sábado, 9 de novembro de 2013

Curiosidade...

Patrimônio Histórico Cultural
O reconhecimento do patrimônio histórico abarca os mais variados elementos da cultura.
No significado mais primitivo, a palavra patrimônio tem origem atrelada ao termo grego pater, que significa “pai” ou “paterno”. De tal forma, patrimônio veio a se relacionar com tudo aquilo que é deixado pela figura do pai e transmitido para seus filhos. Com o passar do tempo, essa noção de repasse acabou sendo estendida a um conjunto de bens materiais que estão intimamente relacionados com a identidade, a cultura ou o passado de uma coletividade.

Essa última noção de patrimônio passou a ganhar força no século XIX, logo que a Revolução Francesa salientou a necessidade de eleger monumentos que pudessem refutar o esquecimento do passado. Nesse período, levando-se em conta a noções historiográficas da época, os monumentos deveriam expressar os fatos de natureza singular e grandiosa. Sendo assim, a preservação do passado colocava-se presa a uma noção de “melhoria”, “evolução” e “progresso”.

Além dessas primeiras noções, o conceito de patrimônio também estava articulado a um leque de valores artísticos e estéticos. Preso ainda à construção de monumentos e esculturas, o patrimônio deveria carregar em seu bojo a tradicional obrigação que a arte tinha em despertar o senso de beleza e harmonia entre seus expectadores. Com isso, as produções artísticas e culturais que poderiam evocar a identidade e o passado das classes populares, ficavam plenamente excluídas em tal perspectiva.

Avançando pelo século XX, observamos que as noções sobre o espaço urbano, a cultura e o passado, foram ganhando outras feições que interferiram diretamente na visão sobre aquilo que pode ser considerado patrimônio. Sobre tal mudança, podemos destacar que a pretensa capacidade do patrimônio em reforçar um passado e uma série de valores comuns, acabou englobando outras possibilidades que superaram relativamente o interesse oficial do Estado e as regras impostas pela cultura erudita.

A conceituação atual do patrimônio acabou estabelecendo a existência de duas categorias distintas sobre o mesmo. Uma mais antiga e tradicional refere-se ao patrimônio material, que engloba construções, obeliscos, esculturas, acervos documentais e museológicos, e outros itens das belas-artes. Paralelamente, temos o chamado patrimônio imaterial, que abrange regiões, paisagens, comidas e bebidas típicas, danças, manifestações religiosas e festividades tradicionais.

Ainda hoje, vemos que os governos assumem o papel de preservar e determinar a construção dos patrimônios de uma sociedade. Uma gama de técnicos, acadêmicos e funcionários é destinada à função de preservar todos esses itens, que articulam e garantem o acesso às memórias e experiências de um povo. Com isso, podemos ver que o conhecimento do patrimônio abarca uma preocupação em democratizar os saberes e fortalecer a noção de cidadania.

Com a diversificação dos grupos que integram a sociedade, podemos ver que os patrimônios também incentivam o diálogo entre diferentes culturas. Não raro, todas as vezes que fazemos um passeio turístico, temos a oportunidade de contemplar e refletir mediante os objetos e manifestações que formam o patrimônio do lugar que visitamos. Nesse sentido, a observação dos patrimônios abre caminho para que tenhamos a oportunidade de nos reconhecer e reconhecer os outros.

Piada...

 
Guia Prático da Ciência Moderna
1. Se mexer, pertence à Biologia.
2. Se feder, pertence à Química.
3. Se não funciona, pertence à Física.
4. Se ninguém entende, é Matemática.
5. Se não faz sentido, é Economia ou Psicologia.
6. Se mexer, feder, não funcionar, ninguém entender e não fizer sentido, pertence à Informática.
7. Se não tiver graça, pertence ao Humortadela.

Devanear...

Sabe o que é sexting? O livro erótico Bem Profundo mostra como apostar nisso
Sexo por telefone ganhou um novo formato via mensagens de texto. Não sabe como começar? A publicação mostra para você como esquentar o clima antes do sexo.
A melhor cena do livro
- Agora, o que você está vestindo?
Mordi meus lábios. É aquele velho, super velho jogo do sexo-por-telefone/sexo virtual, e fiquei quase desapontada com ele. Mas não muito. Será que devo contar uma mentira? Estou ficando tão nervosa e tão excitada que poderia explodir.

- Pijama de seda... Vermelho. Bem colado no corpo.

- Ah, uma sedutora secreta... Eu estava certo sobre você. Você está me deixando duro, muito duro... Mas espero que perceba isso, não é?

- Bem, eu estava meio que esperando que você ficasse duro, senão que graça teria tudo isso, não é mesmo?

- Você está molhadinha?

Eu estava perto de ficar ensopada quase antes de começarmos.

- Sim. Isso deixa você ainda mais duro?

- Mas é claro que sim, você sabe que sim.

Das páginas para a cama

Você não tem de conhecê-lo só pela internet para se divertir com mensagens picantes. Vale se estiverem no trabalho, em cômodos diferentes, em uma viagem separados. Para ser totalmente excitante, deixe a imaginação voar: seja bem descritiva e provocante. Masturbe-se para entrar de cabeça no clima. Outra ideia é tirar os escritos do mundo virtual: coloque vários bilhetes na carteira ou na mala do gato, cada uma com indicação de dia ou ordem para ler. Dentro, escreva tudo o que você fará com ele quando voltar: no primeiro, conte que vai esperá-lo em casa só de calcinha com duas taças de espumante. No segundo, diga que vai derramara bebida no colo - ele que se vire para bebê-la. O terceiro recado deve contar que você vai caprichar na hora de fazer oral nele... Quando vocês se encontrarem, vai ser explosivo - o livro garante!

Uma nova reforma do ensino?
Todos sabem que a educação brasileira como um todo atravessa dias difíceis, dada a sua comprovada incapacidade para formar bem as novas gerações, instrumentando-as devidamente para o seu enfrentamento com os desafios da Era do Conhecimento, em que se vive hoje. Mas se o panorama é desolador da pré-escola à pós-graduação, a gravidade maior concentra-se na educação básica (ensinos fundamental e médio), como vêm atestando as avaliações nacionais (Ideb, Enem) e internacionais (Pisa, Unesco), nas quais se constata que os nossos jovens chegam ao final dos cursos sem aprender a ler, com compreensão e proveito, textos simples de livros, jornais e revistas nem a fazer uso adequado das operações aritméticas (o que dizer das geométricas e trigonométricas?).

Mais grave fica esse quadro quando se sabe que tal nível da educação deveria ser o mais qualificado, por ser obrigatório para todos os brasileiros. Para a maioria da população será essa a única escolarização formal pelo resto da vida. Assim sendo, ou se qualifica essa educação básica com urgência ou o Brasil dificilmente chegará às suas aspirações nacionais de democracia plena, desenvolvimento sustentado e justiça social amplificada. Como remédio para esses males há quem defenda a superveniência de uma nova reforma global do ensino.

Será realmente esse o caminho a tomar? Porque, das muitas reformas que por aqui se fizeram no século 20, incluindo as quatro Leis de Diretrizes e Bases da Educação (LDBs) - a de 1961, a de 1968, a de 1971 e a de 1996 -, quase nada chegou às salas de aula para proveito e qualificação da aprendizagem. Na verdade, seria possível, a nosso ver, melhorar consideravelmente a qualidade de desempenho do sistema tomando algumas medidas de emergência, no lugar das complexas reformas que, pelas polêmicas que provocam no Congresso Nacional, têm levado até decênios para ser aprovadas.

Uma dessas medidas inadiáveis diz respeito à formação de professores para a educação básica. Afinal, têm sido eles heróis frustrados que se extenuam no cumprimento do dever sem a alegria de desfrutar as recompensas que lhes seriam devidas. Tem-se assistido ultimamente a mudanças radicais pelo mundo afora, notadamente no que se refere à dominância da ciência e da tecnologia no campo do conhecimento. Apesar disso, a educação no Brasil persiste em sua fidelidade aos modelos antigos e resiste à modernização de seus currículos e processos didáticos: em vez de formar as novas gerações com vista ao futuro, ela o faz com ênfases indevidas no passado. E isso tem muito que ver com a estrutura e o funcionamento dos cursos de licenciatura, que formam, em nível universitário, os professores dos ensinos fundamental e médio. Haveria que inseri-los na modernidade temática trazida pelas mudanças acima apontadas e, também, em novas modalidades didáticas, como as nascidas do avanço havido no campo da comunicação, com a valorização da imagética sobre a textualidade.

Todos os inquéritos da mídia feitos com alunos do ensino básico acerca das razões por que são reprovados ou se evadem dos cursos, com destaque para o nível médio, revelam a presença do termo "desinteresse" nas respostas dadas aos questionários. À vista de situações como essas, que se agravam continuamente, impõe-se promover com urgência uma ampla mudança nos cursos de Pedagogia, que poderiam, por exemplo, teorizar menos sobre doutrinas pedagógicas - tema mais apropriado para as pós-graduações - e dedicar maior carga horária às práticas de ensino.

É ler sobre como se formam os mestres da Finlândia e da Coreia do Sul - os dois países mais adiantados em educação do mundo atual - e verificar que nenhum professor por lá sai da faculdade sem levar consigo o domínio desses instrumentos essenciais ao desempenho produtivo na arte de ensinar. São estas as duas principais queixas dos jovens em relação às suas escolas: 1) A falta de expertise dos professores em relacionar o aspecto teórico com o prático no ensino de sua disciplina; e 2) o excesso de discurso e a ausência da ajuda do "e-learning" nos processos didáticos em sala de aula.

Haveria que acrescentar a necessidade de dar ênfase durante o curso de licenciatura ao desenvolvimento pelos mestres da habilidade de os alunos, no uso continuado de um autodidatismo extraescolar, dominarem a pesquisa informatizada, na busca dos saberes de que necessitem para seu melhor convívio com as novidades tecnológicas da era atual.

Não será demais lembrar que qualquer dessas mudanças de nada valerá se não for acompanhada de uma atenção especial a ser dada à condição profissional e salarial do professor, hoje reduzido a um "proletário do giz", conforme a feliz expressão usada em artigo publicado pelo Estadão e assinado por Alfredo Bosi. Porque só haverá interesse das melhores cabeças pelo exercício do magistério se as remunerações passarem a ser minimamente atrativas e dignas. Vale aqui lembrar, com um toque de humor, aquela antiga figura do "chupim" (senhores sem profissão que se casavam com professoras, então bem remuneradas, para viverem confortavelmente). Urge criar condições para que ressurjam os "chupins"...

É claro que não serão essas as únicas medidas necessárias para a superação da crise educacional do Brasil. Mas que seriam um bom começo, isso seriam! Até porque uma nova reforma envolvendo todos os graus de ensino não só arrastaria no tempo as deficiências hoje vigentes no setor, como ainda estaria sujeita a uma demorada maturação - segundo A. M. Huberman, no seu estudo Como se Realizam as Mudanças em Educação (Editora Cultrix, 1973, SP), as inovações em educação levam um tempo que vai de 10 a 20 anos para serem devidamente aceitas pelo sistema.

*Paulo Nathanael Pereira de Souza é educador e presidente da Academia Paulista de Educação.
http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,uma-nova-reforma--do-ensino-,1094026,0.htm

Enfim, bem-vindos à Disney tupiniquim...

O mais bisonho governo da história merece um Ministério das Respostas Imbecis
Inventado pelo grande Millôr Fernandes, o Ministério das Perguntas Cretinas transformou-se numa evidência luminosa de que existe vida inteligente no Brasil. Três exemplos pescados no oceano de interrogações geniais: “Marmelada falsificada é marmelada?”; “Um desmaio pode acontecer em junho?”; “Quando o Disney faz um desenho ruim é um desenho desanimado?”

Qualquer entrevista concedida por um dos 39 integrantes do mais populoso e bisonho primeiro escalão da história reitera que não existe vida inteligente no governo Dilma Rousseff. Que tal aumentar a multidão para 40 e criar o Ministério das Respostas Imbecis, encarregado de selecionar e divulgar mensalmente os melhores-piores momentos da turma escalada por Dilma para servir à nação?

A coletânea de novembro, por exemplo, seria enriquecida pela resposta recitada pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, diante do grupo de jornalistas à caça de explicações convincentes para a maluquice divulgada pelo Globo: por que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) andou investigando em 2003 e 2004, os dois primeiros anos do governo Lula, diplomatas do Irã, do Iraque e da Rússia, além de salas vazias alugadas pela embaixada americana em Brasília?

Resposta de Cardozo: “Quando você acha que existem espiões de potências estrangeiras atuando no Brasil você faz o quê? Deixa espionarem? Não, você faz a contraespionagem”.

Em 2003 e 2004, só sherloques de chanchada podem ter enxergado em Brasília espiões russos (que seguiam em ação fora do país apenas nos filmes de James Bond), iraquianos (todos empenhados em sobreviver aos ataques aéreos americanos) e iranianos (que preferiam vigiar Israel em vez de perder tempo procurando informações que o amigo Lula não se recusaria a fornecer pessoalmente). Até um José Eduardo Cardoso sabe disso.

Deve-se deduzir, portanto, que o ministro da Justiça, ao recitar a explicação, pensava nos Estados Unidos mais precisamente, nas bisbilhotices aqui promovidas pela NSA dos ianques. Ocorre que o governo brasileiro só soube delas neste ano. Se a espionagem seria descoberta em 2013, como qualificar de “contraespionagem” o que houve em 2003 e 2004? Ou a Abin dispõe de um Departamento de Videntes ou Cardozo derrapou no besteirol.

Admita-se que George W. Bush, eleito em 2000, tenha resolvido espionar a potência emergente sul-americano. Nessa hipótese, o maior dos governantes desde Tomé de Souza dispensaria os serviços da Abin para enquadrar o inimigo. Lula jura que, sempre que acordava invocado, ligava para a Casa Branca e passava uma descompostura no colega. Bastaria um telefonema, portanto, para que o imperialismo ianque nunca mais tentasse desvendar os segredos do Brasil Maravilha.

Tudo somado, como entender a história da contraespionagem? Se reincidir em explicações, Cardozo só conseguirá abreviar o nascimento do Ministério das Respostas Imbecis.

Parece BBB em confianmento...



Capa - Edição 807 (home) (Foto: ÉPOCA)
Black Blocs afirmam que são financiados por ONGs nacionais e estrangeiras
ÉPOCA passou o fim de semana num campo de treinamento do grupo que adotou o quebra-quebra como forma de manifestação política.
Capa - Edição 807 (home) (Foto: ÉPOCA)
Em um sítio no interior de São Paulo, pouco mais de 30 pessoas se reuniram, no fim de semana do Dia dos Finados, para organizar uma nova onda de protestos contra tudo e contra todos. O local se tornou um centro de treinamento para uma minoria que adotou o quebra-quebra como forma de manifestação política e ficou conhecida como Black Bloc. O repórter Leonel Rocha testemunhou as reuniões e relata na edição de ÉPOCA desta semana que, ao contrário do que afirmam órgãos de segurança federais e estaduais, eles não são manifestantes que aparecem nos protestos "do nada", sem organização. Os Black Blocs têm método, objetivos, um programa de atuação e, segundo afirmaram, acesso a financiamento de entidades estrangeiras.
De acordo com Leonardo Morelli, jornalista que coordena a ONG Defensoria Social, braço visível e oficial que apoia os Black Blocs, a ONG Instituto St Quasar, ligada a causas ambientais, já repassou, neste ano, € 100 mil aos cofres da entidade. Morelli recebeu a reportagem de ÉPOCA no sítio em São Paulo. Segundo ele, o próprio veículo (uma Kombi) que levou Leonel Rocha ao local do treinamento, a partir do vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), foi financiado com doação de entidades nacionais e estrangeiras. Morelli diz que um Jeep Willys também foi comprado com esse dinheiro. Ele também cita entre seus doadores organizações como as suíças La Maison des Associations Socio-Politiques, sediada em Genebra, e Les Idées, entidade ligada ao deputado verde Jean Rossiaud. Procurados por ÉPOCA, ambas negaram ter enviado dinheiro. Morelli diz que a Defensoria Social também foi abastecida pelo Fundo Nacional de Solidariedade, da CNBB. A CNBB negou os repasses. Morelli ainda relacionou entre seus contatos os padres católicos Combonianos e a Central Operária Boliviana.
 TREINAMENTO Leonardo Morelli, da ONG Defensoria Social, e três dos participantes do encontro. Ele influencia os Black Blocs com suas causas (Foto: Leonel Rocha/ÉPOCA)
TREINAMENTO Leonardo Morelli, da ONG Defensoria Social, e três dos participantes do encontro. Ele influencia os Black Blocs com suas causas.
O sítio black bloc 1. Sem sinal de animais ou lavoura, dois dos três casebres  usados pelos ativistas são encobertos pela vegetação 2. Fachada da única casa habitável. Lá, tudo precisa de reparos  3. A mesa comprida chega até a cozinha.  É usada para reun (Foto: Leonel Rocha/ÉPOCA)
TREINAMENTO
Leonardo Morelli, da ONG Defensoria Social, e três dos participantes do encontro. Ele influencia os Black Blocs com suas causas (Foto: Leonel Rocha/ÉPOCA)

O sítio black bloc. 1. Sem sinal de animais ou lavoura, dois dos três casebres usados pelos ativistas são encobertos pela vegetação. 2. Fachada da única casa habitável. Lá, tudo precisa de reparos.  3. A mesa comprida chega até a cozinha.  É usada para reunião.

O sítio black bloc 1. Sem sinal de animais ou lavoura, dois dos três casebres usados pelos ativistas são encobertos pela vegetação 2. Fachada da única casa habitável. Lá, tudo precisa de reparos 3. A mesa comprida chega até a cozinha. É usada para reuniões, não para refeições 4. Em cartazes e faixas espalhados pelas paredes que clamam por pintura, os Black Blocs pedem paz apesar de agir com violência. http://epoca.globo.com/tempo/noticia/2013/11/bblack-blocs-afirmam-que-sao-financiadosb-por-ongs-nacionais-e-estrangeiras.html

Encolhimento...

Aquecimento global pode causar nanismo em mamíferos, afirma estudo
Imagem mostra um cavalo antigo "Hyracotherium" à direita ao lado de um cavalo de hoje em dia.
O aquecimento global desencadeado pela atividade humana na Terra pode ter o efeito de encolher o tamanho de certas espécies de mamíferos, causando nanismo nos animais, diz novo estudo conduzido pela Universidade do Michigan, nos Estados Unidos.

Segundo o estudo, a descoberta se baseia no fato já conhecido de que encolhimentos semelhantes ocorreram em duas ocasiões no passado, porém sem a interferência do homem: há 55 milhões de anos, durante o período conhecido como Máximo Térmico do Paleoceno Superior; e há 53 milhões de anos.
Relatório do IPCC diz que planeta já esquentou cerca de 0,8°C desde o começo do século 20. As temperaturas têm aumentado mais lentamente nos últimos 15 anos apesar do aumento nas emissões de gases do efeito estufa, mas há uma retomada da tendência de aquecimento que provavelmente vai causar ainda mais ondas de calor, secas, enchentes e elevamento do nível do mar. A previsão é de aumento de quase 5ºC até 2100 Leia mais Celso Pupo/Estadão Conteúdo
Ambos os períodos foram marcados por uma escalada na temperatura global. À época, animais de grupos como o dos primatas e o de cavalos e veados foram atingidos e tiveram suas dimensões corporais reduzidas.

A descoberta foi possível após análise de fósseis de animais que viveram nesses dois períodos.

A observação de dentes e mandíbulas de mamíferos dessas épocas apontaram, por exemplo, que uma espécie ancestral de cavalo já extinta e que tinha o tamanho de um pequeno cão —o Hyracotherium— encolheu em até 30% durante os anos em que a Terra experimentou subida em suas temperaturas.

Para o paleontologista Philip Gingerich, as consequências desses períodos de aquecimento global no passado da Terra levam a concluir que seus efeitos se repetirão caso as temperaturas do planeta voltem a subir.

"O fato de que isso aconteceu duas vezes aumenta nossas suspeitas de que se deram numa reação de causa e efeito, mostrando que um desdobramento do aquecimento global no passado foi uma diminuição substancial no tamanho corporal de algumas espécies", diz o cientista na divulgação do estudo.

Após o estudo, os cientistas concluíram que a diminuição nas dimensões de animais "parecem ser uma resposta evolutiva comum" dos mamíferos aos períodos de calor extremo no planeta e que "portanto, podem ser uma reação natural de algumas espécies a um futuro aquecimento global".

Mais uma etapa superada...