O
seu chefe é um psicopata?
Agressivos, manipuladores, dissimulados e
cruéis, os psicopatas estão mais presentes em nossas vidas do que imaginamos;
aprenda a identificar algumas características
Um
a cada dez CEOs tem perfil psicopático, segundo estudos do psicólogo inglês
Kevin dutton
Algum chefe já lhe deu tanto medo que você
achou que ele fosse um psicopata? Pois este foi o caso de Fernanda*, 23 anos,
quando trabalhou em uma agência de publicidade de São Caetano do Sul, em São
Paulo.
O jeito agressivo, manipulador e sem traços
de remorso do diretor da empresa era conhecido por todos os seus empregados. “O
comportamento dele não era normal. Toda semana algum funcionário estava
chorando devido às atitudes dele, desde a faxineira até o irmão, que era
sócio”, diz ela, que trabalhou no setor de Atendimento da agência.
O pavor de lidar com o temperamento do
sujeito era tanto, que quando ele entrava no prédio em que a companhia
funcionava, o segurança do local ligava para o ramal de cada departamento
alertando para que todos parassem de conversar e voltassem aos seus lugares
caso estivessem fora de suas mesas. Do contrário, o chefe gritava e chegava até
a arremessar objetos. O estilo lembra o de Miranda Priestly, protagonista do filme "O Diabo Veste
Prada", interpretada por Meryl Streep.
Fernanda conta que, um dia, quando o diretor
voltou para sua sala e viu que sua secretária não estava no lugar em que
deveria e também não havia retirado as xicaras de café de sua mesa, teve um
surto. “Ele ficou sentado esperando ela voltar e nós só escutamos os gritos.
Ele a chamou de porca, falou que a sala estava uma bagunça, que quando ele
estivesse lá não era pra ela tirar a bunda da cadeira, porque quando precisasse
ela deveria estar lá, fora muitas outras coisas”, lembra ela, que resistiu a
este ambiente desagradável por um ano e dois meses.
No entanto, mesmo com toda sua
instabilidade, o executivo era bem sucedido e conseguia realizar bons negócios.
“Era um homem aparentemente normal que, quando queria, sabia usar as palavras
certas. O interesse dele era manter perto quem dava lucro pra ele”, diz a
ex-funcionária.
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