sábado, 3 de setembro de 2016

Tentação...

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As mulheres estão programadas para serem infiéis?
De acordo com um estudo, as mulheres são mais propensas à infidelidade por estarem programadas para isso. Aquela história de “não é você, sou eu” nunca foi tão verdadeira.

Sabe quando as pessoas traem e tentam jogar a culpa em terceiros? Agora não há mais porque culpar os outros. Aparentemente, mulheres traem por causa de sua genética.

Ou, pelo menos, é isso que garante um estudo conduzido pelo David Buss, da Universidade de Austin, no Texas. Seus resultados o levam a acreditar que as mulheres são geneticamente predispostas a procurarem um plano B, para o caso de seus relacionamentos atuais falharem.

A hipótese se baseia em nossos antepassados, que naquela época, não conseguiam viver mais que 30 anos e passavam a vida toda procurando parceiros para reprodução. A única meta era o acasalamento e, portanto, se o parceiro morresse antes de se reproduzir, as mulheres precisavam ter em mente um segundo companheiro com quem refazer a vida. Mas hoje, embora os tempos tenham mudado, parece que a genética preservou essa característica nas mulheres.

“As relações monogâmicas não são parte dos padrões humanos. No entanto, a evolução acabou nos fazendo aderir a elas”, disse David Buss, que também realizou um estudo sobre a infidelidade feminina. Aparentemente, existem três motivos para a procura de um novo parceiro. “O primeiro é quando elas não estão felizes com seu relacionamento por várias razões, ou porque o homem já não traz mais recursos para casa. 

O segundo é conseguir genes melhores. Às vezes, as mulheres seguem a estratégia do acoplamento combinado, na qual buscam um compromisso com um homem, mas transam com outro, a fim de obter os melhores genes. O terceiro são os recursos. Se pensarmos no tempo dos nossos antepassados, no qual o ambiente evolutivo foi caracterizado por períodos nos quais a comida era muito escassa e, portanto, conseguir uma porção extra de alimento graças a uma aventura amorosa significava a diferença entre a sobrevivência ou a morte, tanto para elas quanto para seus filhos.”

A lógica seria simplista, ou mesmo reducionista? Muitas vozes se levantam contra essa teoria, argumentando que, talvez, os motivos para infidelidade se devam a mudanças de interesse e não questões genéticas.

Seja como for, esse estudo foi publicado na mesma época do estudo de David Spiegelhalter, da Universidade de Cambridge - que garante que não teremos mais relações sexuais em 2030. Aparentemente, as novas tecnologias serão parcialmente responsáveis pela mudança.

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