Leia um trecho erótico do livro "Segredo Compartilhado"
L. Marie Adeline irá deixá-la morrendo de vontade
de correr para uma livraria para saber o final dessa história
Subi e aterrissei em um balcão laminado entre uma
geladeira pequena e um fogãozinho, com seu torso magro preso entre as minhas
pernas. Ele tirou minha camiseta. A seguir agarrou meus tênis pelos
calcanhares, puxando um e depois o outro, e os atirou por cima dos ombros.
Depois que meu jeans foi arrancado, fiquei de sutiã preto de renda e calcinha.
Isso não foi planejado. Dei sorte com as escolhas.
"P***,
você é gostosa", ele sussurrou, liberando um dos meus mamilos, que
endureceram instantaneamente em sua boca fria.
"Eu lhe disse para ficar calado." Voltei
a me recostar nos armários de metal. Faria isso para me recuperar de Will,
seria assim que afastaria as imagens dele e de Tracina da minha mente. Criaria
novas lembranças, com novos homens, para recordar quando precisasse de alívio
ou relaxar. A começar com esta.
Na penumbra, olhando por cima do ombro dele,
percebi que era um quarto masculino: uma bandeira britânica servia como
cortina, uma televisão portátil de modelo antigo estava encarapitada em uma
arca diante de uma cama de casal com gavetas embaixo. Era arrumado, mas tinha
um ar de coisa de segunda mão, temporária. Ninguém ficaria muito tempo aqui,
principalmente uma moça.
Quando colocou meu outro mamilo na boca e o lambia
lentamente de um lado para o outro, passei os dedos por seu cabelo e retirei‑lhe a camiseta, o que
revelou sua pele macia, surpreendentemente sem tatuagens. As mãos dele agora
agarravam minhas coxas, afastando‑as um pouco mais. Sentia as palmas de suas mãos
quentes entre minhas pernas e ficava molhada com a maneira como as juntas de
seus dedos me provocavam percorrendo meu sexo.
"Aaah, você está molhada", ele murmurou,
mordendo meu lábio inferior enquanto afastava o elástico da calcinha. Excitado,
me beijou de novo, agora movimentando o dedo freneticamente, o que me deixava
ainda mais úmida. Minhas mãos agora desabotoavam seu jeans, abrindo um, dois,
três botões, e abaixavam a frente da calça.
"Ah, meu Deus!", murmurei, segurando
firme o pênis endurecido que latejava na minha mão. "Para mim?" Não
posso acreditar que disse isso, mas me senti muito bem. Ele sentiu‑se muito bem. Eu o
masturbei, deixando‑o ainda mais duro. (...) Ele gemeu ao me levantar
do armário e me carregar com facilidade para a área do living, jogando‑me na cama. O pênis
ereto aparecia por cima da calça aberta. Minhas mãos calcularam corretamente:
ele era mesmo abençoado, correspondendo ao clichê de um astro do rock, e pela
expressão satisfeita em seu rosto ele sabia disso. Enquanto descia a calça até
tirá‑la,
fiquei deitada de sutiã e calcinha, me sentindo tão sexy, tão safada, tão bem.
Observei‑o
tropeçar na cueca.
"Ah, veja só", ele disse, ao se encostar
ao meu lado na cama e falar como um detetive da TV britânica. "O que temos
aqui? Acho que temos a prova de que há uma garota bem safadinha na minha cama.
Vamos ver o que há por baixo desse sutiã e dessa calcinha, vamos?"
Deslizou uma das mãos por baixo de minhas costas para se livrar do sutiã, tirou‑o e jogou‑o por cima dos ombros.
Ele caiu num canto, sobre uma guitarra; parecia uma natureza‑morta que poderia se
chamar Sexo com um músico. Quando as mãos dele deslizaram na parte da frente de
minha calcinha, arqueei o corpo pressionando levemente minhas pernas contra
seus dedos, para dificultar seus movimentos e forçá‑lo a se empenhar,
divertindo‑‑me
com a provocação. Impaciente, ele pegou uma faixa e amarrou‑a em volta de um dos
meus tornozelos.
"Assim está melhor." Foi para o pé da
cama e ergueu um dos meus pés descalços até sua boca. Aquela boca - a tal que
cantava, sussurrava e gemia. Seus lábios fizeram cócegas em todos os meus
dedinhos, antes de envolver completamente o dedão, e senti uma aflição gostosa
percorrer minhas pernas. Então ele alcançou a mesinha ao lado, abriu a gaveta
de cima, pegou uma camisinha e a colocou.
"Abra as pernas, Cassie", ele disse.
"Diga por favor", eu o provoquei ao
alongar meus braços acima da cabeça e fechar os joelhos. Congelei a cena na
minha cabeça. Click. Um ano atrás isso seria impensável. Algo que só acontecia
a outras mulheres. Apesar disso ali estava eu, procurando, dando e conquistando
prazer. Ele deslizou as mãos entre as minhas coxas, abrindo‑as devagar, e eu fiquei
deitada ali, estendida e resplandecente, excitada com a expressão determinada
em seu rosto. Das duas uma: ou três meses sem sexo me deixaram apertada ou o
tamanho dele era excepcional, porque, apesar de estar muito lubrificada, a
primeira investida dele me rasgou com o melhor tipo de dor que se possa
imaginar. Minhas coxas apertaram com força seu quadril magro.
Minha mão agarrou seu antebraço retesado. Ah,
siiim, eu disse ofegante, e ele me penetrou outra vez, agora com mais força.
"Estou te machucando?", ele perguntou,
carinhosamente.
"Está, mas é tão bom."
"Isso é bom", Mark murmurou, saboreando
as penetrações profundas, que se tornaram mais rápidas enquanto eu o apertava
com a minha musculatura interna, até que tivesse me penetrado completamente.
"Ah, você é tão apertadinha."
Eu o via me penetrar mais rápido e mais forte. Sim.
Posso gozar assim! pensei, erguendo mais os joelhos, e o senti atingir o limite
mais profundo. Então ele parou. Não! E retirou o pênis, deixando‑me faminta, ofegante.
Quase gritei: Não pare! - até que percebi que ele não tinha intenção de
interromper nada. Senti sua língua nadando no meu umbigo, liberando outra onda
de prazer que me fez ficar molhada novamente. Ao empurrar meus joelhos para
cima e afastá‑los,
ele me abriu ainda mais; pressionava meus joelhos levantados para os lados e me
segurava por baixo, seu rosto me explorando; ele beijou as partes internas de
minhas coxas e me mordiscou avidamente até encontrar o clitóris pequeno e rijo
- agora totalmente intumescido -, lambendo e metendo o nariz nele. (...)
"Aah, mais", suspirei. Isso é para você.
Permita. Segurei um punhado de seus cabelos, enquanto ele agarrava minha bunda
com uma das mãos e pressionava o polegar dentro de mim, a língua traçando
círculos enlouquecidos, tudo ao mesmo tempo.
"Gosta disso?", ele murmurou entre
lambidas intermitentes. "Gosta?" Não podia aguentar. Não podia. Cedi
a um orgasmo tão intenso que gritei bem alto enquanto seus dedos entravam e a
língua continuava a circular e a me excitar entre os meus gritos. Ai Deus, ai
Deus, ah Deus, estou gozando! Uma das minhas mãos agarrava a cabeceira da cama,
e com a outra eu segurava seus cabelos. Me encurvava e arquejava quando aquilo
disparou dentro de mim e atingiu os quatro membros. Meus olhos se fecharam com
força para suportar a intensidade de tudo, antes que por fim e cruelmente
cessasse.
Ele avançou devagar pelo meu corpo enfraquecido,
beijando minha barriga, esfregando os lábios úmidos nos bicos dos meus seios,
depois se enfiando
dentro de mim outra vez; ele estava muito duro, incrivelmente duro. Mal pude
recobrar o fôlego quando nossos corpos se encontraram de novo, minhas mãos
agarrando seu quadril. Meus joelhos o abraçavam apertado, a fricção me deixava
tonta. Meu prazer aumentou novamente. Que diabos? E então gozei outra vez, como
um trovão, jogando minha cabeça para trás.