domingo, 23 de março de 2014

Circo Brasil...

A desmoralização e a sangria da Petrobrás

ROLF KUNTZ - O Estado de S.Paulo

Produzir petróleo, vejam só, é prioridade da Petrobrás, segundo garantiu a presidente da companhia, Graça Foster. Essa declaração, em linguagem típica de negócios, deve ter soado como heresia em relação aos padrões da gestão petista, famosa internacionalmente por seus projetos de baixa qualidade, pela falta de foco empresarial e por um prejuízo superior a US$ 1 bilhão num único investimento. Seu valor de mercado, o 12.º maior do mundo há cinco anos, caiu para a 120.ª posição, segundo lista divulgada na internet pelo jornal Financial Times. 

Qualquer sinal de seriedade, nesta altura, pode favorecer pelo menos uma recuperação de imagem. Sem renegar abertamente a preferência aos fornecedores nacionais, a presidente de certa forma redefiniu as regras do jogo. Prometeu continuar comprando da indústria local, mas com duas ressalvas. As encomendas serão de acordo com a capacidade da indústria e os preços terão de ser competitivos "em relação a outras oportunidades fora do Brasil". 

Se continuar no posto e insistir nessa orientação, talvez consiga reconverter a Petrobrás numa empresa - uma organização de negócios com foco razoavelmente definido, metas de rentabilidade e padrões profissionais de administração.

A mudança, nesse caso, envolverá a adoção de alguns critérios vitais tanto para a Boeing quanto para a mais modesta padaria do bairro. Esses critérios foram pisoteados durante os últimos dez anos. Nesse período, a maior empresa brasileira foi subordinada a objetivos políticos e pessoais do grupo instalado no Palácio do Planalto e às conveniências de seus companheiros e aliados. 

Antes disso, a Petrobrás pode ter sido mal orientada em algumas fases, mas quase sempre funcionou com critérios empresariais, empenhada em procurar e extrair petróleo e gás, produzir e distribuir combustíveis e contribuir para a segurança energética do Brasil.

Com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua sucessora, os interesses empresariais da Petrobrás foram postos em segundo ou terceiro plano. Isso levou a desperdícios, comprometeu a geração de caixa e reduziu as possibilidades de investimento exatamente quando a companhia, depois da descoberta do pré-sal, teria de cumprir um programa excepcionalmente difícil e custoso.

Investimentos de US$ 220,6 bilhões estão previstos para o período entre 2014 e 2018 no recém-divulgado plano de negócios. A maior parte desse dinheiro, US$ 153,9 bilhões, deverá ser destinada a exploração e produção. Levantar esses bilhões dependerá da melhora de vários indicadores. O documento enumera os "pressupostos da financiabilidade". Será preciso manter o grau de investimento, elevar os preços de derivados até os níveis internacionais e promover parcerias e reestruturação do modelo de negócios, tudo isso sem a emissão de novas ações.

Para manter o grau de investimento e continuar atraente para os financiadores, a empresa terá de melhorar seus indicadores de endividamento e de alavancagem no prazo de 24 meses. Em outras palavras, terá de reduzir a proporção entre recursos de terceiros e recursos próprios e precisará diminuir para menos de 2,5 vezes a relação entre a dívida líquida e os ganhos antes do pagamento de juros, impostos e dividendos (Ebitda).

Não são números e objetivos escolhidos de forma arbitrária. A Petrobrás ganhou destaque na imprensa internacional, em outubro, como a empresa mais endividada do mundo, de acordo com levantamento do Bank of America Merrill Lynch. Quanto ao risco de ser rebaixada pelas agências de avaliação de crédito e perder o grau de investimento, está longe de ser imaginário.

No ano passado a Standard & Poor's alterou a perspectiva da empresa de estável para negativa. Poucos meses depois, a Moody's baixou a classificação da Petrobrás de A3 para Baa1 com perspectiva negativa, preservando o nível de investimento. Para justificar a revisão a agência citou o nível de alavancagem e a perspectiva ruim de geração de caixa nos anos seguintes.

A perda de valor de mercado afetou tanto a Petrobrás quanto a Eletrobrás, prejudicadas principalmente pela interferência política na administração das maiores estatais, convertidas em casas da mãe Joana. O loteamento de postos e o desprezo aos critérios técnicos tem sido uma das marcas principais da gestão petista. 

Dirigentes de grandes companhias controladas pelo governo - para nem falar da maioria dos ministros - são identificados mais pelo nome de seus padrinhos do que pela reputação profissional. Parte do noticiário sobre a prisão do ex-diretor de Refino e Abastecimento Paulo Roberto Costa tratou de suas relações com políticos do PP, do PMDB e de sua livre circulação no Congresso.

O desprezo aos padrões empresariais foi evidenciado nos fracassados projetos de associação com a PDVSA, no controle de preços de combustíveis, na baixa qualidade de vários investimentos, na desastrosa compra da refinaria de Pasadena, no Texas, e na conversão da Petrobrás em instrumento de uma política industrial com validade vencida e injustificável no século 21.

O grotesco episódio do petroleiro João Cândido, lançado ao mar em 2010 com palavrório de Lula e nenhuma condição de navegar, foi uma boa demonstração de um estilo de governo e de administração. A aprovação da compra da refinaria texana com base num sumário executivo, como confessou a presidente da República, foi perfeitamente compatível com esse estilo gerencial. 

Sua fama de administradora jamais foi merecida. Essa trapalhada confirma a opinião de quem nunca aceitou a lenda. Estranha, mesmo, era a presença no Conselho de Administração, então chefiado pela ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, de grandes empresários. Sua função, para o governo, seria legitimar os desmandos cometidos na empresa. Como podem ter ignorado esse detalhe?


Se aqui o país fosse habitado por pessoas sérias...

O caso da refinaria sepulta as invencionices ufanistas de Lula e Dilma. A Petrobras é deles. Só é nossa a conta bilionária
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José Sérgio Gabrielli, Graça Foster, Dilma Rousseff e Paulo Roberto Costa em visita à Plataforma P-56, em Angra dos Reis, em junho de 2011

No comício promovido por Lula para oficializar a saída de José Eduardo Dutra e a chegada de José Sérgio Gabrielli, o Brasil ficou sabendo que a Petrobras seria presidida por um gênio da raça disfarçado de economista baiano. “O companheiro José Sérgio Gabrielli  se transformou num dos mais importantes diretores financeiros que a empresa já teve em toda a sua história”, informou o palanque ambulante em 22 de julho de 2005. Nem todos enxergam tão longe, elogiou-se na continuação do palavrório.

“Não faltaram pessoas que me diziam assim: o mercado não vai gostar, o mercado vai reagir, é melhor deixar quem está lá”, foi em frente o recordista brasileiro de bravata & bazófia. ”Como eu não tenho nenhuma relação de amizade com o mercado, resolvi indicar quem eu queria”. O que queria (e, pelo jeito, encontrara) era alguém capaz de acumular a presidência da OPEP com a coordenação do carnaval de Salvador. Como até gente assim pode precisar de conselhos, ele lembrou a Gabrielli que, caso quisesse ajuda, bastaria recorrer à onisciente e onipresente Dilma Rousseff, chefe da Casa Civil e presidente do Conselho de Administração da Petrobras.

Ainda em 2005, a sumidade descoberta por Lula encampou a grande ideia de Nestor Cerveró, diretor da Área Internacional: comprar por US$ 360 milhões metade de uma refinaria no Texas que a empresa belga Astra Oil havia adquirido meses antes por US$ 42,5 milhões. Com a ajuda de outro diretor, Paulo Roberto Costa, Cerveró produziu o “resumo executivo” apreciado em 3 de fevereiro de 2006 pelo Conselho de Administração. Foi uma decisão desastrosa, comprovou o desfecho do negócio: em 2012, para encerrar a disputa judicial iniciada cinco anos antes, a Petrobras pagou mais US$ 820 milhões à Astra Oil e transformou-se na única proprietária de uma refinaria inútil.

Feitas as contas, a aquisição da velharia no Texas, sugerida por Gabrielli e aprovada por Dilma, custou US$ 1,18 bilhão ─ ou 2,8 bilhões de reais, que poderiam ter atendido a angustiantes urgências do viveiro de miseráveis fantasiado de potência emergente. Só nesta semana a supergerente mandona que tudo quer saber, e confere até o custo do cafezinho, resolveu enxergar o monumento à inépcia, à vigarice e à gatunagem. Com a candura de uma Filha de Maria, alegou desconhecer a existência de cláusulas leoninas infiltradas no contrato. Bastaria ter lido os documentos colocados à disposição da presidente do Conselho.

Em outubro de 2010, todos no Planalto sabiam da história inverossímil. Menos Lula, reiterou a visita do maior governante desde Tomé de Souza ao campo de Tupi. “Quando a gente quiser ter orgulho de alguma coisa neste país a gente lembra da Petrobrás, de seus engenheiros, de seu geólogos, do pessoal que é a razão maior do orgulho, mais do que o Carnaval, do que o futebol”, recomeçaram as invencionices ufanistas. “A Petrobrás é a certeza e a convicção de que este país será uma grande nação. É a prova mais contundente de que o brasileiro é capaz, é inteligente, não é de segunda classe”.

Depois que o Estadão incorporou a presidente da República ao espetáculo da indecência, a movimentação dos atores ampliou a afronta ao país que presta. Em campanha no Ceará, Dilma recusou-se a comentar a transação vergonhosa: estava lá para não dizer coisa com coisa sobre “mobilidade urbana”. Gabrielli, agora secretário de Planejamento da Bahia, culpou a “crise internacional” pelo negócio suspeitíssimo. Nestor Cerveró, hoje diretor financeiro da BR Distribuidora, tirou férias e foi para a Europa. Cerveró achou prudente cair fora do país tão logo soube que o álibi montado por Dilma  transfere integralmente a culpa para os autores do resumo executivo.

A demissão o alcançou a milhares de quilômetros de distância. Nesta sexta-feira, por ordem do Planalto, o diretor financeiro da BR Distribuidora perdeu o emprego fpelo que fez há mais de oito anos o diretor da Área Internacional da Petrobras. É bom que se cuide: para salvar do naufrágio a candidata à reeleição, o comitê central da campanha pode conferir-lhe o papel que sobrou para Marcos Valério no escândalo do mensalão. Seu parceiro Paulo Roberto Costa está preso, mas por outros motivos: a polícia descobriu que trocou a direção da Petrobras pelo alto comando de uma quadrilha especializada em lavagem de dinheiro.

Afônico de novo, Lula sussurrou a alguns amigos que Dilma não deveria ter confessado o que fez. Daqui a alguns dias vai recuperar a voz para jurar que não sabe de nada. Como os afilhados Dilma e Gabrielli, como os demais sacerdotes da seita que o venera, o padrinho e Grande Pastor sempre soube de tudo. Recitando que o petróleo é nosso, os donos do poder privatizaram a empresa agora reduzida a caso de polícia. A Petrobras é do PT. Só é nossa a conta bilionária.
http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/direto-ao-ponto/o-caso-da-refinaria-desmoraliza-a-vigarice-ufanista-do-padrinho-de-dilma-e-gabrielli-o-petroleo-nao-e-nosso-e-a-petrobras-e-deles/

É o cara...

"Brasil é o país dos conchavos, do tapinha nas costas", diz Joaquim Barbosa

14.nov.2013 - O presidente do STF e relator do processo do mensalão, Joaquim Barbosa

O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Joaquim Barbosa, disse que o "Brasil é o país dos conchavos, do tapinha nas costas" na madrugada deste domingo (22) em entrevista ao canal GloboNews.

Barbosa disse que não pretende se candidatar a cargo político em 2014 - ele já negou que iria tentar a Presidência - mas não descartou investir na vida política durante as próximas eleições. "Recebo inúmeras manifestações de carinho, pedido de cidadãos comuns para que me lance nessa briga [candidatura], mas não me emocionei com a ideia ainda", relatou.

O ministro defendeu que o Brasil tem responsabilidade por estar entre as 10 maiores democracias do mundo: "Isso aqui não é lugar para brincadeira". Também criticou a tomada de decisões dos três poderes: "Se faz muita brincadeira no Brasil no âmbito do Estado, dos três poderes. Muitas decisões são tomadas (...) superficialmente. Não se pensa nas consequências".

Se faz muita brincadeira no Brasil no âmbito do Estado, dos três poderes.


Questionado sobre se as penas aos condenados no processo do mensalão foram muito pesadas, discordou: "ao contrário". Ele deu a entender que a Corte tem histórico de penalizar mais quem chamou de "pessoas comuns". "O Supremo chancela em habeas corpus coisas muito, mas muito mais pesadas", completou.

Ao conversar sobre racismo no Brasil, Barbosa disse esperar que os presidentes nomeiem homens e mulheres negras "de maneira natural" e que "não façam estardalhaço disso". O ministro criticou convites que Lula teria feito a ele quando era presidente para ir à África. Entre outros motivos para a recusa, Barbosa entendeu que "era uma estratégia de marketing para os países africanos".

Ele lembrou que fez uma acusação contra o jornalista Ricardo Noblat por crime racial.

Ministro foi relator do mensalão
Barbosa foi o relator do processo do mensalão, que acabou com a condenação de nomes importantes do PT, como José Dirceu, José Genoino, Delúbio Soares e João Paulo Cunha.

O ministro foi nomeado à Corte em 2003 pelo então presidente Lula e atinge a idade de aposentadoria compulsória no tribunal, 70 anos, em 2024.

Em novembro, quando completa a gestão de dois anos como presidente do STF, ele será substituído na liderança da Corte pelo ministro Ricardo Lewandowski.

Na entrevista ao canal, Barbosa sinalizou que não deve esperar a aposentadoria para deixar a Corte: "Pretendo ficar mais um 'tempinho', mas vou decidir o que fazer".

Ministro pode se filiar até 6 de abril 

Pela lei, Barbosa pode deixar o cargo e se filiar a algum partido até 6 de abril (seis meses antes das eleições) caso queira disputar algum cargo.


Pesquisa do Datafolha realizada em fevereiro apontou que só uma eventual candidatura de Joaquim Barbosa e Marina Silva à Presidência poderiam forçar o 2º turno com Dilma. Barbosa já disse que não será candidato à Presidência.
Debates no STFAlerto o Brasil que é só o 1º passo, diz Barbosa após absolvição

Debates e provocações com colegas
Barbosa já entrou em debates acalorados com colegas do STF. Ele acusou Lewandowski de fazer "chicana" durante sessão do julgamento do mensalão em agosto de 2013 - em termos jurídicos, chicana é o ato de retardar um processo judicial com base em um detalhe ou em um ponto irrelevante. A palavra também pode ser entendida como "trapaça" ou "tramoia".

Em fevereiro de 2014, sugeriu que o colega Luís Roberto Barroso, mais novo integrante do colegiado, tinha "voto pronto" sobre o mensalão antes mesmo de se tornar ministro. Também criticou os argumentos de Teori Zavacki e Barroso quando estes votaram pela absolvição de oito réus do mensalão do crime de formação de quadrilha.

Tudo certo...

Perdoar é um ato de inteligência

:: Maria Isabel Carapinha ::

Por vezes nos indignamos ao ouvir que precisamos perdoar para liberar a energia presa na situação, pois nos sentimos como se fôssemos diminuídos, mas, na realidade, o que ocorre em termos energéticos é exatamente o contrário. O principal beneficiado será você mesma, até porque, na grande maioria das vezes, o outro nem sabe que você a perdoou.

Existe uma enorme diferença entre julgar e ter compaixão. Julgar significa achar que o outro deve se enquadrar nas suas expectativas, que deve agir como você agiria, e ter compaixão significa entender a diferença que existe entre os seres humanos e seus mais diferentes graus de evolução.

Existem pessoas que não sabem amar, que, pela forma com que foram criadas não desenvolveram a característica do amor e da empatia que é a capacidade de se colocar no lugar do outro. A relação entre as pessoas e elas se estabelece somente pela troca. Eu faço se você fizer, eu lhe dou algo se for interessante para mim e assim por diante. Jamais estas pessoas lhe farão ou darão algo em troca sem esperar nada de você. Ai que triste isto! Mas o pior de tudo é não identificarmos pessoas assim e sofrermos na expectativa de um dia receber o amor delas.

Pessoas que não têm a capacidade de amar, normalmente são colocadas no meio de pessoas com grande capacidade de amar e se doar sem esperar nada em troca, porém, nem sempre pelo convívio, este aprendizado se estabelece e, na sequência, vem o sofrimento e a decepção. Não traga para você este desamor, é apenas uma deficiência da outra pessoa.
Perdoar e estabelecer a compaixão em relações como estas é a única forma de modificá-las.

As pessoas são colocadas em nossas vidas sempre por uma razão, que pode ser de crescimento mútuo, de aprendizado ou de complementação e entender que a razão do convívio traz harmonia.

O sofrimento se estabelece quando criamos expectativas em relação ao outro que nunca irão se concretizar. Como esperar amor de alguém que não tem essa referência em sua vida? Como esperar que o outro se solidarize com sua situação se ele sempre viveu por si só e aprendeu a se defender na vida sozinho? Como esperar que alguém que nunca recebeu uma ajuda, que sempre foi colocado em segundo plano, estenda-lhe a mão?

Perdoe, entenda e ame mesmo assim. Tenha absoluta certeza que desta forma um novo padrão energético irá se instalar em sua vida.

Atendi uma moça que se dizia com sérias dificuldades em estabelecer relações com as pessoas, sentia-se muito fechada em seu mundo e isso estava atrapalhando completamente a sua vida emocional, profissional e familiar. Ela dizia ter uma enorme dificuldade em confiar nos outros. A busca por ajuda foi uma enorme barreira que havia passado, pois falar de si e de seus sentimentos era a coisa mais difícil do mundo. Achava que não era digna de receber amor de ninguém.

Começamos, então, o atendimento com a Mesa Radiônica, iniciei pelo equilíbrio de todas as frequências energéticas e a seguir iniciei a identificação dos bloqueios que haviam prendido a sua energia, fazendo-a repetir situações de desamor contínuo.

O primeiro bloqueio identificado foi aos oito anos de idade, ela me disse de pronto: foi o dia em que minha mãe me abandonou com a minha avó. Ela saiu de casa para ir trabalhar e nunca mais voltou. Ela me contou que chorou por anos à espera da mãe, e ela nunca voltou. A avó que já tinha muita idade, não a acolheu por completo e sentia muita raiva da situação e a tratava com desprezo. O bloqueio do abandono e de falta de amor e confiança estava instalado em sua vida. Perguntei a ela quantas mais foram as situações ao longo de sua vida que estas duas características fizeram parte? Ela me disse todas, sempre atraio pessoas que me abandonam ou que estabelecem relação comigo por interesse.

Eliminei através da Mesa Radiônica tal bloqueio e, hoje, passados alguns meses ela parece outra pessoa. A relação com as pessoas se modificou simplesmente porque hoje ela atrai pessoas na mesma vibração em que se encontra. Outra coisa muito importante que aconteceu neste processo de desbloqueio foi perdoar a sua mãe e entender que ela não era ruim, simplesmente estava em outro momento de vida.

Em um futuro sem previsão...

AS 7 MELHORES PRISÕES DO MUNDO
THIAGO SIEVERS, 18 MAR 2014

Só cuidado para não passar a considerar alguns crimes básicos após conhecer essas penitenciárias.
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Na Bastoy, Noruega, os presos podem tomar sol
Há pouco mais de um ano fizemos um texto falando sobre as piores prisões do mundo. Ainda que não haja penitenciarias brasileiras na lista, a matéria nos faz parar para analisar bem se vale a pena pegar aquele Bubbaloo na padaria sem pagar. Até porque sabemos que em nosso país esses lugares não costumam receber uma atenção carinhosa do Estado.

Agora, então, viemos trazer um outro olhar sobre o assunto. Vamos falar sobre as melhores prisões do mundo. Aquelas que são capazes até de lhe fazer considerar um crime. Um pequeno crime. Mas algo com mais emoção do que roubar um chiclete. Sei lá, andar pelado na rua. Quem sabe.

Há diversas prisões interessantes no mundo, que oferecem boas acomodações aos detentos e uma filosofia de reabilitação próxima do ideal. É o caso JVA Fuhlsbuettel, na Alemanha, a prisão de Otago, na Nova Zelândia, a Sollentuna e a Champ-Dollon, na Suíça (essa última esteve com sérios problemas de superlotação, mas após receber um investimento de cerca de US$ 40 milhões as coisas parecem ter melhorado) e outras nos Estados Unidos. Mas procuramos separar aquelas que se destacam por alguma peculiaridade curiosa.

E eis o que encontramos.

7# Pondok Bangu (Indonésia)
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“Ei, uma prisão indonesiana está nessa lista?”, você deve estar se perguntando. E a resposta é “sim”. Mas serve apenas para quem tem dinheiro.

Em Pondok Bangu ficam detidos os criminosos que têm bala para comprar um lugar em suas luxuosas dependências. O lugar conta com um jardim cheio de esculturas, mobilias interessantes, ar condicionado e geladeira nas celas. Sem falar no karaokê, no salão de beleza e no spa.

Infelizmente essa prisão só é “melhor” para os detentos e não para a sociedade. Talvez quem tenha que ser reeducado, nesse caso, sejam aqueles que tiveram a infeliz ideia de criar uma instituição como a Pondok Bangu.

6# Aranjuez (Espanha)
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Essa talvez seja a prisão com a filosofia mais polêmica da lista.

A Aranjuez, na Espanha, é a única penitenciária familiar do mundo. A ideia é que os pais não precisem se separar de seus filhos enquanto eles ainda não forem grandes o suficientes para perceber a realidade de uma prisão (até os 3 anos).

As celas vêm com berços, decoração com personagens da Disney e também com um acesso para o playground do lugar. Tanto as famílias como as psicólogas do cárcere entendem não ser essa uma situação ideal para a crianças, mas pensam que o fato da família estar unida é algo positivo para todos.

Os casais precisam passar por um período de dois meses de observação para provar que podem viver juntos numa relação saudável com seus filhos.

5# Litla-Hraun (Islândia)
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Hosmany Ramons é um ex-cirurgião plástico brasileiro que foi preso na Islândia em 2010 com acusações de roubo de joias e carros, contrabando, tráfico e homicídio. Mas quando a Justiça brasileira estava para determinar a extradição do rapaz, ele logo disse: “Terá que vir com argumentos robustos.”

Isso porque Ramos estava hospedado num hotel de luxo, segundo suas próprias impressões, que na verdade era a prisão de Litla-Hraunim.

Segundo ele, 70% dos guardas são mulheres, a prisão tem apenas 80 detentos, a comida é de restaurante e os presos recebem um salário de R$145 para “comprar chocolates e cigarros”, além de contarem com uma sala de musculação de luxo, pátio para momentos de lazer e escola para estudar computação e até a língua local. Nada mal.

4# Prem Central (Tailândia)
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A prisão de Prem Central não se compara com as outras da lista em termos de “atividades de entretenimento” ou mesmo de luxo. Mas lá eles podem fazer algo que os prisioneiros dos outros lugares não podem: surrar outros detentos. Eles não só podem fazer isso com permissão da prisão como ganham dinheiro e até têm a pena reduzida se forem bem sucedidos na tarefa. Se você não está entendendo nada, explicamos.

Sabemos que a Tailândia é o país do Muay Thai. É disso que estamos falando.

Lá é organizado um evento em que os presos da Prem Central lutam contra detentos de outros países. Se eles vencerem a disputa (o que quase sempre acontece, já que geralmente lutam desde criança e treinam todos os dias), além de ganharem uma recompensa financeira eles podem encurtar seu tempo dentro da prisão. Para isso, precisam também ter um bom comportamento, vale notar.

O Coconuts TV fez uma matéria bem legal sobre as lutas na prisão.

3# Leoben Justice Center (Áustria)
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Se o seu negócio for beleza arquitetônica (e crime, claro) certamente o lugar ideal será o Leoben Justice Center, na Áustria. A prisão tem uma arquitetura impressionante, de deixar qualquer um boquiaberto. Mas vale ressaltar que nessa penitenciária só são aceitos aqueles que cometeram crimes não-violentos.

Os quartos ali são individuais com banheiro e cozinha. Muitos espaços não têm sequer barras de segurança. Os presos também podem se divertir numa quadra de basquete e futebol, malhando na sala de musculação ou jogando um ping-pong ao ar livre.

A preservação da humanidade dos presos é observada pela diretoria. É possível ler no Leoben Justice Center: “Todas as pessoas privadas de sua liberdade devem ser tratadas com humanidade e respeito pela inerente dignidade do ser humano.”

A prisão abriga um tribunal em seu interior. Talvez seja esse um dos motivos da palavra “justice” em seu nome.

2# Halden (Noruega)
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Gosta de arte? Sugerimos, então, uma passada no Halden – se tiver coragem de se enquadram na categoria de um delinquente, é claro.

A prisão de Halden gastou cerca de US$ 1 milhão em obras de arte. Já que o ambiente carcerário pode ser bem desagradável, os diretores do lugar resolveram fazer de tudo para harmonizar os ambientes.

Os quartos, que são individuais, são dignos de um hotel respeitável, levando banheiro com azulejos de cerâmica e televisões de tela fina (para evitar possíveis esconderijos de drogas). Cada 10 celas dividem uma cozinha e uma sala de estar.

Há quadra de basquete, pista de cooper, parede para escalada e campo de futebol. Não gosta de nada disso? Então você pode tentar a sorte gravando um som no estúdio de música do lugar, que é equipado com aparelhos profissionais.

Os guardas da prisão são importantíssimos na filosofia e prática do Halden. Metade são mulheres, pois os dirigentes acreditam que isso reduz a tensão com os detentos. Seu papel é de motivar os presos para que eles sejam educados e reabilitados. Além disso, eles conduzem atividades esportivas das 8h às 20h, e jogam e fazem as refeições junto dos presos. São necessários 2 anos de treinamento para se tornar um guarda na Noruega.

Os criminosos ainda têm aulas de desenho e gastronomia que os auxiliam a sair de lá mais preparados para a vida social.

1# Bastoy (Noruega)
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Procurando um resort para as férias? Que tal a prisão Bastey, na Noruega? Lá você vai encontrar uma praia para pegar um sol, diversos pontos de pesca, sauna e quadra de tênis. Há também cavalos no local, sem contar os cursos, como o de computação.

O problema é que não basta um telefonema para reservar um quarto, ainda é preciso ser um criminoso.

O funcionamento da Bastoy chega a ser absurdamente surreal para nós, brasileiros. A prisão é uma ilha e a única coisa que a limita é a água em sua volta – nada de muros ou guardas armados. A fuga, ainda que dificultada pelo rio, é bem possível. Mas o diretor do lugar Arne Kvernvik Nilsen conversa com o detento quando ele chega e avisa: se você fugir e conseguir alcançar a terra livre, dê uma ligada e avise que está tudo bem, assim a gente não tem que enviar um guarda para procurá-lo.

A confiança parece sera base da relação com os presos. Eles ficam com as chaves das próprias celas e o controle é feito por um mecanismo de “check in” durante todo o dia.

O lugar funciona mais ou menos como uma vila auto-sustentável. O pouco mais de 100 prisioneiros trabalham em diversas funções e a jornada diária vai das 8h30 às 15h30 nos dias úteis. E, acreditem, eles são pagos. Algo em torno de US$ 10 por dia, segundo essa matéria da CNN de 2012. E eles podem guardar o dinheiro ou gastar ali mesmo, nas lojas que têm no local.

Se você acha que é muita moleza para gente que cometeu crimes como homicídios, estupros e outros, Nielsen tem um recado: “Qual o problema se criamos um acampamento de férias para criminosos? Devemos reduzir o risco de incidência, porque, se não o fizermos, qual o ponto da punição senão o de inclinar-se para o lado primitivo da humanidade?”

E parece que funciona. A Bastoy tem uma taxa de incidência de seus presos de apenas 16% – a mais baixa da Europa. Quase nada se comparada com a do Brasil (70%) ou mesmo dos Estados Unidos (40%).
Quem sabe um dia.

Alerta e prontidão para identificá-lo...

O seu chefe é um psicopata?

Agressivos, manipuladores, dissimulados e cruéis, os psicopatas estão mais presentes em nossas vidas do que imaginamos; aprenda a identificar algumas características

Um a cada dez CEOs tem perfil psicopático, segundo estudos do psicólogo inglês Kevin dutton

Algum chefe já lhe deu tanto medo que você achou que ele fosse um psicopata? Pois este foi o caso de Fernanda*, 23 anos, quando trabalhou em uma agência de publicidade de São Caetano do Sul, em São Paulo.

O jeito agressivo, manipulador e sem traços de remorso do diretor da empresa era conhecido por todos os seus empregados. “O comportamento dele não era normal. Toda semana algum funcionário estava chorando devido às atitudes dele, desde a faxineira até o irmão, que era sócio”, diz ela, que trabalhou no setor de Atendimento da agência.

O pavor de lidar com o temperamento do sujeito era tanto, que quando ele entrava no prédio em que a companhia funcionava, o segurança do local ligava para o ramal de cada departamento alertando para que todos parassem de conversar e voltassem aos seus lugares caso estivessem fora de suas mesas. Do contrário, o chefe gritava e chegava até a arremessar objetos. O estilo lembra o de Miranda Priestly,  protagonista do filme "O Diabo Veste Prada", interpretada por Meryl Streep.

Fernanda conta que, um dia, quando o diretor voltou para sua sala e viu que sua secretária não estava no lugar em que deveria e também não havia retirado as xicaras de café de sua mesa, teve um surto. “Ele ficou sentado esperando ela voltar e nós só escutamos os gritos. Ele a chamou de porca, falou que a sala estava uma bagunça, que quando ele estivesse lá não era pra ela tirar a bunda da cadeira, porque quando precisasse ela deveria estar lá, fora muitas outras coisas”, lembra ela, que resistiu a este ambiente desagradável por um ano e dois meses.

No entanto, mesmo com toda sua instabilidade, o executivo era bem sucedido e conseguia realizar bons negócios. “Era um homem aparentemente normal que, quando queria, sabia usar as palavras certas. O interesse dele era manter perto quem dava lucro pra ele”, diz a ex-funcionária.

Vermelhinho habitual...

Entenda como o ciclo menstrual muda ao longo da vida

Da menarca à menopausa, entenda o momento das alterações hormonais e os problemas que podem se manifestar

Alterações no ciclo menstrual devem ser sempre monitoradas de perto pelo ginecologista

Daquele dia inesquecível em que a menina "ficou mocinha" até o dia de abandonar o absorvente, são pouco mais de três décadas de ciclo menstrual. Mas ele não é igual. Conforme os anos passam, tanto a periodicidade quanto o volume do fluxo podem mudar. São alterações comuns ao longo do período reprodutivo.

Menarca: A partir da menarca – a primeira menstruação – é normal que as meninas tenham até dois anos para poder afirmar que seu ciclo é periódico. “O que pode acontecer nessa fase são os ciclos anovulatórios, em que a menina não ovula. A menstruação pode acontecer a cada 40 ou 50 dias, por conta da imaturidade do eixo cérebro-ovário, isto é, quando o organismo não consegue entender o comando que o cérebro envia ao ovário, pedindo para que ele ovule”, ensina Graciela Morgado, ginecologista e membro da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).

Dois anos após a primeira menstruação é comum que o ciclo fique regular, causando menos receios às garotas. “A irregularidade nessa fase em que a personalidade da menina está se formando pode ser um empecilho, pois ela não sabe se vai ou não sangrar demais, podendo perder compromissos ou se sujar na escola”, exemplifica a ginecologista Bárbara Murayama da Clínica da Mulher do Hospital 9 de Julho.

Auge reprodutivo: Passado os dois anos iniciais, o ciclo menstrual passa a ser de 25 até 32 dias, regularmente. “A mesma mulher pode ter alterações nesse ciclo ao longo da vida, como ter tido o ciclo sempre de 30 dias e depois passar a ter de 26. O importante é ter a regularidade”, explica Graciela.

No período da ovulação, é normal que haja uma secreção transparente, algo que a mulher não precisa se preocupar, tranquiliza Graciela. Já se houver alterações do aumento do fluxo, a mulher precisa ir ao médico, pois podem sinalizar endometriose, miomas, pólipos e alterações hormonais. A diminuição abrupta do fluxo pode ser um sinal de estresse. Se o contrário acontecer, como o ciclo espaçado (de 40 a 50 dias), é bom investigar se não é um sintoma de ovários policísticos. “O fluxo normal deve ser até 80 ml por ciclo, o que equivaleria a três absorventes cheios por dia”, detalha Graciela.

A ginecologista do Hospital 9 de Julho explica que a gravidez - que é um bloqueio natural das menstruações por nove meses e durante o tempo de aleitamento - por muitas vezes pode funcionar até como prevenção e parte do tratamento para doenças como a endometriose. “Mulheres que têm essas doenças passam a ter menos cólicas menstruais e fluxo menor após a gravidez, mas isso não é uma regra”, explica.

Perimenopausa: A fertilidade, que teve seu auge por volta dos 25 anos, começa a se declinar partir dos 35. Dois anos antes da menopausa - que no Brasil acontece, em média aos 47,5 anos - reaparecem muitos dos sintomas que aconteceram nos anos iniciais (menarca). Agora, é a perimenopausa, fase em que o ciclo tende a ficar mais espaçado, com periodicidade de até 6 meses.

Menopausa: A média da idade da brasileira ao entrar na menopausa é de 47,5 anos, mas é considerado normal quando acontece entre 40 aos 52 anos. Os sintomas clássicos são fogachos (calores noturnos), ressecamento vaginal, queda de cabelo, perda da massa muscular e da elasticidade da pele, explica Alessandra Bedin, ginecologista do Hospital Israelita Albert Einstein.


Mais uma etapa superada...