segunda-feira, 28 de julho de 2014
Refletindo...
"A
semeadura é opcional, já colheita é certa.". Trabalho árduo e perene, orai
e vigiai, porque a Lei do Cosmo é implacável!”
(Provérbio
Chinês)
Língua afiada...
PEGADINHA GRAMATICAL
A troca
inadequada de alguns pronomes oblíquos
Ao ressaltarmos sobre inadequação, fazemos referência,
na maioria das vezes, à prática cotidiana do coloquialismo. Muitas vezes por
não termos conhecimento das regras concernentes aos postulados gramaticais,
empregamos determinadas expressões de forma errônea, tanto na oralidade quanto
na escrita.
Entretanto, tal ocorrência torna-se passível de ser
contornada quando travamos certa familiaridade com a leitura em parceira com a
assiduidade da escrita. É óbvio que conhecimento não é algo que se encontra
pronto e acabado, mas sim algo conquistado de maneira gradativa.
Atendendo ao propósito de ampliarmos nossos
conhecimentos sobre alguns fatos ligados a esta natureza linguística, citamos o
caso da troca inadequada dos pronomes oblíquos “a” e “o” pelo pronome “lhe”.
O referido caso se dá diante de verbos transitivos,
os quais rejeitam o emprego da preposição, haja vista que o pronome “lhe”
somente deve ser atribuído a verbos transitivos indiretos. Vejamos os casos
mais comuns:
Queremos lhe abraçar
Eu lhe amo
Apresentou-lhe ao diretor.
Analisando a transitividade dos verbos em
evidência, temos:
Ao abraçarmos, abraçarmos alguém; ao amarmos,
ocorre da mesma forma, como também ao apresentarmos, sempre há uma pessoa que
participa deste ato. Então, por que usarmos o lhe quando se trata de um verbo
transitivo direto?
Portanto, no intuito de refazermos o discurso,
adequando-o ao padrão formal da linguagem, obteríamos:
Queremos
abraçá-lo.
Eu o amo
Apresentou-o ao diretor.
Vejamos agora os casos nos quais o uso do pronome
“lhe” se dá de forma correta:
Deu-lhe um abraço.
Eu trouxe-lhe a encomenda que me pediu.
A prática do tabagismo afeta-lhe a saúde.
É possível que com estas explanações acerca do
presente tema, não tenhamos mais nenhuma dúvida, e, sempre que conveniente,
empregaremos os pronomes em estudo de forma adequada.
Interessante...
Veja 7
coisas que você nem imagina que possa estar comendo do jeito errado
Confira quais são esses itens e aprenda formas
surpreendentes para deixar o jeito de consumi-los muito mais prático
O ato de comer deve ser algo simples: abrir a boca,
colocar o alimento, mastigar e engolir. Mas, em algumas situações, esta
necessidade básica da vida tem um conjunto de sutis complexidades que podem
acabar complicando tudo.
Muitos alimentos são facílimos de consumir,
enquanto outros exigem mais atenção na hora de morder, descascar ou de realizar
“técnicas” para abocanhar, como um grande hambúrguer, por exemplo. Por isso,
muitos sites e vídeos têm esclarecido diversas ocasiões em que estamos comendo
alguns itens de forma errada.
É claro que cada pessoa pode comer do jeito que
quiser, mas esses “tutoriais” nos informam dicas preciosas para deixar tudo
mais fácil e mais limpo em muitos casos. Confira abaixo sete alimentos e as
maneiras mais simples e práticas de consumi-los.
1 – Laranja e mexerica
Diply
Essa forma de descascar laranjas e mexericas vai
lhe surpreender. O primeiro passo é pegar uma faca e cortar fatias pequenas na
parte superior e inferior da fruta. Em seguida, corte uma abertura na parte
lateral e pronto! Agora é só “desenrolar” a laranja, deixando uma agradável e
suculenta linha de gomos para serem degustados.
2 – Banana
A maioria das pessoas começa a descascar a banana a
partir da ponta que tem uma haste mais alongada. Mas, se você descascar
começando pelo outro lado, será muito mais fácil, pois ali a fruta contém menos
partes fibrosas. Esta é também a maneira com que os macacos abrem as suas
bananas, então podemos ter a garantia de quem entende do assunto.
3 – Cupcake
9gag
Cupcakes são bolinhos lindos com recheio e uma boa
dose de cobertura cremosa. Muitas vezes, pode ser um verdadeiro desafio comer
essa guloseima sem sujar toda a mão, a boca e até o nariz.
A maioria das pessoas come o cupcake de duas
formas: a primeira é retirando o papel da forminha e dando a mordida com a boca
bem aberta para conseguir envolver a massa e o recheio sem se lambuzar (o que é
quase impossível). A segunda forma é comendo a cobertura antes e o bolinho
depois.
Mas a maneira mais fácil e genial de comer o
cupcake é simplesmente retirando o seu fundo delicadamente e colocando-o em
cima da cobertura, como um sanduíche! Dessa forma, ele pode ser consumido sem
dar aquela sujada de creme no nariz e aproveitando melhor os sabores da
cobertura e da massa juntos.
4 – Asinhas de frango
Certamente, não existe uma maneira limpa de comer
asinhas de frango com as mãos. Mas tem como deixar essa situação menos
bagunçada e mais simples para comer, tirando o máximo proveito da carne.
BuzzFeed
A técnica consiste em girar e remover a cartilagem
de junção entre os ossinhos, o que faz com que eles se soltem facilmente para
serem retirados. Confira mais detalhes no vídeo acima.
5 – Manga
Imgur
Você já imaginou descascar manga com a ajuda de um
copo? A técnica é bem bacana e faz menos sujeira do que a forma comum de
descascar. Além disso, pode ser feita também com copos firmes de plástico.
6 – Toblerone
Existe um jeito mais simples de quebrar os pedaços
desse chocolate tão conhecido. Mas, é claro, essa é apenas uma sugestão, pois
você pode comê-lo do jeito que quiser. Nessa técnica, o polegar é utilizado
para quebrar e segurar cada pequeno triângulo da guloseima. Confira no vídeo.
7 – Maçã
Você sabia que a maioria das pessoas desperdiça
cerca de 30% de cada maçã consumida? Geralmente, deixamos de lado a parte do
cabinho e do fundo. No entanto, existe um jeito de aproveitar a maçã inteira,
começando pela parte de baixo. Confira o vídeo acima e se surpreenda. Para onde
foram as sementes?
http://www.megacurioso.com.br/papo-de-bar/45015-veja-7-coisas-que-voce-nem-imagina-que-possa-estar-comendo-do-jeito-errado.htm
História...
100 anos da
Primeira Guerra Mundial: as sequelas da guerra que deram origem ao mundo
moderno
Nada mais foi como antes: saiba como o mundo de
hoje foi parido pelo massacre
A Primeira Guerra é uma espécie de patinho feio da
cultura popular. Só para ter uma ideia, a Wikipedia lista 70 filmes sobre o
conflito. A Segunda Guerra tem 539. É fácil entender por que ela não rende
muito entretenimento. Soldados atolados em trincheiras ou forçados a avançar
inutilmente contra metralhadoras dificilmente são material para um blockbuster.
As máquinas eram poucas, lentas e desengonçadas. E, se a Alemanha faz as vezes
de vilão, o kaiser Guilherme parece um monge tibetano se comparado a Adolf
Hitler. A ausência é injusta. O mundo de hoje foi parido pelo massacre.
Destruição
em massa
Num mundo dominado pelos Estados Unidos, os
assuntos que pautaram todas as questões internacionais da década passada foram
norte-americanos: o combate ao terrorismo e a Guerra do Iraque. Ambos têm sua
origem na Primeira Guerra.
O conflito começou, afinal, por um atentado
terrorista – que, em suas consequências, foi muito mais longe que aquele
orquestrado pela Al Qaeda em 2001. Em 28 de junho de 1914, um rapaz de 19 anos,
Gavrilo Princip, matou a tiros o arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do
trono do Império Austro-Húngaro. Era um ato de terrorismo suicida – após o
ataque, Princip tomou uma cápsula de cianureto, que não funcionou.
A ideia era
forçar o império a entrar em conflito com a Sérvia – essa parte deu muito
certo, levando às declarações de guerra em cascata, por meio de várias
alianças, que deram início ao conflito mundial em 1914. Princip provou que, num
ato de provocação, uma única pessoa podia ser capaz de mudar a História. “De
diversas maneiras, o ataque ao World Trade Center foi um eco direto dessa
provocação”, afirma o historia- dor Jay Winter, da Universidade de Yale.
Além do terrorismo, o radicalismo islâmico também
tem origem no confronto. A queda do Império Otomano, aliado da Alemanha e
Áustria-Hungria, pôs o Islã em crise. Os sultões turcos chamavam a si próprios
de califas – os detentores da autoridade do profeta Maomé. Palestina, Síria, Jordânia,
Líbano e Iraque passaram a ser dominados por cristãos europeus. A Arábia
Saudita, primeiro país a abraçar o islamismo ultraconservador wahabita, nasceu
em 1932, do vácuo de poder após a queda do império.
No Egito, país dominado
pelo Império Britânico desde antes da guerra, foi fundada a Irmandade Muçulmana
em 1928 – considerada a precursora de todas as entidades do Islã radical. Essa
é, na opinião de Winter, a mais importante consequência de toda a guerra: “A
instabilidade nas zonas do antigo Império Otomano toma hoje desde o Mar Negro
até o Oriente Médio e a África do Norte”.
O terror também vinha dos exércitos, na forma das
armas químicas, as primeiras de destruição em massa. Os franceses começaram em
1914 com gás lacrimogêneo. No ano seguinte, ambos os lados passariam a usar
versões letais. Até o fim da guerra, 88 mil soldados padeceriam, e mais de 1
milhão seriam atingidos, às vezes com sequelas para o resto da vida. Para quem
se lembra de como a Guerra do Iraque começou, em 2003, com a caçada pelas
“armas de destruição em massa” de Saddam Hussein, não é difícil ver o que isso
implica no mundo atual.
A cultura
da incerteza
O impacto brutal da Primeira Guerra foi sentido na
cultura. “A Grande Guerra tomou parte do que era, comparado ao nosso, um mundo
estático, nos quais os valores pare- ciam estáveis”, escreveu o historiador
Paul Fussel em The Great War and Modern Memory (sem tradução). Esse mundo de
valores fixos nos séculos seria uma vítima da guerra.
Primeiro, foram os jovens. Os sobreviventes receberam
da escritora norte-americana Gertrude Stein a alcunha de lost generation,
“geração perdida”. De acordo com ela, a expressão significava “sem rumo”, não
mortos. A reação aos anos de horror, seguidos pela relativa prosperidade, foi o
hedonismo. A década seguinte foi chamada pelos americanos de roaring twenties,
ou “furiosos anos 20” – a era de ouro do sexo, álcool e jazz.
O namoro foi
inventado. O que havia antes era a “corte”: um interessado se apresentando
polidamente aos pais da moça e, caso aceito, apenas conversando com ela a uma
distância segura, sempre com um parente no meio para supervisionar. O ícone
máximo do novo comportamento foram as flappers, as moças modernas da década de
20, que abandonaram os espartilhos e penteados por saias e cabelos curtos, e
passaram a namorar, fumar e beijar em público.
“Enquanto muitos lutavam para se
manter nos limites das velhas normas de moda e comportamento, a nova
prosperidade e mobilidade estavam movendo um caldeirão de mau comportamento”,
afirma o escritor Thomas Streissguth em The Roaring Twenties (sem tradução).
A arte também se radicalizou, refletindo a nova
realidade instável e violenta. O modernismo surgiu antes da Grande Guerra, mas,
até os anos 20, sofria vaias quase universais dos críticos. Se as artes
plásticas já tinham seus Picassos e Matisses, a arquitetura, design de objetos
e, particularmente, a literatura ainda eram praticamente as mesmas da época
vitoriana. Os anos 20 viram a ascensão na arquitetura e design da Art Déco, que
desviava das convenções aceitas por séculos.
A Alemanha tornou-se um dos
maiores centros da vanguarda estética, com o expressionismo alemão e a Bauhaus,
que buscou eliminar toda a decoração inútil dos objetos cotidianos – uma das
origens e mantras do design moderno. Isso tudo para grande constrangimento dos
nazistas, que tentaram banir o modernismo após subir ao poder.
Fim do
domínio europeu
O historiador britânico Eric Hobsbawn marcava a
Primeira Guerra como o fim do que ainda se ensina no Brasil como “Era
Contemporânea”, período iniciado na Revolução Francesa. Para ele, o confronto
marca o nascimento do “Curto Século 20”, que acabou com o fim da União
Soviética, em 1991. Quando o conflito se iniciou, ainda se vivia no tempo de
reis, condes e marqueses. O centro de poder do mundo era essa velha Europa, que
dominava incríveis 80% da área do mundo com suas possessões coloniais.
Três grandes impérios morreram de uma vez: a
Alemanha, o Austro-Húngaro e o Otomano. Ainda que França e Grã-Bretanha tenham
terminado herdando as terras dos vencidos, essas colônias estavam com os dias
contados: a obrigação de lutar ao lado de seus opressores fomentou o
nacionalismo, movendo povos como indianos e egípcios a se rebelarem pela
independência. Após a grande guerra seguinte, os impérios desabariam como
um castelo de cartas.
E quem daria as cartas no século apareceu então. “A
Primeira Guerra anunciou o fim da dominação europeia, pois os verdadeiros
vencedores foram Estados Unidos e Japão”, afirma a historiadora Sally Marks,
autora de diversos livros sobre o conflito. Ao entrarem na guerra, os EUA
quebraram uma velha tradição de não intervenção em assuntos europeus, que vinha
desde sua fundação.
A Primeira Guerra foi a primeira vez que o país mandou
tropas para impor a democracia. “A noção de que se pode criar democracia e,
portanto, paz, é de Woodrow Wilson”, afirma o historiador Jay Winter. “George
Bush era basicamente um wilsoniano.” Além de sair de seu armário isolacionista,
os Estados Unidos mantiveram sua estrutura intacta no conflito, enquanto todas
as potências europeias tiveram de se reconstruir.
O que foi feito, em grande
parte, com dinheiro americano, que também havia financiado suas armas durante a
guerra. “Os Estados Uni- dos foram transformados pela guerra de um país devedor
em credor, uma posição que mantém ainda hoje”, diz Winter.
Lutando do lado dos aliados, o Japão derrotou as
forças da Marinha alemã no Pacífico, ganhando colônias e, pelo apoio prestado,
conseguindo a aceitação europeia para seu domínio sobre a Ásia. “Havia muita
simpatia pelo país como o representante do Ocidente civilizado no Oriente
bárbaro”, afirma Sally Marks.
Indiretamente, essa é a razão por que a pátria de
guerreiros tornou-se a colorida e pacífica democracia atual. A pretensão
imperial desencadearia a trágica participação do Japão na Segunda Guerra do
lado errado, levando à derrota e reconstrução sob supervisão americana.
Mas talvez a mais importante novidade foi a União
Soviética, país nascido do conflito. A rebelião começou como uma revolta contra
os fracassos em campo de batalha, que levou à abdicação do czar em fevereiro,
seguida por uma revolução dentro da revolução, em 7 de novembro, comandada
pelos bolcheviques.
O poder soviético pautou o debate político do século 20, e
seus fantasmas ainda assombram o mundo – a recente crise na Ucrânia e as
reações à incorporação russa da Crimeia fazem eco a vários medos tidos por
superados.
Viva a sabedoria...
Renascimento:
do mundo fechado ao universo infinito
Galileu Galilei - Colocou contornos de ciência na
nova postura investigativa
De um modo geral, existiram duas formas de conceber
o homem, o conhecimento e o direito, baseadas em duas cosmologias ou visões de
mundo: a cosmologia antiga (gregos) e a cosmologia cristã (até certo ponto,
latina).
A cosmologia grega, em síntese, compreendia que o
mundo (o cosmos) era um todo organizado por diversos seres que faziam parte
desse todo. Todos os seres, inclusive o homem, estariam sujeitos a uma lei
natural imutável. Assim, todos os seres eram transitórios, tinham começo e fim,
menos o conjunto ou o composto, isto é, o cosmos em geral, que era imortal e
eterno. A natureza com suas leis e limites impõe-se às coisas e aos seres
humanos, sendo estas leis um conjunto de princípios ou ideias superiores,
imutáveis, estáveis, permanentes. A autoridade, então, provém da natureza e não
da vontade do homem, ser inserido na natureza.
Por outro lado, temos também a cosmologia cristã,
em que o homem é colocado no centro do mundo (antropocentrismo) porque é
considerado imortal. Esta condição permite ao homem se diferenciar dos outros
seres, sendo, pois, superior a eles. O homem foi feito à imagem e semelhança de
Deus e sua alma permanecerá viva após a morte e o juízo final. A teologia considera
os princípios do conhecimento e do direito também como naturais, já que
imutáveis e permanentes. Porém, sua fonte é a religião revelada. O Deus cristão
dá ao homem o poder de dominar o mundo segundo suas leis reveladas.
A noção de que o mundo (universo) é finito
prevalece em ambas as concepções, isto é, corresponde a um sistema fechado em
que a causa do movimento e da existência dos seres deve-se ou por imitar a
perfeição do primeiro motor (no caso dos gregos) ou por um ato voluntário de um
Deus que ama suas criaturas (para os cristãos). Dessa forma, à exceção de
Platão e dos pitagóricos que concebiam o mundo em caracteres matemáticos, a
compreensão da realidade sensível, antimatemática, não permitia compreender que
a Terra girava em torno do sol, e sim que ela estava parada no centro do
universo e que, ao contrário, o sol e os outros astros é que giravam em torno
dela. O movimento, tido não somente como deslocamento e translação, mas também
alteração e transformação qualitativa, implicava numa forma de conceber os
seres como afetados pelo movimento causado por forças externas. Assim, uma
semente transforma-se em árvore, pois é a potência que ela tem para
atualizar-se se quiser atingir a perfeição (imitando, portanto, a perfeição).
Deus é, então, causa dos seres e é nele ou dele que provém toda a verdade.
No entanto, por uma série de fatores de ordem
econômica, política, religiosa e cultural, muitas contradições levaram os
homens a um certo ceticismo. Estes, em confronto com os dogmáticos, ocuparam o
palco da discussão filosófica predominante nas recém-criadas universidades
(estabelecimentos oficiais de ensino). Ali parecia ser possível falar sobre
todas as coisas tendo como autoridades orientadoras a Bíblia, os santos (padres
canonizados) ou os filósofos que serviram como suporte para justificar a fé. Os
debates travados pareciam conter algo de realmente inteligível; no entanto, o
homem começou, por isso, a se afastar de si mesmo, de deus e do mundo em que
vivia, pois as conclusões dos raciocínios muitas vezes se chocavam com a
realidade (assim como a mitologia grega!). Era preciso que o homem desafiasse
as leis e as autoridades para buscar reconstruir seu quadro de referências,
visando substituir ou transformar seus conceitos sobre o mundo e sobre si mesmo.
A primeira destas transformações ocorreu com a
revolução copernicana. Nicolau Copérnico havia imaginado que a terra não estava
no centro do universo, mas que era preciso que o sol estivesse. Essa
transferência de modelos (do geocêntrico para o heliocêntrico) ainda foi
concebida compreendo o universo como um sistema fechado. Mas já aqui, os
cálculos astronômicos divergiam da mera opinião baseada nas sensações.
Outro importante pesquisador, Francis Bacon,
acreditava que deveríamos obter generalizações a partir da indução, isto é,
colecionando fatos particulares, abstrairíamos o universal e este permitiria
que os homens conhecessem a realidade dos objetos. Para isso, criou o que
chamamos de método científico experimental em que as hipóteses são baseadas não
numa adequação qualitativa entre palavra e coisa (sujeito e predicado), mas no
valor quantitativo atribuído à experiência dos objetos (empirismo).
No entanto, a mudança definitiva de postura
investigativa só ganhou contornos de ciência com Galileu Galilei. Este havia
pensado que o mundo estava escrito em caracteres matemáticos e que cabia ao
homem desvendar os mistérios da natureza. Para isso, era preciso pensar que o
conhecimento matemático se aplicasse às coisas, isto é, conhecemos as coisas
antes de experimentá-las. Significa dizer que é possível fazer ciência dedutiva
de hipóteses (método hipotético-dedutivo).
Galileu concebeu pela primeira vez o princípio da
inércia. Esse princípio compreende que um corpo só se movimenta em razão de uma
força externa que o desloca no espaço segundo um referencial. Da mesma forma,
este corpo permanece em repouso se o conjunto de forças atuantes em um corpo
resultarem, também em relação ao referencial, um deslocamento 0 (zero). Isto
significa, além da substituição do conceito de substância (aristotélico) pelo
de corpo (Galileu), que não há uma causa final do movimento (ou que pelo menos
não se pode conhecê-la). O que se pode fazer é descrever a translação dos
corpos em relação a um ponto de referência, o que torna o movimento relativo.
Um corpo, por si só, não age por força interna. Sempre se efetua o movimento
por uma força externa que o faz deslocar no espaço geométrico. E para isso, é
preciso conceber o universo como sendo um sistema aberto ou infinito de forças.
Mas, mesmo essa aplicação da matemática ao modelo
experimental, não foi suficiente para justificar a relação entre sujeito e
objeto, relação que garantiria a certeza da verdade científica. Não bastava a
prática de Galileu, era necessária a teoria de Descartes.
Cultura...
Brincadeiras
e Brinquedos Culturais
Existem brincadeiras e brinquedos que hoje
conhecemos por passar de geração em geração. Possuem várias origens e
participaram de várias etapas do desenvolvimento do país. Hoje, essas
brincadeiras fazem parte da cultura do nosso povo e parte do folclore
brasileiro que marcam os períodos por aqui vividos.
Os índios que viviam no Brasil antes do seu período
de descobrimento utilizavam uma trouxa de folha cheia de pedras que eram
amarradas numa espiga de milho. Brincavam de jogar esta trouxa de um lado para
outro, chamavam-na de Pe’teka, que em tupi significa bater.
De origem francesa, a amarelinha chegou ao Brasil e
rapidamente se tornou popular. A brincadeira consiste em um desenho formado por
blocos numerados de 1 a 9, com semicírculos nas extremidades que são jogados
com uma pedrinha que deve obedecer as paredes de cada bloco.
Cerca de 1000 anos antes de Cristo a pipa era
utilizada como forma de sinalização, mas ao chegar ao Brasil, trazida pelos
portugueses, a pipa se tornou somente uma forma de diversão. Ela voa através da
força dos ventos e é controlada por uma corda que permite ao condutor deixá-la
cada vez mais alta ou mais baixa.
A ciranda, que é a dança mais famosa do Brasil, foi
trazida de Portugal como dança adulta, mas logo sofreu transformações e passou
a alegrar as brincadeiras infantis. É bastante utilizada ainda hoje em escolas,
parques e espaços que prezam as brincadeiras antigas, passando-as às novas
gerações, mostrando sua importância folclórica e cultural.
O jogo do osso de origem pré-histórica também é
bastante passado aos netos pelos avós. Consiste em jogar um objeto para o alto
e pegar outro em seu lugar fazendo um jogo de malabarismo.
Entendendo...
Interacionismo
simbólico - aplicabilidade: Comunicação e cibercultura
A comunicação, feita por meio da linguagem verbal
ou gestual empregada pelos atores sociais, pode ser considerada um elemento
constante e fundamental nos processos de interação social.
O ato social é, por excelência, o comportamento
externo real e observável, mas ele é condicionado por processos complexos de
interações sociais. Quando ocorre uma interação social, o indivíduo é
estimulado a acionar sua autopercepção, que pode ser entendida como uma
operação mental em que o indivíduo empenha-se num processo comunicativo consigo
mesmo, na interpretação dos símbolos externos que estão a sua volta, no
contexto em que ele se encontra.
Na segunda etapa, pode ocorrer a ação prática ou
comunicativa, que também é influenciada (ou derivada) da situação (ou do
contexto) em que o indivíduo se encontra. Por sua vez, a reação dos outros
indivíduos envolvidos no mesmo processo de interação conduz a uma nova
reinterpretação simbólica. Desta perspectiva, os significados são construídos e
reconstruídos.
Subculturas
O interacionismo simbólico foi um recurso
metodológico muito empregado nas décadas de 1930 e 1940 pelos cientistas
sociais da Escola Sociológica de Chicago nos estudos sobre os variados grupos
sociais urbanos, principalmente aqueles que tinham tendências a se constituírem
como subculturas (gangues de rua, bandos de delinquentes juvenis, grupos
étnicos e até mesmo movimentos sociais).
Esses agrupamentos ou coletividades têm padrões de
sociabilidade característicos que, por sua vez, influenciavam o comportamento
dos seus integrantes através de normas de conduta validadas dentro do grupo em
questão.
Embora possam se institucionalizar, essas
coletividades são formas instáveis, fluídas e temporárias de agrupamento
social, pois necessitam ser constantemente reconstruídas pelos indivíduos que
as compõem.
Pesquisas nessas áreas tiveram como principal
preocupação entender os processos de socialização que ocorrem no interior
desses grupos. Essas pesquisas privilegiaram os chamados métodos de pesquisa
qualitativos, em particular os métodos de "observação participante" e
de "história de vida" (ou "biográfico"); que são ambos
recursos metodológicos em que o pesquisador interage com o objeto social que é
o foco do seu estudo.
Cibercultura
e sociedade do consumo
O interacionismo simbólico tem sido muito empregado
em pesquisas contemporâneas sobre o comportamento do consumidor e no estudo das
novas formas de sociabilidade que emergiram com a Internet.
O consumidor é o alvo principal das estratégias de
marketing; por esse motivo, passou a ser essencial entender as escolhas de
consumo. Desse modo, os contextos reais de consumo em que os indivíduos estão
inseridos são objetos centrais das inovadoras pesquisas de marketing.
Por outro lado, a sociabilidade formada nas interações
sociais que ocorrem virtualmente, em decorrência da expansão do uso dos
computadores (no âmbito das salas de bate-papo, dos grupos de discussão e das
comunidades), está se tornando objeto de pesquisa multidisciplinar
(principalmente por parte da sociologia, antropologia e psicologia, entre
outras ciências).
Considerado uma perspectiva teórica e metodológica
bastante flexível, o interacionismo simbólico tem se ajustado às pesquisas com
enfoques nos processos de interações sociais.
Curiosidade...
Programa
Apollo
A chegada do homem à Lua foi uma das conseqüências
do Programa Apollo
Programa Apollo foi um ambicioso projeto de
exploração espacial, idealizado pelo presidente americano John F. Kennedy e
coordenado pela NASA (National Aeronautics and Space Administration), que
resultou na chegada do homem à Lua, em 1969.
Sem dúvida, o projeto foi uma clara conseqüência da
Guerra Fria. O mesmo era, na verdade, uma resposta à URSS, que foi capaz de
colocar o primeiro homem em órbita, Yuri Gagarin. Os objetivos do programa de
exploração espacial americano eram o de estabelecer a proeminência dos Estados
Unidos no espaço e permitir a viabilização de seus interesses.
O lançamento das missões do projeto se iniciou em
1967. No entanto, logo na primeira delas, um incêndio dentro da cápsula no solo
da espaçonave provocou a morte dos astronautas Gus Grisson, Edward White e
Roger Chaffee. Essa foi a primeira grande tragédia do programa espacial
americano.
Tal desastre causou o atraso de diversas missões do
projeto, já que era preciso rever todos os procedimentos adotados.
Após novas excursões pela órbita da Terra, no ano
de 1968, e testes do Módulo Lunar em órbita da Lua em 1969, o homem finalmente
conseguiu chegar ao satélite natural da Terra em 20 de julho do mesmo ano. O
Apollo 11 tinha como tripulantes Edwin Aldrin, Michael Collins e Neil
Armstrong, conhecido como o primeiro homem a pisar na Lua.
Após o incrível feito, o Programa Apollo enviou
mais 6 missões ao espaço. Além de servir para provar a “superioridade” do
modelo capitalista, o projeto foi bastante útil na exploração espacial e na
ampliação do conhecimento sobre o sistema solar.
Piada...
Se você está se sentindo sozinho, abandonado,
achando que ninguém liga para você... “Atrase um pagamento".
Devanear...
Leia um trecho do livro erótico "Peça-me o que
Quiser", de Megan Maxwell
O terceiro volume da trilogia erótica da autora
chega às lojas dia 14 de janeiro
Livro "Peça-me o que Quiser" chega ao
Brasil em janeiro
Foto: Divulgação
Nossos olhares se encontram. Estamos pertinho um do
outro, e já sei o que Eric quer e o desejo. Sua respiração se acelera. A minha
também.
Como somos! Sorrimos. De repente, sinto a mão de
Eric sob minha saia longa e, excitada, pergunto:
- O que você está fazendo?
Eric - meu Eric - sorri perigosamente. Num fiozinho
de voz, digo:
- Aqui?
Concorda. Está brincalhão. E eu me excito mais
ainda.
Quer me masturbar ali?
As pessoas ao nosso redor riem, se divertem e bebem
margaritas, enquanto ouvem as ondas e a música. Estou de costas para todo
mundo, sentada no pufe diante do meu amor. Sinto que a mão dele chega na minha
coxa. Traça pequenos círculos e logo alcança a calcinha.
- Eric...
- Psiu.
Sorrio, toda nervosa.
Minha nossa!
Disfarçando, olho para os lados. Cada um na sua,
ninguém presta atenção na gente. Eric, aproximando-se mais de mim, cochicha
brincalhão:
- Ninguém está olhando, pequena.
- Eric...
- Calminha.
Afasta o tecido fino da calcinha, e rapidamente um
de seus dedos brinca com meu clitóris. Fecho os olhos, e minha respiração fica
mais profunda.
Minha nossa, eu adoro isso.
A sensação de proibido me excita. Me excita muito.
Quando Eric mete em mim um de seus dedos, fico ofegante. Ao abrir os olhos, me
deparo com seu sorriso sensual.
- Gosta?
Aceno que sim, como um bonequinho, enquanto meu
estômago se desfaz em mil pedacinhos de prazer.
Não quero que Eric pare.
Ele sorri enquanto seu dedo brinca dentro de mim e
as pessoas, alheias ao nosso excitante joguinho, se divertem ao redor.
Que sem-vergonha ele é!
Mas eu gosto, eu gosto, eu gosto. Então quero
participar, sorrio e me mexo em busca de mais profundidade e prazer.
Minha expressão de safada faz Eric arquejar.
Sim...
Eu o deixo louco.
Sim...
E aproximando sua boca da minha, sussurra,
extremamente excitado:
- Não se mexa se não quer que percebam.
Deus, santo Deus, que tesãooooooo...
Vou ter um troço!
Como não vou me mexer?
Sua maneira de me tocar faz com que eu queira mais
e mais. Quando minha cara demonstra o que penso, Eric retira sua mão debaixo de
minha saia,
se levanta, me pega e diz:
- Vamos.
Excitada, nervosa, ávida, eu o sigo. Posso segui-lo
ao fim do mundo!
Me surpreendo ao ver que não vai na direção do
nosso quarto e sim na da praia. Quando as luzes do bar deixam de nos iluminar e
a escuridão da noite
e a brisa nos envolvem, meu amor me beija com
desespero. Ansiosa para tocá-lo, desabotoo a camisa de meu marido e me delicio
com seu corpo. É suave, musculoso e ardente.
Eu o acaricio. Ele me acaricia.
A excitação de nossos corpos cresce a cada segundo.
Entre beijos e carícias, chegamos à barraquinha onde de manhã preparam umas
margaritas sensacionais. Agora está fechada. Mas Eric quer brincar. Com pressa,
abre a camisa que uso amarrada na cintura. Quando meus seios ficam à mostra,
ele diz:
- É isto o que eu quero...
Como um lobo faminto, se ajoelha e me beija os
mamilos. Primeiro um, depois o outro. A camisa cai no chão, e fico apenas com a
saia longa. Excitada, olho para o bar, onde as pessoas continuam se divertindo.
Estão a uns cem metros, mas sem me importar com quem possa nos ver, agarro o
cabelo de Eric e murmuro, levando meu seio direito a sua boca:
- Saboreie.
Entusiasmado, ele acaricia meu seio, enquanto suas
mãos percorrem minhas pernas e erguem minha saia, lenta e pausadamente. Quando
meu mamilo está arrepiado, sem necessidade de que eu peça, Eric se dedica ao
outro, enquanto sussurro:
- Sim, sim, é assim que eu gosto...
Enlouquecido, suas mãos apertam meu traseiro, e
ouço o tecido de minha calcinha se rasgando. Quando olho Eric, ele diz
caçoando:
- Isso não faz falta.
Dou uma gargalhada, mas quando, com um puxão, Eric
me baixa a saia até o chão e fico nua na barraquinha, meu riso fica nervoso.
Estou a poucos passos dos turistas do hotel, nua,
com a calcinha rasgada, mas com vontade de me divertir. Nesse instante, ouvimos
um riso de mulher perto de nós. Eric e eu olhamos e descobrimos que no outro
lado da barraquinha estão uma mulher e um homem na mesma situação que a gente.
Não dizemos nada. Nem é preciso. Sem nos
aproximarmos uns dos outros, cada casal continua em sua excitante atividade. A
presença deles nos estimula muito. Eric me beija. Deseja minha boca como eu
preciso da dele. Suas mãos agarram e sobem meus pulsos por cima da cabeça. Seu
corpo esmaga o meu contra a parede da barraquinha, e noto sua ereção
pressionando minha barriga.
Isso mexe mais ainda comigo.
Duro. Incansável. Eu o quero dentro de mim, ele
sussurra:
- Você me deixa louco.
Sorrio e fecho os olhos. Sou imensamente feliz.
De repente, o gemido da mulher nos faz olhar de
novo. Ela agora está no chão, de quatro, e seu companheiro a penetra por trás,
sem parar.
Sem conseguir afastar os olhos desse espetáculo,
observo a expressão da mulher. Sua boca, seu rosto, seu olhar extasiado me
mostram todo o prazer que ela sente, e me excito mais ainda.
Gosto de olhar. Olhar me excita. Olhar me faz
querer jogar.
- Gosta do que vê? - pergunta Eric ao meu ouvido.
A pergunta me faz lembrar nossa primeira visita ao
Moroccio, aquele restaurante tão especial em que ele me levou em Madri. Sorrio
com a lembrança de minha cara de horror naquele dia e suspiro ao imaginar minha
cara neste momento. Tudo é diferente. Graças a Eric minha percepção do sexo
mudou e, na minha opinião, para melhor. Agora sou uma mulher que aproveita o
sexo. Que fala de sexo. Que brinca com o sexo e que já não o vê como tabu.
Aceno que sim. A voz de Eric, carregada de erotismo, e o espetáculo a que
assistimos são excitantes como poucos. E então a mulher geme cada vez mais alto
e os movimentos de seu parceiro são mais duros e certeiros.
Não posso desviar o olhar: Eric solta o cordão da
calça de linho e a tira.
Com rapidez, me vira e me diz ao ouvido:
- Agora quero ouvir você gemer.
Sem mais, me separa as pernas e, depois de passar o
pênis entre minhas nádegas, baixa-o até meu sexo e, após uns segundos em que me
deixa impaciente, me penetra.
Oh, sim, sim!
Ele é certeiro e vigoroso. Como nós dois gostamos.
Seu pênis - duro mas suave - entra totalmente em mim. Minha vagina, deliciada
de recebê-lo, o prende, o aperta. O prazer é enorme. A excitação me mata.
Estou ofegante, e meu amor, meu amante, meu alemão
me agarra possessivo pela cintura, ansioso pelo prazer, enquanto me preenche,
me arrancando gemidos que nos deixam loucos.
Olho para a direita. Os que antes gemiam nos
observam. Agora sou eu que mostra à outra mulher o tamanho do meu prazer.
Sim, sim, quero mostrar para ela. Quero que saiba o
quanto gozo.
Eric com sua altura e força me levanta um pouco do
chão umas duas vezes, e eu me agarro na madeira da barraquinha, à espera de que
ele entre e saia de mim outra vez. Gosto do modo que me possui.
Eric continua, sem parar. Eu adoro. Ele adora. Os
desconhecidos também, até que minhas forças se vão, meu corpo se desmancha de
prazer e chego ao orgasmo com um gemido delicioso. Eric goza um instante
depois, com um gemido rouco. Ficamos quietos por uns instantes, sem nos mexer.
Estamos esgotados. Até que um movimento nos faz voltar à realidade: o outro
casal se veste e, após nos acenar um tchau, se vai.
Eric, ainda me abraçando, sai de dentro de mim.
Beija minhas costelas e, quando vê que me encolho, me vira e diz, me puxando
entre seus braços:
- Que acha de um banhozinho de mar?
Sim, claro! Com ele tudo me parece ótimo e, sem
hesitar, aceito.
Adoro sentir Eric tão natural. Nem um pouco tenso.
Nem um pouco sério.
Nus, felizes, de mãos dadas, corremos até a praia e
mergulhamos. Quando nossas cabeças reaparecem, meu amor me abraça e, depois de
me beijar, diz:
- A cada dia estou mais louco por você, senhora
Zimmerman.
Sorrio.
Não é para sorrir? Para babar, gritar de
felicidade. Que marido sensacional eu tenho!
Envolvo seu corpo com as pernas e, quando noto que
seu pênis começa a crescer de novo, com expressão divertida olho meu
insaciável, fogoso e excitante marido, e sussurro:
- Peça-me o que quiser.
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