terça-feira, 10 de maio de 2016

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Temos 188 Hitlers, 387 Rihannas e 165 Maradonas registrados no Brasil, diz IBGE

Entre os registros brasileiros levantados pelo IBGE, também existem Madonnas, Einsteins, e Hamlets

Diga-me como se chamas e te direi quem és. Nesta quarta, 27, o IBGE divulgou o levantamento nacional de nomes brasileiros. O top five não poderia ser menos previsível: Maria é o nome mais comum (são mais de 11 milhões delas), seguidas de José, Ana e João e Antônio. 

A grande verdade é que bem mais interessante, são os outros registros. Temos 130 mil nomes diferentes que nos avisam: entre os brasileiros existem Madonna, Einstein, Zelda e Vader.

Prince, por exemplo, pode até ter falecido no último dia 21. Mas ainda está presente no Brasil. Não em forma de música, em pessoas mesmo: 220 deles - sendo 27 mulheres -, para ser mais exato. 
Também temos 113 Djavan e 245 Cazuza. O RG também tem espaço para os eruditos. Apesar do orgulho dos austríacos, podemos dizer que não tivemos um, mas 113 Beethoven. E os que preferem as divas do pop podem dizer que são do mesmo país que 386 Rihanna.
Aparentemente, a literatura também é um fator pesa na hora de fazer o registro da criança. São mais de 88 mil Iracema, apesar da popularidade estar caindo - na década de 1950 o nome teve seu momento de hit, eram quase 21 mil mulheres homenageando a índia do José de Alencar. 
Em 2000, o número caiu para 488. Mais juvenis, Emília também marca presença com 51 mil crianças registradas - a maioria delas no Paraná. Também são 21 Capitu que, independente de ter traído ou não, é compatriota de 92 Hermione e dos 29 Hamlet.
A disputa de Senna e Schumachers talvez seja mais acirrada nos cartórios do que realmente foi na pista. Os dois pilotos estão tecnicamente empatados, ambos na casa dos 30. O brasileiro com 36, quatro a mais do que o alemão, garantindo a pole por enquanto. No futebol, por outro lado, o Brasil perde mesmo. Temos 112 Pelé, contra 165 Maradona, nenhum vindo da Argentina - a maior parte deles nasceu no Maranhão.
Além dos já citados homônimos do criador da Teoria da Relatividade, o Brasil também conta com mais de 9 mil Newton, 480 Darwin, e 187 Lavoisier. Aliás, vale o registro: as coisas se perdem, sim, no mundo do químico francês. Na década de 1970, o nome alcançou 42 novas crianças (o ápice), mas desde os anos 1990 ninguém foi batizado assim.
Preocupante mesmo, na verdade, é o fato de termos 188 Hitler com direito a CPF - sendo que 24 deles foram registrados a menos de 20 anos. Todos nascidos no sudeste do país. Pelo menos temos 64 Gandhi (e outros 43 Gandi) para dar uma equilibrada. Menos mal. 

http://super.abril.com.br/cotidiano/temos-188-hitlers-386-rihannas-e-165-maradonas-registrados-no-brasil-diz-ibge

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