais antigo e arraigado dos preconceitos. Israel virou nessa narrativa dissimulada uma espécie de metáfora palpável do judaísmo. Lá se vão, de braços dados, antissionismo e antissemitismo, num passeio em que Benjamin Netanyahu e o dono da lojinha da esquina se expõem à mesma chuva verbal de tomates podres.

Vejamos com um pouco mais de recuo. O Hamas retomou com atraso a bandeira dos hectolitros de sangue abandonada pela OLP. É um grupo conservador, partidário de uma ditadura islâmica. Desinformados por aqui o enxergam como um núcleo “progressista” de resistentes plantado no Oriente Médio.

Versão bem mais radical da Irmandade Muçulmana egípcia, o Hamas surgiu em 1987. Propunha-se a transformar a Palestina numa versão sunita daquilo que os xiitas construíram na República Islâmica do Irã: um espaço sectário de intolerância política e religiosa. 

Fortaleceu-se nas eleições palestinas de 2006 e tornou-se majoritário em Gaza – território devolvido por Israel –, com base numa plataforma de pilares éticos, por rejeitar a corrupção interna da OLP. Fazia sentido. A casta burocrática de dirigentes, formada ao redor de Yasser Arafat, estava pervertida em meio à grande indústria de doações, abastecida sobretudo por fundos sauditas.

Israel não cruzou os braços nem ficou isento. O Hamas crescia em razão da disputa assimétrica por territórios. A fúria de assentamentos israelenses na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental reúne hoje 300 mil judeus. Com soberba, eles se instalaram nas melhores terras e drenaram parte da água, numa região extremamente árida.

Por detrás da ocupação está uma das vertentes do funcionamento perverso da democracia israe­lense. É verdade que os assentamentos começaram com os trabalhistas, logo após a Guerra de 1967. O plano consistia, então, em construir um cinturão judaico para proteger as fronteiras. 

Com o governo de Benjamin Netanyahu, entretanto a mesma apropriação territorial tomou outros pretextos. Seu partido, o Likud, incapaz de garantir sozinho uma maioria parlamentar, aliou-se a obscurantistas partidos radicais religiosos, que veem Gaza e Cisjordânia como terras sobre as quais os judeus deveriam ter direito exclusivo.

Um dos protagonistas dessa maluquice é justamente Avigdor Liberman, líder do partido de extrema-direita Israel Beitenu e hoje, em histriô­nico paradoxo, chefe da diplomacia israelense. Liberman é a perfeita contrapartida de Khaled Meshaal, líder do Hamas, hoje exilado no Catar. Em lugar do racionalismo que a política herdou do Iluminismo, Meshaal vê o Estado como estrutura capaz de satisfazer uma demanda teocrática.

Imaginemos, por um exercício de ficção, que Hamas e Israel tivessem contingentes numericamente compatíveis, a mesma tecnologia militar e o mesmo poder de fogo. O atual conflito não seria um novo e medonho exercício da superioridade israelense, já demonstrada em Gaza em 2008 e 2012. 

Se derrotado, o país seria varrido do mapa, como poderia ter acontecido nas guerras de 1967 ou 1973. É uma lógica de sobrevivência, que gera barbaridades contra as quais a minoria de respeitáveis pacifistas saiu às ruas em Israel. E em Gaza, já ocorreu alguma passeata palestina contra o terrorismo do Hamas?

PRECONCEITO VIVO, PRESENTE E ATIVO...


Elevador de serviço e banheiro de empregada

Se um negro quer entrar num prédio, tem de enfrentar o preconceito contra pobres e contra negros

Todo mundo adora dizer que o Brasil é um país sem preconceito. Enquanto, nos Estados Unidos, a luta contra o preconceito racial tomou proporções épicas, aqui sempre se disse que não existia esse tipo de coisa, ou, talvez, só muito pouco. Seria caso de rir, não fosse sério. Se você for afrodescendente, já deve saber como é. 

Entrar num prédio de classe média alta é uma aventura. Em geral, indicam a entrada de serviço. Porque, aí, se acumulam dois preconceitos: um contra a cor da pele, o outro contra a pobreza. O preconceito contra os pobres também é tremendo. Ninguém manda um médico subir pelo elevador de serviço, mas o encanador sim. Ambos não prestarão um serviço? Pela lógica, deveriam ser tratados de maneira igual.


Há alguns anos estive na África, pós-apartheid. Ahn? Quem disse mesmo que acabou? Fiquei num hotel fantástico. No conjunto, havia outros hotéis, de categorias diferentes. Em todos, sentados às mesas, brancos ou orientais. Servindo, negros. O contrário não vi, em nenhuma situação. Aqui é igual. A gente vai a um restaurante, muitos garçons são de ascendência africana. Raramente se vê um afro sentado à mesa. Sempre tive minha desconfiança do sistema de cotas na universidade. Acreditava que o importante era dar boa formação na escola fundamental e média e tornar os alunos de escolas públicas tão competitivos quanto os das particulares. Também acho que um sistema em que o candidato declara a que grupo pertence dá margem a fraudes. Mas hoje, pensando bem, tem outro jeito? Apesar de tudo, ainda não vejo solução melhor que as cotas.

A gente vai a bancos, a empresas e, nos cargos de direção, majoritariamente, vemos brancos. Nas empresas orientais, os próprios orientais. Em São Paulo, há a Universidade Zumbi dos Palmares, mantida com dificuldade, que oferece vagas a afrodescendentes e já conseguiu a cooperação de bancos, como o Bradesco, para oferecer vagas a seus formandos. É uma forma de integração. Mas quantas existem?

O preconceito está arraigado na forma de pensar nacional. Vejam a planta de boa parte dos apartamentos atuais. Até mesmo os menores têm o maldito banheiro de empregada. (Que é negra ou pobre – ou os dois.) Já discuti com um amigo a inutilidade desse banheiro.

– Mas é útil – ele respondeu, surpreso.

– Só me explique: por que a empregada ou a faxineira não podem usar o banheiro dos patrões? É como se tivessem uma doença contagiosa, que contamina.

Mas as pessoas continuam preferindo apartamentos com banheiro de empregada, não? Crianças e adolescentes de colégios caros costumam hostilizar colegas bolsistas, até os de classe média, que não podem se vestir como eles e manter o mesmo padrão de vida. E se irritam se o menos rico tenta disfarçar. Um dia destes, uma garota que conheço comentou, irritada, ao falar de uma colega.

– Ela tenta fingir, mas sei que é pobrinha. Não é como nós.

Ser pobre é pecado?

No mesmo colégio, outra aluna, de classe média, faz questão de descer do carro materno duas quadras antes, por se tratar de um modelo comum, não de um importado de luxo, como das outras colegas. O pior é que, quando alguém é tratado de forma diferente, seja pelo biotipo, seja pela situação financeira, acaba achando que tem mesmo algo errado. Sente-se inferior. E isso vale também para quem tem comportamento diferente: gays, lésbicas e até mesmo – é de pasmar – quem gosta de estudar, não vai muito a baladas, recusa a vida social. Sei por mim mesmo. 

Todas as semanas sou pressionado a comparecer a eventos, como se fosse errado simplesmente querer ficar comigo mesmo. Judeus também vivem constatando a tal “falta de preconceito”. Basta algo que envolva os judeus – da construção de um metrô abortada num bairro de predominância judaica a um acirramento nas questões de Israel –, o preconceito explode. Como se cada judeu fosse culpado pelos fatos cotidianos ou pelas decisões de Israel. Basta olhar a internet. O preconceito solta fogo como um dragão.

No livro A metamorfose, de Franz Kafka, o personagem principal transforma-se numa barata. Excluído, no quarto, caminha para o final. Quando acontece, e a família é informada de que se livraram da barata, a vida segue normalmente.

É assim que o preconceito funciona no Brasil. A maioria finge que nada acontece, mas mantém um comportamento semelhante ao daquela família: querem se ver livres, distantes, daquele estranho que, julgam, deve ser excluído de sua forma de viver.

À deriva...


Nível de escrotidão brasileira alcança seu nível mais baixo.
Nos últimos dias, os sinais foram bastante claros...

Primeiro, um “socorrista” da cidade de Santos (SP), mentiu descaradamente em frente à câmera da TV Globo e de outras emissoras, além de dar inúmeras entrevistas aos repórteres presentes ao local da queda do avião do candidato a presidente Eduardo Campos, dizendo que havia “reconhecido” o corpo dele por meio de “seus olhos azuis”. Uma atitude absolutamente nojenta, visto que os corpos de todos os ocupantes do avião que caiu ficaram em tal estado de dilaceração que nem mesmo exames do que restou de suas arcadas dentárias foram suficientes para a identificação. Não havia corpos e sim milhares de fragmentos, que só mesmo um exame de DNA conseguiu saber quem era quem naqueles destroços da tragédia.

Depois, no enterro de Campos, uma mulher ainda não identificada teve a repulsiva atitude de tirar uma “selfie” praticamente debruçada em cima do caixão do falecido candidato à Presidência. Foi flagrada por um fotógrafo esperto que tratou de espalhar a imagem por toda a internet. A atitude daquela mulher foi muito mais que um desrespeito aos familiares e verdadeiros amigos de Campos: foi um ato de uma ausência total de sensibilidade que não consigo dimensionar em palavras.

Agora vejo celebridade e subcelebridades brasileiras jogando baldes de água gelada em suas próprias cabeças, ‘macaqueadamente’ imitando artistas americanos que estão fazendo o mesmo em apoio a quem sofre de Esclerose Lateral Amiotrófica, uma doença degenerativa que faz a pessoa não ter mais qualquer controle de sua musculatura, o que leva a dificuldades imensas e angustiantes para engolir alimentos, beber líquidos, falar e até mesmo respirar. Um sofrimento indescritível, mas que afeta a uma porcentagem muito pequena da população mundial, algo em torno de duas pessoas a cada mil.

A atitude das celebridades americanas com este “Ice Bucket Challenge” já é uma bobagem total, visto que o ato de jogar baldes com água e gelo vem do futebol ianque, quando os jogadores fazem isto com seus técnicos nas vitórias em decisões de campeonatos, e a maioria dos artistas de lá nunca chutou uma bola na vida. Só que a questão se resume ao de sempre: aparecer, gerar publicidade e posar bem perante os fãs em termos de “caridade”.

Menos mal que as tais celebridades americanas ignorem a regra do tal ‘desafio’ – quem aceita levar o balde na cabeça doa dez dólares a instituições de caridade e outras que tratam da doença citada acima, enquanto quem ‘arregar’ tem que doar cem dólares – e façam suas doações, algumas muito mais vultosas, mesmo topando ficar encharcado. O problema é que inúmeras “celebridades” brasileiras andam desperdiçando água em cima de suas cabeças ocas SEM DOAR UM TOSTÃO SEQUER! Um absurdo total!

As três situações que citei acima soa exemplos perfeitos de que a escrotidão humana na internet chegou a patamares muito mais que alarmantes. Estamos mesmo chegando ao ponto em que voltaremos todos a viver em árvores e praticar o canibalismo.

Espero estar bem morto quando este dia chegar...

https://br.noticias.yahoo.com/blogs/mira-regis/n%C3%ADvel-escrotid%C3%A3o-brasileira-alcan%C3%A7a-seu-n%C3%ADvel-mais-baixo-182219437.html

INVENÇÃO HUMANA...
















POSIÇÃO DE  Bill Maher ACERCA DE RELIGIÃO

Maher é um grande crítico da religião, que já chegou a descrever como uma doença neurológica que justifica as loucuras e impede as pessoas de pensar. Em duas aparições distintas do comediante George Carlin no programa de Maher, ambos defenderam que a religião é a causa de muitos dos problemas da sociedade e que as práticas religiosas são baseadas na hipocrisia. Maher revelou que as opiniões de Carlin sobre a religião foram a sua inspiração para falar em público contra o assunto.

Maher disse várias vezes que a religião funciona sobre o disfarce da moralidade, mas que as suas doutrinas não têm, geralmente, nenhuma moral; que as proibições religiosas são confundidas com a lei moral. Segundo Maher, só porque uma religião proíbe o aborto ou rejeita a homossexualidade, não significa que esses sejam atos imorais. Maher defende que uma pessoa imoral é aquela que comete crimes sérios como o assassínio ou a violação.

Maher opõe-se à inclusão de monumentos religiosos dentro ou perto de tribunais, alertando que isto é uma violação da separação da Igreja e do Estado. Ele contrariou a afirmação de alguns cristãos conservadores que afirmavam que a lei americana se baseava nos 10 Mandamentos, ao dizer que, dos 10 Mandamentos, apenas 2 (as proibições do assassínio e do roubo) se aplicavam na lei americana. 

Os restantes não constituem leis americanas de todo. Bill até se referiu ao caso do Presidente Bill Clinton e Monica Lewinsky, de forma humorística dizendo que, apesar de o adultério não ser proibido, podia-se ser implicado por isso. Em resposta à sugestão de que uma autoridade moral divina é necessária, sugeriu, "Será que não nos podemos reunir e chegar a um acordo em relação aos poucos mandamentos básicos que são leis?, como 'eu não te vou chacinar e tu não podes tirar-me as minhas merdas'". 

Maher já demonstrou, em vários programas, pontos de vista que referem uma espécie dedeísmo, apesar de este nunca se ter considerado como tal. Ele já afirmou que, de facto, acredita em Deus, mas que a religião não é mais do que tradição e superstição. Em 2002, ele disse ao Onion AV Club, "Não sou ateísta. Há uma grande diferença entre um ateísta e alguém que simplesmente não acredita na religião. 

Para mim, a religião é uma burocracia entre o Homem e Deus, que não me faz falta. Mas não sou ateísta. Acredito que exista uma força. Se lhe quiserem chamar Deus... Não acredito que Deus seja um pai solteiro que escreve livros." Ele defende que a religião oferece respostas a perguntas que "não podem ser respondidas de forma alguma". 

Perguntas como "Para onde vou quando morrer?", ou "Existe o Paraíso?", segundo Maher, são impossíveis de responder. Maher ainda diz que, ao reclamar que tem as respostas, a religião é desonesta e "impede as pessoas de pensar".

Durante uma participação no programa Larry King Live, a 11 de Agosto de 2005, Maher revelou que é agnóstico, mas que está aberto à ideia da existência de Deus. No mesmo programa também ocorreu a seguinte troca de palavras:

Telespectador: "Olá. A minha pergunta é a seguinte: Nosso Senhor falou comigo há cerca de 3 anos atrás, se Ele falasse consigo, tornaria-se crente?"

Maher: "Não, internava-me num manicômio, e o senhor devia fazer o mesmo..."

Em Setembro de 2008, Maher fez um comentário semelhante enquanto era entrevistado no programa The View. Uma das apresentadoras, Sherri Shephard, perguntou a Maher se alguma vez tinha falado com Deus. Quando Shephard lhe disse que já tinha falado com Deus, Maher disse que "é preciso ligar para o manicômio". 

Esta não foi a primeira vez que Bill se viu envolvido numa pequena controvérsia com Shepherd. Durante uma entrevista com a TV Guide, perguntaram a Maher qual era a opinião sobre Shephard, ao que ele respondeu, "aquela que disse que a Terra não era redonda? 

Primeiro, nós sabemos que a Terra é redonda porque, tal como a Sherri Shepherd, a conseguimos ver do Espaço. E segundo, para mim isto é um abuso para as crianças. Se não se consegue explicar às crianças se a Terra é plana ou não... é por isso que este país está tão mal. Estamos a criar crianças ignorantes porque elas têm pais ignorantes". 

Estas declarações foram comentadas num segmento do The View, no qual Whoopi Goldberg perguntou a Shepherd se ela acreditava que a Terra era plana, ao que Shepherd respondeu, "Não sei".

Maher explicou, mais tarde, que a certeza numa crença religiosa é absurda, usando o exemplo da Cientologia: "Você (um Cientologista), como todas as pessoas religiosas, tem uma doença neurológica. E a única razão pela qual as pessoas dizem que é louco, é porque muita gente acredita na mesma coisa. É a loucura consensual.

A 15 de Agosto de 2007, no programa Larry King Live, ele afirmou que é impossível saber o que acontece após a morte. Comparou as promessas cristãs de uma vida após a morte às promessas dos políticos que estão a tentar ser eleitos.

Bill Maher e o realizador Larry Charles juntaram-se para realizar o filme Religulous, descrito pela Variety como um documentário que "goza com o extremismo religioso de todo o mundo". Religulous foi lançado a 3 de Outubro de 2008.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Bill_Maher

Mais uma etapa superada...