As mulheres estão programadas para serem infiéis?
De acordo com um
estudo, as mulheres são mais propensas à infidelidade por estarem programadas
para isso. Aquela história de “não é você, sou eu” nunca foi tão verdadeira.
Sabe quando as
pessoas traem e tentam jogar a culpa em terceiros? Agora não há mais porque
culpar os outros. Aparentemente, mulheres traem por causa de sua genética.
Ou, pelo menos, é
isso que garante um estudo conduzido pelo David Buss, da Universidade de
Austin, no Texas. Seus resultados o levam a acreditar que as mulheres são
geneticamente predispostas a procurarem um plano B, para o caso de seus
relacionamentos atuais falharem.
A hipótese se baseia
em nossos antepassados, que naquela época, não conseguiam viver mais que 30
anos e passavam a vida toda procurando parceiros para reprodução. A única meta
era o acasalamento e, portanto, se o parceiro morresse antes de se reproduzir,
as mulheres precisavam ter em mente um segundo companheiro com quem refazer a
vida. Mas hoje, embora os tempos tenham mudado, parece que a genética preservou
essa característica nas mulheres.
“As relações
monogâmicas não são parte dos padrões humanos. No entanto, a evolução acabou
nos fazendo aderir a elas”, disse David Buss, que também realizou um estudo
sobre a infidelidade feminina. Aparentemente, existem três motivos para a
procura de um novo parceiro. “O primeiro é quando elas não estão felizes com
seu relacionamento por várias razões, ou porque o homem já não traz mais
recursos para casa.
O segundo é conseguir genes melhores. Às vezes, as mulheres
seguem a estratégia do acoplamento combinado, na qual buscam um compromisso com
um homem, mas transam com outro, a fim de obter os melhores genes. O terceiro
são os recursos. Se pensarmos no tempo dos nossos antepassados, no qual o
ambiente evolutivo foi caracterizado por períodos nos quais a comida era muito
escassa e, portanto, conseguir uma porção extra de alimento graças a uma
aventura amorosa significava a diferença entre a sobrevivência ou a morte,
tanto para elas quanto para seus filhos.”
A lógica seria
simplista, ou mesmo reducionista? Muitas vozes se levantam contra essa teoria,
argumentando que, talvez, os motivos para infidelidade se devam a mudanças de
interesse e não questões genéticas.
Seja como for, esse
estudo foi publicado na mesma época do estudo de David Spiegelhalter, da
Universidade de Cambridge - que garante que não teremos mais relações sexuais
em 2030. Aparentemente, as novas tecnologias serão parcialmente responsáveis
pela mudança.
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