domingo, 23 de março de 2014

Alerta e prontidão para identificá-lo...

O seu chefe é um psicopata?

Agressivos, manipuladores, dissimulados e cruéis, os psicopatas estão mais presentes em nossas vidas do que imaginamos; aprenda a identificar algumas características

Um a cada dez CEOs tem perfil psicopático, segundo estudos do psicólogo inglês Kevin dutton

Algum chefe já lhe deu tanto medo que você achou que ele fosse um psicopata? Pois este foi o caso de Fernanda*, 23 anos, quando trabalhou em uma agência de publicidade de São Caetano do Sul, em São Paulo.

O jeito agressivo, manipulador e sem traços de remorso do diretor da empresa era conhecido por todos os seus empregados. “O comportamento dele não era normal. Toda semana algum funcionário estava chorando devido às atitudes dele, desde a faxineira até o irmão, que era sócio”, diz ela, que trabalhou no setor de Atendimento da agência.

O pavor de lidar com o temperamento do sujeito era tanto, que quando ele entrava no prédio em que a companhia funcionava, o segurança do local ligava para o ramal de cada departamento alertando para que todos parassem de conversar e voltassem aos seus lugares caso estivessem fora de suas mesas. Do contrário, o chefe gritava e chegava até a arremessar objetos. O estilo lembra o de Miranda Priestly,  protagonista do filme "O Diabo Veste Prada", interpretada por Meryl Streep.

Fernanda conta que, um dia, quando o diretor voltou para sua sala e viu que sua secretária não estava no lugar em que deveria e também não havia retirado as xicaras de café de sua mesa, teve um surto. “Ele ficou sentado esperando ela voltar e nós só escutamos os gritos. Ele a chamou de porca, falou que a sala estava uma bagunça, que quando ele estivesse lá não era pra ela tirar a bunda da cadeira, porque quando precisasse ela deveria estar lá, fora muitas outras coisas”, lembra ela, que resistiu a este ambiente desagradável por um ano e dois meses.

No entanto, mesmo com toda sua instabilidade, o executivo era bem sucedido e conseguia realizar bons negócios. “Era um homem aparentemente normal que, quando queria, sabia usar as palavras certas. O interesse dele era manter perto quem dava lucro pra ele”, diz a ex-funcionária.

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